Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 70
70. SANCTIMONIA VINCENT SEMPER.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oooooi, tudo bem com todas? Espero que sim.

Vou aproveitar que estamos em família (-qq), e convidar vocês para ler uma fanfic pequena minha sobre Ciça e Lucius.
Comecei a postar ontem e terá apenas 5 capítulos, então sei que vocês vão ler, rsrs.
Link: http://fanfiction.com.br/historia/367695/Rede_De_Seducao

Ta, ta... Agora vamos ler PA? *---------*



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Duas semanas se passaram, o luto foi com eles.

Por mais que Narcisa tinha total amor aos seus pais, ela teve a oportunidade de se despedir.

Sabia que eles estavam tendo um descanso merecido.


E ela tinha que viver.

Após tomar banho, foi ate o closet e tocou as tantas peças de roupa. Tinha que fazer uma arrumação ali, logo não caberia tudo.

Provavelmente uns feitiços indetectáveis podiam resolver.

No canto, tinha um modelo de cada uniforme de Hogwarts. Do primeiro ate o ultimo ano.


Pegou a roupa com cuidado e sorriu.

Foi uma época tão boa, e claro teve seus momentos ruins. Mas sem duvida fora boa.

Quando passou a saia pelas pernas era como se voltasse há ter dezessete anos.


E ficou surpresa quando abotoava as peças, tanto a saia, quando a camisa branca. Elas estavam justas.

O ultimo botão da saia se quer fechava.

Teria engordado?


Quando pegava as meias, a porta do quarto foi aberta. Narcisa deu um salto de susto.

— O que esta fazendo? — Lucius perguntou. Olhando-a de cima a baixo.

— Só relembrando. A saia não fecha. Eu engordei. Isso é dramático!

— Meu uniforme não cabe em mim há muito tempo e não ligo para isso.

— Você desenvolveu bastante desde seus dezessete anos, eu não. — ela disse.


Ele puxou uma cadeira para assistir, enquanto sorria.

— Pelo visto você sim.

— Lucius estou gorda. Merlin!

— Para de exageros e... Esta chorando?


Ele perguntou. O tom mudando. De cômico para preocupado. Narcisa estava a sua frente, enxugando lagrimas.

Ele ficou de pé, a abraçando.


— Hey, pare com isso, sim?

— Não consigo parar... — disse tapando a própria boca.

— É só um uniforme, de quando você tinha dezessete anos Ciça, não têm que caber.

— Logo o ultimo botão não dá? — ela choramingou.


Lucius sorriu com malicia.

— Sabe que já imaginei mil vezes você vestida com o uniforme. Era minha maior fantasia em Hogwarts. Fazer amor com você vestida assim.


Ele disse beijando o pescoço dela.

— Lucius... — ela advertiu.

— Sempre foi à garota mais linda da escola. Provavelmente todo mundo teve essa fantasia, mas você é minha. E eu sou o único que posso realizá-la.


Respondeu passando a mão por baixo da saia dela e tirando a calcinha.

Ia deixá-la assim, meio vestida.

Quando sentou e puxou ela ate que estivesse sentada em seu colo, teve a visão da blusa branca aberta o bastante para ver seus seios. E a gravata puxada deixava a visão ainda mais excitante.

Quando a penetrou, sentiu-se com dezesseis anos, ou dezessete. Imaginou-se no salão comunal da Sonserina. E fez tudo que seus pensamentos criaram por tanto tempo.


No outro dia era um sábado congelante em Londres. As pessoas bebiam algo quente e ficavam nas lareiras ou na cama.

Essa era a intenção de Narcisa, mas Lucius acordou e saiu.


Quando retornou já era de tarde e tinha passado há tempos o almoço.

— Precisamos conversar. — ele avisou.

E seguiram para biblioteca.

— Fale. — ela disse diretamente.

— Conheci hoje a mulher. — ele respondeu analisando cada atitude dela.

— A mulher?

— Sim. A mulher que vou engravidar.


Escutar isso era doloroso.

— Tem outra alternativa. — ela disse.

— Outra? Você sabe que tentamos todas, sim?

— Não tentamos.

— Esta fazendo hora com minha cara, Ciça?

— Não. Tem outra poção.

— Narcisa, meu anjo, não tem.

— Lucius, por favor... Severo. Severo fez uma poção para mim. Com seu e meu DNA, talvez ela faça efeito.


Lucius olhou para a mulher a sua frente. Sua mulher.

Seu tom era de suplica e ele sentiu-se mal. Mas não podia deixar a esposa entrar num mundo de fantasia.

— Não quero você tomando uma poção feita por ele, não confio.

— Confio completamente em Snape. Completamente! — ela disse em defesa.

— Severo é mestiço! Ah, você não sabia... Pela sua cara é nítido que não sabia.


Narcisa tinha ficado em pé e negou com a cabeça.

— Não acredito que esta trazendo isso a tona.

