Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago
Notas iniciais do capítulo
Eita... COMENTEM.
O retorno às aulas era sempre com muitas novidades para dividir.
— Narcisa, sabe que o Thor me pediu em casamento, olhe. — ela mostrou um anel, não tão lindo como o que Narcisa carregava no dedo, mas era bonito.
— Que bom, parabéns. E o casamento?
— Durante as férias.
— Mas já? Eloá, ano que vem ainda estudamos. Eu e Lucius vamos deixar para nos casar apenas quando eu formar.
— Nem dá, menina papai pegou eu e Thor num maior amasso, daqueles bem vergonhosos. Ai a primeira coisa sensata que Thor disse foi que tínhamos escolhido a data do casamento para as férias.
Narcisa segurou o riso.
— Vocês são completamente loucos.
— Papai ate deixou Thor dormir lá em casa depois que falamos a data. Agora não tem jeito, nas férias vamos casar.
— E você vai passar o ano que vem inteirinho longe do marido?
— Pelo visto sim.
Algumas meninas de família tradicional se casavam antes de formar. Isso não era crime. Não se elas tivessem feito dezessete anos ate o dia do casamento.
Era obrigatória a mulher obter maior idade. Então, contando que Eloá fizesse dezessete anos antes de se casar, estava tudo bem.
— Eu vou aguardar. Não iria querer deixar meu marido sozinho em casa. E só faço dezessete anos na metade do ano que vem.
— Você vai poder me ajudar nas férias com as coisas do casamento.
— Ah Eloá, acho que não. Nas férias vamos decidir como será a reforma da mansão e casamentos em cima da hora não é meu forte. Sabia que meu vestido já esta sendo feito?
E a conversa que se seguiu era como Narcisa podia pensar em tudo, mesmo faltando um ano e meio para o próprio casamento.
Lucius por outro lado, ria. Literalmente. Da desgraça alheia.
No momento que Thor começou a contar que ele e Eloá estavam na biblioteca, o clima esquentando, as roupas saindo, e o pai dela entrou.
Foi à gota d’agua.
Avery, Walden, Bartô e ate mesmo Augustus Rookwood estava junto.
Esse ultimo era ignorado facilmente por Lucius. E provavelmente nunca voltariam a ser amigos.
— Como pode ser tão idiota?
— Cara a coisa esquentou.
— Então agora você vai se enforcar? — Avery perguntou.
— Agora ferrou. Nas férias vou me casar.
— Nunca pensei que ia ri tanto de um amigo meu em toda minha vida. — Walden disse.
E o assunto descontraído tomou outras proporções.
Lorde Voldemort.
Ele era o tema da maioria dos assuntos desse grupo. Todos almejavam reconhecimento, e espaço.
Dali, apenas Avery já era um comensal. E todos sabiam do desejo do lorde das trevas em Lucius. O que deixava o rapaz ainda mais egocêntrico.
— Ei gata, tem tempo para mim? — Narcisa ouviu alguém murmurar e sorriu.
— Sempre, meu bem. — disse virando-se para Lucius.
— Como esta?
— Hm, bem. E você, esta livre?
— Por pelo menos alguns minutos, sim.
Os dois entraram na primeira porta vazia e se beijaram.
— Se as crianças do primeiro ano verem o monitor chefe aos beijos assim, será um vexame. — ela disse, rindo.
— Por isso me certifiquei de trancar a porta. Com magica. — ele respondeu.
Voltaram a se beijar, agora um pouco mais urgente. Narcisa adorava como a mão dele, inocentemente, passava no corpo dela. Como se fosse sem querer.
Lucius adorava passar a mão no corpo dela, fingindo inocência. Ela acreditava, e ele aproveitava.
— O que vai fazer hoje à noite?
— Não sei. Ficar juntinho com meu namorado?
— Você já ouviu falar no banheiro dos monitores?
Narcisa franziu o cenho.
— Aonde quer chegar Lucius?
— Quero te mostrar o banheiro, ei não me olhe acusadoramente assim. A banheira é enorme. Você vai de rupa de banho, serio.
— Já levou alguma outra menina nesse banheiro?
— Aff. Não né. Mas já fui lá inúmera vezes. Vamos.
— E se me descobrirem?
— Não vão.
A noite chegou. Narcisa colocou um vestido e foi ate o quinto andar, aonde se encontraria com Lucius.
— Lucius, se me pegarem...
— Merlin, já disse que não vão. Faça silencio, a Murta costuma esta sempre por aqui.
— Você toma banho com ela lá?
— E dai? É um fantasma, ela adora assistir.
Narcisa gargalhou com ele contando. Murta tinha uma queda por meninos bonitos e era muito sensível. Mas extremamente incompreendida, ate por ser fantasma, e insistente. O que a deixava chata.
— Nossa, mas esse lugar é lindo. — ela disse.
— Tem que ver como fica a agua quando abrimos todas as torneiras.
Lucius tirou, sem problema nenhum, a camisa e a calça. Estava vestindo algo que lembrava calção de banho. Entrou na banheira e aguardou.
— Vem Ciça.
A banheira era de mármore branco, como todo o banheiro. E era enorme. Tinha muitas torneiras cor de ouro e cada uma liberava agua numa tonalidade diferente.
Narcisa se aprumou, e abaixou as alças do vestido.
Lucius sabia que ela iria vestida com roupa de banho, por isso resolveu se colocar assim também. Achava que tudo seria inofensivo, ate ela começar a abaixar as alças do vestido.
Estava de biquíni. A única diferença era que no lugar da calcinha, usava um short pequeno.
Pisou com delicadeza na escada e entrou. Sua pele arrepiando no contato com a agua quente. Fazendo Lucius encarar varias vezes as partes expostas do seu corpo.
— É magico né?
— Aham, uma maravilha.
Lucius puxou a mão dela para a parte mais encostada, frente à vidraçaria da sereia.
Sentou no encosto interno e a colocou sentada em seu joelho. Apoiou o queixo no ombro dela, tendo a visão maravilhosa do decote.
— Se nos descobrirem...
— Para de falar isso, vai acabar atraindo algo. Ninguém vai saber.
Ela virou o rosto e se beijaram. As mãos de Lucius logo foram para suas costas e desceram mais.
— Lucius Lucius... — ela advertiu.
— Brincar, nos divertir, lembra? — ele disse mordendo de leve o pescoço dela.
— Você deu a entender que não tinha nenhum plano quente com seu convite.
— Bom, devo ter dado a entender errado, o que custa Ciça? Já brincamos assim antes.
— E não deu muito certo.
— Agora vai dar. A hora que quiser pode me mandar parar.
— E você vai obedecer, por acaso?
Ele deu uma risadinha.
— Não.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!