30 Dias Para Te Conquistar... escrita por Lara


Capítulo 18
Capítulo 18 - Acampamento Ryo → Parte Final


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, como estão? Estou um pouco triste pela a quantidade de reviews, mas tudo bem. O capítulo está imenso, mas espero que tenham paciência para lê-lo, pois foi o capítulo que mais gostei de escrever. Sou uma romântica incurável e esse capítulo tem muito romance. Se você não gosta de momentos clichês, não leia, pois tem muito nisso neste capítulo. Agradeço a todos que comentaram. Leiam as notas finais. Boa Leitura...



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30 de Junho de 2012

POV Matsukaze Tenma
 

O dia no Acampamento Ryo começa bem agitado. Hoje seria o último dia que ficaríamos aqui no acampamento. Iríamos voltar para casa depois do almoço. Estamos tristes, mas ansiosos ao mesmo tempo.
 

Bem, eu, na verdade, estou pensativo. Não consegui pregar os olhos a noite toda. Estou preocupado. Faltam apenas 11 dias para Kirino dá a resposta se vai ou não para a Espanha. Claro que o Shindou conseguiu revelar seu amor para ele, mas não sei se podemos respirar. Akane é perigosa e está se mostrando uma verdadeira psicopata.
 

- O que você tem?
 

- Ai, Tsurugi, que susto. – falo pondo a mão no coração.
 

- Desculpa, não era a minha intenção. – responde Tsurugi sentando ao meu lado. Eu havia “acordado” mais cedo do que todos e me isolado do resto da equipe.
 

- Não é nada. – digo olhando para o céu nublado.
 

- Te conheço muito bem. Está preocupado desde ontem. Vamos, me conte o que aconteceu. – insiste me olhando.
 

- Estou com mau pressentimento. Deve ser bobagem minha. Nada demais. – respondo sem olhar para Tsurugi.
 

- Ei, olha para mim. – pede Tsurugi carinhoso. Olho para o mesmo e sinto meus olhos marejarem. – O que está acontecendo?
 

- Só me abraça ta? Não sei o que pode acontecer daqui para frente, mas sei que a situação está saindo do meu controle. – digo sentindo lagrimas pelo o meu rosto. Tsurugi, rapidamente, me abraça forte, como se quisesse me proteger, tirar essa dor que eu estou sentindo.
 

- Tenma, você está me preocupando. O que está acontecendo? Diga-me, por favor. – pede Tsurugi me apertando mais ainda.
 

- Eu não posso dizer. Desculpe-me. Eu estou sendo um fraco, sei disso, mas... – falo sussurrando e aperto Tsurugi mais ainda. Ouço Tsurugi dá um suspiro alto.
 

- Tudo bem, não vou te forçar a nada, mas, por favor, não fique assim. Não gosto de vê-lo assim. – implora.
 

- Eu vou ficar bem. Prometo. – digo limpando as minhas lagrimas e dou sorriso para Tsurugi. O mesmo me lança um sorriso fraco e me abraça novamente.
 

Ficamos um bom tempo abraçados. Era incrível como o cheiro suave e os braços quentes e envolventes de Tsurugi conseguem me acalmar. Eu ainda não estou 100% tranqüilo, mas pelo menos meu psicológico está mais forte do que antes.
 
 

- Hey, pombinhos. Bom dia.  – cumprimenta Shindou.
 

- Bom dia casal. – fala Kirino.
 

- Bom dia. – falamos Tsurugi e eu ao mesmo tempo.
 

- O que estão fazendo, aqui, afastados de todo mundo? – pergunta Kirino maliciosamente.
 

- Pergunto o mesmo. O que vieram fazer, aqui, afastados de todo mundo? – pergunto maliciosamente.
 

- Touchê. – fala Shindou sorrindo.
 

- Vocês poderiam me explicar o que está acontecendo? – pergunta Tsurugi olhando para Shindou e Kirino.
 

- Como assim, Tsurugi? – pergunta Kirino confuso.

- Não é nada. Bobagem do Tsurugi. – respondo antes que Tsurugi faça perguntas desnecessárias e olho para ele com um olhar desaprovador.

- O que eu quero dizer é que todos estão preocupados e eu não sei por qual motivo, mas sei que é algo sério. Detesto está de fora das coisas. – diz Tsurugi ignorando o meu olhar.
 

