Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 71
71. EVAN ROSIER.


Notas iniciais do capítulo

Tive certeza que vocês são maldosas. Todas. Não, quase todas.

Mas gente... Como gostam quando alguma coisa "ruim" acontece com Lucius, defensoras natas da Ciça hein?

Ok... Esse capitulo esta...

Bom, leiam:::



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O tempo estava nublado na Toca, e as pessoas que ali se reuniam estavam cientes dos motivos.

— Nosso informante disse que era hoje. — Marlene disse.

— Resta saber o horário. — Alice respondeu.

— Já esta de noite e... Mas que merda? — Sirius disse, olhando pela janela.


Onde algumas névoas negras cortavam o céu.

— Como eles ousam vir aqui? — Molly perguntou.

— Você, pegue os meninos e se escondam, nós vamos lá para fora. Alastor já deve estar chegando com Docas. — Arthur disse.


O grupo aparatou nos campos o mais longe possível da Toca, nunca se perdoariam por comprometer uma família cheia de crianças.

— Eles não podiam estar aqui, a informação não era que seria no cemitério? — Sirius disse, indignado.


Ao mesmo tempo em que outros colegas aparatam ao seu lado.

— Nos passaram a informação errada, tem alguém mentindo no nosso grupo. Molly esta em casa? — Tiago perguntou, ao lado da esposa.

— Infelizmente sim, mas mandei que se escondesse.

— Uma casa de família. — Lilian murmurou, indignada.


No momento em que vultos mascarados, aparatavam em diversos pontos.

— Vocês não respeitam uma propriedade? — Arthur perguntou.


O primeiro mascarado sorriu, no momento que seu rosto era identificável.

— Estou dentro de sua casa? Não. Então por que reclama, traidor do sangue? Deveria estar preocupado com as bocas para alimentar, ouvi dizer que sua mulher esta prenha de novo.


Evan Rosier murmurou, mordendo a ponta da própria varinha. E uma serie de gargalhadas foi ouvida.

— Ora seu... — Arthur se preparou, mas Evan já tinha sumido e, lançado um feitiço estuporante antes.


Essa foi à gota d’água para tudo começar. A partir daí gritos, risadas, flashes e feitiços eram ateados.


— Você vai mesmo azarar seu próprio irmão? — Sirius perguntou, dando um sorriso.

Regulo sorriu.

— Não... Levicorpus! — o jovem rapaz gritou.

E Sirius ficou de pernas para o ar.


— Acho que aprendi esse com você... Irmão. — Regulo disse com ironia, mas sentiu um feitiço bater em suas costas, fazendo-o rolar pelo chão.

— Tcs, tcs, tcs. Azarando pelas costas, que coisa feia, Tiago.

— Você não é a melhor pessoa para falar em coisas bonitas, não com essa cara de barata descascada, Malfoy!


Lucius sorriu.

— Nunca vai deixar de ser um crianção?


Incarcerous! — Sirius gritou, ao lado de Lucius.

E uma serie de correntes vazaram de sua varinha, enroscando no homem a sua frente.

— Pode ser bom com feitiços, mas não é dois, Black. Crucio!


Foi Rabastan Lestrange que gritou.

E as correntes que prendiam Lucius se soltaram no mesmo instante que Sirius gritava de dor. E tentava se recompor para duelar.


— Ei Malfoy, o ministério vai adorar saber do seu trabalho “hora extra” como comensal. — Tiago disse, com a varinha em punho.

— Tente. Só tente a sorte Potter. Sua palavra, contra a minha.

— E o meu feitiço, contra o seu? — Tiago perguntou.


Já erguendo a própria varinha, mas Lucius foi mais rápido.

Obscuro! — murmurou.

Reducto! — Tiago gritou, mas não mirava em nada.

Já que sua visão era uma negritude completa.


— É melhor não desperdiçar feitiços, vai que acerta sua sangue-ruim? — Lucius disse, inflamando ainda mais a irá de Tiago.

— É um idiota, Malfoy.

— Nossa, agora sim estou com medo de você. O que é você sem os outros? Um nada Potter.

Flipendo! — Tiago gritou. Lucius riu ainda mais.

Hammas Fuodellios. — Lucius murmurou.


E Tiago tombou no chão de joelhos, com as duas mãos no pescoço. Enquanto o ar entrava cada vez menos em suas vias respiratórias.


