Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 40
40. REGALIA DOS MONITORES.


Notas iniciais do capítulo

Eita... COMENTEM.



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O retorno às aulas era sempre com muitas novidades para dividir.

— Narcisa, sabe que o Thor me pediu em casamento, olhe. — ela mostrou um anel, não tão lindo como o que Narcisa carregava no dedo, mas era bonito.

— Que bom, parabéns. E o casamento?

— Durante as férias.

— Mas já? Eloá, ano que vem ainda estudamos. Eu e Lucius vamos deixar para nos casar apenas quando eu formar.

— Nem dá, menina papai pegou eu e Thor num maior amasso, daqueles bem vergonhosos. Ai a primeira coisa sensata que Thor disse foi que tínhamos escolhido a data do casamento para as férias.

Narcisa segurou o riso.

— Vocês são completamente loucos.

— Papai ate deixou Thor dormir lá em casa depois que falamos a data. Agora não tem jeito, nas férias vamos casar.

— E você vai passar o ano que vem inteirinho longe do marido?

— Pelo visto sim.

Algumas meninas de família tradicional se casavam antes de formar. Isso não era crime. Não se elas tivessem feito dezessete anos ate o dia do casamento.

Era obrigatória a mulher obter maior idade. Então, contando que Eloá fizesse dezessete anos antes de se casar, estava tudo bem.

— Eu vou aguardar. Não iria querer deixar meu marido sozinho em casa. E só faço dezessete anos na metade do ano que vem.

— Você vai poder me ajudar nas férias com as coisas do casamento.

— Ah Eloá, acho que não. Nas férias vamos decidir como será a reforma da mansão e casamentos em cima da hora não é meu forte. Sabia que meu vestido já esta sendo feito?

E a conversa que se seguiu era como Narcisa podia pensar em tudo, mesmo faltando um ano e meio para o próprio casamento.

Lucius por outro lado, ria. Literalmente. Da desgraça alheia.

No momento que Thor começou a contar que ele e Eloá estavam na biblioteca, o clima esquentando, as roupas saindo, e o pai dela entrou.

Foi à gota d’agua.

Avery, Walden, Bartô e ate mesmo Augustus Rookwood estava junto.

Esse ultimo era ignorado facilmente por Lucius. E provavelmente nunca voltariam a ser amigos.

— Como pode ser tão idiota?

— Cara a coisa esquentou.

— Então agora você vai se enforcar? — Avery perguntou.

— Agora ferrou. Nas férias vou me casar.

— Nunca pensei que ia ri tanto de um amigo meu em toda minha vida. — Walden disse.

E o assunto descontraído tomou outras proporções.

Lorde Voldemort.

Ele era o tema da maioria dos assuntos desse grupo. Todos almejavam reconhecimento, e espaço.

Dali, apenas Avery já era um comensal. E todos sabiam do desejo do lorde das trevas em Lucius. O que deixava o rapaz ainda mais egocêntrico.

— Ei gata, tem tempo para mim? — Narcisa ouviu alguém murmurar e sorriu.

— Sempre, meu bem. — disse virando-se para Lucius.

— Como esta?

— Hm, bem. E você, esta livre?

— Por pelo menos alguns minutos, sim.

Os dois entraram na primeira porta vazia e se beijaram.

— Se as crianças do primeiro ano verem o monitor chefe aos beijos assim, será um vexame. — ela disse, rindo.

— Por isso me certifiquei de trancar a porta. Com magica. — ele respondeu.

Voltaram a se beijar, agora um pouco mais urgente. Narcisa adorava como a mão dele, inocentemente, passava no corpo dela. Como se fosse sem querer.

Lucius adorava passar a mão no corpo dela, fingindo inocência. Ela acreditava, e ele aproveitava.

— O que vai fazer hoje à noite?

— Não sei. Ficar juntinho com meu namorado?

— Você já ouviu falar no banheiro dos monitores?

Narcisa franziu o cenho.

— Aonde quer chegar Lucius?

— Quero te mostrar o banheiro, ei não me olhe acusadoramente assim. A banheira é enorme. Você vai de rupa de banho, serio.

— Já levou alguma outra menina nesse banheiro?

— Aff. Não né. Mas já fui lá inúmera vezes. Vamos.

— E se me descobrirem?

— Não vão.

A noite chegou. Narcisa colocou um vestido e foi ate o quinto andar, aonde se encontraria com Lucius.

— Lucius, se me pegarem...

— Merlin, já disse que não vão. Faça silencio, a Murta costuma esta sempre por aqui.

— Você toma banho com ela lá?

— E dai? É um fantasma, ela adora assistir.

Narcisa gargalhou com ele contando. Murta tinha uma queda por meninos bonitos e era muito sensível. Mas extremamente incompreendida, ate por ser fantasma, e insistente. O que a deixava chata.

— Nossa, mas esse lugar é lindo. — ela disse.

— Tem que ver como fica a agua quando abrimos todas as torneiras.

Lucius tirou, sem problema nenhum, a camisa e a calça. Estava vestindo algo que lembrava calção de banho. Entrou na banheira e aguardou.

— Vem Ciça.

A banheira era de mármore branco, como todo o banheiro. E era enorme. Tinha muitas torneiras cor de ouro e cada uma liberava agua numa tonalidade diferente.

Narcisa se aprumou, e abaixou as alças do vestido.

Lucius sabia que ela iria vestida com roupa de banho, por isso resolveu se colocar assim também. Achava que tudo seria inofensivo, ate ela começar a abaixar as alças do vestido.

Estava de biquíni. A única diferença era que no lugar da calcinha, usava um short pequeno.

Pisou com delicadeza na escada e entrou. Sua pele arrepiando no contato com a agua quente. Fazendo Lucius encarar varias vezes as partes expostas do seu corpo.

— É magico né?

— Aham, uma maravilha.

Lucius puxou a mão dela para a parte mais encostada, frente à vidraçaria da sereia.

Sentou no encosto interno e a colocou sentada em seu joelho. Apoiou o queixo no ombro dela, tendo a visão maravilhosa do decote.

— Se nos descobrirem...

— Para de falar isso, vai acabar atraindo algo. Ninguém vai saber.

Ela virou o rosto e se beijaram. As mãos de Lucius logo foram para suas costas e desceram mais.

— Lucius Lucius... — ela advertiu.

— Brincar, nos divertir, lembra? — ele disse mordendo de leve o pescoço dela.

— Você deu a entender que não tinha nenhum plano quente com seu convite.

— Bom, devo ter dado a entender errado, o que custa Ciça? Já brincamos assim antes.

— E não deu muito certo.

— Agora vai dar. A hora que quiser pode me mandar parar.

— E você vai obedecer, por acaso?

Ele deu uma risadinha.

— Não.


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