30 Dias Para Te Conquistar... escrita por Lara


Capítulo 19
Capítulo 19 - Segredos


Notas iniciais do capítulo

Não me matem, meus amores :((!! Perço perdão pela demora, mas tenho bons motivos. A explicação estará no final do capítulo! Tentei fazer desse capítulo um dos mais tensos e emocionantes, espero que gostem. Agradeço a todos que comentaram no capítulo anterior e espero que não tenham me abandonado! Boa Leitura...



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01 de Julho de 2012

POV Masaki Kariya

Enquanto eu seguia em direção à escola, relembro de algo que gostaria de esquecer para sempre. Hoje faz três anos que meus pais morreram e o pior é que a culpa era inteiramente minha.

Sinto meu rosto molhado. Eu estou chorando. Aquela lembrança é dolorosa demais.

- O que eu faço para essa dor diminuir? Droga, eu sou um inútil mesmo. Por qual motivo eu existo? – pergunto para mim mesmo.

- Ainda bem que você sabe. – ouço a voz da pessoa que eu menos queria encontrar hoje.

- O que quer Akane? – pergunto friamente.

- Ei, calminha. Estou aqui para falar sobre o plano que colocarei em ação.  – fala a cobra sorrindo.

- Esquece Akane. Hoje eu não quero saber de nada. Deixe-me em paz.  – falo rispidamente.

- Uau, ficou com raivinha? – fala cinicamente. – Cuidado com o jeito que fala comigo Kariya. Esqueceu-se que eu tenho uma foto mostrando você matando pessoas?

- Cale a boca Akane. E se alguém te escuta? – falo com raiva.

- Não estou nem ligando para isso. Você tem que ajudar. – diz a bruxa.

- Já disse que hoje eu estou sem paciência. – insisto. Será que ninguém entende que eu quero ficar em paz?

- Me obrigue. – fala sorrindo diabolicamente.

- Deveria deixá-lo em paz, Akane. – ouço a voz de Tenma.

- T... Ten... Tenma? – pergunta Akane assustada.

- Isso mesmo. Vai embora. – fala Tenma seriamente.

- Mas o que? – pergunta Akane.

- Eu mandei você sair. Sai agora. – fala Tenma firmemente. Até eu fiquei com medo de Tenma quando ele falou com Akane.

A garota sai rapidamente de perto. Começo a ficar com medo. E se ele tiver escutado o que Akane disse? Ele descobriria meu segredo. Isso é perigoso demais.

- Você está bem? – pergunta Tenma preocupado.

- Es... Estou. – respondo um pouco amedrontado.

- Ela te machucou? Você está chorando. – diz Tenma se aproximando. Olho em seus olhos e o mesmo me parece muito preocupado.

- Você ouviu? – é a única coisa que eu consigo dizer.

- O que? – pergunta Tenma.

- A conversa toda. – digo com medo da resposta.

- Sim. – responde com sinceridade.

- Não está com medo de mim? – perguntei confuso.

- Por que estaria? Não importa o que você fez no passado. Você é meu amigo e sei bem quem é você. Não conheço a sua história, é claro, mas sei que você deve ter tido um motivo muito forte para ter feito o que fez. – fala tocando em meu ombro e sorri de maneira gentil e carinhosa. Minha única ação é abraçá-lo e chorar mais ainda.

Eu sei que isso é muito vergonhoso e idiota, mas há muito tempo preciso desabafar. Já não aguentava mais guardar esse segredo somente para mim.

Sinto Tenma afagar minha cabeça e dizer que era para eu desabafar. Continuou a chorar como nunca chorei.

- Vem, vamos para um lugar mais vazio. – escuto Tenma dizer e me guiar para um lugar qualquer.

Choro por mais um tempo ainda abraçado a Tenma. Não sei o que estava acontecendo comigo, mas sinto que posso confiar no mesmo. Depois de chorar muito e conseguir me acalmar, me afasto de Tenma.

- Desculpa Tenma. – falo após observar que sua blusa estava molhada por conta de minhas lágrimas.