Então tudo aconteceu rápido demais. Quando a marca negra foi invocada num espaço pouco a frente.

Comensais foram se recolhendo um por um.


— Eles se foram, Tiago, você esta bem? — Lilian perguntou, ajoelhando ao lado do marido. Que tinha o rosto quase roxo.

— Agora sim. Caramba...

— É a marca negra, estão todos aqui? — Lupin perguntou.


Mas já sabia a resposta.

A marca negra estava no céu, então eles tinham perdido alguém.

— Dorcas Meadowes foi morta. — Alastor disse, entristecido.

— Ela tinha duelado com o lorde das trevas. Eu vi. — Alice disse.

— Ninguém duela com ele e sai vivo. Pobre Dorcas. — Lilian disse, reprimindo choro.


Fazia alguns dias que ela estava sensível. Cansada e chorando por qualquer coisa.

Talvez fosse o momento de procurar um curandeiro ou um medico.


Já em sua casa, Evan descansava com a sensação de dever cumprido.

Ele foi o responsável por desviar a atenção de Alastor Moody, enquanto o lorde exterminava Dorcas.

Não tinha sido impossível.

Moody era durão. Com certeza. Mas Evan nunca recuaria.

De quebra ganhou uma ameaça.


Aquele maluco “olho-tonto”, ele que viesse. Podia ser um grande auror, e podia estar colocando bruxos em Azkaban. Mas Evan nunca seria preso. Nunca.

Seus devaneios foram tirados, quando uma voz ecoou no recinto.

— Priminho.


Ele revirou os olhos.

— Achei que estava em sua lua de mel uma hora dessas. — ele disse, acendendo um charuto.

— Não ainda. Todo mundo já foi, e eu “sem querer” perdi o horário da chave de portal.

— Bandida!

— Acha mesmo que eu ia sem me despedir de você? — ela perguntou, já sentando em seu colo.


Ele soltou a fumaça e a menina fez uma careta.

— Que dia mesmo vai se casar? — perguntou.

— Amanha. — ela disse, como se tivesse falando em ir na esquina comprar sapos de chocolate.


Evan gargalhou.

— O que ainda esta fazendo aqui, Ju? Pensei que tínhamos resolvido tudo.

— Não tudo Evan.


Ela disse o beijando.


Jucy Rosier era uma prima de algum grau de Evan, seus pais e os dela eram vizinhos e claro, os dois tinham uma tensão muito grande que aumentou, conforme eles iam crescendo.

Ela gostava dele.


Já tinham ficado tantas vezes, tinham ido para cama tantas vezes, mesmo sabendo que era errado. Que passou a ser algo certo.

Pelo menos na concepção dos dois.

Mas ele não se prenderia a ninguém. Tinha outras metas. E nenhuma delas incluía uma esposa e filhos.


Por incrível que parecesse, ela também tinha essa ideia. Então os dois uniam seus dramas e desejos.

Mas Jucy estava com um casamento marcado, que por sinal já deveria estar lá.

Mas ela rebelde o bastante para ficarem mais uma vez.

Uma ultima vez.


Jucy Rosier iria embora. Nunca mais se veriam.

Primeiro porque ela moraria em outro país.

Segundo porque Evan sabia. Ele sentia que não estaria sempre aqui.

Ele sentia a morte o rondando. E se ela fosse mais esperta que ele, talvez o conseguisse levar.


Mas antes, ela teria de procurá-lo. E um Rosier era por difícil capturar, ate para a temível morte.


.-.-.-.-.-.


Narcisa era muito boa quando o assunto era ignorar.

Tinha dias que fazia isso, mas hoje seria diferente.

Lucius esperou que ela entrasse no quarto dos dois, para então trancar com mágica. Ou ela falaria com ele, ou ela falaria com ele.

Não tinha opção.


— Que tipo de merda você fez? Deixe-me sair! Alohomora! — ela murmurou, irritada quando a porta não obedecia.

— Não vai adiantar usar feitiços.

— Estou na minha casa, ela têm que me obedecer!

— Ela te obedece, mas também me obedece e eu fechei com mágica.

— Por que Lucius?

— Porque temos que conversar. E não posso e nem vou esperar sua boa vontade.


Ela suspirou.

— Não vou mais procurar a outra mulher... — esse inicio de frase bastou para que ele conseguisse toda atenção dela. Então continuou.


