Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 25
25. JOGO SUJO.


Notas iniciais do capítulo

Capitulo tenso, preparem-se.
Não esqueçam de comentar e quem ainda não recomendou a fanfic, se puder fazer... pf pf *-*



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Augustus era uma praga!

Narcisa tinha certeza disso cada minuto que passava do dia.

Não queria encontra-lo, não queria ter qualquer contato ou coisa pior com ele.

Ela o detestava e prova disso era o fato de quando ele sentou-se a mesa para o café da manha, ela se levantou.

Estava com medo.

Não sabia o que a aguardava, olhando pelo lado obvio, ele tinha razão, se a historia da viagem dos dois espalhasse, Lucius não seria afetado com absolutamente nada.

Em compensação ela, teria sua fama jogada no lixo.

Mesmo não tendo acontecido nada entre os dois, as pessoas não se importavam com isso.

Depois do jantar naquele dia, Narcisa encontrou Severo no salão comunal.

― Sev, preciso de um favor. ― disse afobada.

― O que?

― Vai ate o Rookwood e diz que eu estou passando mal e fui dormir. Apenas isso, seja discreto ao dar o recado.

― Para que quer dar recados a ele? Você num odeia?

― Isso, apenas faça o que pedi, vou para o dormitório.

Ela dormiu torcendo para que Augustus não fizesse nenhuma besteira ate o outro dia.

Severo nunca foi idiota. Narcisa foi, depois de Lilian, a pessoa com mais afinidade que ele tinha em Hogwarts.

Ela foi responsável para arrumar a ele amigos influentes, era inteligente e perfeitamente linda.

E além disso tudo, ele a conhecia.

Sabia como Narcisa não suportava Augustus Rookwood, e então, quando a mesma pediu para que ele desse o recado, achou algo super estranho.

Mais estranho ainda, fora à reação dele.

― Augustus, Narcisa pediu para avisar que estava passando mal, foi dormir.

O rapaz fez uma cara de ódio que o assustou, mas o logo, colocou um sorriso no rosto.

― Ela parecia estar passando mal?

Perguntou sem rodeios. A Black estava desesperada, mas passando mal não. Só que de qualquer forma, era sua amiga.

― Sim. Pálida feito uma cera, olhos fundos, enrugada. Deve ter comigo algo que lhe deu uma reação. ― mentiu.

― Ok. Então obrigado Snape. ― disse, parecendo acreditar.

Mas Severo sabia, algo estava acontecendo e não era nada bom.

No outro dia, Narcisa estava preocupada com o que faria. Não viu Augustus no café da manha, mas enquanto ia para sua aula, ele a abordou no corredor.

― Melhorou? ― perguntou.

― Sim, foi horrível. ― mentiu.

― Então te espero hoje, e acho bom aparecer mesmo se estiver morrendo.

Ela engoliu seco.

Não gostava de ninguém lhe dizendo o que fazer e não gostava do que poderia acontecer. Resolveu respirar fundo e enfrentar os problemas.

Era isso que Bela fazia, e era isso que uma Black deveria fazer.

Diferente do pensamento da loira. Andromeda ao invés de enfrentar o problema, arrumava ideias para esconder o seu problema.

Não podia deixar que ninguém descobrisse sua situação.

Inventou um resfriado que serviria para desculpa quando tivesse que sair às pressas da aula e esperar o enjoo passar, sorte que esses enjoos eram raros.

Agora inventar desculpas para não participar das aulas de quadribol, ah isso foi difícil.

Por incrível que parecesse, foi Ted que convenceu a professora que pouco importava o que Andromeda fizesse nessa aula, já que todos os alunos do sétimo ano se formariam dali alguns meses.

À noite naquele dia, Narcisa respirou fundo e foi encontrar Augustus, alheia ao fato que Severo Snape a seguia.

O rapaz a esperava no corredor combinado.

― Veio meu amor.

― Se me chamar assim novamente, juro que vou vomitar. ― ela disse enojada.

― Não seja tão arisca, afinal, esta aqui.

― Por pressão!

Ele se aproximou dela, e Narcisa deu um passo atrás inutilmente. Pois as mãos ágeis de Augustus passaram em suas costas.

― Não grude tanto, Augustus e Lucius? Merlin! ― ela sentia nojo dele a abraçando.

― É burra ou o que? Lucius te trai o tempo inteiro, e vamos combinar que você também não tem mais nada de inocente.

Mas ela tinha tudo de inocente.

Mesmo sabendo que Lucius a traía, isso não justificava.

Ela gostava dele e detestava Rookwood.

― Se nos verem abraçados vou ficar mal falada.

― E se souberem que viajou sozinha com seu namoradinho, vai ficar ainda mais mal falada.

Ele disse e a beijou.

Seu beijo era seco e rápido. Ou melhor, mais seco e rápido que o beijo de Lucius.

Era nojento, apensar de Augustus ser lindo. Ela detestou, e bateu de proposito seu dente no dele.

― Que isso garota, não sabe beijar ou o que?

― Não sei.

― Esta me enganando?

― Claro que não. Não sou boa nisso. ― mentiu.

Ele segurou seu rosto, apertando a boca contra a dela, sua língua tocando os lábios femininos, mas ela não dava passagem. E estremeceu.

― Não me obrigue a isso, por favor. ― disse o olhando.

Ela achou que poderia contornar essa situação. Resolver sozinha tudo e ser forte. Mas era impossível.

Impossível usar seu corpo para distraí-lo. Impossível corresponder a um simples beijo, quando não conseguia se que olhá-lo direito. E quando seu coração tinha dono.

Dono esse que cada dia era mais gentil e descontraído com ela.

Ela podia estar ciente de suas puladas de cerca, ele mesmo foi sincero ao ponto de precavi-la. Mas Lucius era... Lucius.

E ela era uma idiota apaixonada. E idiotice na verdade seria não se apaixonar, afinal.

Lucius era alto, com musculo magro. Cabelos claríssimos, sempre intactos e perfeitos. Olhos cinzas, Merlin, os olhos de Lucius eram cinzas como se um gato, ferozes e ao mesmo tempo doce.

A boca era fina e sempre tinha aquele sorriso sarcástico que a deixava quente.

Ao olhar para os olhos redondos, molhados e verdes de Augustus, tinha certeza que isso era errado.

― Vou contar para Lucius. ― ela disse, sem se importar em parecer uma medrosa.

― O abate é seu.

― Acha mesmo?

― Acha mesmo que ele vai preferir acreditar em você ou em mim? ― ele perguntou tirando um cigarro de seu terno e acendendo. A fumaça tinha um cheiro estranho.

Ela teve certeza que era um fumo bem cabulo ali.

Hogwarts, como qualquer colégio, proibia essas coisas, mas muitos alunos não se importavam tanto com isso.

Ela virou. Ainda era cedo e iria resolver isso agora. Não queria passar seu tempo sendo ameaçada.


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