Aurora Azul escrita por Dauntless


Capítulo 6
Capítulo 5 - Error




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Acordei com o som do cuá cuá do meu alarme no dia seguinte. Sons irritantes eram os únicos que conseguiam me acordar. Nem mesmo um grito da minha mãe me acordaria. Abri lentamente os meus olhos e pisquei rapidamente para melhorar a visão. Sabe aquela sensação de que o dia seria bom? Eu estava com esse pressentimento. Não sei porque ou por causa de que, mas seria um dia de luz. Talvez ontem á noite tenha ajudado com o meu humor.

Corri para debaixo do chuveiro e fiquei um longo tempo com a água fria batendo no topo da minha cabeça. E adivinhem quem estava na minha cabeça? Sim, ela. Estou virando um psicopata doente obcecado por uma mulher.

Depois do banho, chequei o meu relógio em forma de patinho. Ainda tinha um tempo até começar o dia. Não conseguia parar de pensar em sábado, será que Dianna iria aparecer? Ontem foi realmente tenso. Lauren não tinha vantagem nenhuma contra Dianna e ainda se humilhou na frente de todos. Bem feito pra ela.

Peguei algumas roupas no armário para me vestir e joguei as velhas em cima da cama. Depois do Arcadia, tínhamos ensaio na casa de Potato. Desci as escadas apressadamente quase tropeçando nos meus próprios pés. Miranda estava vestida com um terno feminino e estava sentada no banco enquanto tomava uma xícara  de café e assistia televisão.

-Hey mãe! - abri a geladeira e peguei uma garrafa de leite

-Oi, eu não achei que você iria descer para tomar café, ainda mais que você está meio atrasado Peter.

-Estou indo - coloquei a garrafa de leite na boca e bebi fazendo barulho enquanto engolia.

-Não bebe na garrafa! Outras pessoas vão beber também!

Bebi toda a garrafa

-Acabou. - ela olhou feio pra mim - Já esta indo trabalhar?

-Sim, o julgamento do assassinato de J. Harrison será hoje e tenho que chegar cedo para cobrir. Talvez voltarei tarde. Tenha juízo.

Minha mãe era uma jornalista. Ela se formou quando eu era uma criança, ela dizia para mim que quase teve que me levar junta para a faculdade uma vez quando minha avó ficou doente.

-Ok, indo - peguei a mochila que estava no sofá a que eu nem tinha tocado desde ontem e andei até a porta.

-Peter espera. - minha mãe disse

-O quê? - me virei

-Seu pai... ele quer te ver esse fim de semana então ele virá de Los Angeles.

QUÊ?? Aquele sujeito quer me ver? Desde quando?

Não vejo meu pai há três anos, três míseres anos! Nenhuma ligação, nenhum parabéns... nada!

-O que mãe? Aquele cara vai vir? Quando ele te disso isso? E desde quando você tem contato com ele?

-Acalme-se filho. Eu sempre tive contato com ele - fez uma pausa me encarando - seu pai me ligou ontem á noite.

Minha mãe só tinha 36, ela nem tinha chegado a metade da vida e esse sujeito quer aparecer agora? O que ele quer? Eu pensei que nós erámos invisíveis para ele.

-Ou ele faz parte da nossa vida ou ele desaparece, eu não quero ele nesse vai e volta toda hora mãe. Isso vai acabar nos destruindo, ele tem uma família lá! Ele nos largou por uma outra mulher, não merece meu respeito!

Minha mãe ficou em silêncio, no fundo ela sabia que era verdade.

-É melhor ir ou vai se atrasar mais do que está. Se receber outra advertência, acabou a festa de sábado para você.

Então sai pela porta e peguei o meu skate que estava na varanda.

Comecei a correr com ele tentando esfriar a cabeça.

Eu me lembro do dia em que ele foi embora, não é muito coisa, mas era alguma coisa.

''-Harry - chorou minha mãe - o que fiz de errado? O que fizemos de errado?''

Ouvi enquanto estava escondido dentro do armário de alimentos da cozinha

''-Eu só não estou mais apaixonado por você Miranda, não é como era, as coisas mudaram''

''-Tudo bem, seja um covarde e fuja como você sempre fez, fuja e nunca mais volte! Nunca mais!''

Fiquei com trauma por um ano depois desse dia. Nunca realmente consegui me recuperar.