- Bem, Tsurugi. Se Tenma não te contou é porque ele quer te proteger. – explica Shindou.
 

- Eu não estou pedindo proteção, estou pedindo explicações. – responde Tsurugi chateado.
 

- Acho melhor irmos tomar café da manhã. Daqui a pouco começa a última prova do acampamento. – fala Kirino evitando que eu falasse qualquer coisa.
 

- Kirino tem razão. É melhor irmos. – falo lançando mais um olhar desaprovador para Tsurugi e sigo em direção ao local onde se encontrava o café da manhã, sem esperar pelo o mesmo.
 

Depois do café da manhã bem reforçado, todos se reúnem em frente ai Acampamento para o anuncio da última prova. Todos estavam bem ansiosos e curiosos para saber o que aconteceria.
 

- Okay, acho que todos estão satisfeito. Certo? – pergunta Emi, que tem como resposta o “sim” de todos os alunos presentes. – Muito bem. Hina, poderia explica a nossa maravilhosa prova?
 

- Claro, Emi. Bom galera, essa prova é, simplesmente, demais! Vamos “brincar” de Caça ao Tesouro. – após ouvi os gritos de animação do acampamento, Hina continua a explicar. – O tesouro do Caça ao tesouro é o prêmio dos ganhadores da competição. Vocês devem estas se perguntando: “Como assim, Hina? O prêmio do caça ao tesouro é o mesmo da competição?” . Sim, meus amores, o prêmio é o mesmo, por causa de um simples detalhe. Essa prova vale 200 pontos, ou seja, ganhou o Caça ao Tesouro, ganhou a Gincana do Acampamento Ryo.
 

- Como a Hina explicou, a prova contém alta pontuação. A prova terá as regras tradicionais. As pistas estão espalhadas por todo o acampamento. Floresta, chalés, enfim, pode estar por qualquer parte. A primeira pista se encontra na mesa principal. Os capitães de cada equipe terão 5 minutos para descobrir a localização da próxima pista. A prova termina as 13h00min, e caso vocês não consigam achar o tesouro, a equipe vencedora será aquela que obtive mais pontos durante a gincana do acampamento. Os participantes carregaram uma mochila com várias coisas que ajudarão na caça ao tesouro. Caso necessitem de alguma ajuda, haverão Walkie Talks e sinalizadores dentro das mochilas. Todos entenderam? – explica Riki.
 

- Parece que todos entenderam. Capitães se preparem. Quando der 07h30min em ponto, começaremos a prova. Enquanto isso, conversem com seus companheiros de equipe. Daqui 5 minutos, chamarei vocês. – após a confirmação dos alunos, Emi termina a explicação.
 

- Essa prova será muito divertida. – diz Shinsuke animado.
 

- Tem razão. Espero que a gente consiga ganhar. – fala Kuramada, também, muito animado.
 

- Espero que a primeira pista não esteja tão difícil. – digo preocupado.
 

- Tenho certeza que você se sairá bem, Tenma. – me incentiva Kirino.
 

- Se for você, tenho certeza que conseguirá, Tenma. – fala Shindou sorrindo.
 

- É isso ai, Tenma. Tenho certeza que conseguirá. – apóia Hikaru.
 

- Por mais que eu odeie concorda com eles. Eles tem razão. – diz Kariya dando um sorriso discreto.
 

- Obrigado galera. Eu vou fazer o meu melhor. – digo sorrindo mais animado.
 

- Assim que se fala, capitão. – diz Kurama sorrindo.
 

- Muito bem, capitães, dirijam-se a mesa principal, para que possam ver a primeira pista. – escutamos Emi chamando os capitães.
 

- É, chegou à hora. – falo suspirando.
 

- Boa sorte, Tenma. – fala Amagi.
 

- Dê o seu melhor Tenma. – diz Shindou sorrindo. Assinto positivamente e vou em direção à mesa onde estava a primeira pista.
 

Após o inicio da prova, começo a analisar a pista que se encontrava em cima da mesa. Depois de 3 minutos, saio ao mesmo tempo em que o capitão da Equipe Fênix e vou em direção aos meus companheiros de equipe. Digo que a pista se encontra na lavanderia do Acampamento. Todos correm em direção a lavanderia. A segunda pista se encontrava em uma das máquinas de lavar roupa.
 

