11 de Junho de 2012

POV. Kirino

Eu simplesmente havia amado a surpresa que Shindou tinha armado para mim. Confesso que estou curioso para conhecer seu amigo misterioso. Na noite anterior, eu me sentir tão feliz, tão incrível. A sensação de reviver o passado ao lado de Takuto, foi com certeza a melhor de todas.

Takuto, finalmente, havia revelado o que tanto o perturbava. A minha ida para a Espanha tinha lhe deixado triste e não posso negar que isso me fez ter um pouco de esperança. Sim, esperança de ficarmos juntos. Mas, em seguida, recebo um balde de água fria, quando ele me diz para aproveitarmos os dias que ficarei aqui. Fico feliz por ele querer se diverti comigo, mas foi como se ele quisesse que eu fosse para Barcelona.

Vejo que estou chegando à escola e tento me concentrar no caminho, ao invés, de me concentrar em meus pensamentos. Olho em volta e vejo que a manhã estava radiante. O sol brilhava intensamente, porém era possível sentir uma brisa suave bater em meu rosto e as ruas se encontravam movimentadas.

Quando dou por mim, já estava em frente à escola, pronto para mais um dia de aula e treino. Entro calmamente naquele lugar que não me agrada tanto. Procuro por todos os lugares por ele. Aquele que mesmo sem saber, tem meu coração em suas mãos.

Sou surpreendido por duas mãos tampando meus olhos e pelo cheiro de seu perfume, soube exatamente quem era.

– Shindou! – exclamo alegre por ter encontrado quem eu procurava.

– Bom dia Kirino. Como você está? – fala meu amigo com um sorriso lindo em seu belo rosto.

– Bom dia Shindou. Eu estou muito bem e você? – pergunto animado.

– Igualmente, meu amigo, igualmente. – responde Takuto. Confesso que ouvir ele me chamando de amigo dói o peito. Mas o que eu posso fazer, se é apenas deste jeito que ele me ver?

– Vamos entrar? – pergunta me tirando dos meus pensamentos.

– Claro.

Entramos e nos deparamos com vários amigos conversando animadamente. Eu e Shindou nos aproximamos daquele grupinho para entender o que estava acontecendo.

– Então vocês estão realmente namorando? – pergunta animada.

– Sim. Finalmente estamos juntos. – responde Seto Midori olhando para Ryouma Nishiki.

– Realmente, acho que já não agüentava mais esconder o que eu sentia pela Seto. – fala o mesmo sorrindo para a garota de cabelos longos e vermelhos.

– O que está acontecendo aqui? – pergunta Shindou.

– Seto e Nishiki estão namorando. – fala Aoi Sorano

– O que? Isso é impossível, já que eles viviam brigando. – falo totalmente surpreso completamente surpreso.

– Às vezes o impossível é muito mais possível do que podemos imaginar. Às vezes o que achamos que jamais acontecerá acontece Kirino. – diz Tenma me surpreendendo. Eu não sei por que, mas isso me pareceu uma indireta. O que mais me impressiona é que de uns tempos para cá, Tenma está mais maduro e inteligente, coisa que eu jamais esperava dele, talvez ele tenha finalmente acordado para a vida.

Aquilo que Matsukaze Tenma havia dito pareceu mexer com todos que estavam presentes. Começamos a pensar no que ele tinha falado. Será mesmo que é possível algo que jamais imaginamos torna-se real?

Fomos interrompidos pelo sinal anunciando o início das aulas. Cada um seguiu o caminho em direção a sua sala de aula.

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Eu e Shindou conversávamos baixo durante a aula, até que o assunto chega na notícia que recebemos mais cedo, o namoro de Seto e Nishiki.

– Você acha que o namoro deles vai dá certo? – pergunto curioso.

– E por que não daria? – questiona de volta.

– Ah, sei lá. Eles são tão diferentes. Sempre se odiaram e agora estão juntos. Por conta das diferenças, acho que vai haver muita briga entre eles. Os dois são meus amigos, não quero que ambos se machuquem no final desta história. – explico o meu ponto de vista.

– Sabe, nem sempre o que é diferente é errado e o que é comum é certo. É como dizem: “Não se monta um quebra-cabeça com peças iguais.” Em todo relacionamento tem briga, o deles não vai ser diferente. Eles devem usar as discusões a favor de ambos, ou seja, se unirem mais e tentar melhorar. O amor e o ódio andam lado a lado. Do mesmo modo que o amor pode se transforma em ódio, o ódio pode se transforma em amor. Às vezes o relacionamento mais improvável e impossível é o mais forte e bonito de todos. – diz de uma maneira que eu não soube explicar. Era como se não tivesse falando de nossos amigos e sim de outra pessoa.

– É você tem razão. Estou esquecendo o que realmente importa que é o amor. – digo.

