O Legado Das Trevas escrita por caiofernandos


Capítulo 3
Capítulo 2 - Um novo ano em Hogwarts




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Alvo Severo Potter entrou no salão principal junto com os outros novatos. Olhou atentamente cada detalhe do local. Estavam as quatro mesas das respectivas casas de Hogwarts. As velas flutuantes iluminavam o local e no alto, o céu mágico do lugar, mostrava uma noite limpa, com uma única estrela brilhante, além da lua cheia. À frente estava o púlpito em forma de águia, onde se mantinha em pé a diretora de Hogwarts, Minerva McGonagall. Atrás dela, uma grande mesa compunha o local onde ficavam os professores da escola.

Alvo estava fascinado. Já tinha ouvido falar da escola pelo seu irmão Tiago, mas aquilo era completamente diferente. A experiência de estar ali pela primeira vez é algo que não pode ser descrito em simples palavras. É tudo tão incrível, e parecia que toda a magia existente no mundo se concentrava naquele lugar.

Os alunos do primeiro ano andaram em fila, todos vestidos com os uniformes da escola, até chegarem em frente a diretora. Ele viu de relance seu irmão na mesa da Grifinória. Um pouco antes do púlpito, estava uma cadeira antiga e nas mãos de Minerva o Chapéu Seletor.

- Sejam bem vindos a Hogwarts. Antes da nossa abertura, os novos alunos serão selecionados as suas casas, onde permanecerão durante os anos letivos, até o final do sétimo ano escolar.

Nesse momento, o Chapéu Seletor abriu sua boca e começou a cantar. Cantou a música das casas de Hogwarts. Falou de seus fundadores, de suas características e de suas glórias. Era uma melodia encantadora. Ao terminar, a diretora colocou-o na cadeira e pegou um pergaminho:

- O nome a ser chamado deve se aproximar e sentar na cadeira, para que o chapéu escolha a devida casa. – olhou o primeiro nome. - Albert Wildor.

Um menino pequeno, com cabelos claros e sardas no rosto deu um passo a frente. Sentou-se na cadeira, mostrando o nervosismo. A diretora colocou o Chapéu Seletor em sua cabeça e todos aguardaram. Poucos segundos e se passaram e a voz grave do chapéu ecoou no salão:

- LUFA-LUFA!

Os alunos da casa receberam seu novo integrante com aplausos. O menino se deslocou até um lugar vazio e já começou a fazer novos amigos.

- Alvo Potter.

Ao simples som do seu nome, o salão inteiro focou seu olhar no menino, e também houve alguns murmúrios na multidão. Claro, ele era filho de ninguém menos que Harry Potter, o menino que sobreviveu, o defensor de Hogwarts e o salvador do mundo. Ele, apenas por ser seu filho, se tornara famoso também. Seu irmão também tinha sido recebido da mesma forma, mas ele não ligava, até gostava da fama.

Mas ele era diferente. Sentia que aquilo era errado. Ele não havia feito nada para receber tanta atenção. Se fosse para ser conhecido, queria que fosse por algo que ele tivesse realizado, e não por ter tido a sorte de nascer na família Potter. Assim sendo, timidamente andou até a cadeira olhando para o chão e se sentou naquela cadeira, esperando o chapéu. Quando ele foi colocado, a memória de seu pai voltou em sua cabeça.

Ele se lembrou de King’s Cross, e de quando seu pai lhe disse que não importava se fosse Grifinória ou Sonserina, de qualquer modo ele seria amado. Ele queria ir para Grifinória, sim, para continuar a tradição da família, e também se lembrou de que seu pai havia dito que o chapéu leva em conta a opinião da pessoa. Mas, estranhamente, naquele momento, ele não queria mais Grifinória, ele não queria interferir. Queria deixar que o chapéu escolhesse.

Apesar de um minuto ter passado, em sua cabeça pareceu a eternidade. Ele percebeu que o chapéu estava pronto, já havia feito a decisão. Grifinória ou Sonserina? Agora ele saberia. Aguardou e ouviu a voz:

- CORVINAL!

Ele ficou surpreso. Não era o que ele esperava. Mas, de outro lado, se sentiu feliz. Podia ter quebrado uma tradição familiar, mas sabia que o chapéu havia escolhido a casa pelas suas qualidades e não porque ele queria tal casa. Saiu e sentou-se. Foi cumprimentado por alguns alunos e viu outros virem a sua mesa. Até que uma menina nova se sentou ao seu lado. Ela tinha cabelos pretos ondulados e olho castanho, e o cumprimentou:

- Oi, meu nome é Beatrice Lowell. – disse sorrindo.

- Eu sou Alvo Severo. – ele respondeu, meio tímido.