Analisamos a nova pista. Essa estava mais difícil que a anterior. As duas equipes já estavam na nossa frente. Estávamos nervosos, mas até que encontramos a solução e saímos correndo em direção a quadra de vôlei e vemos as outras equipes saindo correndo para um lugar qualquer.
 

Achamos a terceira pista. Mas, ela era bem confusa. Algo a ver com viajem aos mundos. Depois de pensar muito, descobrimos que a pista se referia a biblioteca.
 

- Nossa que pista complicada foi essa? – pergunta Kirino para nós. Estávamos procurando a quarta pista.
 

- Realmente. Pelo menos não estamos tão atrás. – diz Shindou se referindo as outras equipes que ainda procuravam pela a pista.
 

- O importante é que desco... Achei. – começo a falar, mas paro quando encontro a pista.
 

- Até que enfim. – reclama Kariya.
 

- O que diz ai? – pergunta Shinsuke curioso.
 

- “Em um lugar encantado, onde a vida e o amor são capazes de florescer magicamente,, encontraram a pista final. Não se esqueçam caçadores, o trabalho em equipe será fundamental em sua nova missão. Boa Sorte!” – leio em voz alta. – É o que diz.
 

- Lugar encantado? – indaga Kurama.
 

- Onde a vida e o amor florescem magicamente? Que tipo de pista é essa? – questiona Kariya irritado.

- E se o lugar for a floresta? – sugere Hikaru.
 

- Por que acha que é a floresta? – pergunta Amagi.
 

- Bem. Como eu posso explicar?! – Hikaru para de falar parecendo pensar na melhor resposta. – A floresta é um lugar onde existem vários tipos de animais. Então...
 

- Então pode ser que estejam se referindo a isso. Hikaru, você é um gênio! – exclama Kirino.
 

- Ele pode ter razão. – fala sorrindo Kuramada.
 

- Pode? Se pensarmos bem, a floresta é um único lugar aqui no acampamento que essa pista pode esta se referindo. – fala Shindou.
 

- Bom, se é isso. Acho que o melhor mesmo é nos separarmos pela a floresta para irmos atrás da quinta e última pista. – diz Tsurugi.
 

- Então vamos nos dividir. – digo e todos parecem concordar.
 

- Eu e o Amagi vamos para o oeste. – avisa Kuramada e Amagi apenas assente.
 

- Eu e o Kariya vamos para o norte. – fala Hikaru.
 

- Por que eu? – reclama Kariya.
 

- E qual o problema de ir com ele Kariya? – fala Kirino provocando.
 

- Affs. – diz Kariya se dando por vencido.
 

- Eu e o Shinsuke vamos rumo as “montanhas”. – avisa Kurama dando aspas na palavra montanha, pois é apenas um monte de terra que fica na parte sul da floresta.
 

- Que tal irmos juntos, Kirino? – sugere Shindou a Kirino.
 

- Claro. – responde sorrindo.
 

- Tudo bem, então, mas para qual lado vocês vão? – pergunta Tsurugi.
 

- Ahn... Não sei. – diz Shindou pensativo.
 

- Que tal a área da cachoeira. – sugiro olhando maliciosamente para os dois. Shindou sorri disfarçadamente e Kirino cora um pouco.
 

- Por mim, tudo bem. – fala Shindou por fim.
 

- Concordo. – diz Kirino.
 

- Muito bem. Então eu e o Tsurugi vamos para o leste da floresta. Qualquer coisa usem os Walkie Talks para se comunicarem comigo. Boa sorte Equipe Chrono Stone. – digo sorrindo. – Vamos ganhar esse caça ao tesouro.
 

- Sim!- gritam todos da equipe sorrindo. Pouco depois cada dupla vai para o seu caminho.
 

- Cuidado vocês dois. – aviso. Continuo com um mau pressentimento.
 

- Certo. Vocês também. Boa sorte. – diz Shindou saindo junto com Kirino.
 

- Ainda com um mau pressentimento? – pergunta Tsurugi.
 

- Sim. Não sei por que, mas sinto que algo ruim ainda vai acontecer. E eu, realmente, espero que eu esteja errado.  – digo ainda olhando para o casal que seguia em direção a cachoeira.

POV Takuto Shindou

Após a divisão das duplas, Kirino e eu saímos em direção a cachoeira. Tenma parecia preocupado. Eu não entendi o porquê dele nos pedi para tomarmos cuidado, mas resolvi ouvir o conselho dele.
 