''-Você quer saber o que está acontecendo? O que está errado? - aumentou o tom da sua voz - Eu não sinto mais tesão quando fazemos amor! Meu coração não bate mais rápido quando você me beija''

Na época eu não sabia muito o que isso significava. No mesmo dia, meu pai foi embora. Levou todas as suas coisas e não voltou mais. Desdo começo era por causa de uma mulher, uma mais velha que minha mãe, que também deixou o marido pelo meu pai. Harry me visitava uma vez por ano, sempre em um feriado não muito significativo. Cheguei a conhecer Sonia, sua esposa, e não ia com a cara daquela Cruella. Seu filho que tinha a mesma idade do que  eu era medonho. Uma vez quando veio passar um final de semana, destruiu todos os meus homem-aranhas no microondas. Também havia posto pó de mico em todas as minhas cuecas. Phillip um dia vai me pagar pelo que fez comigo, vai pagar o triplo do que fez comigo. Quando Harry conseguiu um emprego fixo em Los Angeles, parou de me visitar, mesmo que seja só uma vez por  ano, nem ligava. Empresa de geladeiras é? Pelo menos a pensão é boa. Tentei jogar todas essas imagens fora por um momento porque juro  que iria chorar de raiva.

Correndo as dez quadras, cheguei no Arcadia indo direto para o meu armário. Por alguns minutos Dianna tinha saído da minha mente. Sorri e corri escada a cima. Faltavam dias até o fim de semana, então vamos aproveitar enquanto o furacão Mayer não chega. Rodei os quatro dígitos e coloquei meu Skate dentro, enquanto encaixava dentro do armário vertical, avistei há três fileiras de armários Dianna com um garoto gay cujo o nome eu não lembro. Me recordo de ter jogado ele de cabeça pra baixo na caçamba de lixo.

Enquanto me perdia em palavras, Dianna olhou para a minha direção. Seu olhar era misterioso, parecia estar cansada mas mesmo assim sorriu para mim. Retribui o sorriso. Eram ações como a dela que deixavam meu dia melhor. Voltei a minha atenção no armário ainda pensando no quão chato vai ser meu domingo. Fechei meu armário e caminhei para o bebedouro do outro lado só para me aproximar de Dianna e arrumar uma desculpa para falar com ela, como eu sempre fazia. É engano meu ou eu to bebendo bastante líquido hoje? Apertei para que a água saísse e não bebi de verdade depois de estar satisfeito. Fiquei  encarando seus cabelos.

-A água está acabando no mundo, você sabe disso? - ela se virou derrepente.

Fiquei vermelho por um momento.

-Garoto, você disfarça muito mal - sorriu

Ela estava fantástica hoje. Parecia que o humor dela havia mudado como o meu. Dianna  vestia um par de jeans azul e usava um par de botas de cano baixo. Sua blusa era bem larga e dava para ver seus ombros e a alça do seu sutiã e um pouco da borda de vermelho e...

-Quer um lenço?

-O quê? - ela apontou para a minha boca. Estava babando. - Ah... desculpe - falei com a voz tremendo

Sorriu para mim sem mostrar os dentes.

-Então... você vai no sábado? -olhei para ela inocentemente mesmo sabendo não funcionar porque meu lado perverso acabou de se mostrar.

-Eu queria falar com você sobre isso é... - ah não, merda, ela vai dizer não... - bem, eu vou com uma condição.

-Que condição?

-Jimmy tem que ir também - fez a cara de '' =T '' com a boca

Se era preciso isso  para ela ir, então moleza!

-Ok, então ele também está connvidado! - tentei sorri

Não era permitido rebaixados na festa, mas era o preço para que Dianna vá, alguns não ficarão feliz, mas sou eu que estou convidando.

-An... não temos aula? - perguntei me perdendo

-Atrasados -franziu o cenho e sorrimos - olha, me desculpe se fui grossa com você ontem, não foi a minha intenção, sinto muito, não leve pro lado pessoal.

-Está tudo bem, humor normal para o que aconteceu, não levo as coisas pro lado pessoal, não se preocupe.

-Então.. está tudo bem contigo hoje? Me pareceu meio frustado... triste...

Começamos a caminhar pelo corredor.

-Alguns problemas de família, especificamente meu pai.

Descemos todos os lances de escadas e nos sentamos na grama em frente a fachada do Arcadia.

-O que ele fez para estar assim? - perguntou tirando uma garrafa de água da bolsa e esticando as pernas - não precisa me contar se não quiser. - colocou os óculos de sol e deitou com os braços para trás.

-Preciso contar. Deixa eu resumir, meu pai é um canalha que deixou eu e minha mãe para trás e que deixou de ligar ou se importar por anos e agora resolveu se ''importar'' de novo.

Me deitei também.

-Uau. Você odeia ele não é?

Assenti.

