Memórias De Uma Groupie escrita por Ana


Capítulo 4
Capitulo IV


Notas iniciais do capítulo

Heey Girls *-*
Tudo bem com vcs?
Nossa gente só um review capitulo passado. To ate bad, o pessoal tá desistindo da fic, ela tá ruim?
Enfim boa leitura.



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Capitulo IV – Uma letra para Groupie, ganhei G

Era muito difícil mentir. Era difícil fingir que estava tudo bem. Mãe por que você sempre dificulta as coisas?

Foi antes de fugir com Eric. Ela tinha parado para conversar civilizadamente comigo. Novamente entre nós iria se instaurar conversas sem sentido.

- Desculpe por tudo, amor. – Eu não conseguia olhar em seus olhos.

- A senhora sempre erra o tempo de tudo né? – Ficava meio vaga minha frase. – Hoje. HOJE, a senhora vem me pedir desculpas. – Eu passava a mão nos meus cabelos inconformada.

- Eu sei que demorei bebê, mas é assim nós só tomamos reflexões boas um tempo depois. – Eu não sabia o quanto aquela frase iria me servir um tempo depois. Maldita sabedoria adquirida com o tempo. Em vez de emburricamos, nós aprendemos. Eu não acho isto bom. A ignorância é uma benção.

- Chega mãe. Chega! Cansei disso! Isso esta me matando. Desde que você se casou é assim. – Eu precisava ser forte para ir embora. – Você tem lapsos de bondade e depois lá fico eu, sozinha de novo. – Eu tive que ser grossa ou ao contrario teria continuado naquela merda eterna. Ela não terminou de falar comigo. Ela me ignorou e foi embora para seu recanto feliz. O bar da minha casa.

Foi um dia muito difícil. Eu peguei meu pagamento e minha demissão na loja de lingerie. As meninas da loja ficaram tristes pela minha demissão, mas logo encontrariam outra pessoa. Eu tinha permanecido ali pouco menos de um mês. Um mês não dava tempo para sentir saudades. Daqui a pouco elas já esqueciam de mim. era muito fácil se esquecer de mim. minha mãe tinha conseguido, elas também conseguiriam.

Eu arrumei todas minha coisas, em uma mala bem pratica. Roubei umas peças de roupa, umas fotos antigas e algumas joias de minha mãe. Minhas economias contavam com três mil reais e alguns brincos de esmeralda. Harris era um homem pavão. Adorava presentear com joias a minha mãe. Ela nunca usava, então ela não sentiria falta.

As fotos antigas que tinha roubado era para não esquecer de quem eu era. Eu precisava de algo que mantivesse minha integridade e sanidade. Eu limpei o caixa do bar, sem que ninguém me visse e matei o serviço naquele dia. Limpar o caixa foi como receber minha rescisão sem autorização.  Me senti uma ninja quando sai de lá sem que ninguém me visse.

Caminhei toda Sunset Strip ate o hotel em Eric estava hospedado. Cheguei de fininho e pude presenciar a briga dele e de Tom.

- Você perdeu o juízo seu filho da puta? – Ele não gritava, mas falava em um tom alto. – Carregar uma menor de idade pela Europa? Ela é o que uma aspirante a groupie? – Tom passava as mãos nos cabelos negros.

- Estou fascinado com ela há muito tempo Tom. Não é uma idadezinha que vai... – Eric tentava argumentar.

- Ela é menor de idade. Como vai tirar ela daqui? – Tom o olhava repreendendo.

- Já pensei em tudo. Arrumei uns documentos falsos. Quando ela chegar aqui fazemos uma mudança radical no cabelo, maquiagem e roupa. Aí ela talvez ela convença que tem maior idade. – Ele era um gênio, mas ele ia mexer no meu cabelo. Tudo bem, se isto fosse condição para libertação tudo bem.

- Eric essa garota não é uma groupie? – Tom tinha uma fixação estranha sobre esta pergunta.

- Ela parece, mas não é. O primeiro cara de uma banda que ela esta saindo sou eu. Mas qual é o problema se ela for uma? – Eric sorria.

- Nenhum, apenas não se apaixone. Isso vai dar merda na sua vida. – Tom saiu. – Ah! Antes que eu esqueça cuidado ao que vai fazer a esta garota. Mulheres são perigosos. – Tom saiu e eu me escondi. Logo depois entrei.

- Sr Brittingham! – Eric nem pode esperar minha aproximação correu e selou nossos lábios.

- Estamos correndo contra o tempo. – Ele pegou um papel e me entregou. – Vá ate este endereço pegue tudo que organizei faça tudo por lá. Antes das seis você tem que estar aqui. – Ele beijou minha testa e saiu com minha mala.

- Tome cuidado com isso. São minhas lembranças. – Ele sorriu gentil e foi embora.

Fui em busca daquele endereço. Era em uma parte não tão nobre de Los Angeles. Tinha traficantes de drogas em cada esquina. Entrei em uma loja que parecia abandonada por fora, mas por dentro era como os locais chiques das madames de subúrbio.

Tudo que tive que dizer era que Eric Brittingham tinha me mandado ali. Me deram documentos falsos. Cortaram meus cabelos, passaram grandes quantidades de cosméticos na minha cara. No final eu já não era a doce Valentina de cabelos cor mel e olhos verdes escuros. Meu cabelo não permanecia mais reto na cintura, agora ele já estava no meio das costa repicado à lá LA, anos 80.

A roupa que me vestiram revelava curvas que eu nem sabia que tinha. Bunda para trás, peitos para frente e barriga espremida. Coxas definidas e altura realçada pelo salto super alto.

Eu cheguei no hotel e quase que Eric não me reconhecia mais. Eu parecia uma legitima groupie. Legitima, mas groupie só do Eric.


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Notas finais do capítulo

To apanhado mt da minha mente para escrever essa fic, eu gosto que a narrativa seja rapida intensa e desconexa, mas eu to fazendo tudo calminho devagarzinho e bonitinho u.u
Gostaram do Capitulo? Relaxem que temos ainda um bom tempo com Cinderella de protagonista, depois tananana vcs podem chutar entre bon jovi, guns (diiivos) e red hot (diiiiivos).
;*