Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago
Notas iniciais do capítulo
Opaaaa... ei gente.
Esse é um capitulo MUUUUITO especial.
1 - Porque AMANHA a fanfic faz 1 ANO! eeeeeeeeeeeee *o*
2 - Porque esta chegando nosso terceiro personagem principal ♥
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Estou sentindo MUITA falta da galera participando, poucos comentários e tal.
Em contrapartida, andei recebendo umas recomendações LINDAAAAAAAAS. Alem de aumentar o numero de leitores para (3 dígitos). Sim, passaram de 100 leitores, BORA COMENTAR GENTE!!!!
Narcisa estava sozinha, na verdade isso estava ocorrendo com frequência.
Os comensais pareciam cada vez mais atarefados, seu marido a evitava deliberadamente. As coisas pioram desde o ataque ao Beco Diagonal, e isso já fazia mais de dois meses!
As primeiras vezes ele fingia estar dormindo.
Então um dia pegou Narcisa chorando, ela foi obrigada a desabafar que estava se sentindo gorda e indesejada.
Lucius mostrou da forma mais prazerosa que ela era desejada, mesmo com uma barriga enorme.
Mas depois desse dia, nunca mais. A verdade era que Lucius tinha medo.
Narcisa estava com praticamente nove meses de gestação e um fogo de adolescente. Ele tinha medo de machucá-la, ou trazer alguma complicação.
Mas para ele, ela continuava linda. Era a gravida mais linda que ele já viu.
O problema era que simplesmente não funcionaria. Seu pavor em que algo acontecesse era maior.
Mas hoje Lucius tinha saído logo após o chá da tarde.
Era uma noite fria de cinco de Junho, apesar de ser verão, uma grande neblina estava por todo exterior da mansão.
Narcisa tocou a barriga e respirou fundo, enquanto admirava pela janela de seu quarto, os pavões andarem com toda classe, para se aquecerem em seus ninhos. O grupo estava farto, já eram oito.
Quando se preparava para deitar e descansar antes do jantar, sentiu uma fisgada na parte inferior do abdômen.
— Ei meu amor, resolveu ficar agitado de noite? Esta com fome?
Ela murmurou alisando a barriga.
Na verdade achou estranho seu bebe não mexer durante todo o dia, mas pelo visto, a noite seria “turbulenta”.
Suas suspeitas foram confirmadas quando outra pontada forte foi sentida.
Dessa vez a intensidade foi tanta que arrancou lagrimas dos olhos dela e lhe trouxe uma falta de ar.
Ela sabia.
Era hoje.
Andou com calma, mas suas mãos tremiam quando saiu do seu quarto e foi ate o quarto ao lado. Respirou fundo, tinha que se manter calma. Tudo estava preparado, manta, roupa, fraldas, toalhas.
Dobrado, limpo e meticulosamente organizado.
Pegou o que precisaria e começou a descer as escadas.
O ar estava escasso, e as contrações pareciam estar aparecendo com menos tempo.
— Merlin... — murmurou se dobrando de dor. — Calma Ciça, calma. Respira.
— Senhora Malfoy, ouvi um... SANTO SANGUE, A SENHORA ESTA BEM?
— É obvio que não estou bem! — Narcisa murmurou, entregando as coisas para a mulher a sua frente.
— É claro que não. Esta na hora, sim?
— Esta, com certeza esta... — ela disse sentindo a respiração acelerando.
— Vou te levar ate o quarto anexo à sala, podemos...
— Não. Vou ficar na sala.
— Senhora, ajudei a senhora Malfoy trazer Lucius ao mundo, vou te ajudar.
— Vou ficar na sala só um pouquinho, ate que Lucius chegue.
A governanta ajudou Narcisa a sentar em um sofá. E olhou com pena para a pequena mulher gemendo de amargura.
Lucius só chegava tarde da noite, ela esperaria a toa e sofrendo de dor.
— Linux. Linux venha aqui. — a senhora disse.
Ao mesmo tempo em que um elfo apareceu num estalo.
— Senhora.
— A senhora Ciça esta perto de ter o bebe. Preciso que vá ao hospital e chame a curandeira. E ache o senhor Lucius.
O elfo parecia relutante em obedecer à governanta. Obedecia de BOM grado seus senhores.
— VÁ CRIATURA! — Narcisa gritou.
Ele fez uma reverencia antes de sair.
