O Legado Das Trevas escrita por caiofernandos


Capítulo 5
Capítulo 4 - Estupefaça!




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Os dias passaram. Alvo se acostumou com a escola cada vez mais e gostava de ficar ali. As aulas eram fascinantes, aprendia cada vez mais feitiços e a fazer poções. Aprendeu a voar também, mas, ao contrário do pai, não gostava tanto de quadribol. Ele adorava assistir ao jogos e vibrar com a torcida, mas não voava tão bem.

Beatrice Lowell havia se tornado sua melhor amiga, e conversavam constantemente. Descobriu que ela morava com seus pais em Hastings, uma cidade no sul da Inglaterra. Apesar de ser nascida bruxa, era fascinada pelo mundo trouxa. Conhecia os equipamentos tecnológicos, os homens e mulheres mais famosos e suas celebrações. Tudo.

O professor favorito do menino era Neville Longbottom, de Herbologia. Ele não gostava da matéria, mas adorava o professor. A maioria dos alunos gostava dele. De tempos em tempos, ele contava histórias sobre a batalha e a guerra, sobre como treinaram escondido e como derrotaram Voldemort.

Dois meses após sua chegada à escola, Alvo estava caminhando junto com Beatrice e Rosa, sua prima. Eles estavam indo para a aula de Transfiguração. Foi então que ele notou uma movimentação no corredor. Um grupo de alunos formava um círculo em volta de dois outros. Um, ele notou, era da Grifinória e outro da Sonserina.

– Eu não fiz nada pra você. – ele ouviu o da Grifinória reclamar.

– Você apareceu na minha frente. Isso já é motivo para apanhar. – o outro respondeu.

O menino da Grifinória tinha cabelos loiros e era magro, não seria páreo para o outro menino, que tinha cabelos pretos curtos e era grande e forte. Esse estralava os dedos e sorria malignamente. A multidão urrava:

– BRIGA! BRIGA! BRIGA!

Como os dois estavam no primeiro ano, eles não sabiam feitiços de ataque, o que faria com que a briga fosse física e não mágica.

– Temos que fazer alguma coisa. – Alvo disse.

– O que a gente pode fazer? Se entrássemos no meio, apanharíamos também. – replicou Rosa.

– Tem um feitiço que meu pai me falou uma vez.

– Mas nós estamos no primeiro ano. Você não vai conseguir conjurá-lo. – explicou Beatrice.

– Não custa nada tentar, não é? – disse Potter, já se afastando. Quando chegou perto, o menino da Sonserina estava pronto para dar um soco no outro. Ele então instintivamente levantou sua varinha e disse:

– Estupefaça!

O valentão se virou para ele e riu. Não havia funcionado. Todos riram dele. Beatrice estava certa: como um menino do primeiro ano estuporaria alguém? Mas então a varinha se acendeu e uma luz de cor azul subitamente atingiu o valentão, que voou para trás, atingindo uma parte dos alunos.

Foi nesse momento que Minerva McGonagall, informada da briga, chegou ao local. Chegou a tempo de ver o feitiço e se impressionou com a habilidade. Pigarreou alto:

– Sr. Lancaster, sr. Potter e sr. Barhem, na minha sala. Agora. E quero todos vocês de volta a aula. – ordenou.

Alvo ainda estava atordoado. Pensou que não funcionaria. Mas agora ele havia conjurado um feitiço estuporante. Coisa que apenas estudantes mais experientes haviam conseguido. Eles seguiram ao escritório da Diretora.

A sala era pequena, mas bem arrumada. Eles se sentaram em três cadeiras, sendo observados cuidadosamente pelos olhos misteriosos da diretora. Os retratos os olhavam também. Alvo viu um homem velho com uma barba longa olhar para ele. Viu ele piscar com um olho e dar um sorriso. Ao seu lado, estava outro homem, com cabelos pretos oleosos e rosto fechado.

– Muito bem. Quero que me digam o que aconteceu.

O menino da Grifinória foi o primeiro a falar:

– Eu estava caminhando para a aula de Transfiguração quando ele – e apontou para o sonserino. – derrubou meus livros e ameaçou me bater.

– Mentira! – o outro interrompeu. – Ele que veio me irritar.

– Chega! – ela gritou. – Alvo, me diga a verdade.

Agora estava nas mãos dele. Na verdade, em suas palavras. O que ele dissesse naquela hora decidiria quem ele era. Deixaria um dos dois outros meninos bravos com ele, mas fazer o quê? Criaria um inimigo de qualquer jeito.

– Professora, ele está certo. – apontou para o Grifinório. – Eu só estava passando por ali quando vi a “briga”.

– Muito obrigada. Clark Barhem, por sua atitude, serão retirados 50 pontos da Sonserina. Henry Lancaster, tomarei medidas para que esta situação não ocorra novamente. Dispensados!

Os três já estavam saindo, quando Minerva falou novamente:

– Sr. Potter, quero falar em particular com você.

O menino se voltou, lentamente. É claro, o feitiço não passaria despercebido.

– Sabe quem são esses dois diretores, sr. Potter? – ela disse, apontando para os mesmos que ele havia visto ao entrar.

– Alvo Dumbledore e Severo Snape.

– Sim. Você carrega o nome desses dois grandes mestres e, pelo que parece, também adquiriu suas habilidades. Em toda a minha vida, eu nunca vi um aluno do primeiro ano conjurar um feitiço estuporante. Como fez isso? – debaixo de seus óculos, seus olhos brilhavam.

– Eu não sei. Na hora, eu não sabia o que estava fazendo. Apenas senti que tinha que parar a briga. Aí me lembrei desse feitiço que ouvi meu pai falar uma vez e tentei. Não achei que ia funcionar, para ser sincero.

Ela olhou para ele, misteriosamente.

– Por incrível que pareça, funcionou. Vou pedir ao professor Verminon que lhe dê aulas extras a fim de explorar ao máximo sua habilidade. Apenas mantenha-se longe de confusões. Espero que não tenha herdado de seu pai essa característica de infringir as regras. Pode ir!

Ao sair, ele notou o menino da Grifinória ainda parado ali. Ele estava meio nervoso.

– Obrigado por me ajudar lá no corredor. – ele disse, timidamente. – A propósito, meu nome é Henry Lancaster.

– Alvo.

– É, eu sei. – ele deu um sorriso escondido. – Bom, tenho que ir para aula.

– Eu também.

Os dois saíram e foram juntos. Conversaram no caminho. Alvo descobriu que o menino da Sonserina se chamava Clark Barhem e irritava todo mundo. Achava que era melhor que os outros apenas por ser forte. Eles passaram cada vez mais tempo juntos. Alvo o apresentou a Rosa e a Beatrice e logo os quatro começaram a andar juntos. Foi o início de uma longa amizade. Que duraria muito tempo.



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Notas finais do capítulo

O final ficou ruimzinho! Eu achei, pelo menos! Aprecio reviews!



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