— E nem vamos nos separar.

— Como decidiu isso? — Narcisa perguntou, reprimindo uma alegria que crescia.

— Você é a minha esposa. Queria um filho que você me desse, não de outra. Vamos ficar juntos.

— E sobre... Você sabe que... Eu não posso.

— Temos um ao outro. Se for desse jeito que somos destinados a viver, então assim que vai ser.


Foi inevitável não abraça-lo.


— Mas Malfoy... As pessoas vão falar mal. Isso será uma fofoca.

— Estou me fodendo para as pessoas. É a minha vida e a sua. Espero que esse assunto esteja encerrado, o que acha?

— Concordo. Nós dois juntos então? — ela perguntou.


Ele a abraçou.

— Juntos.


O clima de “paz” durou pouco.

Durante um jantar, Rabastan e Bellatrix estavam presentes. Isso antes deles saírem para fazer qualquer coisa para Voldemort.

Narcisa estremecia só de pensar nos tipos de serviços que os comensais faziam.

Nunca teve coragem de perguntar a Lucius.

Não por temer de seu marido não falar. Mas sim, porque sabia o que quer que fosse não era bom. Então a melhor maneira era ficar no escuro.

Pelo menos por enquanto.


Ela estava na sala de estar com Lucius. Ele bebia algo enquanto fumava, e Narcisa fazia planos de uma possível futura viagem para o casal.

Lucius admirava a forma que ela o dobrava quando queria algo. Por exemplo, essa viagem.

— Não pode ser daqui a duas semanas Ciça.

— Mas meu bem, por quê?

— Não posso sair agora. Estou tento umas... Complicações.


Ela ficou de pé, empurrando assim, os pés dele que estavam em seu colo.

Sempre era isso. Sempre os comensais entravam na frente de seu relacionamento.


— O que me faz lembrar... Cadê Rodolfo no jantar? — ela perguntou.

— Sei lá. Comendo alguma vadia.

— LUCIUS!


Ele deu um sorriso da cara de sua esposa.

— Não faça essa carinha de brava, esposa. É com certeza a verdade.

— Como pode falar algo assim? Rodolfo é meu cunhado, ele é seu cunhado!

— Eu sei. Mas também sei dos gostos exóticos dele, e o que costuma fazer nas horas vagas.

— Esta insinuando que Rodolfo trai Bela?

— Há muito tempo.

— E nunca pensou em contar para ela? É MINHA IRMÃ!

— Mais safada que as putas que ele come!


Narcisa abriu a boca de tanto pavor.

— É da Bela. Minha irmã, Lucius. É da minha irmã que esta falando. Meu sangue!

— Sangue. Ok. Mas graças a Merlin vocês nada têm a ver uma com a outra.

— Lucius! — ela resmungou.

— Narcisa, Bela não é fácil. Se Rodolfo a trai, ela merece.

— Eu não aceito você falar isso dela.

— Não estou mentindo. Se em Hogwarts, eles namoravam, e nas brincadeiras ela beijava geral. Claro que Rodolfo não ficava para trás.


— Que tipo de brincadeira vocês faziam que acontecesse beijos? — ela perguntou chocada.

— Acho que estou começando a ficar feliz em saber que você não brincava delas, já que não as conhece.

— Isso existe mesmo?

— A brincadeira? Claro. Beijos, na frente de todos.

— Você já a beijou?

— O que?

— Bela. Você já a beijou?


Ele pausou o copo na boca. Sem engoliu, sem se mover.

— Não posso acreditar que você já beijou minha irmã! Que nojo!

— Não faça uma tempestade. Isso tem uns dez anos.

— Mesmo assim, Lucius isso é bizarro. E Rodolfo não fez nada? Rabastan?

— Provavelmente estava beijando outra, ou rindo. Rabastan também, beijava outra, ou outro. Ele curte de tudo.


Ela deu um gritinho.

— Vocês são nojentos. Todos! Não me diga que também curte de “tudo”.

— Ai já esta colocando minha masculinidade em pauta. Gosto só de mulher, e você beija bem melhor que Bela. Na verdade nem lembro como foi com ela.

— E isso não justifica Rodolfo traí-la.

— Ela também faz. Ela fica com Voldemort.

— O QUE? Lucius eu não quero continuar nesse assunto. Não admito você falando essas mentiras da minha irmã.