O céu estava muito dublado e, com toda a certeza, iria chover muito em breve. Os animais estavam todos escondidos e os pássaros começaram a buscar abrigo. De longe pude ver a equipe de Akane e a mesma a procura da última pista.
 

- Por que em todo o lugar que nós vamos a Akane estar? – pergunta Kirino irritado.
 

- Apenas vamos fingir que não a vimos. – digo para Kirino e continuamos a procurar.
 

Depois de um tempo, olho para Akane e a mesma sorriu de maneira perversa. Naquele momento eu senti um calafrio. Foi como se a Akane estivesse com uma áurea assustadora em volta de si. Meu corpo todo se arrepia. O que é isso que estar acontecendo? Por que sinto que Kirino estar em perigo? Essas e mais perguntas estavam passando pela a minha cabeça. “Cuidado vocês dois.”. O aviso de Tenma veio em minha mente neste momento.
 

- Shindou? – sou tirado de meus pensamentos pela a voz de Kirino.
 

- Ahn? Ah, oi Kirino. Desculpa. O que você disse? – pergunto voltando a prestar atenção em Kirino. O mesmo me olha como se quisesse descobrir o que eu estava pensando.
 

- Tudo bem? – pergunta preocupado.
 

- Claro. Só estava pensando. – digo dando um sorriso amarelo.
 

- Hum. – Kirino parecia não acreditar muito.
 

- Parece que não tem nada por aqui. – falo mudando de assunto.
 

Após procurar perto da cachoeira e de várias vezes surpreende-lo com beijos, vimos que ali também não havia nada. Estava ficando cansado. Faltava apenas 40 minutos para a prova acabar e parece que ninguém encontrou a pista.
 

- Onde será que está essa maldita pista? – pergunto para Tenma, através dos Walkie Talks.
 

- Onde vocês estão agora? – pergunta Tenma.
 

- Onde estamos? – olho para Kirino e o mesmo olha em volta e responde.
 

- Acho que a uns 5 metros da cachoeira.
 

- O Kirino disse que estamos a uns 5 metros da cachoeira.
 

- Okay. Vejam debaixo de pedras chamativas e arbustos medianos.
 

- Por que debaixo de pedras chamativas e arbustos medianos? – pergunta Kirino a Tenma.
 

- Não acho que eles colocariam em locais tão complicados assim. Além do mais, a floresta já é um local difícil, então, não podem dificultar mais.
 

- Tenma tem razão. – falo.
 

Olho mais um pouco a paisagem e vejo um barranco a uns 2 metros a frente de nós. Se a pessoa não olhar bem por onde anda, com certeza cairá nesse barranco que parece não ter fim.
 

- Tenma, acredita que a Akane estava bem perto de nós há um tempo atrás quando procurávamos próximos a última pista? – desperto do meu pensamento quando ouço Kirino comentar com Tenma sobre o que ocorreu mais cedo.
 

- E o que vocês fizeram?

- Apenas fingimos que não vimos nada. – respondo.

Ouço passos perto de Kirino. Sinto como se estivéssemos sendo observados. Olho para um arbusto que estava próximo ao Kirino e não encontro nada. Muito estranho.

- Ainda bem.
 

- Por que diz isso Tenma? – pergunta Kirino.
 

- Akane é perigosa. Vocês sabem disso. Por mais que vocês não tenham medo dessa Medusa em pessoa, é arriscado demais bater de frente com essa garota.
 

- Odeio admitir isso, mas é verdade. – admito decepcionado.
 

- Eu odeio a Akane. Essa garota é uma psi...
 

- CUIDADO! – grito.
 

Akane estava escondida atrás do arbusto que se encontrava ao lado de Kirino. Quando a cobra iria empurrar Kirino barranco abaixo. Antes que ela consiga empurrá-lo, levo Kirino para o lado e sinto a garota me empurrar.
 

Infelizmente, não conseguir impedir que Kirino caísse junto comigo. Sinto pedras e galhos baterem em meu corpo. O barranco parecia não ter mais fim. Kirino estava abraçado a mim. Segurávamos-nos fortemente. Eu não sabia o que ia acontecer e estava com muito medo.
 

Finalmente, o barranco teve fim. Demoro um pouco para abrir meus olhos, o que foi uma má ideia, pois estavam cheios de terra. Olho para Kirino e o mesmo continuava abraçado a mim.
 