– Takuto e Ranmaru, algum problema? – pergunta o professor mais irritante da face da Terra, o senhor Seiji.

– Não senhor. – respondemos eu e Shindou juntos.

– Certeza? Se tiverem não querem compartilha com os outros da sala? – pergunta cinicamente o professor.

– Nenhum problema senhor Seiji. – reponde Shindou. Se fosse eu, teria dando numa resposta ao nível dele, mas ai eu seria expulso mais uma vez da aula dele.

– Ótimo, então voltem a fazer o dever que está no quadro e nada de conversar ou os dois vão para a direção. – falca o rabugento.

As aulas passam rapidamente e finalmente somos liberados para o intervalo. Shindou e eu vamos conversando sobre vários assuntos até chegar ao lugar onde costumamos fica durante o intervalo.

– Ah, finalmente o ar. – falo fingindo que estava sem oxigênio.

Shindou ri e depois fala:

– Você é engraçado Kirino. Age como se a escola fosse uma penitenciaria.

– A escola é sinônimo de prisão. A única diferença é que na prisão você não tem que suportar professores idiota que te ensinam coisas que nem sabemos se vamos usar futuramente e não podemos voltar para casa, mas o resto é tudo igual. – falo e ele dá mais uma gargalhada gostosa.

– Você nunca vai mudar né? Vai ser sempre o garoto que odeia estudar e odeia mais ainda os professores. – fala sorrindo e sem resistir eu o acompanho.

– Melhor pararmos, pois as pessoas estão pensando que somos loucos. – digo tentando parar de ri, mas não obtenho sucesso.

– Não podemos ser felizes não? Deixe pensar o que quiserem, eu não ligo para a opinião deles e você não deveria ligar também. – me surpreende Shindou.

– Desculpem atrapalhar, mas Shindou eu preciso falar com você. – fala Tenma aparecendo de não sei aonde. Às vezes penso que o povo dessa escola tem poderes sobrenaturais.

– Claro Tenma. – responde Shindou e logo em seguida vira-se para mim. – Eu já volto.

Shindou segue Tenma para algum lugar que eu não sei dizer.

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POV. Takuto Shindou

Sigo Tenma até um lugar mais afastado dos outros alunos da escola. Ele levava na mão um caixinha retangular e um envelope. Paramos e eu então começo a falar.

– E então, conseguiu? – pergunto curioso.

– Sim. Aqui está o envelope com as entradas, o endereço do lugar que depois vocês vão e um cartão de pago do mesmo local. A encomenda que você havia feito está nesta caixinha, espero que eu tenha escolhido o modelo e as fotos certas. – fala meu amigo, entregando logo em seguida o que eu tinha pedido. Guardo ambos em meu bolso para que Kirino não descubra antes da hora.

– Obrigado Tenma, eu nem sei como te agradecer. – digo muito feliz ao meu grande amigo e ajudante no momento.

– Apenas quero que você e Kirino sejam felizes. Posso não ser a pessoa mais esperta e inteligente do mundo, mas eu sei que o que você sente pelo Kirino é mais forte do que uma paixãozinha passageira. Eu estearei aqui para o que precisar. Não se esqueça disso e faça de tudo para conquistá-lo. – diz me dando um sorriso sincero.

– Obrigado, eu com toda certeza farei de tudo para conquistá-lo e ser feliz ao lado dele. – respondo com o mesmo sorriso que ele havia me lançado. – Mas eu estou curioso. Como conseguiu deixar a Fênix igual quando havíamos comprado-a?

– Eu fui à sua casa pedir uma foto sua e de Kirino quando crianças e a sua mãe, que é muito gentil por sinal, me deu justo a que a canoa estava na frente de vocês. Pedir para o senhor Raiden para deixá-la igual a que estava na foto. Vocês gostaram? – responde Tenma.

– Está brincando? Nós amamos o que você fez. – respondo ao Tenma incrédulo com pergunta que ele havia feito.

– Ótimo. Mas agora eu quero saber o próximo passo. – fala Tenma mais sério.

Explico o terceiro passo do plano para o Tenma e volto para onde Kirino estava. Quando estou próximo do local, algo me assusta e me deixa preocupado. Masaki Kariya estava ao seu lado. Eu sei que é bobagem eu ficar com medo de perder Ranmaru, já que ele o odeia, mas o amor e o ódio estão na mesma estrada.

De repente vejo Kariya sair demasiado irritado e Kirino estava muito feliz para o meu gosto. Ando rapidamente em sua direção. Quando chego pergunto tudo logo de uma vez:

– O que o Kariya queria? Por que ele saiu irritado? E por que você está tão feliz?