— Vai me dizer que você sabia? — ele perguntou, curioso.

— É claro que sabia. Severo é meu amigo. Agora você sabia que o seu lorde também é mestiço? Sabia Malfoy?


Ela viu que Lucius pareceu desconcertado. Bingo! Ele não sabia.

— Bom, então estamos tento um conflito de amizade vinda do seu lado. Ao contrario do seu, o meu amigo me conta às coisas.

— Voldemort é o maior bruxo de todos os tempos!

— Confio nele, confio em suas poções. E podemos tentar, só tentar.


Lucius negou veemente com a cabeça. Era loucura.

— Severo me disse que a poção pode resolver, mas ele não sabe ate onde ela será eficiente.

— Tentamos uma poção. Tentamos todas que existe! Será que não entende Ciça?

— Lucius, ele CRIOU uma poção. Tem o meu DNA e o seu, ele disse que talvez tenhamos uma chance.

— Sem chance! — ele rodeou a mesa da biblioteca, e ficou frente a ela.

— Sev é o melhor em poções que já vi em toda vida. Ele é o melhor!

— Não vou arriscar você tomar uma poção inventada por alguém. Mesmo que esse alguém seja o Snape.

— EU JÁ TOMEI!


Ela gritou com todo fôlego, algo altamente raro se tratando de Narcisa.

— VOCÊ O QUE?

— TOMEI. Tomei faz três semanas!

— Como pode fazer algo assim sem me consultar? — ele perguntou, nervoso.

— Esta arrumando uma vagabunda para engravidar, sai e volta à hora que quer. E tem coragem de reclamar porque tomei uma poção?


Ele bateu com força o braço na mesa antes de apontar o dedo para ela.

— ESTOU TENTANDO RESOLVER A PORRA QUE NOS RESTOU!

— E EU TAMBEM! Custa você esperar, é a única coisa que te peço. Um mês Lucius, dois. Só isso. Por favor.

— NÃO!


— Que merda esta havendo nessa biblioteca? — uma voz rouca e grossa ecoou.


— PAI? Como pode entrar assim?

— LUCIUS! Não deve falar assim com seu pai. — ela repreendeu.

— Ele não deve entrar desse jeito nos lugares, e se eu tivesse te fodendo? — Narcisa sentiu o rosto corar violentamente.

— Preferia que você estivesse “fazendo amor” com sua esposa. Seus gritos são ouvidos da entrada.

— Lucius respeite seu pai, ele é o dono da...

— Das coisas dele. Não dessa mansão, ela já foi dele. Agora é minha.

— Lucius! Perdoe-me senhor Abraxas, ele esta fora de si. — ela disse suplicante.


O homem grisalho com rosto firme e onipotente sorriu.

— Acho que é um bom momento para ir cuidar de seus pavões, a propósito estão lindíssimos.

— Obrigada, vou agora mesmo deixá-los a sós.

— Narcisa você não tem que sair porque ele pediu! — Lucius resmungou.

— Acontece que eu não quero ficar. Não aguento ouvi seu tom de voz alterado. Irrita-me!

— EU TE IRRITO?

— SIM!


Ela disse dando um abraço em seu sogro e recebendo um beijo na testa em resposta.

Antes de sair do recinto.

Abraxas olhou bem para Lucius.

— Sempre te dei tudo. Fiz tudo. Mas juro que me pergunto, onde foi que errei quando olho pra você agora.


— Esta insinuando que se arrepende de ter-me como filho?

— O que esta havendo Lucius? Que tipo de problema é serio o bastante, para você gritar feito um empobraiado ganhando migalhas?


Lucius respirou fundo. Mas alem de precisar desabafar, tinha que mostrar para seu pai que ele estava certo.

— É Narcisa!

— Acho que pude perceber sozinho que o seu problema era com ela.

— Não é ela. É o que ela não pode oferecer. Pai, Ciça é estéril. Oca. Não pode me dar um filho.


Ele deixou o pai absorver a noticia.

Talvez a ideia não fosse tão boa. Seu pai sentou com cuidado, Lucius sabia o quando um herdeiro era importante para o pai. Para a família. Ele não queria ser responsável por adiantar a morte de Abraxas.


— E o que você fez sobre isso?

— O que deve ser feito.

— E o que deve ser feito? Segundo a sua concepção?

— Pai, arrumei tudo certinho. Uma pessoa saudável, com sangue puro. Narcisa só ia ter que fingir estar grávida e depois brincar de boneco com o bebe que nascesse.


Abraxas ficou de pé, acendeu um charuto e o fitou.

Pose que Lucius aprendeu com todo cuidado.


— Me deixa ver se entendi... Você arrumou outra mulher. Para engravidá-la. E depois pegar a cria dela, e da para SUA esposa criar como filho?

— Sim.


O que sucedeu foi tão de repente que Lucius nem previu. Apenas sentiu o rosto queimando, ardendo e virado. Do tapa que tinha acabado de levar do seu pai.

