30 Dias Para Te Conquistar... escrita por Lara


Capítulo 30
Capítulo 30 - Esse é o fim? → Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Hey meus lindos e fofos amores! Desculpem a demora para postar, mas é que eu estive oculpada Sexta, Sábado, Domingo e Segunda, então só deu para concluir o capítulo hoje! Responderei os reviews mais a noite!! Agradeço a todos que vem acompanhando a história e espero que gostem do capítulo! Lembrando que esse é o Penúlitmo capítulo da história, eu quero saber o que vocês estão achando dessa reta final. Boa Leitura...



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10 de Julho de 2012


POV Takuto Shindou




Olho para o relógio pela a milésima vez no mesmo dia. São 17h12min e eu ainda não tive coragem de me arrumar para ir me despedir de Kirino no aeroporto. Em menos de cinco horas Kirino irá para a Espanha e eu não certeza se um dia ele voltará. Somente esse pensamento faz meu coração se contrair.





As malditas lágrimas teimam em descer pelo o meu rosto e, por mais que eu tente, não consigo achar uma solução para esse problema. É como se eu estivesse correndo em circulo. Quando eu imagino que estou no término dessa estrada sem fim, de repente, eu estou de volta ao início.





Sou interrompido de meus pensamentos por batidas em minha porta. Olho em volta e vejo que meu quarto não está assim tão ruim - pelo menos isso.





– Entre. – falo baixo. Minhas forças estão quase nulas. - Tenma? Tsurugi? O que fazem aqui?





Surpreendentemente eu não esperava a visita dos dois hoje. Tenma estava no hospital ontem, então imaginei que continuaria de observação hoje.





– Shindou, nós precisamos conversar. – fala Tenma sentando ao meu lado. Tsurugi fecha a porta e se senta na poltrona que se encontra ao lado da minha cama.





Ok, o que está acontecendo? Tenma está extremamente serio, o que não é normal. Tsurugi também está agindo de forma suspeita.





– O que aconteceu? – pergunto preocupado.





– Shindou eu quero que você saiba que eu estou do seu lado e quero que você entenda que eu fiz isso porque não tive opção. – fala Tenma com uma expressão preocupada.





– Do que está falando? – pergunto desconfiado. Eu posso ver através dos olhos de Tenma que algo está errado.





– Shindou, antes que eu te diga o que eu vim dizer, você tem que entender que sua vida corria riscos e que tudo o que foi feito até agora foi para protegê-lo. Kirino e eu quisemos te proteger, por isso não te contamos. – fala Tenma me fazendo ficar mais assustado ainda. O que ele sabe que eu não sei e que tem a ver com a minha vida? E o que Kirino tem a ver com isso?





– Tenma, me diz logo o que aconteceu. Você está me assustando. – peço nervoso. Talvez ele me conte o maldito segredo de Kirino.





– Shindou, o presidente do Quinto Setor – diz Tenma e de repente dá uma pausa, o que posso dizer que é agonizante. – Ele é seu pai, Shindou.





– O quê? – grito surpreso. Como assim, o presidente do Quinto Setor é meu pai?





– Shindou, me perdoe, por favor. – pede Tenma preocupado.





– Isso... Isso é mentira, não é? – digo perdido.





– Infelizmente não, Shindou. – fala Tenma tocando em meu ombro, mas em seguida tira a mão, pois eu me afasto.





– E como você me esconde uma coisa dessas Tenma? Que tipo de amigo é você? Você sabia disso e não me contou? – grito revoltado.





– Shindou me descul...





– Não venha com desculpas Tenma. – o interrompo com raiva. – Você vem na minha casa hoje e de repente me diz que o filho da mãe do presidente do Quinto Setor é meu pai? Você quer que eu finja que isso é algo banal como o tempo ou algo assim?





– Shindou se controle. – fala Tsurugi se levantando.





– Me controlar? Ora, não me venha com essa! Eu tenho todos os motivos do mundo para está exaltado. Então não me peça para me controlar. – grito em resposta para Tsurugi.





A porta de meu quarto é aberta por meus pais, que pareciam assustados com o que está acontecendo.





– Poderia me explicar o motivo da gritaria? – pergunta meu pai.