— Então pergunte a ela. E fique sabendo que estou do lado de Rodolfo.


E foi isso que Narcisa fez, dois dias depois. Quando sua irmã trotava na sala da mansão, reclamando de algo que não conseguia.

Bela era inconstante e firme. Se é que isso era possível.

— Nunca fui fuxiqueira. Mas preciso que seja forte Bela. Estou fazendo isso para seu bem.

— Do que esta falando Narcisa?

— Rodolfo esta te traindo.


Narcisa disse, a olhando com todo amor e carinho.

— Que assunto é esse?

— Eu sei que é difícil Bela, estou do seu lado irmã. — ela disse, pegando a mão da irmã.

— Calma. Quem te disse isso?

— Lucius me contou. Ele disse que você o traía também. Disse que ficava com Voldemort. Claro que não acreditei.

— Por que Lucius estava falando sobre mim com você? — Bela perguntou, agora ficando nervosa.


— Eu imagino como isso esta sendo difícil, ser traída não é bom...

— CALE A BOCA. CALE A BOCA! Por que estavam falando de mim?

— Não me mande calar a boca na minha casa!

— Você não entende. Se é burra o bastante para aceitar as traições de Lucius, o problema é seu! Sempre foi a mais tapada mesmo. Agora...

— CALE A BOCA! Esta na minha casa!


Bellatrix deu uma risada.

— Então quando mudamos o tabuleiro você não gosta, sim?

— Esta me tratando mal, gritando sem motivos. Só estava te alertando das traições de Rodolfo.

— Estou me lixando para Rodolfo. E quer saber? Voldemort é muito mais gostoso. E você é uma inocente, fresca e irritante!

— SUA...


Narcisa murmurou pegando a varinha. Para sua surpresa, Bellatrix também pegou a sua.

— Como ousa ameaçar com sua varinha em minha própria casa?

— Ah irmãzinha, tem muita coisa sobre mim que você não entende.

— Não tenho medo de você. Não sou os outros. Não. Tenho. Medo.


As palavras irritaram Bellatrix. E quando Narcisa percebeu que ela usaria a varinha, se apressou.


Estupefaça!

Estupore!


Ambas gritaram ao mesmo tempo, mas os feitiços bateram em locais estratégicos, fazendo uma bagunça.

Impedimenta!

Glacius!


Bellatrix gargalhou.

Incarcerous!


Narcisa gritou quando cordas enroscaram em seus braços e pernas.

— Pare agora! — murmurou.

— E agora Ciça?


— QUE TIPO DE MERDA ESTA HAVENDO AQUI? Finite Incantatem! — Lucius chegou exalando ódio.

Foi ate a esposa e a olhou. Lugar por lugar. Cada canto do seu corpo, então se virou para Bellatrix. E apontou o dedo.


— Você. Você tem dez segundos para sair da minha mansão.

— Ela que começou!

Silencio! — ele murmurou a calando.


Sem sequer erguer a varinha. Bellatrix queria gritar e falar, mas o feitiço impossibilitava qualquer som de sair.

— Ciça? — ele virou-se para ela.


Narcisa estava apoiada na parede com as mãos na testa, mais do que depressa ele a abraçou.

— O que foi meu bem?

— Quero ela fora da minha casa, agora. Fora da minha casa! — disse para a irmã.


Que bufando de ódio, saiu pela porta sem olhar para trás.

— Esta bem? Ciça?

— Estou tonta. Muito tonta. E meio enjoada. Meu estomago esta revirado.

— Vem deitar um pouco. — ele disse a levando para o quarto e beijando sua testa.


Bellatrix estava muito ferrada. Com certeza estava.

Ia se arrepender do dia em que nasceu, por ter atacado sua esposa.

Isso era um juramento.


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Notas finais do capítulo

Mas gente... cade a fofura, carinho e chamego das Black Sisters? Ok, elas nunca foram assim... Mas =O

—-------
Antes que venham os defensores de Tiago, Lilian, periquito e papagaio, vou avisando que Lucius é pelo menos seis anos mais velho que Tiago (e sabem de muito balacobaco mais foda .-.).
Não vem achar que Tiago é melhor que qualquer um porque não é.
|Estou apenas explicando U.U|

—-------
Então é isso!

Leiam, comentem e taaaal *-*