Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 72
72. FAZENDO 'AMOR'.


Notas iniciais do capítulo

Ai gente, to morta com esse capitulo... não me crucifiquem.
Estou tentando responder TODOS os comentários... então, tentarei continuar com isso.



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Narcisa estava chorando.

Talvez fosse bom.


Esse era o pensamento de Lucius enquanto tomava banho com a porta aberta. E a escutava no quarto.

As pessoas tinham que amadurecer e não que sua esposa fosse infantil. Mas talvez ela tivesse que tirar a tampa dos próprios olhos e ver as coisas da forma real.

No caso, ver sua própria irmã da forma que era, ou que tinha se tornado.


Assim ela definiria suas prioridades e veria se vale a pena entrar numa causa de defesa, principalmente quando alguém não é merecedor.

Narcisa era inteligente e quando queria podia ter o sangue mais frio do que o de uma serpente.

Ela ate podia se entender com Bellatrix, mas nunca seria como antes. Lucius tinha certeza.


— Como esta? Bebeu o chá todo? — ele perguntou. Enxugando os cabelos.

— Estou bem. E sim, bebi tudo.

— Não parece que esteja bem.

— Você me trai? Em Malfoy? Ela disse que eu era burra e tapada por aceitar suas traições. — a mulher desabafou.


Maldita Bellatrix.

— Ciça eu não traio você. Sabe que já fiz. Quando namorávamos, e uma vez depois que nos casamos. — ele tocou seu rosto.

— Nunca mais depois? Ela disse “as traições”.

— Vai acreditar nela? Estou sendo sincero, mas só tenho minha palavra como credito. Não posso te obrigar a aceitar.

— Eu acredito em você. — ela disse o abraçando.


Porque lá no fundo ela acreditava mesmo. Lembrava como Lucius ficou, como ele se expos para ela na época que a traiu.

Ele não conseguiria esconder isso.

— Acho que podemos passar o fim de semana na casa da praia. Você precisa relaxar, o que acha? — ele perguntou, ainda abraçando-a.

— Você disse que não podia viajar!

— Viajar para um lugar longe, agora um fim de semana na casa da praia é válido.

— Vamos amanha? — ela perguntou.

— Amanha cedo. Bom assim?


E no outro dia, eles chegavam — mediante a uma chave de portal —, na casa da praia. A casa que levava o nome de Narcisa.

— Eu definitivamente amo esse lugar. — ela disse.

— Eu também.

— Parece que o ar é diferente, talvez por ser na beira da praia.


Na verdade o clima era em sua totalidade fresco a frio. Estavam saindo do verão, que já não era quente, e entrando num tempo fechado.

Mas mesmo assim, talvez pela “paz” que o local emitia, era diferente.


Narcisa não arriscou ir à praia. Mas o casal ficou horas na piscina aquecida. Se divertindo e namorando.

Lucius se sentia estranho em estar sendo ele mesmo.

Algo que ele costumava trancar a sete chaves. Mas Narcisa já tinha provado ser uma pessoa confiável, talvez não fosse tão ruim se abrir um pouco.

Talvez...


— Você parece estar perdendo a timidez. — ele murmurou.

— Timidez? — ela perguntou, ficando de frente para ele.

— É, ate agora não resmungou por eu estar pelado na piscina. — ele sorriu.


Ela deu um sorriso grande e desamarrou a parte de cima do biquine.

— Talvez a timidez esteja me deixando.


Lucius usou a perna para aproxima-la mais.

— Não sei se estou entendendo...

— Não meu marido? Que inocente.


Ela tirou com toda calma a parte inferior.

— E agora?

— Hmm, agora acho que entendo. Talvez meu comentário foi errático, deveria ter sido: você parece estar sem vergonha nenhuma.


Ela jogou água no rosto dele e riu.

— Agora sim vai me fazer ficar envergonhada.


Ele puxou o braço dela, ate que estivessem abraçados.

— Não precisa. Tem que ficar assim mesmo, nua. Esta limpando minha visão. E poluindo meus pensamentos.

— Poluindo seus pensamentos, estou sentindo. — ela disse. Ele deu uma gargalhada antes de morder de leve seu pescoço.

— Esta sentindo, sim?

— É bem aqui. — ela fechou a mão no pênis dele.

— Vou deixar você se divertir... É grande né? — ele disse dando um sorriso sacana.


