Never Give Up escrita por Erika Kronemberger


Capítulo 11
Capítulo 11




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Finalmente, depois de tanto esperar, de quase morrer de ansiedade, eu podia dizer: é hoje. Chegou o grande dia. O dia em que minha vida iria mudar, o dia que faria minha vida valer a pena. Eu não conseguia conter a felicidade. Meu sorriso era tão grande que parecia que eu tinha dormido com um cabide na boca. Eu era a pessoa mais feliz do mundo naquele momento.

Os meninos já estavam no Brasil. Eles tinham chegado de madrugada, mas a segurança foi tão forçada que ninguém conseguiu foto com eles. Paul fazendo as fãs sofrerem desde quando mundo é mundo. Sorte a dele que eu gosto dele. Eles estavam respirando o mesmo ar que eu. Estavam a alguns quilômetros de mim. O xixi deles ia para o mesmo esgoto que o meu xixi.

Separei tudo o que eu tinha que levar. Eu já tinha treinado o que dizer na frente do espelho cerca de 800 vezes. Nada iria adiantar, pois eu sabia que ficaria paralisada na hora H e nem um oi sairia da minha boca.

Me arrumei como nunca havia me arrumado em toda a minha vida. Coloquei meu melhor perfume, minha melhor maquiagem, dei uma caprichada na minha roupa. Eu queria estar linda para eles. É, sem sucesso.

O pessoal da revista me ligou. Disseram que eu deveria estar no local marcado em três horas, com documentação e responsável. Eu iria chegar, ir direto para a sala de imprensa, onde os garotos estariam para divulgar o CD e DVD. Lá eu teria direito à tão sonhada foto com eles. Eu estava a poucas horas de realizar meu sonho.

E essa hora chegou.

– E aí, ansiosa? - uma responsável da revista me perguntou, enquanto aguardávamos os meninos.

Tinham outras pessoas na sala. Fotógrafos, jornalistas, outras fãs. Estava cheio de gente aguardando a entrada deles.

– Claro! - falei, estagnada - não vejo a hora deles entrarem.

– Eles já estão vindo, fique tranquila - ela sorriu.

Meu coração acelerou. Borboletas faziam uma festa na minha barriga. A movimentação perto da porta era maior. Os fotógrafos preparavam as câmeras, todos ficaram apreensivos. Eles estavam vindo. Meu coração parou de bater por algum momento. Eu tremia. Eu não sabia o que fazer, o que pensar.

Até a hora que eu vi os cinco entrando na sala.


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