Incarcerous - Acorrentados escrita por Ana Carolina Rocco


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

AVISO:
Quem vos escreve é a Ana CR.
Gente, desculpem-me por deixar a fic em pausa!
Eu e a Nikki não temos nos encontrado tanto quanto gostaríamos... E algo muuuuuuuuuito chato aconteceu... Estava olhando algumas fics aqui no Nyah e tem uma fic com a mesma idéia da INCARCEROUS!
Se parece muito com a idéia geral que eu e a Nikki levamos meses para bolar! Estou realmente revoltada com isso e até decepcionada! Não sei dizer se a menina plagiou a idéia, já que postamos apenas dois capítulos e ela está com doze capítulos online... Mas a idéia é a mesma, fato!
A fic da menina foi publicada em abril de 2012, enquanto a nossa tem data de janeiro de 2012 na Floreios e Borrões.
Se for criancice e imaturidade de minha parte ter desanimado com a história depois disso, realmente não sei... Mas não vou brigar por isso!
Porém, segue mais um capítulo que está pronto a algum tempo, e dependendo da quantidade e qualidade dos comentários, entro em contato com a Nikki para reativarmos a história, esquecendo a infelicidade dos drásticos acontecimentos.



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Capítulo 3

PVO Scorpius Malfoy

Certo, certo, no fim das contas eu acabei ficando de dupla com Albus Potter. O que, diga-se de passagem, era muito ruim, mas não tão abominável quanto cair com a prima dele.

Qual era o problema da Weasley? Além de ela ter nascido? Sejamos rápidos com as explicações: Ela é irritante! Pronto, nem foi tão difícil explicar...

Porque Horácio Slughorn permitiu que ela trocasse de dupla? Provavelmente ele devia estar interessado em dar aulas esse ano... 

É que, na verdade, eu e a Weasley temos um longo e embaraçoso passado... Não! Pelo amor de Merlin, me livre desse pensamento de passado-amoroso! Eu e a cabeça de fósforo quatro olhos temos um passado de detenções... Talvez o fato de ela me suportar tanto quanto eu a suporto tenha feito da vida de todos os professores um inferno ao longo desses seis anos...

Hoje em dia os professores faziam de tudo para nos manter afastados, mas não foi sempre assim... Até o terceiro ano eles insistiam com uma irritante mania de tentar nos colocar junto para fazer os trabalhos. Graças a Merlin eles desistiram quando viram que isso, de ficarmos próximos um do outro, só piorava a nossa vida e a de qualquer pessoa que estivesse por perto...

E foi quando abandonaram essa idéia patética de que juntos poderíamos nos entender que nossas detenções diminuíram. Sim, diminuíram, só acabariam de vez se eu e a Weasley morássemos em planetas diferentes, e como a sociedade bruxa não estava muito interessada em descobrir como isso poderia ser possível, os professores tinham que se contentar com a diminuição no número de detenções que pegávamos um por causa do outro...

*

- Você tem que analisar a situação pelo lado positivo, Scorpius... – Petter falou enquanto juntava suas coisas para sairmos da sala. – Pelo menos as nossas notas em poções vão subir!

- As nossas notas? – Perguntei jogando a mochila nas costas. – As suas notas, você quer dizer!

- Não, eu quis dizer a nossanota... – Ele falou me corrigindo. – Quando a cabeça de fósforo fizer um trabalho, eu te empresto e você copia.

- Idéia brilhante, Petter. – Falei zombando da cara dele. Ele sorriu sem jeito, o que me obrigou a dar um leve murro em seu braço. – E é óbvio que a quatro olhos vai deixar os trabalhos com você, sabendo que você vai me emprestar!

- Então vamos analisar a situação pelo segundo lado positivo – Ele falou virando o corredor. – se você não copiar os meus trabalhos, pelo menos você estará fazendo dupla com o Potter...

- E? – O incentivei a continuar.

- E? – Ele perguntou me parando no corredor. – E daí que o Potter é primo da Weasley, Scorpius.

- Espero que você esteja certo... – Voltei a andar apressado. – Eu realmente preciso de notas melhores esse ano, ou MERLIN!

- Ou Merlin? – Ele perguntou que nem um tapado. – O que significa ou Merlin!? – Fiz com que o imprestável do meu melhor amigo parasse de falar, apontei para onde eu estava olhando disfarçadamente.

O que estávamos falando instantes atrás foi totalmente ignorado por nós dois, a Weasley andava um pouco mais à frente, rebolando aquela bunda perfeita que teimava em se esconder atrás daquela saia, um tanto quanto curta, não suficientemente curta, mas o bastante para que eu implorasse para que sua saia subisse só mais um pouquinho... Ei, esperai! Não estou falando de Rose Weasley! Eack!

