O lual foi uma maravilha. Juntos, cantando, expulsando os sentimentos ruins que persistiam em me corroer por dentro.

- Sabe... Aquela garota me trazia más sensações, eu me sentia presa. - eu disse rente ao ouvido de Bruno.

Ele apertou minha cintura.

- Eu sei... Percebi. - mordeu vagarosamente o lóbulo de minha orelha. - À noite...

Entendi bem as palavras.

Sorri maliciosamente e continuei a tocar meu violão.

Tudo passou e acabou rápido demais para meu gosto.

- Bruno... - eu disse pressionando meu corpo contra o dele. Depois só soltei gemidos e ruídos sem nexo, esquecendo completamente o  que iria falar.

Fomos aos beijos para a casa da dona Bernie.

Ela tinha deixado um bilhete:

"Fomos à um barzinho meia hora antes do lual terminar, voltamos mais tarde - 2 horas, acreditamos. Boa noite anjinhos.".

A caligrafia era da Bernadette.

- Hmm... - disse balançando o bilhete. - Legal... - na verdade eu queria dizer "OH MY GOD, A CASA É NOSSA, BORA PIRAR, AH, SOCORRO, VAMOS BRUNO, VAMOS, PODEMOS FAZER O QUE QUISERMOS" tipo uma criança.

- UHU! - disse Bruno, pulando e me abraçando. - A  CASA É NOSSA!

- É! - disse rindo e falando alto. - UHULES! - como diziam no Twitter.

Bruno me arrastou para o banheiro.

- Preciso tomar um banho antes... Com você. - ele disse sorrindo.

Deixei a água quente cair em nossas costas, relaxando meus músculos que estavam tensos, como se nunca tivéssemos feito isso antes.

Bruno sentiu que eu estava, ainda, um pouco tensa:

- Calma, meu amor. - ele disse sorrindo e passeando a mão por minhas coxas.

Ele me prensou na parede gelada, causando arrepios.

Acariciei seu cabelo e beijei seu pescoço e cada região de seu tórax. Sua carrot já estava rígida e ele parecia estar pronto.

Querendo torturá-lo um pouco, eu o joguei para a outra parede.

Ele fez uma expressão sexy feroz, arreganhando um pouco os dentes - mesmo que estes estavam grudados um nos outros -, dando um rosnado.

Bruno não querendo esperar mais, pulou em cima de mim, me ergueu no ar e me "ajeitou" nele.

Soltei gemidos e cravei minhas unhas em suas costas, enquanto ele apertava meu bumbum.

Mordi seu pescoço e ele gostou disso.

Quando chegamos ao nosso ápice, pulei para fora do box e me enrolei na toalha.

Bruno ficou rindo no banho e se secou por lá.

Me sequei no quarto e continuei com a toalha, ainda em pé, esperando por Bruno.

Ele veio com a toalha amarrada na cintura.

- Hmmmmmm... - disse me olhando de cima à baixo, mordendo os lábios.

- Só isso já me dá brunorgasms (brunorgasmos). - eu disse rindo.

- Como é? - ele gargalhou.

- B-r-u-n-o-r-g-a-s-m-s, brunorgasms. - soletrei rindo e depois repeti a palavra.

Ele gargalhou mais.

- Então vem que eles já estão prontos. - e mordeu algumas partes do meu corpo.

Bruno começou com uns movimentos vagarosos, respeitando meu momento.

Era tudo tão mágico.

Ele estava aumentando a velocidade, e aumentando, eu soltava gemidos tão altos que estavam se tornando gritos. Os gemidos de Bruno já eram altos o bastante para que parecesse que ele estava esperneando.

Arranhei suas costas e puxei seu cabelo forte.

Bruno havia retirado a carrot para beijar a região interna de minhas coxas, me deixando totalmente louca, e depois partiu para, ér, aquela região.

Depois foi a minha vez, fazendo ele gemer alto, também rondando a região próxima e depois parti para o "região final". A envolvi com a boca.

Dessa vez fiquei por cima de Bruno, cavalgando e fazendo-o gemer alto.

Dei alguns gemidos e sorrisos maliciosos também e cheguei ao meu ápice, Bruno também, porém continuamos naquela posição, até ouvir alguém abrir a porta.

Sai de cima de Bruno e cai na cama, exausta.

Bruno pegou o relógio que ficava na mesinha ao lado da cama e olhou assustado:

- Merda! Já são duas horas e meia da manhã! - ele disse me mostrando o relógio-despertador.

Olhei assustada.

- Como?! - perguntei um pouco apavorada.

- Dizem que o que é bom passa rápido... Olha a comprovação! - ele riu. - O tempo voou, c@r@lh#! - ele deu umas gargalhadas.

Fiquei desesperada procurando algo para vestir.