Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 20
20. NAVEGANDO EM ÁGUAS DESCONHECIDAS.


Notas iniciais do capítulo

Opa, cap novo... ain *o*
hot



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Foi o que aconteceu, dois dias depois, Narcisa estava entrando no iate do Malfoy.

Falar que era um iate simples era delicadeza, como tudo vindo dessa família, o iate era repleto de luxo.

— Isso é incrível!

No espaço central de recepção, Lucius serviu duas taças com o melhor vinho.

— Sabe que se eu não estivesse querendo um casamento tão grande e espalhafatoso, ate pensaria em me casar num navio.

Lucius gargalhou, antes de lhe entregar a bebida.

— Não é melhor esperar seu pai? — ela disse.

Ele fez uma careta e coçou o testa.

— Meu pai meio que... Não vem.

— Como? — ela disse colocando o copo na mesinha.

— Trabalho, mas mandou que aproveitássemos por ele.

— Lucius não. Não. Se souberem que viajamos sem seu pai, isso vai ser um escândalo!

Ele abaixou pegando a taça e colocando na mão dela.

— Ei, meu pai não vai dar as caras por lá, ele sabe que deveria estar aqui. Nunca te prejudicaria. Salud?

Ela ergueu a taça e brindou com ele, estava um pouco mais calma.

E a animação de Lucius aumentou, enquanto enchia novamente a taça da loira.

Ele avisou seu pai que queria vir ao iate com Narcisa, claro que Abraxas Malfoy prezava uma união “correta”, mas seu filho era homem. E quem melhor que a futura noiva para lhe satisfazer?

Lucius tinha tudo que queria, tudo meticulosamente programado para dar certo. E se o vinho fizesse logo efeito, logo teria a loira em sua cama.

— Não quero mais, obrigado. — ela disse sem jeito, recusando a terceira taça.

— Ninguém dispensa o final. — ele encheu mais a taça. — Tome, é a ultima.

Narcisa estava tonta. Foi ate o banheiro e passou agua no rosto, sentindo tudo girar. Merlin! Estava bêbada, nunca tinha ficado bêbada em toda sua vida.

E bebeu três taças de vinho apenas, não deveria estar assim. Ou tão assim.

E o pior, estava no iate de Lucius. O que ele pensaria dela? No mínimo que não tinha modos.

Respirou fundo antes de destrancar a porta. Olhou o trajeto que teria de fazer ate o enorme sofá. “Você pode fazer isso sem trocar as pernas Narcisa, tenha fé”.

E com muito custou foi indo ate o sofá, uma perna na frente da outra...

Lucius gargalhou assim que a loira entrou no banheiro.

Ela estava tonta e tinha o rosto afoguentado pela bebida. Não foi difícil, tudo bem que ele escolheu um dos vinhos com maior teor alcoólico, mas foi fácil demais.

E vê-la andando calmamente ate o sofá era único, pincipalmente por que ela parecia não perceber que estava, simplesmente, contando cada passo que dava.

— Esta tudo bem Ciça?

— Hm, sim. Eu acho.

— Vem aqui... — disse a puxando.

— O que? Não! Lucius no colo não.

Mas ele a puxou mesmo assim.

— Sabe que você é muito linda? — disse a ajeitando em seu colo.

Narcisa usava uma saia na cor roxa, pouco acima de seu joelho e com pregas.

A blusa era preta e a bota também.

— Uhum, você também é. — ela disse encostando-se a seu ombro e suspirando.

Sua cabeça pesava e ao mesmo tempo seu corpo parecia estar pegando fogo. Mais do que depressa, a loira tirou a blusa de frio que usava, ficando apenas com uma camiseta de alças, também na cor preta.

— Esta com calor num é princesa? — ele disse a abraçando e sem delongas, a beijando.

― Uhum... ― ela murmurou sem abrir os lábios. E ao mesmo tempo, sem dar passagem para a língua dele.

― Fique relaxada, o balanço do mar pode estar te deixando assim. ― ele disse acariciando as costas dela.

Lucius sabia que não tinha nada a ver com balanço do mar.

Narcisa estava assim pela bebida. E parecia ainda relutante em se acalmar.

― Acho que... Preciso deitar, minha cabeça esta rodando. ― a loira falou fechando os olhos.

Ele a levantou com cuidado, tanto que ela mal sentiu. Quando abriu seus olhos, estava na frente de uma cama.

― Aqui que vou ficar? ― perguntou o encarando.

Lucius queria rir da situação, mas tinha que manter o plano. Agir como se tivesse apenas ajudando sua namorada.

O rosto dela estava muito vermelho e o cenho franzido. Como se ela tentasse identificar cada peça no quarto.

― Esse é meu quarto, pode deitar.

Ela sentou na cama, pernas levemente afastadas e ele não evitou dar uma boa encarada no material.

― Seu quarto? Não... Não posso ficar aqui então. ― ela disse tentando levantar.

Ele mais do que depressa, sentou ao lado dela e a puxou, ate ficarem deitados.

― Calma, pare de tentar levantar, esta passando mal, vou cuidar de você. ― ele disse passando o braço na cintura dela.

― Acho que foi a bebida. ― ela disse olhando para boca dele.

― Não, claro que não. Deve ser o navegar do iate... ― ele mentiu.

Lucius beijou a testa dela e desceu para bochecha. Logo seus lábios buscavam sedentos, os dela.

Dessa vez ela correspondeu ao beijo. Sua boca tinha gosto de vinho tinto, uva fresca e o esquentava.

Ela passou a mão pelo pescoço dele, prendendo através dali, sua boca na dele.

Narcisa era irresistível. Claro que ele sabia disso, mas estar na cama com ela correspondendo tão facilmente era melhor ainda.

As mãos dele que anteriormente estavam na cintura, desceram para o quadril dela, passando ousadamente alguns momentos em sua bunda.

Ela debruçou sobre ele enquanto mordia seu lábio. A perna direita dela passou ate que ficasse em cima dele. Lucius ficou totalmente duro naquele instante.

O beijo dela estava mais ousado e ela emitia sons eróticos. Os gemidos. Lucius sabia, o gemido dela era capaz de deixar qualquer homem doido.

Narcisa sentia seu corpo quente. Pulsando. Mole. Excitado.

Sua única vontade era beijar Lucius ate que morresse. Ou ate que passasse por todos os estágios que um beijo levava.

Ela o queria. A bebida tinha deixado apenas isso mais forte. Bem mais forte.

Ela sentia sua coxa formigar, dentro de sua coxa formigava. Sua vagina pulsava e mais do que depressa, uniu seu quadril com de Lucius. Sentindo um leve alivio e ao mesmo tempo a excitação aumentar, com o membro duro dele a pressionando. Mesmo com tanta roupa atrapalhando o contato.

― Vai com calma cariño... ― ele disse beijando o pescoço dela.

Lucius não esperava que ela ficasse assim.

Quando planejou a pequena viajem de iate, deixa-la bêbada e tudo. Não imaginou que ela ficasse safada.

Ele maquinou que ela iria apenas ceder com facilidade, e, no entanto ela o atacava, tirando-lhe a sanidade.


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Notas finais do capítulo

Eita esses dois.
Caixinhas de surpresa, né?
COMENTEMMMMM!