Dominique Weasley... Loira, aquele cabelo liso que se estendia até a metade da cintura, aqueles olhos azuis em que eu era vidrado, todos os traços perfeitos, aqueles seios redondos que balançavam conforme ela andava até onde eu e Petter estávamos parados.

- Scorpius, cara, ela ta te encarando. – Petter sussurrou enquanto me dava uma cotovelada nem um pouco discreta, permitindo que eu saísse daquele transe que a filha de veela me prendia. – Scorpius, ela está vindo na nossa direção... – Ele falou ansioso, ficando em silêncio quando ela o olhou, voltando a me encarar logo em seguida.

- Vocês são do sexto ano, não são? – Ela perguntou com a voz melodiosa. Tive que sacudir a cabeça para me desprender da minha imaginação, onde ela, com certeza, estava com uma saia bem mais curta. – Vocês falam? – Ela perguntou impaciente. – Ah, esquece.

- Estamos no sexto ano... – Apressei-me a responder. – Somos da Sonserina, sou Scorpius Malfoy e esse é... – Encarei Petter para que ele falasse alguma coisa, mas o imprestável estava babando enquanto a olhava. – E esse aí é o Petter...

- Ah, que maravilha! – Ela falou dando uns pulinhos exagerados, que fez com que seus seios pulassem em sincronia... Ela tinha que fazer isso? Disfarçadamente coloquei minha bolsa na frente do corpo. – Então vocês podem me ajudar?

- Claro, sem problemas. – Respondi, levando minha imaginação a mil. O que ela queria? Por favor, Merlin, que ela esteja com dúvida sobre sexo, por favor, por favor. – ... e eu realmente preciso entregar essa revista pra ela, mas ai ela... E então?

- E então? – Perguntei abobado, tentando não babar como Petter.

- Vocês podem entregar a revista? – Ela perguntou, colocando a revista entre nós dois, e na capa...

- É você? – Perguntei encarando a capa da revista e ela, ao mesmo tempo. – Essa aqui de biquíni, é você? – Perguntei mais uma vez, tentando parar de morder o lábio inferior e me certificando de que a mochila estava escondendo o que precisava esconder...

- Quer saber, Scopibius, deixa que eu mesmo entrego! – Ela falou me encarando irritada.

Tive que piscar algumas vezes para voltar para a realidade, Petter encarava o corredor na nossa frente, onde instantes atrás, a gata mais gata daquele castelo estava. Estalei os dedos enfrente aos seus olhos, ele piscou abobado até me encarar e se distanciar assustado.

- Era ela naquela revista? – Foi a primeira coisa que ele me perguntou. – Ela estava...

- Hum-hum. – Murmurei tentando acalmar os meus hormônios. – Ela estava de biquíni.

- Você viu o nome da revista? – Ele me perguntou erguendo as sobrancelhas.

- E você acha que eu perderia tempo olhando o nome da revista? – Perguntei dando um murro em seu braço. – Ela estava com aquelas pernas de fora, e...

- É uma revista trouxa! – Ele falou com um sorriso no rosto. – Não vai ser difícil encontrar...

- Como você sabe? – Eu perguntei curioso.

- A foto não se mexia!

- Ah não! Jura mesmo? – Perguntei fazendo cara de tapado. – Como você sabe que não será difícil de encontrar? – Perguntei cuspindo as palavras, estressado.

- Porque trouxas são trouxas... De quantas revistas você acha que eles precisam? - Preferi concordar com ele, afinal eu não tinha idéia. Era a primeira vez que me interessava por alguma coisa trouxa.

*

- Resolveram aparecer na minha aula? – O professor Neville Longbottom perguntou quando eu e o Petter entramos atrasados na estufa. – Tem dois lugares naquela mesa... – Ele falou acenando, impaciente. – Como eu dizia, agora que estão cursando o sexto ano, teremos a maior parte de nossas aulas manuseando plantas um pouco mais interessantes, se repararem bem no vaso que está na frente de vocês...

- Você conhece algum nascido trouxa? – Petter perguntou enquanto tentava mexer em um gerâneo dentado adulto. – Ai, a planta me mordeu! – Ele falou debatendo a mão, tentando se soltar.

- Nascido trouxa na sonserina? – Eu perguntei incrédulo para ele. – Qual é a primeira coisa que um sonserino aprende?

- Eu sei, eu sei, esconder as suas “raízes”...Mas se perguntarmos a alguém que entende do assunto, pode ficar mais simples...

- Professor? – A Weasley o chamou de braço erguido, fazendo com que todos olhassem em sua direção. – Eu terminei.

- Pegue o próximo vaso, Weasley. – – Longbottom respondeu sem olhar para ela enquanto ajudava Petter a se desprender da planta.

