E Se A Dama Se Apaixona Pelo Vagabundo? escrita por RonLovesHermione


Capítulo 34
Capítulo 34 - Namorados


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, esse NÃO é o último capítulo, já que eu vi nos comentários que bastante gente está gostando e não quer que a história acabe agora (muito obrigada!!!), então eu ainda vou escrever mais alguns capítulos e vamos ver no que vai dar hahahaha



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Todos foram se sentar na sala, exceto a Sra. Granger que saiu soltando fogo pelas ventas, mas foi ignorada por todos. O pai de Hermione começou a conversar com Ronald sobre engenharia e sobre o que ele entendia de carros e logo os irmãos, Draco e Harry, entraram na conversa. Hermione não se interessava nem um pouco por aquele assunto, mas não podia estar mais feliz ao ver Ronald se dando tão bem assim com a sua família. Eles conversaram por muito tempo, até a Sra. Granger voltar carrancuda para a sala e avisar que o jantar estava pronto.

Cormac não apareceu para se juntar a eles, o que deixou Hermione muito aliviada. Não se importava se ele estava machucado ou o que quer que fosse, o que importava é que pela primeira vez em muito tempo ela estava aproveitando um jantar apenas com a sua família. E o melhor de tudo era que Ronald estava com eles.

A empregada serviu o jantar com cara de poucos amigos.

Durante o jantar, eles continuaram a conversa que tinham começado na sala. Agora o Sr. Granger estava explicando a Ronald o tipo de trabalho que eles faziam na empresa dele, que fabricava peças para carro. Ele contou que quando era mais jovem tinha ajudado o pai em uma oficina mecânica assim como Ronald.

- Nossa, papai! Eu não sabia disso. – disse Hermione surpresa.

- Pois é, as vezes eu acho que eu devia contar mais a vocês sobre o meu passado. A gente nunca deve esquecer de onde veio. – respondeu o pai. A Sra. Granger, porém, fez uma cara de quem não gostaria de se lembrar que o marido já fora pobre um dia.

Assim que terminou de jantar, ela se levantou e foi para o quarto sem dizer palavra alguma. Logo o Sr. Granger também se levantou e disse:

- Bom, eu tenho que ir até o escritório preparar algumas coisas para amanhã, mas vocês podem ficar a vontade. – e se dirigindo a Ronald: - Gostei bastante de conhecer você, Ronald. Sempre que você quiser será bem-vindo aqui nesta casa, nós ainda temos muito que conversar! Um dia, se você quiser, pode visitar a empresa, tenho certeza que você vai adorar. – e sorrindo para Hermione, ele disse: - Eu nunca vi a minha filha tão feliz antes.

- Então, – disse Harry, assim que o pai saiu de vista. – é verdade que você deu um soco no Cormac?

Ronald pareceu envergonhado por um instante e tentou se explicar:

- É, eu não sei o que deu em mim... não sou uma pessoa violenta. Eu vou me desculpar com ele... – disse Ronald.

- Tá brincando?! – exclamou Harry, assustando todos na mesa. – Não precisa se desculpar não! Aliás, eu é que tenho que te agradecer, você não imagina por quanto tempo eu tenho me controlado pra não quebrar todos os dentes daquele idiota. Só não faço isso porque não estou a fim de ouvir reclamações da minha mãe depois.

Todos riram. Eles ficaram conversando ainda por muito tempo, e estavam se dando muito bem. Hermione nem acreditava que poderia estar se sentindo tão bem naquela casa. Mas logo chegou a Sra. Granger dizendo:

- Acho melhor vocês irem dormir, já está ficando tarde. E todo mundo aqui tem que acordar cedo amanhã.

“Todo mundo menos você, que não faz nada”, pensou Hermione, mas resolveu ficar quieta.

- É verdade, já está tarde mesmo. – concordou Ronald, se levantando. Ele se despediu de todos e se encaminhou até a porta que dava para o jardim, Hermione segurando sua mão.

- Não demore, Hermione! – gritou a mãe da sala de jantar.

Mas a garota não lhe deu atenção. Assim que saíram no jardim e Ronald fechou a porta atrás deles, Hermione o abraçou e depois o beijou.

- Nossa, eu nem acredito! – disse Hermione sorrindo, com a cabeça encostada no peito de Ronald.

- Pois é, nem eu. – disse Ronald, dando um beijinho na cabeça dela. – Seu pai é legal, e seus irmãos também. Gostei muito do Harry.

- É, ele é muito legal mesmo. O Draco é um pouco metido, mas também é gente boa...

Eles ainda ficaram abraçados por um tempo, ambos pensando felizes em tudo que tinha acontecido naquele dia.

- Acho melhor eu ir embora antes que a sua mãe apareça aqui... – disse Ronald.

- Nem me fale. Não suporto mais ela. Eu sei que ela é minha mãe e que eu não devia falar isso, mas cada vez mais eu tenho ódio dela. – confessou Hermione.

- Não fala isso. – disse Ronald sério. – Apesar de tudo ela é sua mãe. Você não faz ideia de como é difícil crescer sem mãe...

- Eu sei, mas ela me odeia, você viu. – defendeu-se Hermione.

- Eu não acho que ela te odeie. Eu acho que ela não consegue se perdoar pelo que fez e acaba descontando em você.

- Bom, não me interessa mesmo. Já estou mais do que acostumada a ser ignorada por ela. – Hermione parou de falar de repente e olhou para Ronald. – Hum, Ronald?

- Que foi? – ele perguntou, estranhando a expressão da garota. Ela ficou vermelha.

- É... então agora você é meu namorado, não é? – ela perguntou timidamente.

Ronald não pôde deixar de sorrir ao olhar para ela. Essa era uma das coisas que fazia com que ele a amasse tanto: Hermione era uma menina decidida e que lutava pelo que queria, mas no fundo era tão inocente que ele tinha vontade de protegê-la para sempre.

- Ah, desculpa! – disse Ronald sorrindo. – Eu esqueci de perguntar: Hermione, você quer namorar comigo?

- Hum, não sei... Tenho que pensar. – disse Hermione, brincando. Ronald a agarrou e começou a fazer cócegas na barriga dela. – Tá bom, tá bom! – disse Hermione tentando se livrar dele, rindo. – Eu quero.

Ronald sorriu para ela, deu um beijo de despedida e atravessou o jardim em direção ao portão. Hermione ficou observando ele montar na moto e sair. Depois virou e se encaminhou para a porta, quando viu que sua mãe estava espiando da janela do quarto no andar de cima. Hermione ergueu as sobrancelhas para a mãe, desafiando-a e depois entrou em casa. Dessa vez Hermione jurou que nem sua mãe iria estragar a felicidade que estava sentindo.


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