Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 24
24. AMEAÇAS.


Notas iniciais do capítulo

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Bellatriz se sentia extremamente valorizada em ser quem era. Tinha um dos melhores postos no grupo dos comensais. E estava sempre acompanhada de seu amado.

O amado em questão não era Rodolfo.

O lorde das trevas ensinava tudo que ela precisava saber para ser feliz, ele era bruto, forte e conhecedor. A fazia delirar na cama e a deixava cada vez mais apaixonada, essa era sua única fraqueza.

Andromeda ficou a primeira semana que sucedeu o natal sem falar com Ted. Ele também não tentou comunicação.

Estava com raiva da moça.

Achava que ela estava armando um plano do tipo desse povinho de família tradicional. Afinal, por que mais ela inventaria alto tão tolo?

Ted era pobre e tinha consciência do vale que o separava de Andromeda, a ultima coisa que ela poderia fazer, era piada com essa situação.

Mas não era da intenção da menina fazer isso. Ela estava falando a verdade, mesmo que ele não acreditasse.

Para ser mais clara, Andromeda revirou alguns livros da sessão reservada e achou o que precisava: uma poção para identificar gravidez.

Fez tudo conforme era pedido, e o resultado era esperado por ela: estava gravida.

Merlin!

Ia mesmo ter um bebe de Ted. Sua família morreria quando soubesse que ela os estava envergonhando de tal forma.

― Precisamos conversar!

― Não tenho tempo para suas brincadeiras.

― Theodore Tonks, precisamos falar agora. E é muito serio.

― Então você fala comigo em publico? ― ele perguntou. Já que estavam no pátio.

― Ted, por favor... ― os olhos dela estavam cheios de lagrimas, ele não conseguiu dizer nada.

Quando estavam sozinhos numa sala, ele respirou fundo algumas vezes, aguardando o momento que ela começaria a falar.

― Ted, eu fiz uma poção e descobri que estou gravida. Não é brincadeira, juro, estou gravida.

Ele procurou vestígios de piada, mas não viu.

― Não pode estar falando serio.

― Estou Ted, nunca mentiria com algo assim, estou gravida. Estou mesmo gravida.

― Meu Deus Andromeda, o que faremos?

― Pensei que você saberia o que podemos fazer.

Ele coçou a cabeça. Seus cabelos antes castanhos, agora se encontravam azul escuro.

― Olha, você sabe que não tenho tanto dinheiro como sua família, sabe que não tenho.

Ela concordou.

― Acho que... Quando formarmos você estará com quanto tempo? Uns seis meses?

― Por ai.

― Acho que poderia ficar com sua família ate que a criança nascesse. Isso me da três meses para  organizar e podemos então nos casar.

― Ted, você é tão inocente... Ficar três meses gravida na casa dos meus pais? Minha família ABOMINA sexo antes do casamento, é proibido Ted! Quem dirá sustentar uma filha gravida em casa.

― Desse jeito você me complica! Tudo é essa sua família. Cheia de regras, de detalhes idiotas!

― Idiota é a forma mesquinha como vive! Minha família tem nome, tradição, tudo tem que ser preservado e seguido.

― ENTÃO POR QUE PORRA VOCÊ NÃO SEGUIU? NUNCA OBRIGUEI QUE TRANSASSE COMIGO, AGORA NÃO JOGUE SUA TRADIÇÃO NA MINHA CARA!

― ESTOU COMEÇANDO A ACHAR QUE A PIOR COISA QUE FIZ FOI FICAR COM VOCÊ!

― REPITO: POR QUE FOI ABRIR AS PERNAS? NÃO TE OBRIGUEI  NADA.

Ela parecia ter levado um soco, nunca pensou que ouviria algo tão baixo de Ted.

― Não gosta mais de mim é isso? ― perguntou sentida.

― Ao contrario de você, que pensa que só porque não estão sorrindo e babando, quer dizer que não gostam. Eu te amo. Mas se quiser ficar comigo tem que mudar. É autossuficiente e dramática. E minha cabeça dói quando você resmunga com essa voz de bebe.

Ela engoliu seco.

― Você é a única esperança que me resta Ted, e esse é meu jeito.