- Você está bem? – pergunto.
 

- Meu corpo todo estar doendo, mas estou bem. – ele me solta e olha para meu corpo. Após analisar, o garoto continua a falar preocupado. – Você está bem?
 

- Acho que sim. Minha cabeça estar doendo muito, mas nada de grave. Consegue levantar? – digo.
 

- Acho que.... Ah. – quando Kirino tentou se levantar, acabou caindo novamente. – Acho que não.
 

- O que foi? – pergunto preocupado o segurando pelo o braço.
 

- Meu tornozelo. Acho que torci. – diz fazendo uma careta.
 

- Droga. Onde nós estamos? – pergunto olhando em volta.
 

- Não faço a menor ideia. – responde Kirino ainda apoiando em mim.
 

- KIRI... NO...SHIN...DOU... VOCÊS... CEU... RES... DAM... – escutamos a voz de Tenma através do Walkie Talk. Olho em volta a procura do aparelho e o encontro perto de Kirino. A transferência esta péssima, pois a mensagem era cortada a todo instante.
 

- Sente-se aqui. – coloco Kirino sentado no chão. – Eu vou tentar entrar em contato com Tenma.
 

- Okay. – responde.
 

- Tenma? Estar me ouvindo? – digo apertando o aparelho.
 

- SHIN... VO... CÊS... BEM?
 

- Sim, mas está horrível o sinal.
 

- NÃO.... OU... VINDO... DA...
 

- Tenma? Tenma, está me ouvindo?
 

- SHIN... – de repente o Walkie Talk para de funcionar.
 

- TENMA? Droga. – Digo jogando o Walkie Talk no chão, terminando de quebrá-lo.
 

- O que faremos agora? – pergunta Kirino massageando o tornozelo.
 

- Eu não sei. – digo o olhando preocupado.
 

O céu que se encontrava, incrivelmente, nublado, começa a dá os primeiros sinais de chuva.
 

- E o que atava ruim acaba de ficar pior. – diz Kirino revirando os olhos.
 

- Calma. Vamos procurar por um abrigo e depois vemos o que podemos fazer. – respondo olhando em volta pela décima vez.
 

- Você tem razão. Mas, onde vamos ficar? Não estou vendo nada por perto. – fala Kirino olhando para os lados.
 

- Vamos começar a andar para tentar acha algo. Não é possível que não tenha nada que possa nos abrigar no meio de toda essa floresta. – Kirino assente. Passo seu braço pelo o meu ombro e o levanto.
 

A chuva ficava mais forte a cada passo que dávamos. Eu estava preocupado com Kirino e não fazia a menor ideia para onde deveria ir. Após andar por uns 40 minutos, encontramos uma caverna.
 

Entramos na caverna, totalmente, ensopados e feridos. Coloco Kirino no chão e sento ao seu lado.
 

- Finalmente. – fala Kirino respirando pesadamente.
 

- Tem razão. – concordo. Olho em direção do tornozelo de Kirino. – Me deixe ver isso.
 

- O que vai fazer? – pergunta desconfiado.
 

- Apenas um curativo. Tem um kit de primeiros socorros dentro das mochilas. – respondo procurando pelo o kit de primeiros socorros.

- É mesmo. Dentro da mochila tem coisas que poderiam ser úteis para nós. – fala Kirino se lembrando do que Riki havia comentado mais cedo.
 

- Sim. Pegue essa lanterna e ilumine seu ferimento, enquanto eu faço o curativo. – Kirino pega a lanterna e começa a iluminar seu tornozelo enquanto eu fazia o curativo.
 

- Por sorte ainda temos os suprimentos, o kit de primeiros socorros e os sinalizadores. – diz Kirino após o término do curativo.
 

- É, mas os sinalizadores não adiantaram nada enquanto essa chuva não passar. – digo suspirando.
 

- Ainda não acredito que a Akane teve coragem de nos jogar do barranco. – fala Kirino emburrado.
 

- Ela queria te jogar do barranco, isso sim. – respondo mais irritado do que já estava.
 

- Desculpa e obrigado. – fala Kirino abaixando a cabeça.
 

Levanto seu queixo e o beijo da maneira mais calorosa que poderia. O rosado se assusta com minha atitude, mas logo coloca suas mãos em minha nuca me puxando para mais perto.
 