Era tanta raiva, tanta vergonha que ele não tinha coragem de levantar a cabeça.


— Você não tem esse direito! — Lucius rosnou, tocando a face esquerda.

— Não? NÃO? Que tipo de homem tem uma ideia dessas?

— Do tipo que eu sou.

— Então deveria te bater na outra face, para ver se assim se torna um homem de verdade. De onde veio essa ideia?


— De mim! É minha.

— Não, não é. De onde Lucius.

— Não sou obrigado a falar nada. Nada!

— Sou seu pai Lucius. — Lucius sentiu um aperto no peito.

— Talvez alguém tenha dado a ideia.

— Quem?

— Por que isso é importante pai?

— QUEM?

— Voldemort.


Abraxas deu um sorriso. Ah Lucius, quando aprenderia?


— Será que terei de desenhar para você? Nunca entrou na sua cabeça que assuntos de casa são resolvidos em casa?

— Precisava de ajuda.

— E suponho que todo o acesso de raiva da pobre Narcisa é por isso?

— Ela não entende.


O rosto de Lucius queimava ainda. Mas por motivos de força maior, ele nunca conseguia ter raiva do pai, era um velho muito ardiloso e inteligente.

— É obvio que não entende. Porque é algo inteligível.

— Pai, sei o quanto você precisa de um herdeiro. Eu preciso, nossa família.

— Você nunca pode deixar as pessoas de fora interferir na sua vida pessoal, mesmo que essa pessoa seja alguém poderoso.


Lucius se sentou. Abraxas o acompanhou, medindo cada movimento.

— Não entendo.

— Ninguém sabe o que você passa, ninguém vive sua vida. E é assim que tem que ser. Se der abertura, as pessoas entrarão, e farão um esfarrapo.

— Eu tinha que fazer algo.

— Cada um deseja o bem próprio. Quando é um problema de família, tem que ser resolvido em família. Porque essa união é benévola a todos do clã.


Lucius abaixou a cabeça, envergonhado. Seu pai queria dizer que Lucius tinha que ter pedido ajuda a ele, antes de abrir o problema para outros.

— Talvez eu tenha entendido.

— Que bom.


Abraxas ficou de pé e seguiu ate a bebida para encher um copo de uísque podia estar doente e prestes a morrer, mas pelo menos estaria feliz e bêbado.


— Tente se retratar com sua esposa, ela quem te aguentará ate o final. E olha que você é muito chato.

— Narcisa esta sonhando com uma poção que Snape criou, tem esperanças que pode fazê-la engravidar.

— E talvez faça. Amor materno e fé são duas coisas extremamente fortes.

— Nunca o vi falar em amor. — Lucius acusou.

— Porque eu nunca fui de falar de amor, e sim em demonstrar e tentar te ensinar o caminho, talvez pecasse nesse aspecto.


— Mas não posso deixar Narcisa viver na fantasia.

— Ela faz tudo para te agradar.

— Ela tem medo que eu acabe nosso casamento, que eu a exponha como infértil.

— Não tem. Ela tem medo que você termine o casamento sim, mas não porque vai ficar exposta. E sim porque vai ficar sem você. A pobre mulher te ama.


Lucius não evitou um sorriso. Era bom quando outras pessoas percebiam a devoção de sua mulher.

— Posso me intrometer no assunto? — Abraxas perguntou.

— Assuntos de casa. — Lucius disse.


O velho concordou com um aceno.


— Prefiro assistir nossa família terminar com honra. Prefiro morrer sabendo que eu e você fizemos um trabalho valoroso, um trabalho de posses, de poder, onipotente.


Ele não parou de falar.

— Prefiro morrer sabendo que formamos um império, uma família pura, que durou dezenas de anos, mas terminou de cabeça erguida. Louvada. Gloriosa. Do que saber que você colocou um bastardo seu para continuar nosso nome.


— Pai? — Lucius perguntou, assustado.

— Sanctimonia vincent semper, sic? Prefiro ver nossa família terminar com fama, do que ver um ilegítimo carregando o sobrenome de meus pais.

— Então nunca terei um filho? Serei o Malfoy fracassado?

— Viu como agora entendeu? Não culpou Narcisa, não afirmou que era falha dela. Você assumiu o erro para si, como uma família tem que agir. E não...


Abraxas respirou fundo.

— Você não será o Malfoy fracassado. Será o Malfoy digno. O ultimo dos Malfoy se assim tiver que ser.


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Notas finais do capítulo

GENTE QUE BABADOOOOO!
Tia Abraxas mostrando com quantos galeões se faz um Malfoy!

Não deixem de COMENTAR e se ainda não fez: RECOMENDAR. É rapidinho e de graça!

E leia a nova fanfic... é uma ordem! ( Imperio!) Viu? agora terão de ler, estão enfeitiçados... Bom, é isso...

:P

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