Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 19
19. SER UM MALFOY.


Notas iniciais do capítulo

Ai que legal, adoro vocês participando.
Fiquei muito feliz ao ver o numero de leitores, esta só crescendo, bora comentar povo!!!



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Os dias que seguiram aquele foram estranhos. Lucius tinha perdido a graça por Laura, e pensou que era por simplesmente ter enjoado, como acontecia com tantas meninas, passou a ficar com Berenice.

Amiga de Laura, uma morena magrinha e igualmente fácil.


Ali foi mais fácil guardar segredo, já que Berenice não podia deixar sua amiga saber que eles estavam ficando. E mesmo assim, Berenice não o intrigava. Ele queria outra.

Baixa, magra, loira com nariz empinado...


O natal estava chegando, e com eles alguns problemas.


O maior, era Andromeda.

Desde quando sua irmã a encobriu para um encontro com Ted, Andromeda simplesmente não conseguia ficar sem ver o rapaz. Os dois já tinham brigado por um ciúme que a menina sentiu, ao ver uma Grifinoria da sala de Ted sentar em seu colo.


E toda vez que eles se encontravam, não conseguiam manter as mãos fora do corpo do outro, ou um corpo longe do outro.

Andromeda sabia que se sua irmã soubesse, nunca a perdoaria.

A intenção de Ciça foi clara, fazer com que a irmã ficasse feliz e se divertisse UM VEZ antes de casar.

Mas a Black estava abusando de sua sorte.


— Andy, posso te escrever?

— Sabe que não.

— E com nome falso? — a morena sorriu.

— Tente usar um nome de alguém da Sonserina.


— Andromeda, queria falar com você. — ele disse passando a mão nas costas totalmente nua, dela. Na verdade, ambos estavam nus numa sala abandonada.

— Diga.

— Foge comigo? Assim que sairmos de Hogwarts, logo quando formarmos, vamos?


Ela sentou estupefata.

— É obvio que não.

— Por quê? Sua família ia procurar pela gente, então quando a poeira abaixasse, você aparecia de novo.


Andromeda gargalhou, sempre quando fazia isso ficava muito parecida com Bellatrix.

— Que parte você ainda não entendeu quando digo que minha família é diferente de tudo o que você já conviveu?

— Não pode ser diferente de tudo.

— É DIFERENTE. Ted se eu fugir com você, para minha família eu morri, entendeu agora? Eles nunca vão procurar saber sobre mim, nunca vão se importar, será como se eu fosse contaminada ou como se nunca tivesse existido.


— Eles não podem ser tão duros.

— São muito mais duros do que você pode imaginar.

— Não quero ficar sem você. Eu te amo Andy.


Os olhos dela eram duas esferas negras cheios de lagrimas.

— Não sabe como te amo Ted, mais do que tudo. O bastante para passar por cima de meus princípios, não sei o que vai ser da minha vida sem você.

— Nunca vou conseguir te abandonar.

— A vida é tão injusta para nós dois. Amamo-nos tanto e nunca poderemos viver esse amor...


Eles tinham aproveitado o passeio de Hogsmead para ficarem juntos no castelo sem que ninguém suspeitasse, como tantas vezes, se amavam calorosamente, independentes do local.

Eles podiam pensar que a vida era injusta ao ponto de nunca poderem viver esse amor. Enquanto na verdade, a vida estava crescendo no ventre da filha do meio de Cygnus Black.


Na viagem para casa, Andromeda começou a sentir os primeiros indícios de que algo estranho estava acontecendo.

Suas oscilações de humor eram frequentes. E ela se viu em plena festa natalina, batendo papos aleatórios com Lucius.


Estavam chegando ao assunto politica quando Narcisa bufou preto deles, claramente desgostosa de tanta conversa chata.

— Ok, nada de falar sobre politica.

— Isso. Fale-me mais sobre esse presente... — Narcisa puxou a mão da irmã, onde tinha uma pulseira simples e rustica, feita manualmente.

— Hm, ganhei. Meus amigos. Sabe como o ultimo ano mexe com todos. — mentiu.


— E você, gostou do presente de seu quase noivo? — Andromeda perguntou quando Lucius se afastou para pegar uma bebida.

— Impossível não gostar. Olhe Andy, nem Bela ganhou algo tão valioso em todo tempo de namoro com Rodolfo.


Disse esticando o braço e mostrando com prepotência, o bracelete cravado de pedras preciosas e de ouro puro.

Um contraste grande com a pulseira que Andromeda ganhou de Ted, a mesma pensou.

— Lindo demais.

— Descobri que Lucius é fácil de dar presente. Os Malfoy tem um tipo de coleção de objetos das trevas, então foi simples.

— É a cara deles. — Andromeda fez uma careta.


— ESTA NA HORA DA SOBREMESA. — anunciou Walburga.

Ao sentir o cheiro de doce, Andromeda enjoou. Seu estomago parecia ter levado um soco, e disfarçadamente, foi para o quarto que ficava sempre que estava na sua tia.


Deitou na cama e respirou fundo algumas vezes. Mas, foi inevitável segurar, e correu para o banheiro.

Após colocar todo seu jantar para fora, a menina lavou o rosto e se olhou no espelho. Nunca passava mal assim, pousou as mãos na barriga.

E mesmo sem acreditar, sabia o que tinha com seu corpo.


Dentro, bem lá dentro, ela sabia o que era. Ainda que tentasse dispersar essa ideia. E por algum motivo cruel, ela sentia uma alegria ao imaginar que podia estar gerando uma vida.

Seu humor oscilou ainda mais.

Se as pessoas descobrissem, estaria perdida.

Será que era menino ou menina?

Seus pais, na melhor da hipótese, arrancaria seu couro.

Será que se parecia com Ted ou com ela?


Narcisa lhe mataria se soubesse que provavelmente esse bebe foi feito na época da festa do dia das bruxas, festa patrocinada por Ciça e Tom.



Bellatrix andava com humor bem melhorado. Era nítido.

Estava sorridente, com a pele mais corada e ate, pasme, simpática.

— O que esta havendo com você? — Narcisa perguntou enquanto comia sobremesa.

— Por quê?

— Anda toda saltitante por aí, parece estar nas nuvens.

— Devo estar no inferno...


— Ai Bela, credo.


— Credo nada, não estou te entendendo.

— Você esta toda alegrinha, se não te conhecesse, acharia que era por Rodolfo.

— E não pode ser por Rodolfo? Afinal é meu marido. — a morena disse contrariada.

— Porque se fosse por ele, deveria ter ficado assim há uns cinco anos atrás.

— Ai desencana Narcisa.


A morena disse se levantando.

Em seu lugar, Lucius sentou-se ao lado de Narcisa.


— É e o natal esta terminando... — murmurou segurando a mão dela. Narcisa deu um sorriso em concordância.

— Sim e foi ótimo.

— Gostou do presente? — ele aproveitou que segurava sua mão e tocou a pulseira.

— Sabe que adorei Malfoy, é linda!


— O presente pode se prolongar, meu pai tem um iate grande e esta pensando em passar uns três dias no mar, pediu para te convidar.

— É serio? — ela perguntou. Não sabendo se era pelo iate ou pelo convite.

— Sim. E ai, vamos?

— Meu pai... — disse sentindo um desanimo.

— Eu resolvo isso.


Ela sorriu. Lucius era sempre tão certo e insistia em fazer as coisas por ela, isso era muito bom. Com Lucius pedindo, Cygnus nunca diria não.



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Notas finais do capítulo

Lucius and Ciça viajando? HMMMMM...