― Então mude. Vamos formar e você vai para minha casa. Vamos ter esse bebe e nos casar, somos jovens, inteligentes e bruxos, vamos conseguir.

― Você faz tudo parecer fácil.

― É porque é. Confia em mim?

A menina concordou. E os dois se abraçaram.

Claro que Ted não queria essa criança, não diretamente. Ele não planejou filhos por pelo menos uns cinco anos. Mas não renegaria seu filho e a mulher que ele amava.

E mesmo se não amasse ele arcaria com seu erro.

Afinal, tinha gostado de transar com Andromeda, e nem se lembrou dos métodos contraceptivos. Agora iria ser pai, mesmo contra seu desejo.

Já era noite e pelos corredores do castelo, Augustus andava a espreita, esperando o momento certo de atacar, e ao que parecia, esse momento estava mais perto que nunca.

― Narcisa Black.

― Rookwood.

― Nossa, por que tão áspera?

― Não se faça de inocente, todo mundo sabe que não nos suportamos.

― Calunia.

― O que você quer Augustus? ― ela perguntou. Assim que ele segurou seu braço.

― Você.

― Piada, certo? Algum tipo de pegadinha?

― Não. Quero algo que só você pode me dar.

― Então deve estar completamente louco, não tenho nada para você, e mesmo se tivesse, não daria.

Ele deu um sorrisinho frio. Só então ela percebeu que o sorriso era a coisa menos frio do local. Já estava tarde e praticamente sozinhos no corredor.

― Deixa eu te explicar... Quero algo que sempre quis de você. Beijos. E quem sabe algo mais? ― disse a olhando de cima a baixo.

― Tenho certeza. Esta louco. ― ela disse se afastando.

― Dessa vez eu ganho Narcisa. Você pode ter feito a cabeça do seu pai para não liberar nosso relacionamento, mas agora o tabuleiro virou.

― Ok, mas você esqueceu que eu já estou em um relacionamento? Com seu amigo inclusive.

― O que os olhos não veem...

― Augustus, teria mesmo coragem de trair seu amigo? Porque eu não. Nunca faria isso com Lucius.

― Que nobre isso, vindo de você. Que mais chifruda que um alce da floresta. Ah, espero não ter sido indelicado.

― Imagina...

― É a mais pura verdade Narcisa, Lucius pega todas, sem dó e sem lembrar-se de você. Sei disso porque estou sempre com ele nessas horas.

― Grande amizade.

― Só estou querendo dizer que não precisa ser tão respeitável com ele. Se eu tivesse tido uma chance com você, nunca a trairia você é uma jóia.

― Pena que nunca terá uma chance comigo, num é?

― Ai que você se engana... Vamos ficar juntos, dessa vez eu finalmente terei você.

― Esta me assustando falando assim, sabe que nunca me sujeitaria a isso, não gosto de você.

― Acho bom mudar de ideia, não estou de dando alternativas.

Ela deu outro passo para longe dele, estava realmente começando a ficar preocupada com as atitudes de Augustus.

Primeiro esculachando seu relacionamento, e agora exigindo que ela e ele tenham algo.

― Ok, você esta louco. Vou te deixar só.

― Não. Amanha me encontre aqui para continuarmos com isso.

― Esta mesmo achando que virei amanha?

― Narcisa, ou você vem. Ou todo mundo vai ficar sabendo que você e Lucius tiveram uma viajem romântica.

― Isso é mentira, Abraxas foi conosco!

― A mim você não engana, Abraxas joga e aposta ouro sempre com meu pai, e eles estavam juntos. Enquanto você e Lucius curtiam a viajem no iate, eu sei de tudo. Lucius me contou.

― Se ficar me ameaçando, vou contar para Lucius. Quero ver você falar assim para ele.

― Esta com medinho? Acha mesmo que ele vai se importar? Lucius é homem e vai se gabar para sempre de ter viajado a sós com você. Pode apostar querida.

Narcisa engoliu seco.

― Então acho bom você estar depois do jantar aqui. Vamos conversar e se der sorte, consigo algo mais.


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Notas finais do capítulo

E agora pipous?
Ate logo!