- Não se preocupe com isso. – responde sorrindo preocupado.

- Acho que você merece saber a história toda. – digo olhando para um ponto qualquer.

- Não se obrigue a falar Kariya. Se quiser, não precisa me contar. – fala Tenma.

- Não, tudo bem. Eu preciso desabafar com alguém. – falo envergonhado.

- Fico feliz por confiar em mim. Não precisa ter pressa. – diz Tenma me incentivando a falar.

Olho para o céu nublado e começo a me lembrar de tudo o que ocorreu há três anos. Olho para Tenma e começo a contar como tudo aconteceu.

Flashback

Eu e meus pais havíamos acabado de chegar da casa de meus avôs. Estávamos muito cansados e loucos para dormir, afinal a noite anterior havia sido bem agitada. Já eram 20h30min e a rua estava deserta. Não sabia o porquê, mas estava com um mau pressentimento.

Em frente a nossa casa simples, minha mãe desce para abrir o portão para que o carro entre.

- Cansado campeão?- pergunta meu pai olhando para mim com um sorriso caloroso no rosto.

- Um pouco pai. Não esperava que a festa na casa da vovó fosse ser tão agitada assim. – respondi ao meu pai dando um sorriso fraco.

- Realmente. Mas, o importante é que foi divertido. E já chegamos em casa. – responde meu pai entrando com o carro na garagem de nossa casa.

- Muito bem, bebê. Chegamos. – fala minha mãe sorrindo quando eu desço do carro.

- Mãe. Eu não sou mais um bebê. – respondo chateado.

- Não importar quantos anos tenha Kariya, para mim, você sempre será meu bebê. – fala minha mãe dando uma piscadela.

Após dizer isso, minha mãe vai em direção ao portão para fechá-lo, mas somos surpreendidos por três homens armados.

- Mãos para cima, agora. – responde um deles.

- Mas, o quê... – tenta falar meu pai mais é interrompido pelo o segundo bandido.

- Cala a boca, cara.

- Calma, por favor. – fala minha mãe nervosa.

- Calma nada, senhora. – fala o terceiro bandido aparentando ser o mandante ali e depois continua. – Ramon, Julio, amarrem os três enquanto eu vou vasculhando a casa.

- Tá Carlos. Vamos Julio.  – responde o que parece ser o tal de Ramon. 

Enquanto os dois bandidos nos amarra, terceiro bandido entra em nossa casa.

- Mãe, pai, o que está acontecendo? – pergunto preocupado.

- Calma filho, vai ficar tudo bem. – responde meu pai.

- Isso mesmo. Papai e mamãe vão te proteger. – fala minha mãe dando um sorriso forçado.

- Estou com medo. – digo começando a chorar.

- Não precisa ter medo, nós estamos aqui. – responde meu pai.

- Cala a boca idiota. – fala o cara chamado Julio colocando uma arma na cabeça do cara.

- Pai! – exclamo espantado.

- Por favor, senhor, não faça nada conosco. – implora minha mãe.

- Se vocês ficarem quietinhos não faremos nada senhora. – responde Ramon.

- JULIO, VENHA AQUI ME AJUDAR. RAMON FIQUE DE OLHOS NOS TRÊS. – grita Carlos de dentro da casa.

- Anda Julio, vai lá, pra sairmos daqui o mais depressa possível. – fala Ramon.

- Tô indo cara. – responde Julio entrando na casa, enquanto Ramon apontava a arma para nós.

De repente meu pai começa a mexer os braços. Olho para ele e o mesmo parece está cortando as cordas que nos prendiam com uma faca velha.

- Querida, acho que conseguirei nos desamarrar. Quando eu der o sinal, corra com o Kariya o mais rápido possível. – sussurra meu pai para minha mãe.

- Mas e você? – sussurra minha mãe de volta.

- Eu vou ficar bem. O importante é que você e o Kariya consigam sair daqui. – responde sussurrando.

- Sobre o que vocês tanto sussurram ai? – pergunta o bandido.

- Nada não, senhor. – responde meu pai.