Já que ela não tirava os olhos dele.

Narcisa mordeu o próprio lábio antes de sorrir.

— Não posso concordar. Sabe... Nunca vi outro para comparar.


Lucius caiu. Literalmente afundou na água de tamanha surpresa e... Arraso.

— Como ousa insinuar algo assim? — perguntou friamente.


Narcisa deu um sorriso doce.

— Por que esta tão alterado marido?

— Não me responda com outra pergunta, não se faça de sonsa!

— Sinceramente não faço ideia do porque esta assim.

— Disse que nunca viu outro para comparar com o meu!


Ela gargalhou. Gargalhou na frente dele, e isso serviu para irritá-lo ainda mais.

— Achei que ficaria contente com isso, preferia que eu tivesse um vasto conhecimento em espessuras e proporções?

— Preferia que tivesse apenas concordado comigo.

— Ah sim, queria que eu dissesse o quanto é grande e tal. Lucius isso não é um desafio! E fiz aquele comentário de propósito.

— Ainda admite que foi proposital?


Ele perguntou, emburrado.

Narcisa o abraçou, nem toda raiva era bastante para repelir uma mulher nua, Lucius não era santo, nunca foi.

— Queria testar se você tinha ciúmes. — ela murmurou, dando vários beijos em seus lábios.

— Não é ciúme.

— Claro que não. Você nunca admitiria. Sempre foi firme com relação a não ter sentimentos, mas consegue ter reações de quem se preocupa.

— Nunca disse que não cuidaria. Sabe que me preocupo.


— Eu te amo Lucius, só queria ter um pouquinho, bem assim... — ela disse aproximando o dedo indicador do polegar.

— Ciça...

— Não estou pedindo! Juro. Só queria mostrar que você esta...

— Ciúmes é completamente aceitável, eu prezo pelo o que tenho. E você é minha!

— É grande.

— O que?

Ele. É grande, você sabe que é. E quando fica duro, cresce ainda mais. — ela disse, sedutoramente.


Lucius apertou eroticamente sua bunda. E se beijaram por um longo instante.

— Você me deixa pirado, completamente louco. Fico imaginando os lugares que vou beijar, as posições que vou te fod...

— Não diga essa palavra.

— Sabe que sou assim. O fato de falar foder, comer ou qualquer outra coisa, não deixa o ato menos importante.

— Só acho... Tudo bem, diga como quiser.

— As posições que vou... Que vamos usar. Penso nisso o tempo todo, tempo demais. Daí lembro que se alguém tivesse capacidade para estar na minha mente iria saber como é seu corpo. Então me forço a parar de imaginar.


Narcisa deu um sorrisinho. Ate nisso ele demonstrava ciúmes.

— Fora que seria um constrangimento as pessoas perceberem que estou com pau duro. Porque é assim que fico. Só me preparando para quando chego à mansão.

— Você é bizarro. Completamente.

— Não sabe falar sacanagem, esposa? Não tem fantasia nenhuma?

— Hmm... Não. Nunca parei para criar uma fantasia.

— Que santa.


Ela lhe deu um tapinha antes de gargalhar.

— Não mesmo. Disse que não fico criando fantasia. Mas às vezes acordo e você já saiu. Então me lembro do que fazemos, e minhas mãos criam vida própria, quando percebo, estou tocando meus seios e querendo mais, querendo que meus dedos toquem lá em baixo. Imaginando que você estaria fazendo.

— Você goza? No final. — ele perguntou hipnotizado.

— Vai ficar na curiosidade. — ela respondeu sorrindo.


Ele a atacou, sem aguentar esperar mais. Todo esse joguinho de sedução, todas as imaginações sendo colocadas para fora em forma de palavra era tentador.

Lucius pensou que não se cansaria.


Foram os três dias mais profanos e quentes que eles já passaram. Os três dias onde não tinha pudor ou arrependimento. Para Narcisa, era tudo o que precisava.

Nunca pensava muito sobre, mas já tinham feito cinco anos de casados. Se ela não cuidasse agora, poderia perder seu marido.

O amava muito para pensar em algo tão serio e doloroso.

Então, essa pausa na rotina, incrementada com muito sexo, teria sido providencial.