- Certo. – Ela falou sem graça, ela já havia pegado o próximo vaso, e o próximo e o próximo. Havia tantos vasos na frente dela, que eu nem ao menos saberia que ela estava ali, se não fosse por seu braço erguido e sua voz irritante. Isso enquanto eu ainda vestia as minhas luvas.

- A Weasley pode nos ajudar! – Eu falei sem pensar, algumas colegas de sala me encararam como se eu estivesse louco. – Petter, é só perguntar pra ela!

- Ficou maluco, Scorpius? Andou cheirando ovos de fada mordente? – Ele me perguntou balançando a cabeça enquanto resmungava acariciando a mão machucada. – Droga, preciso de outra luva.

- Eu não falei que eu pediria a ela... Estou falando de você!

- Ah, claro, e como você quer que eu peça? – Ele falou me debochando. - E ai cabeça de fósforo qual o nome da revista que a sua prima apareceu semi-nua?

- Ótima idéia, pode ser assim mesmo! – Falei me irritando. – Mude o “cabeça de fósforo” para Weasley e o “semi-nua” para biquíni e talvez você consiga.

- Nem pensar! – Ele falou se alterando. – É você que quer a revista então é você que tem que perguntar...

- Eu queria entender o porque ainda ando com você! – Falei irritado me levantando, joguei as luvas que acabara de vestir em cima da mesa, e fui em direção aos cachos de fogo.

- Porque eu sou seu melhor amigo e te coloquei no time de quadribol! – Ele respondeu se divertindo, fazendo algumas garotas sorrirem assanhadas.

- Weasley, Weasley, Weasley. – Falei rodeando a quatro olhos pelas costas como quem não quer nada. – Preciso de uma informação que você pode me dar... - Ela olhou para trás com os olhos esbugalhados atrás das lentes dos óculos, e me encarou com descrença.

- Se alguém esperava pelo dia que você me deixaria sem respostas, Malfoy, esse dia chegou... – Ela falou me encarando irritada. – Mas não posso te ajudar!

- E porque não? – Perguntei me exaltando. – Você nem sabe do que eu preciso!

- Vai contra os meus princípios te ajudar, Malfoy. – Ela respondeu enquanto mexia na planta que estava na sua frente. – Sem contar que nada que vem de você é coisa boa, então... Esquece.

- Preciso saber o nome da revista...

Não consegui terminar de falar, a sabe-tudo derrubou uma das plantas no chão, me encarou assustada, pela primeira vez ela estava sem ação. Olhou para a planta que se contorcia no chão, e me encarou com a boca semi aberta.

- Como? – Ela perguntou assustada. – Como sabe sobre a revista? – Ela sussurrou.

- Dominique estava mostrando a revista para mim, Weasley. – Tentei sorrir para ver se a cativava e fazia ela me dar à resposta que tanto precisava. – E bem, eu queria comprar, então... Qual o nome da revista?

- A Dominique o que? – Rose perguntou histérica, chamando a atenção de todos na estufa.

- Qual revista, Malfoy? – Albus perguntou calmo, segurando o braço da prima.

- Se eu soubesse eu não estaria aqui perguntando, Potter. – Falei com um sorriso cínico.

- E pra que você quer a revista se não sabe do que se trata? – Ele perguntou segurando a histérica da prima com um pouco mais de força. Optei por falar com o Albus, já que ele era um pouco mais racional que ela.

- Eu preciso da revista onde a sua prima aparece na capa, Potter, motivos pessoais. – Respondi tentando dar o mínimo de informação possível.

- Qual prima? – Ele perguntou se levantando.

- Eu perguntaria “Quantas você tem?” Potter, mas a resposta seria longa demais. – Falei tentando não me estressar. – A única que tem capacidade pra estar na capa de uma revista!

- A Dominique? – Ele perguntou que nem um tapado.

- Sim, a Dominique... Quem mais seria? – Depois Petter falava que eu cheirava ovos de fada mordente!

- Pega essa. – Ele falou abrindo a mochila e jogando uma revista na minha cara. – Divirta-se. – Ele respondeu enquanto voltava a se sentar. Fui me distanciando feliz, nem podia acreditar que havia sido tão fácil... – Calma Rose, eu já olhei, não tem nada daquilo nessa edição...

Porque você deu a revista pra ele, Albus? – Podia ouvir ela choramingando, mas estava ocupado demais voltando para o meu lugar.

- Fácil. – Falei para Petter que me encarava abobado.

- Deixa ‘eu ver! – Falou dando pulos na cadeira.

- Não. – Respondi sorrindo amarelo, enquanto guardava a revista na mochila.

- Pensei que fossemos amigos...

