Who are You? escrita por Téeh Chan


Capítulo 1
I - Who is She?


Notas iniciais do capítulo

Gentee! Desculpem pelo capítulo, que na minha opinião, está bem mixuruca e pequeno, mas vou logo avisando, não sou muito boa em fics, mas não custa tentar ler, não é?
Não esqueçam de ler as nota finais!
Kissu =*



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~ Narração Mônica ~


Primeiro dia de aula. As coisas com certeza serão diferentes. Lembro-me do dia da minha despedida lá do meu antigo bairro, ai... Que saudade. Mas vou deixar de drama e me arrumar, senão me atraso para a escola [risos].

Arrumei-me apressadamente, com sorte de ter organizado tudo no dia anterior. A ansiedade, insegurança, medo e nervosismo me dominava enquanto pensava no meu primeiro dia de aula. As expectativas ficavam destacadas. "E se eu passasse o ano inteiro sem conhecer ninguém?", "Se me acharem esquisita, chata, ou algo do tipo?". Tentei tirar esses pensamentos negativos da cabeça, e ir de queixo erguido. Quando chegar lá, eu vou...


– Filha! Vamos logo, senão irá se atrasar! - Gritou minha mãe, lá debaixo.


– Estou descendo! - Respondi, pulando os degraus da escada. A mesa estava farta, minha mão caprichou no café-da-manhã, hein? Mas apenas peguei uma maçã, tomei meu suco às pressas, e sai correndo. Nesse corre-corre, atropelei meu cachorro (Tadinho!!), escorreguei no tapete, e fui parar no jardim da frente, justo onde minha mãe estava esperando uma plantinha dela crescer. Ai, é melhor eu correr!


– Mônica! Olha o que você fez! Você derrubou a minha planta! - Disse minha mãe, me dando a maior bronca.


– Desculpa, mãe! Estou com muita pressa, e você sabe que na pressa eu sempre fico desastrada! - Disse tentando sair dali o mais rápido possível.


– Tudo bem! Vá para a escola, mas na volta você vem arrumar isto! - Disse batendo um dos pés no chão. E o olhar de reprovação acompanhava.


– Tá bom, mãe. Agora deixa eu ir? - Disse já impaciente.


– Tudo bem, vá. Se cuide filha, e juízo! - Recomendou.
– Isso eu tenho de sobra! - Gritei - Só não sei onde tá! - Agora esse saiu em um sussurro.


Rumei em caminho à escola, na verdade, tive que usar um mapinha para chegar até lá. Enfim cheguei! Pelo menos eu não me perdi, ai eu estaria atrasada mesmo. Mas para a minha surpresa, eu não estava atrasada, pelo contrário, ainda faltavam 5 minutos. É... Minha mãe adiantou o meu relógio, quem diria, não? Cheguei e logo procurei minha sala. Cheguei perto de uma porta e estava escrito "2° Ano B", é, era essa mesmo. Entrei e alguns olhares se voltaram para mim, acho que me acharam meio estranha, sei lá. Sentei na cadeira mais próxima.


Na verdade, eu sou especial. Meus olhos são castanhos-avermelhados, mas eles mudam de cor conforme o meu humor. Quando fico com raiva, chateada ou apressada, muda para vermelho. Quando estou triste, com dor ou passando mal, ficam amarelos. Quando estou muito feliz, alegre ou apaixonada, eles ficam azuis. Quando estou séria, ou normal, continua castanho-avermelhado. E, por fim, quando fico sem-graça, tímida, com vergonha, assustada ou nervosa, ficam verdes. Mas eu não citei um, que é a cor roxa, essa, eu nunca fiquei. Meus olhos ficam roxos somente quando me transformo, pois não sou totalmente humana. Mas "esse" é o problema, ainda não sei muito bem como me transformar.

Sai dos meus devaneios quando o professor chegou, ele era bonitinho, mas tira cara de que era meio doido, sei lá.


– Olá Alunos! Sejam bem vindo todos, mas hoje quero apresentar uma nova aluna, e o nome dela é "Mônica Desirée"! - Ele disse olhando para mim - Por favor Mônica, levante-se para a turma lhe ver! - Continuou. (Obs: Desirée, se lê Desirrê!)


Ah, não! Mais essa agora! Levantei-me e disse um "oi" tímido, e sentei rapidamente. Droga! Meus olhos devem estar verdes agora, só por causa da minha vergonha. Abaixei minha cabeça na tentativa de cobrir os olhos, acho que já voltaram a ser castanhos, nossa tenho que ter cuidado, não quero revelar esse segredo logo... O tempo passou, a aula foi meio chatinha, mas enfim chegou a hora do recreio. Alguns alunos saíram correndo, outros foram normalmente. Não queria lanchar, então fui ao jardim da escola refletir um pouco. Perto do jardim, havia um anfiteatro, em que havia alguns alunos ensaiando. Eles saíram, e eu resolvi entrar para dar uma espiada. Quando entrei, deparei-me com muitos instrumentos musicais, mas o que se destacou mesmo foi um lindo piano. Não me contive, e sentei no banquinho e comecei a tocar uma linda melodia...