- Acho bom mesmo. – responde resmungando.

- Droga, não estamos encontrando nada. – fala Julio saindo irritado de dentro da casa.

- Merda. – diz Ramon com raiva.

- Onde está o dinheiro? – pergunta Carlos chegando perto do meu pai.

- Nós não temos muito dinheiro. – responde meu pai.

- Ah, não? Julio pegue o garoto. – ordena Carlos.

- NÃO, MEU FILHO NÃO, POR FAVOR. – grita minha mãe e em seguida leva um tapa muito forte de Ramon.

- Mãe! – digo chorando.

- Cala a boca vadia. – diz Ramon.

- Por favor, não machuquem meu filho e minha mulher. – implora meu pai.

- Então onde está o dinheiro? – pergunta mais uma vez.

- Não temos dinheiro aqui. – insiste meu pai.

- Julio pega o garoto. – fala Carlos.

Julio vem em minha direção. Eu começo a me mexer tentando fugir, mas é impossível. Meus pais imploravam para que me deixassem em paz, mas os bandidos não davam atenção.

Enquanto Carlos aponta uma arma para a minha cabeça, Julio segura meu braço com força me fazendo chorar muito, pois aquilo machucava.

- E agora? Vão-me dizer onde está o dinheiro ou eu vou ter que matar o filho de vocês? – pergunta Carlos sorrindo diabolicamente.

- Por favor, solta meu filho. – implorava minha mãe chorando.

- Tudo bem, eu mostro, mas, por favor, solta meu filho. Não o envolva nisso. Ele não tem nada a ver com isso. – fala meu pai chorando.

- Ramon, traga o homem para cá. – manda Carlos.

- Sim, Carlos.

Ramon e Carlos vão para dentro de minha casa com meu pai, enquanto Julio fica comigo e minha mãe.

- Fiquem quietinhos e ninguém vai se ferir. – fala Julio dando um sorriso maldoso.

Julio me empurra para minha mãe me fazendo cair em cima dela. A mesma chorava muito e me apertava fortemente.

- Você está bem meu filho? – pergunta minha mãe.

- Sim, mãe. A senhora está machucada? – pergunto chorando assustado.

- Está tudo bem. Tudo vai acabar bem. – fala minha mãe me apertando mais.

De repente meu pai volta com os outros dois bandidos e os mesmo seguravam duas bolsas preta.

- Pronto. Vocês já tem o dinheiro. – fala meu pai. – Vão embora e nos deixe em paz.

- Quem disse que vamos embora sem nos divertir um pouco? – responde Carlos sorrindo maldosamente sendo acompanhado por seus capangas. – Sua mulher é bem gostosa, hein?

- Deixe minha mulher em paz. – grita meu pai.

- Cala boca idiota ou eu matarei todo mundo. – fala Carlos irritado.

Julio e Carlos se aproximam de mim e de minha mãe. A mesma me aperta fortemente. Quando os sinto me puxar começo a chorar mais e a espernear.

- MÃE. DEIXEM MINHA MÃE ME PAZ. MINHA MÃE NÃO.

- Quieto garoto. – fala Ramon maldosamente.

- Deixem minha mulher em paz, por favor. Eu já dei o que vocês pediram. – implorava meu pai desesperado.

Minha mãe chorava cada vez mais e sabia muito bem o que ia acontecer.

Carlos puxou minha mãe pelo o braço e começou a beijar seu pescoço. A mesma fazia cara de nojo e tentava se afastar, mas o homem a apertava mais e mais forte.

Ramon me joga na parede e vai em direção a minha mãe e Carlos.

- Poxa Carlos, deixa eu me divertir também. – fala sorrindo maliciosamente.

Todos estavam de costa para mim. Vi um pedaço de madeira ao meu lado e me veio a pior ideia de todas. Peguei a madeira e sair correndo em direção a Carlos.

Quando o bati na cabeça, o mesmo soltou minha mãe e caiu no chão. Os outros dois bandidos apontaram as armas para mim, mas no momento em que iam atirar em mim, meus pais conseguem se soltar.