- Da próxima vez, você vai fazer o que eu pedir! – Falei colocando minhas luvas. – Quando terminar de usar... Eu te empresto...

- A luva ou a revista? – Ele perguntou confuso, ainda encarando a minha mochila no chão da estufa.

- Você quer a luva? – Perguntei fazendo cara de idiota. – Depois que eu olhar a revista... Ela será toda sua.

^^^^*^^^^

- Scorpius? – Uma voz feminina me chamou do fim do corredor, como eu sabia quem estava me chamando, comecei a andar mais depressa.

- Ela ainda ta ai? – Perguntei me escondendo atrás de uma pilastra. – Petter? – Ele apenas sorriu sem graça para mim, olhando logo em seguida para o corredor.

- Brígida! – Ele falou fingindo felicidade ao abraçar a garota. – Onde você estava que não te vimos antes?

- Oi Petter! – Ela falou empinando o nariz, olhando pra mim em seguida. – Scor, onde você estava? Eu te procurei no trem ontem e não te encontrei!

- Ah, sabe como é, Bri... – Tentei fazer como se isso bastasse, mas ela ainda estava me encarando de braços cruzados. – Eu fiquei no vagão com os caras do time!

- E?

- E o que Brígida? – Petter falou vindo em minha defesa. – Scorpius falou que estava com os caras...

- Uma garota do terceiro ano falou que te viu agarrado com uma biscate! – Ela falou esperando por respostas.

- E você acreditou? – Perguntei cínico, enquanto me aproximava dela com a mão erguida, segurando seu queixo. – Já falei para não dar corda para essas pirralhas...

- Então é mentira? – Ela falou com um sorriso pronto no rosto enquanto vinha me abraçar. – Senti sua falta, gatinho. – Ela falou esperando por um beijo.

- Não mais do que eu. – Falei beijando seus lábios enquanto Petter se segurava para não rir. – Mas agora eu preciso ir, Bri...

- Posso ir com você... – Ela falou segurando meu braço, decidida. O que me obrigou a tentar me soltar o mais rápido possível. – Podemos jantar juntos...

- Na verdade, eu e Petter precisamos... – Olhei para ele em busca de auxílio.

- Treino de Quadribol! – Ele completou minha frase rapidamente.

- No primeiro dia de aula? – Ela perguntou me encarando mais uma vez.

- Os rapazes querem ganhar esse ano... Concorrência acirrada com a Lufa-Lufa! – Petter falou encerrando o assunto. – E já devem estar nos esperando... – Ela engoliu a desculpa esfarrapada, me obrigando a beijá-la no corredor lotado mais uma vez. Petter me puxou pela mochila no mesmo segundo que as mãos da garota começaram a tentar me abraçar novamente. – Precisamos ir. – Ele falou me puxando.

Esperei até ter certeza que Brígida estava bem distante para ralhar com Petter.

- Tinha que demorar tanto? – Eu perguntei pra ele, inconformado. – Sabe quantas garotas me viram com ela naquele corredor?

- A culpa não é minha se vocês estão namorando... Nunca entendi porque aceitou isso!

- Porque namorar significa sexo, meu caro. – Falei me explicando. – Pelo menos quando não encontramos nada melhor pelo caminho.

- E afinal, quem era a garota do trem? – Ele perguntou malandro. – Lufa-Lufa?

- Corvinal. – Respondi feliz pela lembrança. – Nota cinco e meio...

- Você nunca vai dar uma nota alta pra uma garota? – Ele perguntou caçoando. – Brígida foi o melhor que você conseguiu até agora... Devia investir nela, fazer a nota dela crescer, se é que me entende!

Seis está de bom tamanho pra ela. – Falei me lembrando. – E a nota dela só tende a cair se ela ficar me beijando em público.

- Me diz uma garota, só uma, que tenha chance de ganhar um oito pelo menos!

- Você sabe a resposta pra essa pergunta... – Falei dando palmadas na minha mochila. – E se o que estiver aqui me agradar, quem sabe não chamo a Dominique para o Baile de Inverno?

- Certo, Scopibius. – Ele falou caçoando da minha cara.

- Espera só Petter, quando ela aprender meu nome, ela já vai estar gritando! – Falei dando uma piscada, deixando o assunto subentendido enquanto descíamos juntos para as masmorras.


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Notas finais do capítulo

N/A:
- Lumus!
Recado da Ana: Lembrando o aviso que deixo antes de qualquer fic, acho que é ridículo começar uma história sem intensão de terminá-la... Não pretendo fazer isso com vocês, mas não vou deixar de fazer se achar que plagiaram as nossas idéias...
Então comentem para nos dizer o que vocês acham!
COMENTEM, please!
- Nox!