– O motivo? – falo rindo sem humor. – Muito simples. Tenma veio aqui me dizer que o presidente do Quinto Setor é meu pai. O que vocês acham disso?





Em instantes, os rostos dos meus pais passaram de levemente avermelhado para uma incrível palidez. O susto é visível em seus rostos. Então... Então isso é mesmo verdade?





– Shindou, querido... Nós... Nós íamos...





– Então isso é verdade? – grito com raiva, após interromper minha mãe. – Por que esconderam isso de mim?





– Nós iríamos te contar Shindou, mas sua vida estava correndo sérios riscos. – explica meu pai se sentando na cama.





– Como vocês puderam esconder isso de mim? – digo arrasado.





– Shindou, você tem que entender o que está acontecendo. Ouça seus pais, por favor. – fala Tenma de frente para mim. Seus olhos estavam sérios. – Me dê esse voto de confiança, eu te peço.





Suspiro pesadamente. Minha mente está tão confusa. Milhões de perguntas rondam a minha mente, mas eu não consigo dizer nada. Por que eles mentiram para mim? De todas as pessoas do mundo, por que o presidente do Quinto Setor foi o escolhido para ser meu pai? Por que o Tenma sabia disso e eu não?





– Shindou, sente-se, por favor. – fala Tsurugi apontando para a cama, onde se encontravam meus pais.





Ouvindo o conselho de Tsurugi, resolvo me sentar ao lado dos meus pais. Suspiro mais uma vez. O que está acontecendo aqui? O pior é que eu nem sei como agir a essa situação.





– Shindou, sua verdadeira mãe se chamava Kaho Fuwa. Ela vivia num orfanato, pois os pais dela morreram quando ainda era um bebê e os outros familiares não quiseram cuidar dela. Kaho era a minha melhor amiga desde que tínhamos seis anos de idade. Quando criança, eu morava ao lado do Orfanato Sanbīmu e foi assim que acabamos nos conhecendo. Assim que completou dezoito anos, Kaho saiu do orfanato e nós duas resolvemos morar juntas. Dois anos depois, Kaho conheceu seu pai, Yoshino Keiji, um homem, aparentemente, bondoso. Minha amada amiga se apaixonou perdidamente por ele e eu acredito que ele se apaixonou por ela. Foi então que Kaho engravidou de você. Todos ficaram incrivelmente felizes por essa notícia. Todos nós amávamos Kaho e tínhamos certeza que amaríamos você também. Naquela época, eu e seu pai já estávamos noivos, assim como, Kaho e Yoshino. O problema foi que Yoshino desapareceu da noite para o dia, deixando para trás sua mãe grávida de oito meses. Duas semanas depois, nós descobrimos que Yoshino era um homem cruel e traiçoeiro. Essa noticia foi um choque para sua mãe. Ela descobriu que Yoshino matou inúmeras pessoas inocentes e tinha o plano de acabar com o futebol. Kaho não podia aceitar isso, assim com o Tenma, ela era fascinada pelo o futebol. Uma semana antes de você nascer, um dos capangas de Yoshino nos contou que ele se aproximou de Kaho para matá-la, pois segundo ele, ela iria atrapalhar os planos dele, só que ouve um problema: Yoshino se apaixonou por Kaho e não conseguiu matá-la. Com o objetivo de levar a amada junto com o filho que ela esperava dele, Yoshino voltou para convencê-la, mas Kaho recusou. Yoshino foi embora jurando se vingar de Kaho. Infelizmente, quando você nasceu, Kaho não resistiu ao parto e morreu. Antes de falecer, minha amada amiga implorou para que eu e Mahiro cuidássemos de você e te protegesse de Yoshino. Para te proteger de seu verdadeiro pai, nós escondemos de você a verdade. Sinto muito querido, eu e seu pai realmente te amamos como nosso filho e sei que erramos em não te contar, mas queríamos te proteger de todo o mal que Yoshino poderia fazer a você. – conta minha mãe chorando desesperadamente. Eu podia senti a dor e culpa que estava sobre seu coração.





Não resistindo, eu acabei chorando juntamente com ela. Ela e meu pai sofreram muito com a morte de minha verdadeira mãe e eu imagino que sofreram mais ainda tendo que esconder a verdade de mim.