- NÃOOO. – grita meus pais. A partir daquele momento tudo foi muito rápido. Só foi possível ouvir dois tiros sendo disparados e todos assustados.

Meus pais foram atingidos. Saio correndo em direção aos dois.

- MÃE, PAI, NÃOO. – grito chorando desesperadamente.

Ramon deixa sua arma cair e vai juntamente com Julio ajudar Carlos.

- Carlos? Você está bem? – pergunta Julio preocupado. Carlos estava desacordado.

- Ele não acorda. – fala Ramon preocupado.

Desesperado, pego a arma que Ramon havia deixado cair e simplesmente atiro. Não sei de onde tirei coragem e nem como consegui atirar. Atiro várias e várias vezes gritando juntamente.

Enquanto eu atirava, a polícia chega junto com vários repórteres. Após as balas acabarem, abaixo meu braço e vejo que matei Julio e Ramon. Minha garagem parecia um filme de terror. Havia sangue para todos os lados,

Repórteres tiram varias fotos minha com a arma apontada para frente. Eu estava em estado de choque. Não conseguia me mexer, nem chorar, nem gritar, nem falar, nem nada.

- Garoto, você está ferido? – perguntou um policial.

Podia ouvir várias vozes, mas a ficha ainda não havia caído. Pessoas me encaravam apavoradas. Eu não sabia como reagir. Tudo era tão terrível. Tudo era doloroso demais.

- O que aconteceu? Você pode me ouvir? – pergunta outro policial.

Aquilo não podia estar acontecendo. Sentia meu peito se quebrar a cada momento. Minha mente e nem meu espírito estavam ali. O que estar acontecendo comigo? Por que não consigo me mexer?

- Venha comigo meu jovem. Consegue se levantar?

Quando dou por mim, tudo começa a ficar escuro. Meu corpo fica pesado e o mundo começa a rodar. Perco a consciência em seguida, mas sabia, no fundo sabia, que quando eu acordasse as pessoas que eu mais amava não estariam mais ao meu lado. Eu estava sozinho.

Flashback off

- E foi isso que aconteceu. – termino de contar minha história para Tenma. O mesmo se encontrava pensativo e calado. De repente vejo lágrimas saindo dos olhos de Tenma. – Tenma?

- Me desculpe Kariya, mas é que eu fico imaginando o quanto foi doloroso para você perder os pais.  – depois de ouvir aquilo, meu corpo se arrepia. Jamais imaginei que alguém choraria por mim. Tenma continuava a chorar e eu começo a chorar novamente.

- Obrigado Tenma. – digo quando nós dois paramos de chorar. O mesmo me olha gentilmente e apenas balança a cabeça negativamente.

- Você não está sozinho, Kariya. Sou seu amigo para as horas boas e ruins. Não tenha medo de desabafar comigo. Posso ser um idiota, mas consigo ser um bom ouvinte.

É, finalmente, eu não estou mais sozinho. Tenho amigos que podem me entender e que eu posso contar para o que der e vier.

POV Matsukaze Tenma

Após ouvir Kariya e perder a primeira aula, vou para a sala. Acho que nesse mundo há sempre alguém com uma situação pior que a sua. Agora eu, realmente, estou com muita raiva da Akane.

Como alguém pode chantagear uma pessoa com algo tão sério? Isso é desumano. E por causa desses pensamentos nem consigo me concentrar na aula. O que há de errado com as pessoas?

- Tenma? – ouço alguém me chamar balançando meu ombro.

- Ãhn? Ah, falou alguma coisa Shindou? – pergunto confuso.

- O que há de errado? Você está aéreo desde que chegou. – pergunta preocupado.

- Nada de errado. Apenas muitas coisas passando em minha mente. Mas, mudando de assunto, você está melhor? Você machucou a cabeça ontem. Não deveria está em casa descansando? – pergunto preocupado.

- Eu estou bem. Foi só um cortezinho. Além do mais, não posso perder tempo, não é mesmo? – fala sorrindo.

