Memórias De Uma Groupie escrita por Ana


Capítulo 3
Capitulo III


Notas iniciais do capítulo

AVISOS: Bom girls, eu tenho que dizer que tem muita gente desanimada pra ler a fic, por causa das bandas. Mas relaxem a fic esta divida em fases, ou seja, cada hora vai entrar uma banda. Por enquanto é Cinderella que está na roda. Depois teremos..... Surprise!
Boa leitura.



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Capitulo III – Fugindo, baby!

A turnê seria a um mês. Durante um mês eu fiquei armando minha fuga. Roubei um dinheiro do Harris. Menti para minha mãe. Ganhava uma gorjeta a mais do povo do bar, lê – se roubava um dinheiro dos bêbados. Arrumei outro emprego em uma loja de lingerie. Tranquei a matricula da escola. Passei a estudar em casa. Isso sem nenhuma suspeita de minha mãe relapsa.

Eu falava com Eric todos os dias. Fui ate em alguns ensaios da banda. Nunca passava de visitas casuais e beijos normais. Eu adorava ouvi – lós tocar. De inicio a química magnetizante entre eu, o baterista e o guitarrista eram incríveis. Nossos espíritos infantis se encontravam e farra estava feita. Eric não sentia ciúmes de mim. Nem com os amigos, nem com qualquer outro cara. Sobre o vocalista ele estava em outro plano, sempre distante, ausente e sofrendo. Sim, o mundo percebia a tristeza de Tom Keifer.

De inicio eu me sentia mal quando o ciúme não batia em Eric. Ficava pensando se ele não gostava de mim realmente. Mas depois percebi que ele não tinha tempo para reparar. Estava sempre tocando, sempre se drogando, sempre distante. Não distante de mim, mas sim do mundo a sua volta. Ele e Tom pareciam viver no próprio mundinho deles. Um mundo o qual não estava preparada para participar.

Brittingham dizia que eu o encantava. Ficava feliz com minhas simples palavras. Não me forçava a nada. Eu nunca acompanhava seus shows antes da definitiva turnê. Não podia dar suspeitas da minha fuga eminente.

Era uma quarta feira quando minha mãe resolveu sair de seu mundo e resolveu tentar entrar no meu. Em hora errada.

- Valentina você esta radiante ultimamente. – Eu não disse nada, eu não sabia que ela me reparava. – Esta com uma alegria celestial. Quase igual quando seu pai ainda era vivo. – Eu não gostava de falar de meu pai. Tocar na ferida não era meu forte.

- Mamãe a senhora lembrou-se do papai só agora? – Eu olhei em seus olhos me repreendendo internamente pelo meu comentário azedo.

- Eu lembro dele todos os dias Valentina. Fiz tudo isso por nós. – Eu não entendia a conversa desconexa que tinha com ela. – Casei com o Harris por nós. Para nos mantermos, para ficarmos vivas. – Ela sorria sádica. Agora todos sabiam de onde eu tinha tirado meu sorriso. – Seu pai era tão bom soldado que nos deixou sem nada. NADA. NA-DA. – Ela não quis terminar de conversar comigo foi andando em direção a porta do meu quarto. - Seu pai não era este herói que você venera tanto. – Antes dela sair eu tive que lhe interromper.

- Mãe não seja cega. Harris é ridículo. Estamos em uma vida ridícula. Você esta cega pelo dinheiro, sociedade e quanto a mim? Nem parece mais que tem uma filha. – Ela me ignorou. – ISSO FINGE QUE NÃO TEM UMA FILHA, SERA BEM MAIS FACIL QUANDO ME PERDER. – Eu estava possessa de raiva. Era sempre assim. Conversas sem nexo e depois a solidão. A minha solidão.

Encontrei com Eric somente no sábado. Tinha fugido do emprego e fui assisti - los no bar concorrente de Harris.

- Não entendi nada Valentina. – Nem eu tinha entendido. – Você esta magoada com sua mãe? – Estava muito.

- Não ela não é minha mãe. Há muito tempo ela não é a minha mãe. – Sorri um tanto triste. – Porque o Tom parece querer se afogar no copo de uísque? – Desviei o assunto de mim. Havia muitas coisas sobre mim, que Eric não sabia. Eu não estava pronta para contar. Senti que esta minha informação solta ao vento poderia me trazer grandes problemas.

- Emily, Emily e deixe me ver... Ah! Emily. Sempre Emily. – Eu não conhecia a historia de Tom e Emily profundamente, apenas sabia de vagos pedaços que os rapazes deixavam escapar quando estavam perto de mim. – Vai ficar comigo hoje, boneca? – Os comentários maliciosos de Eric sempre eram ignorados por mim.

- Não vou voltar ao bar antes que o porc... Harris note minha ausência. – Eu o beijei.

- Odeio isso. – Eu fiz uma cara de confusa. – Te beijar e te deixar ir. – Por um momento eu tinha pensado que ele diria que odiava somente receber meus beijos.


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Notas finais do capítulo

OWNT! Eu estou muito feliz com os reviews de voces. Voces sao demais e me inspiram a escrever todos os dias *-*
Nao sintam - se tímidos em me deixar reviews. Eu sou legal e respondo tooooodo mundo.
Gostaram, hein?
;*