Invado sua boca explorando cada centímetro. Seus lábios são, incrivelmente, doces. É sempre uma sensação única beijá-lo.
 

Coloco minhas mãos em sua nuca para puxá-lo para mais perto ainda. Estávamos tentando ir contra a lei mais básica da física. “Dois corpos não ocupam o mesmo espaço.”.
 

Nosso beijo vai se tornando mais urgente. Meu coração bate descontroladamente. É inexplicável o que eu estava sentindo. Foi como se toda a dor do meu corpo sumisse automaticamente.
 

Através daquele beijo, pude sentir todas as emoções possíveis. Sinto Kirino brincar com meus cabelos na nuca. Ao sentir o toque de suas mãos, meu corpo todo se arrepia. Era como se um curto-circuito estivesse ocorrendo dentro de meu corpo. Não sei bem explicar, mas meus lábios, minha mente, meu corpo, pediam para que ele não saísse mais de perto de mim.
 

"Maldito oxigênio!" – penso. - "Ele sempre falta quando mais precisamos dele."
 

Vamos aos poucos, nos separando lentamente. Mordo de leve seu lábio. Com as testas ainda coladas, vamos terminando o beijo com vários selinhos.
 

- Eu faria tudo de novo apenas para saber que você está bem. Você é a pessoa mais importante em minha vida. Nunca se esqueça disso. Eu te amo.– digo.
 

- Eu também te amo muito. – diz Kirino sorrindo.
 

- Eu amo seu sorriso, sabia? – falo sorrindo.
 

- Sério? – pergunto sorrindo mais ainda.
 

- Não. – falo sério.
 

- Não?- pergunta confuso.
 

- Não. Eu não amo só o seu sorriso. Amo seus olhos, sua sinceridade, seu jeito, sua boca. Amo-te por inteiro. – confesso olhando em seus olhos.

Kirino me abraça de maneira calorosa e carinhosa, pressiona nossos lábios docemente e coloca sua cabeça em meu peito.
 

- Você realmente existe? – pergunta com seus olhos brilhando intensamente.
 

- Eu que deveria fazer essa pergunta. – respondo sorrindo.
 

Ficamos, um bom tempo, abraçados. A noite começava a se aproximar e a chuva não parava. Ela havia diminuído, mas não passava. Eu estava começando a me preocupar. Querendo ou não, Kirino ainda estava machucado e minha cabeça estava cortada, mas por sorte não sangrava. Se Kirino visse o corte, com certeza, teria enlouquecido.
 

- Algum problema. – sou retirado de meus pensamentos pela a voz de Kirino.
 

- Por que a pergunta?
 

- Shindou, você estar calado a um bom tempo e parece está bem longe.
 

- Não se preocupe Kirino. Só estou pensando em uma forma de nós sairmos daqui. Todos já devem estar preocupados com o nosso sumiço.
 

- Tem razão. Acho que estão procurando por nós.
 

- Tenho certeza. – respondo e o silencio volta a reinar sobre nós. Era tão bom está com ele em meus braços. De repente ouço um barulho perto da caverna.
 

- O que foi isso? – pergunta Kirino preocupado.
 

- Eu não se...
 

- SHINDOU, KIRINO? ONDE VOCÊS ESTÃO? SHINDOU, KIRINO. – sou interrompido por gritos do lado de fora da caverna. Pela voz diria que era Tenma.
 

- Fique aqui. Volto com ajuda. – digo olhando para Kirino.
 

- Tudo bem. Só não demora. – fala Kirino me olhando preocupado.
 

Dou um sorriso e o beijo rapidamente. Saio da caverna e começo a procurar por Tenma.
 

- TENMA? ONDE VOCÊ ESTÁ?
 

- SHINDOU? – vejo Tenma de longe junto a uma lanterna. O garoto estava com uma capa de chuva e botas. – JÁ ESTOU INDO.
 

- TUDO BEM. – grito de volta.
 

O garoto fala algo para alguém próximo dele. Não consigo identificar por causa da chuva, escuridão e distancia. Após isso, os dois saem correndo em minha direção. Mais perto, percebo que quem esta junto a Tenma é Tsurugi.
 

- Graças a Deus que encontrei você. Onde está Kirino? Vocês estão bem? Machucaram-se? O que aconteceu? – Tenma começa a pergunta tudo duma vez.
 

