Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 65
65. AJUDA AOS SUPERIORES.


Notas iniciais do capítulo

Feriado e... Resolvi fazer um agradinho postando.

Espero que gostem, não deixem de comentar...



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Uma semana passou desde aquela festa.

Narcisa estava em êxtase por montar uma festa, para ela era um grande passatempo.

Lucius por outro lado, por mais que estivesse “de bem” em seu casamento, sabia que nunca estaria de bem realmente.

E seus atos, sua mente, seu andar estava sendo analisado.

— Lucius, estava me perguntando se ficaria ate depois da reunião.

— Sim milorde.

Ele imaginava que provavelmente teria de “limpar” a barra de alguém no ministério, na maioria dos casos era esse seu papel.

— Sabe Lucius, sinto você... Tenso ultimamente.

— Eu ando tenso mesmo.

— Achei que o fato de estar só sorrisos no seu casamento, significasse que estava legal. Ate seus companheiros estão te achando estranho.

Lucius respirou fundo. Ah merda, ele não estava paciente hoje.

— É.

— Sinto que esta evitando o assunto, mas Malfoy, você sabe que posso te ajudar. Sabe que incluir mágica é meu forte.

O rapaz coçou os olhos. Ele precisava de ajuda. Isso era um fato, mas...

— É um assunto muito particular e delicado.

— Oh... Vamos fazer um juramento de sangue, da forma que pode confidenciar a mim, e eu não poderei repassar.

— Juramento de sangue é meio... Exagerado. Um voto perpetuo serviria, meu senhor.

— Acho o juramento de sangue perfeitamente bom. Você mesmo disse que era um assunto delicado. Razões serias, reações serias.

Então, frente a um caldeirão, eles fizeram um juramento.

Ao que parece, lorde Voldemort não poderia contar a ninguém sobre o assunto. E Lucius estaria protegido do mesmo.

Voldemort não precisava disso!

Claro que não.

Mas Lucius era excelente em deixar sua mente silenciosa, e algo acontecia.

Ele sabia também que Snape estava ciente do assunto, mas com certeza nunca falaria. O rapaz parecia ter uma devoção a Narcisa.

E o lorde não tinha intenção de espalhar qualquer fofoca, não era seu feitio.

Ele queria ter um motivo para que as pessoas ficassem em suas mãos.

— Estou precisando ter um filho. — Lucius respondeu.

— E...

— E Narcisa não pode tê-lo. Ela não pode ter filhos.

Oh mas isso era...

— Ela te enganou? Vendeu um casamento promissor para depois te golpear?

— Não meu lorde, Narcisa não faria isso. Ela não sabia da sua deficiência.

— Ah claro. Mas com todo respeito não seria uma surpresa tão grande um golpe desse vindo de um Black, você sabe como eles são. Querem e tomam, mesmo que a força.

Lucius concordou. Mas Narcisa não era assim. E pronto.

— Já tentaram poções?

— Tentamos tudo.

— E você precisa de um filho?

— Sim. É meu nome que esta em jogo. A continuidade da minha família.

— E ela não pode te dar esse filho?

— Foi o que eu disse, senhor.

Voldemort caminhou lentamente.

— Talvez você não tenha tentado tudo. Talvez tenha como ter seu filho. — ele disse calmamente.

— Meu lorde, senhor... O senhor teria uma mágica especial para isso? — Lucius perguntou, com um pingo de fé crescendo.

O homem sorriu.

— Não se trata de mágica. Apenas de inteligência. — o homem disse com astucia.

— Não entendo.

— Muito simples. Você encontra uma bruxa com sangue puro, faça um termo de silencio, a engravide. Sua esposa simula uma gestação e depois de nove meses... Você terá seu filho.

Lucius tinha ficado tonto.

— Não quero engravidar outra.

— Então lamento em assistir o nome dos Malfoy acabar contigo.

— Narcisa não aceitaria. Ela também é doida para ser mãe.

— Sua doce esposa não esta em posição de escolher. E depois ela terá um bebe para brincar de mamãe.

— Eu não sei...

— Te ajudo Lucius, em nome da nossa união na causa, por você ser um servo tão fiel. Ajudo-te a encontrar alguém e manter todo sigilo.

