Acho que eu morri e fui para o paraíso naquele momento. Eu não senti o chão. De repente tudo ficou em silêncio e eu só sentia meu coração batendo como uma máquina prestes a explodir. Nenhuma palavra existente seria capaz de descrever o que eu senti.

Os garotos eram maravilhosos. Entraram na sala dando oi a todos que estavam ali. Eles eram tão altos, tão simpáticos, tão fofos, tão perfeitos. Pareciam que tinham sido desenhados à mão. Eu estava olhando para a 8ª maravilha do mundo naquele instante.

Eles começaram a responder algumas perguntas feitas por uns jornalistas que estavam lá. Eu deveria ficar esperando para no final ir lá até eles. Comecei a me segurar para não chorar. Na verdade senti algumas lagrimas saírem, mas tentei limpar. Eu não conseguia pensar, eu estava literalmente paralisada. Eu tremia mais que qualquer coisa, eu queria gritar, eu queria sair correndo para abraçá-los, mas eu não sentia o meu corpo. Eu estava ali, igual uma estátua.

O Louis era ainda mais retardado pessoalmente. A risada do Niall era ainda mais gostosa de se ouvir pessoalmente. O Liam tinha o sotaque e o rosto mais fofos que eu já vi, o Zayn era tão tímido, tão misterioso, tão encantador. O Harry era tão lindo de perto. O sorriso dele, as covinhas, aqueles cachos maravilhosos combinando perfeitamente com o rosto delicado e os olhos mais lindos do mundo. Ele olhou para mim por uns segundos, senti minha pele queimar, eu devia estar mais vermelha que um pimentão. Ele sorriu pra mim. Aquele sorriso, PARA MIM. Tentei sorrir de volta, mas provavelmente fiz a careta mais estranha que já consegui. Se aquilo foi um sonho, eu desejava nunca acordar.

Fiquei ali esperando eles responderem as perguntas, autografando alguns produtos, e cada vez que o tempo ia passando, mais eu ficava nervosa. Faltavam apenas alguns minutos para eu poder abraça-los.

– Vamos Bela, sua hora chegou - disse a minha acompanhante, segurando minha mão - nossa, você está tremendo!

Com algum esforço consegui levantar e caminhar em direção a eles. Eles me olharam. Provavelmente foi Deus que me deu forças para ir até eles. Respirei fundo.

– Oi, garota! - o Louis disse, absurdamente simpatico, indo me abraçar - como está você?

Eu não sabia se respondia, se gritava, se chorava, se desmaiava.

– Nunca estive tão bem em toda a minha vida - eu disse com certa dificuldade - e vocês, como estão?

– Estamos bem! - todos responderam

Abracei todos. Eu não queria soltar nunca mais. Eu queria ter um controle para parar o tempo naquele momento. Era a melhor sensação do mundo.

– Gostando do Brasil?

– Claro, aqui é lindo! E a comida é ótima - Niall disse, obviamente

– Eu amo o Carnaval! - Louis disse, tentando sambar. Foi a dança mais fofa que eu já vi.

– As garotas brasileiras são lindas - Harry disse, dando uma piscadinha.

Acho que eu morri.

– E todos são muito simpáticos aqui - Liam disse, com aquela voz encantadora

Eles me deixaram tão a vontade. Eu em poucos segundos me senti que era apenas uma amiga deles. Eles eram extremamente simpáticos, carinhosos.... normais. Nem parecia que eu estava conversando com os cinco amores da minha vida.

– Espero que vocês voltem logo para fazer shows, vocês tem muitas fãs aqui, nós realmente estamos esperando por isso - falei

– Nós voltaremos em breve, prometo - Liam respondeu, com um sorriso.

Infelizmente nossa conversa estava chegando ao fim. Foram os melhores minutos da minha vida. Após eu entregar alguns presentes e mensagens de fãs a eles - que por sinal eles amaram - o pessoal da revista pediu para juntarmos para então tirarmos uma foto.

– Você tem olhos lindos - Harry sorriu, enquanto eu chegava ao seu lado para tirar a foto

– Obrigada - respondi, me segurando para não desmaiar ou gritar. Eu não acredito que ele disse aquilo. Socorro.

Juntamos e tiramos uma foto. A cada segundo que passava eu não conseguia acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo. Fui me despedir de todos, com mais um abraço de cada um. Eu estava amando aquilo.

Os seguranças pediram para eu sair. Eu não queria me despedir deles. Eu queria ficar ali pra sempre. Quando eu já estava caminhando até a porta, senti uma mão me cutucar. Virei e era ninguém mais, ninguém menos, que o próprio Paul.

– Ei, você - Paul disse - eu tenho que te entregar uma coisa

– O que? - perguntei, curiosa. Oh Deus, eu estava conversando com o Paul.

– Leve esse papel, não mostre para ninguém. O Harry mandou te entregar. - ele deu uma piscada e voltou para perto dos garotos.

Imediatamente abri o papel e ali estava um número de telefone. Oi?