– Calma Takuto, uma pergunta de cada vez. Ele veio querer me pregar uma peça, eu acabei descobrindo e falei algumas coisas que o deixou irritado. Estou feliz porque é sempre bom quando ele se dá mal.

Voltamos a conversar. Até que tivemos que voltar para a sala de aula já que o intervalo tinha acabado.

Quando chego à sala de aula, discretamente retiro o envelope e a caixinha e guardo em minha mochila. Logo o professor chega à sala e a aula começa.

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A aula passa rapidamente e eu e Kirino vamos em direção ao campo de futebol onde treinamos diariamente. Desta vez nenhum de nós dois falávamos nada. Durante o caminho todo, pensávamos em nossas vidas até que eu resolvo quebrar aquele silencio irritante.

– Kirino? – pergunto, mas não obtenho resposta. – Kirino? – falo mais alto desta vez. Devido não prestar atenção ele acaba levando um susto.

– Desculpa Shindou eu estava distraído. Você disse alguma coisa? – pergunta

– Na verdade não. Eu iria te perguntar se você vai fazer alguma coisa depois do treino. – eu estava rezando para que não, pois se ele tivesse algum compromisso eu teria que mudar meu plano em uma boa parte.

– Não que eu saiba. Por quê? - questiona curioso.

– Bom, é que eu queria ir ao parque de diversão e queria saber se você quer ir comigo? – eu já sabia da resposta. Kirino sempre foi louco por parques de diversão.

– É serio? É lógico que eu vou. Eu amo ir a parques de diversão. – responde animado.

– Ótimo. Então depois do treino nós vamos. – afirmo sorrindo.

O treino foi cansativo, mas eu pude relaxar. Confesso que estava ansioso para o passeio. Após o termino do treino, passamos em casa só para trocarmos de roupa e seguimos direto para o parque.

Ao chegar lá, Kirino parecia uma criança de tão animado que estava.

– Eu não acredito que finalmente estamos aqui. Faz tanto tempo que não venho ao parque de diversão que não vejo a hora de poder ir andar nesses brinquedos.- fala Kirino mais animado que qualquer um que se encontrava ali. O seu sorriso era tão lindo que era impossível não sorri junto.

– E o que estamos esperando? Vamos logo antes que não dê para andar em todos. – disse animado.

– Nem precisa falar duas vezes. Venha, vamos ao carrinho de bate-bate. – fala Ranmaru me puxando em direção ao seu segundo brinquedo preferido do parque.

Fomos em quase todos os brinquedos e comemos muito algodão-doce e pipoca. Agora só restava irmos na roda-gigante.

– Vamos para a fila, pois está muito cheia. – digo

– Tem razão. Vamos logo. – fala animado como sempre.

Entramos na fila e logo chegou a nossa vez. Entramos no brinquedo e ele logo começou a funcionar. Quando estávamos lá em cima o brinquedo para. De repente fogos de artifício começam a ser lançados ao céu. A noite estava muito bonita. O céu estava estrelado e era noite de lua cheia. Eu sei, isso é muito clichê, mas confesso que estou encantado.

– Uau, que lindo. – fala Kirino tão encantado quanto eu.

– Sim. A noite está maravilhosa e a companhia é muito boa. – falo e vejo que ele fica sem graça. Isso! Um ponto para mim! A minha vontade era de dançar, mas estava muito alto e eu podia cair.

Começamos a nos aproximar lentamente e quando íamos nos beijar, o brinquedo volta a funcionar. Maldito brinquedo! Quando eu mais preciso que ele fique parado, ele começa a andar. Por causa disso nos assustamos e nos separamos rapidamente. Ranmaru estava demasiado corado e eu duvido que eu esteja diferente.

Quando descemos o silêncio se tornou algo constrangedor. Eu tentei puxar um assunto, mas nada vinha em minha mente. Até que lembro do que Tenma havia me sugerido, por incrível que pareça era uma boa ideia.

– Eu não sei você, mas eu estou com fome. Que tal irmos ao restaurante que me indicaram?- pergunto.

– É eu também estou com fome. Essas besteiras que comemos não enche barriga. – respondeu.

Saímos do parque e fomos para o restaurante cujo nome era Utsukushii Yoru. Peguei o endereço no meu bolso e o cartão que Tenma havia me entregue mais cedo. Ele tinha me dito que o lugar era bonito e tinha música ao vivo. Falou, também, que a comida era muito boa e que eu iria gostar.

Chegamos rápido já que o lugar não era tão longe do parque. Matsukaze tinha razão. O lugar era muito bonito e aconchegante. Entramos e um recepcionista muito simpático veio nos atender.

– Boa noite rapazes. Uma mesa para dois ou vocês estão esperando alguém? – perguntou o recepcionista.

– Uma mesa para dois, por favor. – falo entregando o cartão dourado.