- Tem razão. Faltam nove dias para Kirino dá a resposta. – respondo sorrindo.

Continuamos conversando enquanto saímos para o intervalo. Logo encontramos Kirino e Tsurugi conversando.

- Onde você estava? – perguntou Tsurugi logo que nos viu.

- Bom dia para você também. – falo ironicamente.

- Bom dia. Mas agora me fala onde você estava. – responde.

- Eita, ele nem é uma pessoa possessivo. – fala Kirino rindo e sendo acompanhado por Shindou.

- Eu tive que resolver alguns problemas. Desculpe por não ter avisado. E nem me pergunte qual era o problema que eu não vou dizer. – digo.

- E por que não vai me falar? – pergunta desconfiado.

- Porque você não precisa saber. – respondo e o mesmo me encara com raiva. – E nem adianta fazer cara feia.

- Então, né gente, vamos mudar de assunto. – fala Kirino tentando aliviar a tensão.

- Como está seu pé, Kirino? – pergunto.

- Essa torção não foi nada demais. Amanhã mesmo já vou poder voltar a jogar futebol. – fala sorrindo.

- Fico aliviado por vocês não terem se machucado seriamente. – digo olhando seriamente para os dois.

- Concordo com o Tenma. Vocês nos deram um susto muito grande. – diz Tsurugi.

- Mas o que importa é que estamos bem. – fala Shindou.

- Tem razão. – falo sorrindo.

- Kirino eu posso falar com você? – pergunta Shindou para o rosado.

- Claro Shindou. – responde Kirino saindo com o moreno.

- Eles ficam bonitos juntos, não é mesmo? – falo para Tsurugi observando o casal andar conversando.

- Você está preocupado. – afirma Tsurugi.

- Está tão obvio assim? – pergunto olhando para o céu acinzentado.

- Eu lhe conheço muito bem. Apenas me diga o que há de errado. – fala Tsurugi preocupado. Suspiro com o que meu amado diz.

- Eu queria muito lhe dizer, mas isso não tem nada a ver com nós dois. E não há nada que possamos fazer. A única coisa que eu quero pensar agora é como fazer Akane pagar por todos os problemas que ela tem causado. – digo olhando nos olhos de Tsurugi.

- Ela fez tantas coias assim?

- Você nem imagina, Tsurugi.

- E o que vai fazer Tenma?

- Irei pegá-la no primeiro passo em falso que ela dê. Ela não sairá imune de suas má ações.

Ouvimos o sinal tocar e voltamos para a sala de aula. Por incrível que parece, a aula passa rapidamente e quando dou por mim já é a hora da saída.

- Vamos indo para o campo? – pergunta Shinsuke após a saída de quase todos os alunos da sala.

- Vai indo na frente. Eu só vou passar na biblioteca para pegar o livro para fazer o trabalho e já vou para lá. – digo terminando de arrumar meus materiais.

- Certo. Espero-te lá. – após dizer isso, Shinsuke sai da sala me deixando sozinho.

Termino de arrumar meus materiais e vou em direção à biblioteca. Odeio ter que fazer resumo de livro, mas infelizmente não posso evitar. Depois dizem que estudar não é cansativo.

Pego o livro que vou usar para fazer o trabalho e vou para o campo, mas no caminho vejo Akane conversando com um estudante do jornal. Se não me engano o nome dele é Izawa Shino.

Shino é um garoto calmo e divertindo. Sempre tem um sorriso no rosto. Mas enquanto conversava com Akane o mesmo parecia assustado. Resolvo me esconder para saber o que a rainha das serpentes estava conversando.

- Você tem que fazer isso, entendeu? – diz Akane com raiva.

- Akane, eu não posso fazer isso. – fala Shino preocupado.

 - Lembre-se que eu sei de seu segredo. – fala Akane maldosamente.

- O que? Você prometeu guardar segredo. – diz Shino quase chorando.