- Tenma, calma. Shindou deve estar cansado. – recomenda Tsurugi.
 

- Oh, certo. Primeiro quero saber onde está Kirino. – fala Tenma preocupado.
 

- Calma. Ele está bem. Venham comigo. Nós estávamos em uma caverna próxima daqui. – digo e os dois começam a me segui. Chegamos em pouco tempo na caverna.
 

- KIRINO. –grita Tenma após ver Kirino sentado.
 

- TENMA. – grita de volta. Tenma correm em direção do mesmo e o olha preocupado.
 

- Você está bem? Oh, Deus, eu fiquei tão preocupado com vocês dois.
 

- Sim, Tenma, nós estamos bem. – responde Kirino.
 

- Tenma começou a procurar por vocês desde o momento em que ouviu gritos do Walkie Talk de vocês. Vocês nos assustaram. – diz Tsurugi parecendo preocupado.
 

- O que aconteceu? – pergunta Tenma.
 

- Akane. – Kirino e eu respondemos juntos, após um olhar para o outro.
 

- O QUE AQUELA MEDUSA DOS INFERNOS FEZ COM VOCÊS? – pergunta Tenma muito irritado.
 

Começamos a contar sobre o ocorrido. Tenma e Tsurugi ouviam tudo atentamente. Após o termino da conversa, Tenma pega seu Walkie Talk e entra em contato com o Acampamento. Depois de uns 30 minutos os monitores aparecem na caverna. Somos levados de imediato para a enfermaria.
 

Fazemos exames para verificar se estava tudo bem. Kirino teve uma torção leve – por sorte- e deve voltar a jogar futebol, normalmente, no máximo, em 3 dias. O meu corte na cabeça levou 2 pontos. Graças a Deus, não sofremos nada de grave.
 

Enquanto estávamos na enfermaria, Tsurugi e Tenma vão nos contando sobre como nos acharam. Aparentemente, Tenma deu muito trabalho aos monitores. Ele saiu sem a permissão de Riki, Ema e Hina para ir atrás de nós. Tsurugi, é claro, foi junto com o moreno.
 

Eles procuraram por nós por 4 horas sem parar. Tsurugi queria que Tenma parasse com a procura, mas o garoto – teimoso do jeito que é – não deu ouvidos ao amado e continuou a procurar. Por sorte viram algumas coisas espalhadas pelo o barranco e descobriu que pertenciam a Kirino e a mim.
 

- Uau, Tenma. Sabia que você era teimoso, mas não sabia que era tanto assim. – diz Kirino sorrindo da teimosia do amigo.
 

- O que eu poderia fazer? Eu estava sentido que algo ruim ia acontecer desde manhã. Quando ouvi os gritos dos dois, eu me desesperei. Graças a Deus, não aconteceu nada grave. – diz Tenma suspirando aliviado.
 

- Tem razão, mas não sabemos o que poderia ter acontecido se Shindou não tivesse empurrado Kirino da direção de Akane. – fala Tsurugi seriamente.
 

- Não quero nem pensar nisso. – respondo.
 

- Temos que tomar muito cuidado com a Akane. Não sabemos que ela vai fazer da próxima vez. Essa garota está fora de controle. – fala Kirino.
 

- O importante é que isso não vai ficar assim. A Akane vai ter uma surpresinha quando chegarmos em Inazuma. – fala Tenma sorrindo de forma suspeita.

- O que estar pensando em fazer, Tenma? – pergunto desconfiado.

- Chegou à hora da revanche. – fala Tenma sorrindo confiante. Não sabemos o que vai acontecer, mas com certeza, Tenma tem um bom plano. 


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Fiz esse capítulo inspirado em 2 músicas hiper românticas: My All - Mariah Carey e Try - Pink.
Essa semana minhas aulas começaram e por esse motivo não tive muito tempo para escrever e nem para revisar capítulo. Peço perdão por erros ortográficos e pela a imagem que foi feita de última hora.
Não sei quando irei postar o próximo capítulo, porque estou com muito deveres de casa para fazer no feriado, sem contar que minha casa está em construção. Nunca pensei que o Ensino Médio fosse tão complicado u.u'! Enfim, saibam que eu jamais abandonarei a fic, mas posso demorar a postar, por isso, peço que tenham um pouquinho de paciência comigo.
Beijos e amo todos vocês, leitores fantasmas e leitores fiéis... ♥