– Mãe, pai, eu amo vocês. – digo os abraçando fortemente. As lágrimas vinham com mais força. É verdade que eu estou apavorado com a história de não ser filho de sangue deles, mas acho que no fundo eu já sabia, só não queria acreditar nisso. Sempre me senti deslocado em algumas situações.





– Pe... Perdoe-me Shindou. – fala minha mãe soluçando. – Eu sei que você está com raiva e tem todos os motivos para isso. Mahiro e eu não somos seus pais e mentimos para você sobre isso, mas tenha certeza que te amamos como nosso filho.





– Aika tem razão, Shindou. Jamais duvide de nosso amor por você. Fizemos e ainda faremos todo o possível pela a sua felicidade e em nenhum momento nos arrependemos de ter cuidado de você. Nunca se esqueça de que você é nossa joia preciosa e nosso maior tesouro. – fala meu pai chorando silenciosamente. Vejo o medo da rejeição nos olhos dos dois.





– Não importa o que aconteceu, pois vocês são os meus pais. Obrigado por cuidarem de mim e por ter aguentado tudo isso. – digo emocionado. – Confesso que isso tudo é muito novo para mim, mas eu irei me acostumar com tudo isso.





– Oh querido, muito obrigada. – fala minha mãe me abraçando com força e chorando mais ainda. – Você é tão parecido com Kaho. Se ela estivesse viva, tenho certeza que ela teria muito orgulho do filho que tem.





– Como ela era? – pergunto curioso. Minha mãe se acalma um pouco e me olha com os olhos brilhando.





– Kaho era doce, encantadora, gentil e muito sonhadora. Sonhava em ser a melhor jogadora de futebol do mundo. Sensível como só ela, Kaho entendia as pessoas como ninguém. Eu nunca conheci uma pessoa tão curiosa quanto Kaho. Ela era péssima com os próprios sentimentos, mas era ótima em ajudar as pessoas. Ela era batalhadora e persistente. Quando queria alguma coisa, Kaho lutava para consegui o que queria. Alegre e divertida, aquela garota não parava quieta. – fala minha mãe com um grande sorriso nos lábios. Parecia que as lembranças que ela tem de Kaho são as melhores. – Ela era como a irmã mais velha da turma, sempre tentando ajudar a todos de sua maneira. Tinha a irritante mania de se preocupar mais com os outros do que consigo mesma.





– Ela parecia ser uma boa pessoa. – comento.





– Pode ter certeza. Kaho foi à pessoa que mais me ajudou com Aika na época do namoro. Serei eternamente grato a Kaho por ter me apresentado Aika e permitido que eu pudesse ter um filho incrível como você. – diz meu pai acariciando minha cabeça.





– Ela era bonita mãe? – pergunto me interessando mais e mais por Kaho.





– Você nem imagina. Ela tinha brilhantes e belos olhos azuis. Neles era possível ver toda a bondade e doçura de Kaho. Os cabelos dela eram negros e longos, incrivelmente, lindos. A pele dela era branca como porcelana, mas não um branco feio, e sim um branco delicado e harmonioso, o que a fazia parecer uma boneca. Eu sempre achei Kaho linda. – fala minha mãe sorrindo.





– Pelo visto eu não sou parecido com ela. – digo um pouco melancólico.





– É verdade que você é parecido, fisicamente, com seu pai, mas sua personalidade é idêntica a de sua mãe, Shindou. – responde meu pai tentando me animar.





– Mesmo? – pergunto um pouco mais animado.





– Pode ter certeza, filho. Você é exatamente como Kaho. Verdadeiro, fiel, bondoso e gentil. Você é a melhor parte dos dois. Mesmo que Yoshino não seja uma boa pessoa, ele era bonito assim como você. Sua aparecia é única coisa que você tem dele. – diz minha mãe docemente.





– Obrigado mãe, obrigado pai. Fico feliz em saber um pouco mais da minha mãe Kaho. Mesmo que ela não esteja viva, eu acho que ela continua a cuidar de todos de onde quer que ela esteja. – falo olhando para o céu noturno pela a janela.





– Eu tenho certeza que Kaho está cuidando e protegendo você, Shindou. – diz minha mãe acariciando meu rosto.





– Desculpa atrapalhar o momento, mas Shindou, você só tem mais uma hora para consegui chegar ao aeroporto e parar o Kirino. – diz Tenma preocupado.





