Eu e Bruno vencemos todas as rodadas.

- AH! - Cindia disse rindo. - Chega disso, vou ver o Liam, porque isso tá me irritand. - ela gargalhou, beijou Eric e foi ver o bebê.

Pedi para Bruno caminhar comigo pelo Havaí. Ele concordou.

Compramos um sorvete, eu escolhi de coco e Bruno também.

- Hm... - disse lambendo os lábios que estavam todos sujos. - Pareço uma criança! - eu disse rindo.

Bruno derrubou sorvete em sua camisa.

- P#t@ que p@ri#! - ele disse rindo. - Sou desastrado pra c@r@!h#, só não mais que você.

- Ei. - disse socando seu ombro de leve.

Eu sou desastrada, mas não tanto... Mentira, sou super desastrada.

Andamos e acabamos encontrando 'por acaso' com "Mary".

- Bruno! - ela disse bem alto, abraçando-o.

Empurrei seu ombro tentando desgrudá-la dele.

- EI! - disse mais alto que ela.

Ela se livrou da minha mão.

- Namorada insegura ninguém merece.

- Longe da dona Bernie a cobrinha fala, né? - disse com os nervos à flor da pele.

- Eu não sou uma cobra. - ela disse fingindo chorar.

Não aguentei e comecei a rir para não socá-la.

- Vai se fazer de vítima longe daqui. - e rosnei em seguida.

Bruno sabia que ela não era boa pessoa, e que eu estava nervosa, então me levou para longe dela.

Quando eu ia movimentar meus pés para sair do lugar, ela disse:

- Pisca... Só pisca e ele é meu... - a raiva tomou conta do meu corpo e inclinei o mesmo na direção dela.

Minha mão voou contra seu rosto, mas quando faltava um centímetro para acabar com ela, Bruno apertou meu quadril contra seu corpo.

- Não faz isso Malu, não vale a pena. Não quer levar um processo nas costas, não é? Eu nunca vou olhar para ela, nunca. Não percebe que só quero você? - ele disse.

Uma lágrima brotava em meus olhos.

- E-Eu te amo. - disse segurando o choro.

- E eu não ligo para o que ela falar, eu sempre vou ser fiel, vou te amar, não quero saber dela. - ele disse sorrindo e me abraçando.

- Que bom ouvir isso... Eu sempre vou ser fiel meu amor. - disse colocando a cabeça em seu ombro. - Agora me tira daqui antes que eu acabe com isso que ela chama de cara!

Bruno riu e me pegou pela mão.

Alugamos duas bicicletas e andamos pela cidade, tudo foi maravilhoso.

Vez ou outra nos deparávamos com a "Mary" andando por lá, me olhando com um olhar vingativo, querendo me matar.

A recíproca é verdadeira, quero fazer o mesmo.

Fiquei andando com Bruno de bicicleta, perdida em meus devaneios.