— O senhor me ajuda?

— Sim.

— Então vamos fazer isso.

Afinal de contas, Narcisa queria um filho. E ele precisava de um.

Lucius faria seu filho em outra, Narcisa cuidaria e pronto.

Tudo ficaria bem.

...

Dois dias se passaram desde aquele encontro, Lucius estava muito envolvido com as ocorrências no ministério, e responsável por camuflar muita coisa.

Mas os outros comensais estavam trabalhando a todo vapor...

— Rodolfo já foi, meu lorde.

— Rodolfo e Rabastan são um dos mais leais.

— Sim. — Bellatrix murmurou com orgulho.

— E claro, você Bela.

Ela sentiu todos os pelos do corpo se arrepiarem. Bela. Bastava ele dizer seu nome para tudo mudar.

— Obrigada meu senhor. É um prazer servi-lo.

— Suponho que as palavras prazer e servir poderiam ser enquadrados em outra situação.

— Milorde?

O homem a sua frente sorriu. Varias rugas de expressão se fizeram presentes.

— Nós dois sabemos que de inocente você nada tem.

— Não senhor.

— Rodolfo vai demorar. — o homem disse lentamente.

— Ele não volta hoje. — ela completou com olhos brilhando.

— Alguma ideia para aproveitarmos o tempo?

Bellatrix aprumou-se no assento.

— Montarmos um plano? — ela arriscou. Cada palavra soava falsa da sua boca.

Ele deu um sorriso.

— Montar um plano. Boa... Quem sabe podemos montar outras coisas, como por exemplo, seu corpo em cima do meu.

Bela ficou de pé num milésimo de segundo. Sem aguentar mais esperar.

Algo no seu quadril pulsava, entre suas pernas também.

Ela sabia muito bem como era rodear o corpo dele, como era “montar” nele. E que Merlin servisse de testemunha, ela o queria.

Sempre iria querê-lo.

— Você é sempre tão obediente.

Ele resmungou quando ela sentou em seu colo sem pudor nenhum. Bela gemeu ao sentir os beijos dele em seu pescoço.

Seco, rígido, do jeito que ela sempre preferiu.

Sempre o preferiu ao próprio marido.

Um crime. Um pecado que ela não se preocuparia em cometer.

— Tom... — gemeu quando ele abaixou as alças de seu vestido e beijou seus seios.

Sentiu ao mesmo tempo um tapa em sua bunda. Ela sorriu.

Ele não permitia que o chamassem mais pelo seu nome, não seus comensais.

Mas ela provava que podia ser desobediente afinal. E um tapinha de correção vindo do seu senhor era sempre um prazer.

— Bela, Bela o que faço com você?

— Acho que sabe a resposta.

Ele a colocou de pé na sua frente e deixou o vestido escorregar ate o chão, antes de abrir a própria calça. Estava sentado num sofá espaçoso e não tinha a menor vontade de sair dali.

— Venha aqui Bela... Sente aqui no meu colo. Vou te explicar esse plano.

Bellatrix deu um sorriso malicioso e apoiou um joelho de cada lado dele.

Mas antes de sentar ele segurou seu quadril.

— Diga meu nome Bela.

— Voldemort.

Ele não deixou que ela sentasse em seu membro. Era doloroso — literalmente, mas isso deixava ainda mais gostoso.

— Tcs, tcs, tcs. Meu nome Bela.

— Lorde Voldemort?

— Não. — ele resmungou mordendo o pescoço dela.

O quadril da mulher rebolava por vontade própria, tentando vencer a distancia, tentando aliviar o tesão.

— Meu nome?

— Tom... Tom?

— Isso. Isso. — ele murmurou a penetrando.

Uma intimidade por outra intimidade.

— Merlin...

— Ah Bela você é tão boa nisso.

— Sou. — ela concordou.

Na verdade ela nem tinha noção do que dizia.

Estava em êxtase, mortificada, aliviada.

E no final ele vestia a mesma capa de descaso. Capa essa que Bellatrix tinha uma idêntica.

Que a permitia nunca se sentir culpada ou usada.

Era uma troca de favor, troca de premiação, entre uma serva e seu senhor.


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Notas finais do capítulo

Bela sensualizando...

=P



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