Lucius estava bebendo e conversando banalidades com seus companheiros de causa, quando um estampido foi ouvido.
Era vergonhoso ver um de seus elfos aparatando na casa dos outros.
Era o fim da picada.
— Diga agora o que veio fazer aqui, antes que eu arranque sua cabeça fora com minhas próprias mãos.
— Senhor, meu senhor, Linux vive para servir os...
— Agora elfo!
— É a senhora Malfoy, é o bebe.
Aquilo foi como se Lucius tivesse levado um choque.
— Que merda esta falando? — ele rosnou para criatura.
— Acho que ele esta tentando dizer que Narcisa vai ter o bebe, num é? — Snape, que estava ao lado de Lucius, murmurou.
O elfo fez uma careta.
— Linux não responde a mestiços imund...
— Responda-o elfo! — Lucius murmurou.
— Sim meu senhor.
Lucius ficou de pé.
— Vá atrás da curandeira que atendeu Narcisa. E a leve ate a mansão. — ele disse para o elfo.
No mesmo tempo em que a pequena criatura fazia uma reverencia e sumia.
— Aonde pensa que vai? — Bellatrix perguntou. — E você também?
— Estou indo para casa, Severo vem comigo.
Ela arfou.
— Vai acreditar no que um elfo diz? Perder a reunião com seu senhor?
— Vai te ferrar Bela!
Ele disse aparatando. Severo o acompanhou. E para surpresa dos dois, Regulo estava junto.
Quando chegou a casa, encontrou Narcisa sentada no sofá, com rosto amassado e aflito.
— Graças a Merlin você chegou.
— Por que ainda esta na sala, e o quarto anexo que preparou para esse momento?
— Estava te esperando.
— Ah Ciça...
Lucius a beijou, e auxiliou a se levantar.
— Vamos.
— Ei Sev. — ela forçou um sorriso.
— Ei Ciça, boa sorte com... Tudo isso. — ele apontou para barriga.
— Boa sorte priminha. — Regulo disse a abraçando. — Que venha mais um Black.
Eles entraram no quarto do andar de baixo, próximo a sala. Narcisa prendeu a respiração quando sentiu que viria a ter uma contração.
E na verdade o que aconteceu foi um misto de agua e sangue que escorreram quando sua bolsa estourou.
Lucius ficou completamente preocupado, não sabia ate aonde tudo aquilo era natural.
Assim que Lucius a deitou na cama, ela segurou seu braço.
— Pelo amor de todo ouro do Gringotes, não me peça para ficar no quarto e assistir. Sou capaz de cair duro. — ele disse dando um sorriso.
Ela sorriu. Já que era difícil com tantas dores.
— Tenho certeza que vê tanta gente em situações piores.
— Os outros. Não você.
— Mas não ia te pedir isso, ia perguntar sobre Bela. Ela não vem? Você a avisou?
Lucius engoliu seco, os olhos dela estavam redondos e molhados pela dor, mas ela não chorava, estava se mantendo forte.
E ele amaldiçoou Bellatrix em pensamento.
Sua esposa tinha perdido os pais e a única família que lhe restou era a irmã. Ate mesmo Regulo tinha vindo.
Ele fingiu dobrar uma coberta, algo que definitivamente não sabia fazer.
— Ela... Eu vou avisar. Vou mandar que avisem.
Narcisa fez uma careta.
— Ela sabe né? Esta tentando amenizar para mim... Ela sabe e não veio.
— Bellatrix é daquele jeito que você conhece. Odeia gritos e resmungo... — ele agitou a mão.
— Não quando ela os causa nas pessoas.
— Ela vai vim, disse que estava chegando. — ele mentiu.
Ah mas Bellatrix viria, nem que ele tivesse de buscá-la pelos cabelos.
— Que bom. — Narcisa sorriu, parecendo acreditar.
Assim que a curandeira chegou com uma auxiliar. Lucius se retirou do quarto.
Só conseguiu falar depois de beber pelo menos três copos de uísque.
— Pare de andar de um lado para o outro. — Severo disse.
— Tinha agua e sangue!
— Isso é normal, Lucius.
— Ela perguntou sobre Bela, e cadê aquela filha de uma rameira aqui?
— Eu realmente espero não ter ouvido um insulto assim sobre minha querida e finada mãe, que por sinal era sua sogra!
Lucius apontou o dedo para ela.
— Se não chegasse logo, iria te buscar.
— Que. Medo. — ela disse fazendo um bico.
