Damon falava com alguém mais não conseguia ver quem era, era uma voz de um homem.

_ Para de ser idiota Damon! Não vamos conseguir tirar ela daí sem que o Klaus perceba. – a voz do homem era firme.

_ quem esta ai com você Damon? – eu estava aflita, por mais que ele tenha se declarado para mim não sei se estou confiando cem por cento nele.

_ É Alaric Saltzman um velho amigo meu.

_ Lavínia fica calma a gente vai te tirar daí mais preciso que você só confie em mim e no Damon.

_ Ele é um vampiro Damon? – ouvi um barulho alguém estava descendo as escadas vindo para a cela. – Damon tem alguém vindo.

_ Ta fique queta e não reaja a nada qualquer coisa que você fazer eles vão te matar eu vou esta aqui, você não esta sozinha amor. – aquelas palavras de conforto eram perfeitas para o momento, consegui me acalmar um pouco e deitei no chão fingindo dormi. A mulher de cabelos ruivos abriu a porta e se aproximou de mim.

_ Acorde! Klaus quer falar com você. – foi tudo muito rápido, quando abrir os olhos vi uma mulher loira a mesma mulher com o rosto angelical enfiar uma estaca por trás da ruiva, um grito quis sair pela minha garganta mais logo o abafei com a mão, a ruiva caiu no chão em cima de mim.

_ Falei para você confiar em mim. – a loira estendeu a mão na minha direção segurei na mão dela e me levantei empurrando o corpo da ruiva. – venha mais não faça barulho tenho que tirar você daqui mais temos que fazer isso muito bem feito senão todos nos morremos.

_ não vai me dizer seu nome?

_Jhenny. – sua voz era calma.

_ Jhenny? Você e a namorada do Edward? – eu estava confusa nossa sinceramente ela não me passava um jeito vadia que o Edward me falou sem sentimentos que abandona ele nos momentos difíceis.

_ Sim, mais não tenho tempo nem quero contar minha vida para você, agora vamos. – ela pegou meu braço, eu meio sem jeito fui seguindo-a, dávamos passos silenciosos e lentos, parecia que estávamos em um campo minado e que qualquer movimento brusco uma bomba ia explodir, particularmente eu não tinha muito jeito para aquilo, sou muito desajeitada aquilo estava me deixando apreensiva.Subimos uma enorme escadaria até chegar na cozinha da enorme mansão, Jhenny lentamente soltou minha mão e me colocou atrás dela antes de entrar na cozinha ela esticou a cabeça para a frente e rapidamente se esquivou e tampou minha boca.Eu conseguia escutar o homem aterrorizante de olhos pretos conversar com outra pessoa com uma voz muito familiar.

_ É então Klaus já decidiu o que vai fazer com ela? – eu não podia acreditar naquilo era o Edward que estava lá conversando com aquele cara. Ai que ódio! Como eu fui boba estava tudo planejando já, ele me trazer para essa mansão esse homem já estaria aqui me esperando. Eu estou com raiva da minha burrice, eu sou uma estúpida mesmo.

_ Ainda estou pensando, tenho que agir com cautela se eu desperta essa cidade sobre nos meu jogo perde a graça. – eu não conseguia vê-lo mais conseguia sentir pela sua voz tamanha euforia quando ele falava desse joguinho diabólico. – Amanhã todos vão começar a procurar ela é então eu entro em ação.

_ Como assim? – pergunta Edward num tom confuso.

_ Simples eu tenho que pensar num jeito de me aproximar das famílias dessa cidade, eu só não sei como vou fazer isso, mais essa garota tem que me ajudar de algum jeito.

_ E se controlássemos ela, ela me apresentaria como namorado e então você chegaria como meu tio um homem bom que zela pelos bons costumes.

_ Não, assim e fácil demais sabe que gosto da maneira difícil. – ouvi uma pausa. – É claro! Preciso que você descubra se eles ainda fazem a festa dos fundadores.

_ Bem eu ouvi uns meninos falando de uma festa sábado, e se não me engano eles estavam falando que era uma festa das famílias da cidade só pode ser a festa dos fundadores.

_ Excelente! Vamos para a sala tenho que pedir ao Bob para separar meu melhor smoking, quero que você e seu irmão me acompanhem nessa festa e muito importante.  – a vozes foram se afastando e já não conseguia ouvir mais nada, eu estava muito atordoada minha cabeça girava, eu queria desmaia mais não podia.

_ Vamos Lavínia, vou tirar você daqui pela porta de trás o Damon esta lá fora te esperando. – ela estava sussurrando no meu ouvindo ela se inclinou para frente novamente mais dessa vez deu um passo para frente me puxando, logo quando entramos na cozinha avistei a porta e fomos em direção a ela.

_ Vai o Damon ta esperando você, não faz barulho.

_ Obrigada! – agradece baixinho e dei as costas para ela e saindo pela porta.

Estava escuro eu não estava enxergando nada comecei a dar passos lentos e a apalpar o ar para tentar encontrar o Damon, senti uma mão tampado minha boca queria gritar mais não consegui.

_Shiiii. Não grita sou eu. –ai ouvir a voz do Damon era um alivio olhei para trás e pulei nos braços dele sentindo uma sensação maravilhosa, foi inevitável uma lagrima escorreu dos meus olhos molhando a jaqueta dele. Ele me retribui o abraço se afastou e me deu um beijo, um beijo longo e caloroso.

_ Desculpe interromper os pombinhos mais precisamos sair daqui antes que alguém sinta a falta dela e venha arrancar nossas cabeças. – o homem estava sem graça mais sua voz era seria. – nos afastamos sem graça, Damon me deu a mão e saímos andando cuidadosamente.

Passamos do riacho e andamos mais uns dez quilômetros, à volta para a cidade não estava nem um pouco tranquila , estávamos aflitos e qualquer barulho já nos assustava.Já estávamos chegando perto da cidade quando o Damon me colocou atrás dele ,Alaric rapidamente pegou uma arma mais não era uma arma normal suas balas era balas de madeira.

_ Fica atrás de mim Lavínia. – ele estava muito nervoso.

_ O que houve Damon?

_ Tem alguém nos seguindo. – Damon me empurrou para trás de uma arvore, fiquei ali escondida escutando uma grande briga ouvi dois tiros vindos daquela arma do Alaric, depois um silencioso se alastrou no lugar não escutava nada apenas a minha respiração, sai lentamente da arvore dando passos curtos e silenciosos, quando olhei para trás vi uma sombra, corri mais minhas pernas tremiam tanto que cai espatifada no chão da floresta senti uma dor enorme no calcanhar, as lagrimas desceram eu agonizava de dor quando alguém me segurou no colo.

_ Tadinha acho que alguém machucou o calcanhar, fica calma Lavínia eu vou te salvar. – Edward me segurava mais eu me debatia freneticamente e gritava como uma louca, mais ele era forte eu não conseguia sair dos braços dele.

_ Por favor, não faz nada comigo Edward! – eu implorava, chorava e ao mesmo tempo esperneava o desespero me tomou completamente.

_ Calma minha linda eu não vou fazer nada com você... - ele me deu um beijo na testa eu comecei a me debater -... O Klaus que vai. – depois disso senti uma forte pancada na cabeça e apaguei.