– Esse era o segredo do Kirino? – pergunto para Tenma.





– Sim. Ele recebeu ameaças de Yoshino Keiji dizendo que ia te matar se ele não fosse jogar no time dele. – responde Tenma resumidamente.





– Então é por isso que ele está querendo ir para a Espanha? – concluo para mim mesmo.





– Isso. Agora se decida se você vai tentar o impedi de ir para a Espanha ou se irá deixá-lo partir e nunca mais vê-lo. – diz Tenma me apressando.





– O que? – pergunto confuso com a história de nunca mais vê-lo.





– O plano do presidente do Quinto Setor é fazer Kirino jogar no time dele para acabar com o futebol e depois vai fazer algo com Kirino para ele nunca mais voltar para Inazuma. – responde Tenma seriamente. – E então? O que você vai fazer?





– Eu... Eu não permitirei que Kirino vá para a Espanha. – respondo confiante.





– Que ótimo que você se decidiu. Agora temos menos de uma hora antes do voo do Kirino parti. Eu acho melhor nós corremos. – fala já correndo para fora do quarto junto com Tsurugi.





– Pai, poderia nos levar para o aeroporto? – pergunto agoniado.





– Claro. Vamos para o aeroporto. – diz meu pai sorrindo.





– Eu vou com vocês. – afirma minha mãe já saindo do quarto, apressada.





– É melhor nós irmos. – falo e meu pai apenas confirma me seguindo.





Meu pai pega o carro e acelera. Enquanto meu pai dirigia, Tenma começou a me explicar o que aconteceu de fato. Segundo ele, Kirino primeiro descobriu que o time pertencia ao Quinto Setor e um pouco mais tarde, recebeu as ameaças. Com medo do que poderia acontecer, Kirino decidiu esconder o segredo de mim e de todos que poderia correr perigo. Como Tenma foi envolvido diretamente com o assunto, ele foi o único que pode ajudar Kirino e tentar encontrar uma solução. Por esse mesmo motivo, Tenma se aproximou mais de Kirino o que foi mais fácil para o mesmo me ajudar a conquistá-lo.





No caminho do aeroporto, pegamos um enorme engarrafamento, o que quase me fez surtar. Eu tenho menos de meia hora para chegar ao aeroporto que está há uns 3 km de onde o carro está e eu simplesmente pego um maldito engarrafamento?





– O que fazemos agora? – pergunta Tsurugi para mim.





– Eu não sei. Temos menos de meia hora e não acredito que nesse curto tempo o engarrafamento acabe. – respondo.





De repente Tenma abre a porta do carro no meio da pista e sai do carro, olha para o caminho que falta ser percorrido e fecha a porta.





– O que você está fazendo, Tenma? – pergunta Tsurugi preocupado, abrindo a porta do carro.





– Eu é que pergunto o que vocês estão fazendo ai dentro do carro ainda. Eu não sei vocês, mas eu irei correndo para lá. Temos pouco tempo e esse engarrafamento não vai acabar tão cedo. Os pais de Shindou vão de carro e encontram a gente depois. – responde Tenma e começa a correr.





– Ele tem razão. Nós vamos indo, mãe. A gente se encontra lá. – falo e saio do carro junto com Tsurugi tentando alcançar Tenma.





– Boa sorte querido. – ouço minha mãe gritar de longe.





Eu nunca corri tão desesperadamente em toda a minha vida. O caminho para o aeroporto foi o mais difícil possível. Um acidente mais na frente estava dificultando a passagem tanto de carros quanto de pedestres. Parecia que logo hoje, o caos resolveu se fazer presente na cidade. Sem contar o frio que estava fazendo e as ruas escorregadias fazia parecer que existe alguém tentando me atrapalhar.





– Nós estamos chegando Shindou. – avisou Tenma apontando para o aeroporto mais a frente.





– Acham que vai dá tempo? – pergunta Tsurugi pensativo.





– Eu preciso chegar a tempo. Falta quanto tempo para o avião decolar? – pergunta para Tenma.





– Cerca de treze minutos. – responde Tenma ofegante.





– Droga! Vamos correr! – grito para os dois.





– Certo! – gritam de volta.





