Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 16
16. PULA CERCA.


Notas iniciais do capítulo

Vou tentar postar com menos tempo gente, pelo menos de três em três dias.
Leitores fantasmas, apareçam para comentar, sejam bem vindos.
Se preparem que Lucius - cafajeste - Malfoy estrou em cena.



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No dia primeiro de Setembro, Andromeda estava na estação com Narcisa, as duas por si só chamavam atenção.

Mas agora com esse possível relacionamento entre Narcisa e Lucius, todos só tinham olhos para as duas.

— Olhe Sirius chegou. — disse Andromeda ignorando os espectadores.

— Ah olhe Regulo, o pobrezinho deve estar com medo.

— Já pensou se ele entra na Grifinoria? — Andromeda perguntou rindo, imaginando sua tia doida em casa.

— Não ria, isso é uma vergonha, provavelmente tia Walburga esta pagando penitencia e duvido que Reg vá para Grifinoria.

Na verdade Narcisa temia, depois que Sirius foi para Grifinoria tudo mudou.

Ao ver Sirius indo para o lado de seus amiguinhos insuportáveis, Narcisa foi até o local e pegou Regulo, levaria o primo para seu grupo, e Severo com certeza agradeceria o fato de não ser taxado como o mais jovem do grupo.

A loira entrou no trem e avistou seu novo amigo na porta de um vagão.

— Lucius Malfoy hein? — o menino perguntou provocando.

— Ah ate você Sev?

— Bom, é a conversa que rola.

— A gente esta junto, de algum jeito.

— E esse? — apontou para o menino que lhe dava a mão.

Narcisa puxou o primo.

— É Regulo, meu primo.

— Ah o primeiro ano...

— Por que todos ficam sempre prepotentes com relação aos primeiristas quando passam para o próximo ano?

— Porque se acham mais fodões por estar no segundo ano, mas se esquecem de que falta muito para se destacarem, como eu, e chegar ao sexto ano. — Walden Macnair disse se aproximando deles no corredor.

— Ei Macnair. — a loira disse quando ele a cumprimentou. Narcisa percebeu Lucius atrás dela.

— Vamos ficar nesse vagão mesmo? — Sev perguntou, entrando no local com Macnair.

— Vai Reg, entre. — ela disse ficando um tempo na porta. — Ei Lucius.

Ele deu um sorriso rápido antes de passar o braço em sua cintura e dar um beijo em seu cabelo. Lucius também a guiou ate dentro do vagão, onde a soltou. Ela sabia que ele estava fazendo uma cena, pois provavelmente tinham vários curiosos sobre eles.

A intenção de Lucius era alimentar a fofoquinha que os dois estavam juntos, afinal, era verdade, não que ele gostasse de estar com uma só mulher, mas tinha que casar e Narcisa era a pessoa para o cargo.

Regulo logo interagiu com os conhecidos, Augustus Rookwood andava no mesmo grupo, mas não conversava com Narcisa. Não que ela fizesse questão, mas ele deixava claro o desgosto referente a ela.

Com Lucius ele conversava, mas o loira sabia que o outro estava sendo falso e provavelmente armava algo.

Para alegria de Narcisa, Regulo foi para Sonserina. Deixando claro que o fato de Sirius ter sido enviado a Grifinoria foi um erro que nunca mais aconteceria com um Black.

No outro dia durante o almoço, cartas chegavam para os novatos, Walburga mandou uma carta para Regulo também, mas ao ler, o menino saiu da mesa sem se quer começar a comer.

Severo que estava sentado perto dele, estendeu o papel para Narcisa.

Narcisa leu a carta pequena e cruel.

— Tia Walburga não sabe como foi agraciada tendo dois filhos e desmorona a própria família. — disse com tristeza.

A carta não parabenizava Regulo e sim o colocava para baixo, deixando claro que era de obrigação do menino estar ali.

Aquilo mexeu com Narcisa. Sempre quis ser mãe, seria o ápice de suas conquistas e tinha medo que se tornasse tão fria e dolorosa.

Jurou com todas as forças, enquanto andava pelos corredores do castelo, que nunca seria má com seu filho. E nem permitiria que o tratassem mal.

Um mês se passou depressa, Regulo após o ocorrido no primeiro dia de aula com sua mãe, logo se encontrou no grupo.

Narcisa sentia a pressão do quinto ano logo de inicio, e evitou responder qualquer pergunta referente ao seu relacionamento com Lucius.

Lucius mal via a loira, se esbarram em alguns momentos, devido sua posição e monitor, mas não trocavam palavras.

Ele também estava saindo com Laura Vult, uma menina tímida que estava no ultimo ano. Ele conseguiu que ela mantivesse em segredo, já que prometeu ser discreto.

O baile do dia das bruxas se aproximava, e seria uma festa preto e branco. Todos gostavam muito desse tema.

Então, Lucius e viu numa cruzada enquanto se atracava aos beijos com Laura certa noite.

— Malfoy, como vamos fazer no baile?

— Como assim “fazer”?

— Estamos nos encontrando há vários dias, pensei que podíamos ir juntos.

— Laura sabe que não. Vou com a Black.

— Que droga Lucius! Vocês mal se olham e ainda vai leva-la ao baile...

— Sabe que isso é coisa de famílias, o pai dela exigiu essa união futura. — ele mentiu.

Na verdade, foi a historia que contou a Laura dias atrás...

“Sabe você é muito bonita para andar sozinha há essa hora”.

“Não tenho medo, acho que achei um protetor”.

“Se esta falando de mim, acho bom rever os pensamentos. Estou mais para perigoso do que para protetor”.

“E ainda esta comprometido”.

“Isso nós podemos resolver, se você mantiver essa boquinha fechada, ou melhor, ocupada”.

“E como exatamente minha boca poderia se ocupar?”.

Lucius sorriu malicioso, essa era das dele. Sem constrangimento, sem receio.

Foi fácil assim. E Laura usava com destreza sua boca de varias formas e em vários locais.

— Aquela sem sal! — Lucius deu ombros. Se tinha algo que Narcisa não era, definitivamente era sem sal.

— Mas o baile esta fora de questão.

No outro dia, Narcisa foi avisada durante a aula de defesa contra as artes das trevas, que Andromeda estava na enfermaria, tinha passado mal.

A menina foi dispensada da aula e seguiu para o local.

Sua irmã estava sentada na maca.

— Andy o que aconteceu?

— Não sei, fiquei tonta e desmaiei, me trouxeram para aqui, comi algo e estou descansando.

— Tomou café da manha hoje?

— Não muito. Estava enjoada. E o enjoo piorou quando escutei uma fofoca na sala de aula.

— Que tipo de fofoca? — a loira perguntou sentando com Andromeda na maca.

— Do tipo que o namorado da sua irmã esta pegando uma de suas colegas de classe.


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