Esperaram o os outros serem selecionados. Junto com Alvo, também havia vindo a Hogwarts no mesmo ano sua prima, Rosa Weasley, que acabou sendo selecionada para Lufa-Lufa. Os dois eram grandes amigos, seguindo o exemplo de seus pais.

Quando a seleção terminou, a diretora discursou:

- Sejam todos bem vindos a Hogwarts. Às casas, espero que acolham bem seus novos integrantes. Gostaria agora de apresentar-lhes agora os professores da escola. Primeiramente, para educá-los na arte da Transfiguração, Professora Louise White. – a mesma se levantou, recebida por aplausos. – Professor Klaus Flitwick, diretor da Corvinal, dará as aulas de Feitiço. – se levantou, mas por ser anão, foi visto por poucos. – Professor Horácio Slughorn, para Poções. História da Magia, professora Gislene Goat, diretora da Lufa-Lufa. No cargo de Defesa contra a Arte das Trevas, está o professor Verminon Colódio, diretor da Sonserina. O centauro Harlet em Astronomia. E, por último, o professor Neville Longbottom, diretor da Grifinória, para Herbologia. – os aplausos dele foram maiores que os dos outros. Alvo reconheceu como um dos amigos de seu pai. - Agora, temos a honra de receber, para abrir o ano letivo, o novo Primeiro-Ministro, Elddir Olovram. –

O jovem ministro se levantou sorrindo e acenando a todos. Lembrou-se de sua época de escola. Havia sido há tão pouco tempo. Agora, era ministro. Seus pais teriam orgulho. Isso se estivessem vivos. Elddir era órfão, e havia sido deixado na porta de um orfanato, onde cresceu. A partir daí, decidiu ser o melhor bruxo que o mundo já viu. Ele estava indo bem.

- Alunos e alunas de Hogwarts, para mim é honra estar aqui dando o discurso de boas vindas ao colégio. Infelizmente, começamos o ano logo após uma perda terrível, que todos já têm conhecimento. Quim Shacklebolt foi um ótimo ministro e sentiremos sua falta. Apesar de ser jovem, prometo fazer o melhor para o mundo bruxo e, como minha primeira obra, desejo investir em educação. A educação é o primeiro passo para a formação de bruxos qualificados e prontos para ajudar o mundo. Assim sendo, o Ministério da Magia doará a Hogwarts a quantia de cinco mil galeões de ouro, para os devidos usos.

Minerva McGonagall levou as mãos a boca. Era uma quantia muito grande. A doação foi recebida com aplausos entusiasmados. Nunca alguém havia feito aquilo. Hogwarts sempre se auto-sustentou, sem ajuda do Ministério, apesar de passar por algumas dificuldades. Agora teria uma quantia a mais para ser usada no que precisava.

- Estamos extremamente gratos pela doação, senhor Primeiro-Ministro.

- Elddir, por favor. – ele pediu, sorrindo.

- Sr. Elddir.

- Eu que agradeço pelo bom trabalho da escola. – voltou a discursar. – Além disso, também declaro que, ao final de cada ano, os dez melhores alunos do sétimo ano receberão um prêmio de cem galeões cada, como forma de incentivo ao estudo. – Novamente, foi aplaudido. – Bem vindos a Hogwarts e lhes desejo um ótimo ano. Obrigado.

Ele saiu sorrindo e acenando. Era realmente simpático e atraente. A sua aparência conquistava os jovens, e por isso era amado. Estava feliz com seu trabalho. Estava ajudando a escola.

- Novamente, muito obrigado pela doação, sr. Primei... sr. Elddir. Nos sentimos honrados. Agora, vamos dar início ao nosso jantar. – Bateu palmas, fazendo surgir nas mesas diversos tipos de comida, com os quais os alunos comeram, fazendo sua refeição.

Alvo passou o jantar conversando com Beatrice. Conversaram sobre o que gostavam, sobre as férias, sobre esportes, sobre os pais do Alvo, sobre tudo. Estranhamente, Alvo se sentia sendo observado. Ao olhar para a mesa dos professores, viu o Primeiro-Ministro observando-o. Quando seus olhares se encontraram, Elddir sorriu e acenou. Alvo apenas sorriu. Não era nada, só coincidência. Elddir era legal, ele pensava. Parecia que seria um bom ministro.

Após o jantar, ele foi direto à sala comunal da Corvinal, onde se acomodou e logo dormiu. O dia havia sido bom, apesar de ser apenas o primeiro. Ele havia sido selecionado, conhecido novas pessoas e jantado uma comida deliciosa. Agora, fez o que faltava naquele dia: dormiu profundamente.


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