Em menos de cinco minutos conseguimos entrar no aeroporto. Tenma pega o celular e liga para Kirino para pergunta onde o mesmo se encontra. Olho no relógio e vejo que são 21h53min, ou seja, em apenas sete minutos, Kirino vai para Espanha.





– Precisamos correr. – alerta Tenma.





– Onde ele está? – pergunto.





– No andar de cima, perto da porta de embarque. Ele disse que já fizeram a primeira chamada para o voo. – responde apreensivo.





– O que estamos esperando. Vamos logo! – digo e saio correndo em direção as escadas rolantes.





Depois de muito empurra-empurra, nós conseguimos chegar ao segundo andar. Olho para a placa de indicação e corro para o lado direito que é onde fica a porta de embarque para o exterior.





Corremos desesperadamente. Quando nos aproximamos da porta, conseguimos ver os pais de Kirino acenando para o mesmo que começava a caminhar para a porta de embarque.





– Kirino! – grito com todas as minhas forças.





O rosado parece ouvir minha voz e para de andar. Olho para trás e seu olhar se encontra com o meu. Seus lindos olhos mostravam tristeza e angustia. As lágrimas em seus olhos são evidentes. Começam a correr em sua direção e ele faz sinal para que eu pare. Paro assustado e o observo a poucos metros de mim.





– Shindou, eu sinto muito. – grita Kirino chorando. – Eu te amo.





E antes que eu fizesse algo, Kirino volta a andar. Corro para tentar pará-lo, mas sou impedindo por dois seguranças.





– Senhor, por favor...





– Deixe-me entrar. Eu não posso deixá-lo partir. – interrompo a atendente do aeroporto gritando.





– Perdão senhor, mas o avião já partiu. – avisa a mulher com um olhar de pena.





– Shindou. – fala Tenma tocando em meu ombro.





– Tenma, eu não consegui detê-lo. O que eu faço agora? A culpa é toda minha. – digo chorando e olhando para meu amigo. Os seguranças, percebendo que eu estou mais calmo, me soltam. Tenma me puxa para um abraço aperto e a única coisa que posso fazer é retribui.





– Oh meu amigo, eu sinto muito. Acho que a culpa é toda minha. Se eu tivesse te dito mais cedo, nada disso teria acontecido. – fala Tenma em meu ouvindo ainda abraçado a mim. Sinto lagrimas em meus ombros. Percebo o quanto Tenma se sente culpado.





– A culpa não é sua. A culpa é do infeliz do Yoshino Keiji que o obrigou a isso. – digo com raiva me afastando de Tenma.





– Espere um pouco. – diz Tenma parecendo ter uma ideia. Olho para o mesmo curioso. – Eu acho que existe uma maneira de você o trazer de volta.





– E o que eu faço? – pergunto desesperado.





– Vem comigo. – responde Tenma me puxando pela a mão.





Bem, eu não sei o que fazer então só me resta confiar em Tenma mais uma vez. Enquanto corremos começo a pensar no que fazer para ter Kirino junto a mim mais uma vez.





Não sei o que o destino reserva para mim, mas de uma coisa eu tenho certeza: Eu enfrento Deus e o mundo para ter Kirino ao meu lado, pois ele é minha vida e a minha felicidade.









"O destino une e separa as pessoas. Mas nenhuma força é tão grande para fazer esquecer pessoas, que por algum motivo um dia nos fizeram feliz."





Autor Desconhecido




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Notas finais do capítulo

O que acharam meus amores lindos e perfeitos? Reviews? Recomendações? Criticas? Algum erro? Qual deve ser o final do nosso casal favorito? Estou esperando a opinião de vocês meus amores! Qualquer coisa é só falar! Ah, a foto da mãe do Shindou, a Kaho, é a personagem do anime K-On, Mio Akiyama. Nunca assisti o anime, mas vi a personagem e eu achei linda, sem falar que segundo o resumo da personagem, ela é bem parecida com o que eu queria para a mãe do Shindou.O último capítulo deve sair na semana que vem, mas eu não tenho certeza de quando ele será lançado! Minha mãe vai viajar semana que vem e eu vou ter que ajudar meu pai na loja, sem contar que minhas aulas vão voltar segunda que vem (:'c), ou seja, sem previsão certa para o próximo capítulo! Beijos e até mais!! ♥♥