*-*-*-*-*-*-*


Tinha chegado domingo após o almoço na mansão, os dois trocavam olhares e sorrisos cheios de segredos. Lucius percebeu que Narcisa estava diferente. Mas tudo estava cooperando para que ela relaxasse e esquece o incidente com Bellatrix.


— A adega daqui é realmente boa, o vinho esta... Ciça?

Mas a menina já tinha corrido, tropeçando pelo caminho ate o banheiro. E sem se importar em fechar a porta, ate porque se fizesse isso, não chegaria a tempo.


— Caramba... — ele murmurou. Encostando-se ao batente da porta.

Narcisa estava vomitando. Era nojento como qualquer pessoa vomitando.

Lucius vira tantos fazerem isso, quando estão nervosos e prestes a morrer, com dor e pavor vindo de uma tortura. O ser humano é vulnerável. E coloca muita coisa para fora, alem de verdades.


Mas ali era sua esposa.

— Ciça?

— SAIA DAQUI!


Ela gritou o assustando.

Ele saiu mais do que depressa.

Quando ela voltou, estava ainda mais pálida e envergonhada.

— Desculpe por isso Lucius, não sei o que me deu. Estava normal, e quando bebi o vinho, meu estomago revirou.

— Tudo bem. Esta melhor?

— Sim.


Mas não estava.

Ao que parecia, o vinho tinha feito um estrago, pois durante a tarde ela foi diversas vezes ate o banheiro.


A sensação já tinha passado de nojo, para pena.

A mulher estava um caco quando finalmente conseguiu dormir, isso eram umas três da manha.

E acordou ás sete da manha... Vomitando.


— Chega. Vou mandar chamarem um medibruxo, esta passando mal há quase um dia inteiro. Tudo o que come, acaba vomitando.

— Eu já estava meio enjoada antes de viajar, mas pensei que fosse pelo ocorrido com Bela.

— Tente relaxar, vou mandar busca-lo com urgência, sim?


Quando o curandeiro parrudo e baixinho chegou à mansão, Lucius já tinha explicado toda situação antes dele ver Narcisa.

— Senhor Malfoy, acho muito esclarecedor que o senhor me deixe informado, mas vou conversar com sua esposa agora.


Lucius pareceu que iria discutir. Mas foi calado pelo olhar de Narcisa.

— Senhora Malfoy, fiquei inteirado que esta sofrendo de um forte refluxo. Quando isso começou?

— Já tem quase uma semana que os enjoos começaram, antes disso eram apenas tonturas. E de ontem para hoje foram ficando pior.

— A senhora já acorda com esses enjoos? Mesmo sem comer nada?

— Isso! Quando meu estomago esta vazio, o enjoo fica muito forte. Mas depois de comer, acabo colocando tudo para fora.

— Entendo...


O curandeiro abriu a pasta e tirou dois frascos, misturando um com o outro.

— A senhora pode tomar essa poção e vamos aguardar alguns minutos.

— Ela vai me curar? — a mulher perguntou.

— Hmm, não. Mas pode nos deixar cientes do motivo de estar passando mal.


Mesmo tendo misturado algo marrom com outro liquido azul. A poção estava transparente e sem gosto. Como se bebesse água.

— A incoloração e falta de sabor é proposital, para não fazê-la enjoar mais. — ele explicou. — Posso examiná-la?


O homem perguntou, mas a pergunta foi feita, olhando para Lucius.

— Sim.


Ele tocou seu rosto, ouvidos, olhos, boca.

— A pressão esta normal e os batimentos também. Também não parece ter nenhum trauma. Se minhas suspeitas tiverem certas, acho que será mais fácil remediar.


Ele disse sacudindo o frasco que ela bebeu. Ele foi virando uma fumaça borbulhenta e colorida.

O curandeiro sorriu.

— Então? O que eu tenho?

— Posso te fazer apenas uma pergunta, talvez indiscreta? — dessa vez seu olhar estava nela.


Não em Lucius. Sem medo. Uma pergunta direta.

— Pode.

— Por acaso sua regra esta atrasada?

— Eu... — a mente de Narcisa tentava calcular rapidamente, mas se sentiu eufórica.

— Talvez você não percebeu ainda. Mas a senhora esta grávida.

— ESTOU O QUE?

— Grávida. Com toda certeza a senhora esta grávida.


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Notas finais do capítulo

OH MY MERLIN!

E agora pipous?

*ooooooooooooooooo*

///draquinho///