— Você realmente não sabe o que são prioridades. — Lucius a acusou.
— E você... — ela começou a dizer, mas foi cortada.
— BELA!
Rodolfo disse. Ela franziu o cenho.
— Não esta na sua casa. Agora coloque um sorriso no rosto e entre por aquela porta. — ele apontou a porta em anexo.
— E não diga palavras desanimadoras para ela. Sou capaz de te matar hoje se fizer isso, e não estou brincando.
Lucius resmungou. Ela apenas ignorou e foi ter com sua irmã.
— Ei garotinha. — ela disse entrando no quarto.
— Bela, finalmente. Por um momento pensei que não viria.
— Esta louca que perderia esse momento? Esta muito ruim?
— Muito. Parece que vou explodir. Literalmente. Por baixo, devo estar ridícula.
— Não. Um pouco suada e com respiração acelerada, mas ainda é linda. — Bela disse, sorrindo.
Narcisa pediu que a curandeira se retirasse um pouco.
— Ela tem medo de você. — explicou a irmã.
— Percebi. Ei, já escolheu o nome? — Bela perguntou. Tentando distrair sua irmã.
— Hm... — Narcisa mordeu os lábios, tentando suprimir a dor. — Alya, Izar ou Sol. Isso se for menina. E Aquila, Scorpius ou Draco. Se for menino. Lucius me deu carta branca para escolher.
Bela sentou ao lado de Ciça na cama.
— Todos lindos. Acho que é um menino.
— Também acho. Lucius gosta mais de Scorpius e Draco. Mas prefere Draco.
— É a cara dele Draco. Agora vou deixar você agir, provavelmente esta morrendo de dor.
— Chame Lucius para mim.
Bellatrix concordou, antes de sair.
A porta nem chegou a fechar, quando Lucius entrou.
— Ei.
— Preciso que venha aqui, bem perto. — ela murmurou.
Tentando inutilmente sentar. Era impossível, já que sua barriga tinha baixado e estava pulsando de dor.
— Não faça esforço. Já terá que fazer muita força, logo, logo.
Lucius respondeu, sentando bem do lado dela e a abraçando.
— Preciso te pedir algo...
Ele a olhou. Pavor. Era um pouco do que Lucius sentia antes, mas olhando em seus olhos, essa sensação triplicou.
— Não pense em falar o que vai falar. — ele ameaçou.
— Por favor, Lucius.
— Não. Narcisa não vou ouvir.
— Eu te imploro.
Ele debruçou sobre ela, com todo cuidado do mundo.
E aguardou ela dizer o que ele temia, mas já esperava.
— Se acontecer algo comigo...
— Não vai acontecer! — ele a corrigiu.
— Estou falando se...
— Não vai!
— CALE A BOCA LUCIUS!
Ela gritou impaciente.
Estava sentindo dor, estava em trabalho de parto, precisava desabafar e não queria ser atrapalhada.
— Se acontecer algo, preciso que me prometa que vai cuidar do bebe, jure.
— Ciça, não gosto desse assunto.
— Jure. Apenas jure.
Ele suspirou.
— Eu vou cuidar do bebe. Em qualquer situação. Satisfeita?
— Sim. — ela gemeu de dor.
— Mas não vai haver nada. Você é forte e nasceu para isso.
— Tudo pode acontecer meu bem, a mãe de Rodolfo.
Ele se desesperou. A mãe de Rodolfo morreu exatamente no parto de Rabastan.
— Não diga essas coisas numa hora dessas. Vou chamar a medibruxa, tudo vai dar certo.
— Ok.
— E Ciça... Preciso de você viva, sim? Viva para mim. Eu te amo.
Ele disse beijando sua testa e se levantando.
Quando a porta fechou, Narcisa queria que ele voltasse. Urgente.
Eu. Te. Amo.
Ele disse que a amava.
Depois de anos suplicando um sentimento. Anos ate mesmo achando que tudo estava perdido.
Mas não.
Ele a amava. E isso era tudo que ela precisava saber para viver.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
OH MEU DEUS!
MEUS DEUSES!
MEU MERLIN!
ALA!
...
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GENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE, PARA O EXPRESSO QUE EU QUERO DESCER!
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Capitulo fofo e pá... se passarem de 15 COMENTARIOS ate QUARTA FEIRA. Eu posto outro capitulo, se não só domingo que vem U.U
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É isso gente... espero que tenham gostado do capitulo.