~ Narração Dc ~


Hoje dia foi sinistro! Entrou uma garota nova lá na sala, e o nome dela era... Verônica? Não. Anônima? Ah, é óbvio que não! Pensa Do Contra... Ah, sim! É Mônica.

Confesso que a achei bonita, mas não sei porque, mas quando ela entrou, eu senti que ela era diferente. Diferente de todos os outros humanos...
No recreio, a segui sem ela perceber, ela foi em direção ao jardim, e depois disso, não a vi mais. Agora estou a procurando, mas ela sumiu completamente e...

"...Yeah, when my world is falling apart And there's no light to break up the dark That's when I, I, I look at you..." .


"Nossa! de onde está vindo esse som?"


"...When the waves are flooding the shore and I Can't find my way home anymore That's when I, I, I look at you..."


"E essa voz... Tão bela... Vou seguir esse som!"


Fui atrás, na tentativa de descobrir de onde vinha a tão bela melodia, mas fiquei frustrado quando cheguei ao anfiteatro, e não tinha mais ninguém... O horário já bateu. Mas a música e a voz não sai da minha cabeça "...When I, I, I look at you...". O jeito é voltar para a sala e tentar descobrir quem é essa garota... Voltamos, aula chata de novo. Mas como eu sou "Do Contra", na minha opinião estava demais. O Horário bateu, todos saímos para voltar para casa, meu irmão ficaria mais um tempo. Estava indo para casa, quando eu vi a garota, a tal Mônica. Ela estava estranha, com estivesse com muita pressa para chegar à algum lugar, e ao mesmo tempo meio tonta. Mas ainda assim tomei coragem, e fui lá.


– Tchau! - Falei. Ela me olhou como se estivesse pensando "Esse dai parece doido", mas vai ver foi porque eu disse "Tchau" ao invés de "Oi", como todo mundo.


– Ahnn... Oi! - Respondeu. A voz dela era tão doce... O que é isso Do Contra, tá ficando maluco?


– Está tudo mal? - Perguntei para ela. Acho que estava tentando raciocinar.


– Ah... S-Sim, eu estou "Mal"... - Disse fazendo aspas com os dedos na palavra "Mal" - Mas eu j-já estou indo e... - Estranho, os olhos dela estavam amarelos... POF! "Essa não! A Garota desmaiou! Acho que falou a verdade quando disse "Mal", mas... E agora, o que eu faço? O Que eu faço? Nem sei onde é a casa dela... Ah! Já sei!" Abri a mochila dela e peguei uma agenda de lá dentro, nas páginas inicias tinha o endereço... Beleza! Ah, é aquela casa da esquina, ali... Arrumei as coisas dela novamente, e a segurei no colo, pelo menos ela nem é pesada [Risos], muito pelo contrário, e a levei até em casa. Toquei a campainha, e logo uma mulher que aparentava ter um 34 anos me atendeu.


– Oh Meu Deus! O que aconteceu com a minha filha? - Ela perguntou. Nossa, que desespero!


– Eu não sei! Ela estava normal, quando desmaiou de repente... - Disse. Claro que não poderia contrariar a mãe dela, ela estava desesperada.


– Você poderia deixá-la aqui no sofá, por favor? - Ela pediu.


– Claro! - Respondi, a colocando sobre o sofá. Não sei porque, mas para mim, ela parece um anjo. A mãe dela me olhou aflita, mas logo em seguida soltou um sorriso.


– Obrigada por trazer a minha filha para cá, você é um bom rapaz. - Ela disse, ainda sorrindo.


– Ah, que é isso, tudo bem. - Devolvi o sorriso.


– E... O Meu nome é Luísa, como você já deve ter percebido, sou a mãe da Mônica, prazer! - Disse cumprimentando-me.


– Ah, sim. O prazer é meu, Maurício. - Retribui o cumprimento. Nem eu sei o porquê de ter dito o nome que quase ninguém me chama.


Me despedi da Dona Luísa, muito gente boa ela. E a Mônica parece ser mesmo diferente... Engraçado, mal conheci ela e já até conheço a sua mãe [Risos]! Bom, acho que vou para casa... Andei com passos rápidos até em casa, quando cheguei lá, meu irmão foi logo fazendo perguntas.


– E aí? Já andando na casa da Mônica? - Ele perguntou com um sorriso malicioso.

– Espera aí! Como você sabe? - Perguntei, achando que ele me seguiu.


– Esqueceu? Eu sou um mago! - Disse ainda sorrindo.


– Não sei porque eu ainda pergunto... - Respondi subindo ao meu quarto.


É, parece que eu não tiraria Ela da minha cabeça tão Cedo. Digo o mesmo da música. Duas garotas no mesmo dia? Nossa... Mas ainda irei descobrir quem é a garota da música. Ah, se vou!


Fim do Capítulo 1


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Odiaram? Dúvidas?
Eu sei que sou meio retardada para fics, mas comentem sobre o que acharam e em que devo melhorar, mesmo sendo a pior crítica possível =/
Kissus =*



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