Paixões De Uma Vida escrita por DrykaSantana
O rapaz vai passando pelos ambientes segurando Alyssa pelo braço até chegar na porta. O manobrista chega com o carro, Alex coloca a garota dentro, mesmo contra a vontade. O mais rápido possível entrando e já sai dando partida.
Alguns quilômetros adiante, Alyssa com muita raiva vai para cima de Alex, começando a bater no rapaz, ele por sua vez tenta se proteger, sem conseguir estacionar o veículo continua dirigindo, mas o carro passa pelas ruas em zig zag.
A moça puxa o volante para seu lado, e a luta vai continuando dentro do carro, com o rapaz tentando controlar o carro e Alyssa tentando pisar no acelerador. O carro ganha velocidade à medida que vai passando pelas ruas vazias.
Passando um sinal vermelho, mais zig zag, mais velocidade, quando o rapaz consegue tomar a direção por definitivo, o carro desgovernado, bate fortemente em uma árvore, esta com o impacto desaba em cima do carro com seus galhos enormes quebrando os vidros.
Tudo quieto, dentro do veículo a jovem sussurra algo difícil de entender, abrindo os olhos devagar, um pouco tonta, coloca as mãos em sua face e perceber estar sangrando.
Ainda sem entender o que estava acontecendo, Alyssa, olha em direção ao rapaz, que está imóvel. A garota ainda tentar move-lo, mas sem sucesso, olha em volta e é quando percebe que existe um galho da árvore cravada no braço do jovem.
Apavorada, retira seu sinto de segurança, abre a porta do carro, tentando levantar ainda atordoada, segurando-se pelos lados do carro, chega até o lado do motorista; coloca sua mão nas narinas do rapaz, “ainda respirando”.
“Talvez ele esteja apenas desacordado”, ela pensa; pega então o celular e liga para uma ambulância. Antes que esta chegue ao local, a moça trata de ir embora. Limpa o rosto com um pedaço da camisa do rapaz, que tinha rasgado antes de sair.
Duas ruas seguintes e encontra uma praça de táxi. Em menos de uma hora, chega em casa. Nervosa, tira as roupas, toma um banho e em sua mente, fleches de tudo que tinha acontecido.
Depois de espantar as lembranças, a jovem pega um saco onde coloca todas as roupas usadas naquela madrugada, sem saber o que fazer, joga no fundo de seu guarda-roupas.
Com algumas horas antes de amanhecer totalmente, a moça deita em sua cama, ainda sentindo dores pelo corpo e precisando de pontos em sua testa, tenta dormir, tenta esquecer o que aconteceu.
Mesmo com o sossego de sua morada, seus olhos não se fecham, o sono não chega, o medo começa a tomar conta de seus pensamentos. Sua carreira que nem havia começado, terminará, sua vida está arruinada se o rapaz disser alguma coisa na imprensa.
Aos primeiros raios de sol, a jovem já aparece na janela, observando o movimento da rua, tomando café, liga a televisão, procurando por canais de jornalismo, querendo obter informações sobre o acidente.
Dentro de si, a guerra continua. O sofrimento por ter deixado o rapaz inconsciente, o medo por ser acusada de algo, a fraqueza que tomou conta de seu ser. Tantos sentimentos juntos, a garota não sabe mais como agir.
Dez horas da manhã, mesmo movimento de sempre pelas ruas, a diferença agora é que Alyssa se sente culpada; Com essa culpa anda pelas ruas em direção ao seu trabalho.
Na frente de seu computador no trabalho, Alyssa procura por notícias quando é surpreendida por sua amiga.
- E aí? – pergunta brit tocando no ombro da amiga
- Quê?- Alyssa leva o maior susto
- A noite? Como foi? Alex... – relembra a loira
- Nada! Não teve nada! – responde rispidamente a jovem
- Você não ia sair com o Alex? – questiona a garota
- Sai... mas.... mas... não deu certo! – tenta se explicar Alyssa
- Como assim? – tenta entender a amiga – O que aconteceu?
- Eu fiquei na boate em que fomos e ele foi embora... – fala Alyssa tentando se convencer do que saía de sua boca.
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