– Oh claro, senhor Takuto Shindou. Seu amigo veio aqui mais cedo e nos avisou que era provável que viesse aqui ainda hoje. Acompanhe-me, por favor. Ele já havia reservado a mesa onde os senhores irão sentar. – disse o atendente.

O seguimos e ficamos no centro do restaurante. Os garçons passavam sempre perto de nós o que facilitaria se fossemos pedir algo. Assim que nos sentamos, um rapaz de aparentar ter uns 20 anos anotou nossos pedidos e saiu em direção à cozinha.

– Que lugar legal. – fala Kirino analisando o restaurante.

– Realmente. O lugar é muito bonito. Meu amigo disse que a comida é ótima e a música ao vivo é melhor ainda. – falo olhando para ele.

– E eu posso saber quem é o seu famoso “amigo”? – me pergunta Kirino fazendo aspas na palavra amigo. Ele estava enciumado e isso me deixava muito feliz. Mas eu não posso esquecer que ele pode está com ciúmes só do amigo dele e não do amor da vida dele.

– Quando chegar o momento certo, você descobrirá. – falo com o tom de voz enigmático.

Antes que ele pudesse falar algo, a comida chega. Comemos calados, apenas trocávamos olhares. Terminamos a refeição que estava muito boa e pedimos a sobremesa.

– A comida daqui é muito boa. Tenho que vim aqui mais vezes. – fala Ranmaru.

– Tem razão. – digo limpando minha boca logo em seguida. – E Kirino?

– Sim?

– Eu queria te dá uma coisa, na verdade, um presente. – falo e coloco a mão no bolso pegando a caixinha.

– E o que você quer me dá de presente? – pergunta curioso.

– Veja você mesmo. – exclamo e abro a caixinha onde tinha um cordão com um pingente redondo prateado. Nele havia uma frase escrita em vermelho: “Eternamente contigo”. Dentro do pingente tinha duas fotos, uma de quando nós éramos crianças, para ser mais exato, a primeira foto que tiramos juntos e outra mais atual.

Kirino estava muito feliz. Em seu rosto havia um enorme sorriso e seus olhos brilhavam de tanta felicidade.

– Pelo visto acertei no presente. – digo sorrindo.

– Muito obrigado ele é lindo. – diz e coloca o cordão em seu pescoço. Ele pega o pingente e ler novamente a frase.

– Isso é para você lembrar que sempre estarei com você. De um jeito ou de outro, nós sempre estaremos ligados. – disse e vejo que seus olhos começam a brilhar mais do que já brilhavam.

Antes que ele pudesse dizer algo, as luzes do restaurante se escurecem um pouco e no palco aparece uma bela garota. Ela anda até o centro do palco e se senta no banco que se encontrava lá. O pianista que estava no palco começa a tocar uma linda melodia e a garota começa a cantar uma bela musica:

When we're together I feel perfect

When I'm pulled away from you I fall apart

All you say is sacred to me

Your eyes are so blue

I can't look away as we lay in the stillness

You whisper to me

(Quando estamos juntos, me sinto perfeita

Quando sou afastada de você, eu desabo.

Tudo o que você diz é sagrado para mim

Seus olhos são tão azuis

Eu não consigo olhar para outro lugar

quando deitamos na quietude

Você sussurra pra mim.)

"Amy, marry me

Promise you'll stay with me"

("Amy, case-se comigo

Prometa que sempre estará comigo")

Oh, you don't have to ask me

You know you're all that I live for

You know I'd die

Just to hold you, stay with you

(Oh, você não precisa perguntar

Você sabe que você é tudo para o qual vivo

Você sabe, eu morreria

Só para abraçar você, ficar com você)

Somehow I'll show you

That you are my night sky

I've always been right behind you

Now I'll always be right beside you

(De alguma forma eu mostrarei a você

Que você é meu céu noturno

Eu sempre estive atrás de você

Agora, eu sempre estarei a seu lado)

So many nights I've cried myself to sleep

Now that you love me I love myself

I never thought I would say that

I never thought there'd be you

(Muitas noites, eu chorei para dormir

Agora que você me ama, eu me amo

Eu nunca pensei que diria isso

Eu nunca pensei que haveria você)

Em algumas partes daquela música parecia que ela estava cantando o que eu sentia por Kirino. Eu estava impressionado. Parecia que a música tinha sido feito para nós. Mas a parte que mais me chamou atenção foi o trecho: “Você sabe, eu morreria só para abraçar você, ficar com você.” Sim, eu morreria por ele, sem nem pensar duas vezes. O olhei rapidamente e ele parecia pensar em alguma coisa importante.

Sem dúvida, a nossa história estava apenas começando e hoje eu tive a certeza que vale a pena fazer de tudo para tê-lo ao meu lado.

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" Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal."

Friedrich Nietzsche