- Um segredo entre duas pessoas só pode ser mantido em sigilo, quando uma delas está a sete palmos do chão. Aprenda isso, Shino. Seu relacionamento com Sousuke uma hora ou outra será revelado e eu terei o prazer de ser a pessoa a revelá-lo se você não me ajudar. – diz a megera. Coloco meu celular para gravar a conversar da garota. Não aguento mais isso.

- Não deveria chantagear as pessoas Akane, pois um dia você pode ser chantageada. – falo. Como uma garota pode ser tão ordinária como Akane é? Ela me tira do sério.

- Você de novo? Por quanto tempo você irá continuar a me persegui? – pergunta.

- Shino, poderia nos dá licença? – pergunto para o garoto e o mesmo assenti saindo logo em seguida.

- O que pensa que está fazendo? – fala a garota com raiva.

- Eu é que deveria pergunta isso, não é mesmo Akane? Por que insiste em usar as pessoas de maneira suja e cruel? – digo.

- Ora Tenma, por favor, não me venha com essa. No mundo existem dois tipos de pessoas. As que usam e as que são usadas. As que usam são espertas e conseguem tudo o que querem. Já as usadas são os idiotas e burros que vivem cometendo erros por ai. Eu e você somos os que usam.  – fala descaradamente.

- Não me compare a você Akane. Não sou um psicopata maníaco. – respondo com raiva.

- No final somos iguais Tenma, não tente mudar os fatos. A diferença entre nós dois é que eu sou esperta por utilizar os meus dons, já você, prefere ficar feito um idiota dando uma de bonzinho. Bem, mas isso não importa. Eu irei para o treino. Você não vem? – fala Akane rindo como se aquilo que ela havia dito não fosse nada de mais. Lanço o pior olhar que eu tenho e a mesma sai rapidamente de perto de mim.

Desligo o gravador do meu celular e começo a pensar na maneira em que revelarei a verdadeira face de Akane.

- Estou me sentindo mal por usar métodos assim, mas essa é a única maneira de tirar essa sua mascara Akane. Você já enganou gente demais. Não posso deixar que mais pessoas sejam chantageadas. Que o jogo comece.

Bem, agora vamos as explicações. Tenho vários motivos para não ter postado antes:

1º Tive um bloqueio criativo por uma semana, ou seja, impossivel para mim escrever algo que me agradasse e agradasse a vocês.

2º Quando finalmente conseguir escrever algo, aconteceu uma chuva muito forte aqui onde eu moro. Muitas casas foram destelhadas, inclusive a minha. No meio do desespero, acabei correndo para pedir ajudar e como era de madrugada e estava sem luz não vi um telha no meu caminho. Quando eu pisei na telha, ela quebrou e virou meu pé, causando uma torção grave. Fiquei com gesso durante 1 mês. Nesse momento estou passando por fisioterapia, ou seja, todo dia eu tenha que ir para as seções de uma hora.

3º Meu computador queimou, pois ficou todo molhado. A chuva fez questão de acabar com o coitado. E toda a história se foi junto com o computador. Então eu terei que escrever o final mais uma vez. Essa parte foi a que eu mais odiei, pois tinha planejado postar quando eu tivesse terminado ela toda. Quando minha criatividade volta e eu consigo escrever a história toda, eu perco tudo. --'

4º Sou bolsista na escola onde estudo e por isso tenho que tirar notas boas. Meu pai comprou um novo computador para mim, mas por causa do meu tempo está corrido não tive tempo de escrever os capítulos.

Acho que deu pra entender o caos que estou vivendo :((! Peço perdão mais uma vez, e espero que entendam que não foi por querer que desapareci. Espero que não me abandonem e tenham em mente que planejo ir até o final com a história! Meus amores, tenham paciencia comigo, pois ainda não escrevi a história de novo. 

Obrigada por ter lido até aqui! ^^


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Digam-me, por favor, pois preciso de inspiração. Escrevi a explicação do meu desaparecimento no capítulo, espero que me perdoem! Obrigada a todos que leram o capítulo. Comentem, por favor! Digam se há algum erro ortográfico, pois não revisei o capítulo. Beijos meus amores ♥



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