-Agora você já tudo no que minha família se resume, me conte sobre sua família, algum irmã ou irmão...? - era o máximo que eu conseguia para puxar assunto.

Ela demorou para responder.

-Não tenho irmãos. Hey, que horas é a aula de educação física? - e mudando de assunto...

-Em exatos  três horas. Por que? Odeia essa aula?

-Ao contrário - ela se levantou e se apoiou com os  braços bebendo um gole de água. - É a minha favorita.

Olhei para o alto, mas logo me arrependi por causa da luminosidade do sol, apenas pequenos pedaços brancos de nuvens dominava o céu. Sem previsão de chuva para as próximas semanas, essa era a época de seca em Phoenix.

-Me diga, dá onde você veio? - mais uma tentativa fracassada de puxar assunto.

Eu poderia simplesmente dar em cima dela  como antes, atacar como antes, mas com ela eu faria diferente, eu faria certo. Mas talvez só um pouco do charme...

Me arrastei na grama cautelosamente para ficar um pouco mais perto dela.

-Hamptons.

-E se mudou para essa porcaria? Eu daria tudo para estar em uma das casas em Hamptons e estar perto de algumas celebridades como a Madonna ou a Fergie, você já as viu? Sabe o número de suas casas?

-Nem tudo é as mil maravilhas Peter, para morar lá, você tem que ter uma estratégia de jogo de política e financeira. Como em Wall Street, três por cento dos milhionários dos  Estados Unidos saem de lá.

Uma garota milhionária. Agora vejo como terei que trabalhar duro para poder ficar com ela.

-Então, sua família tem um império? Como a dos Hilton?

Ela riu.

-Não exatamente, é algo diferente,  como um departamento...

-Ainda estou tentando entender o por que de ter vinda para cá.

-Vida rica não combina comigo - disse

-Não combina ou você não gosta?

-Tá, eu não gosto, de jeito nenhum consigo me acostumar com esse tipo de vida. Prefiro a normal, como a da maioria da população americana. Ás vezes é bom ser diferente, quem é pode se considerar sortudo, mas não nessa parte.

Uma pergunta estava na ponta da minha língua, eu só precisava atirar para fora, mas era indescente.

-E em relação a relacionamentos? - Merda, soltei na luta entre minha consciência e minha língua.

Dianna se virou para me encarar. Agora eu era um camarão comestível. Vermelho e em baixo de sol.

-Me diga você sobre seu relacionamento com Lauren. Vocês dois...

-Não temos nada. Desde quando viajei, está tudo acabado.

-Ela sabe disso?

-Lauren é uma pessoa convencida e um pouco mimada.

-Um pouco?

O sinal atrás  de nós tocou. Era o sinal avisando para pararmos tudo o que estamos fazendo e ir imediatamente para as salas de suas devidas aulas.

-Ok, muito. - nos levantamos e esfregamos nossas calças.

-Não muito - pegou sua bolsa

-Não muito  o quê?

-Não tive muitos relacionamentos sérios.

E caminhamos até o corredor para seguirmos lados opostos.

~Will~

-Não se atreva a fazer alguma palhaçada sobre minha perna - disse enquanto Hayden se continha para não rir. - Você me deixou lá.

-Eu não te deixei, ela me atacou, por isso fiquei inconsciente.

Minha coxa estava ardendo, mas não coloquei alguma faixa ou alguma coisa, apenas um remédio.

-Você perdeu para uma mulher... - Hayden começou a gargalhar e chegou a chorar

-Isso não é engraçado. Tenho um plano para capturá-la.

Falei enquanto procurava pelas imagens das camêras de segurança do local. Estava sentado na cadeira de couro que costumava ser de George. O computador em que mechia, não era um computador normal. Ele conseguia invadir qualquer coisa, site, departamentos e até números relacionados ao banco. Hayden andava para lá e pra cá mechando nas coisas da sala escondida. Levantei meus olhos para encará-lo e ele se virou pra me encarar também.

-Desenbucha. Como pretende pegá-la se nem sequer sabe seu nome.

-É o que estou tentando descobrir, esse computador chegou há pouco tempo, esse consegue qualquer coisa - disse enquanto hackeava o sistema de segurança da mansão. Com o tempo, me tornei expert nisso. - Consegui!

Hayden parou e correu para o meu lado. Cliquei para ver todas as imagens em quadrinhos e nos exatos sete e quarenta e cinco, um porshe vermelho parou em frente a entrada principal para que o manobrista guardasse o carro. Quando a loira saiu do carro, já estava mascarada. Parei as imagens para analisar a placa do carro.

-5712 FCY - murmurei

-Xeque mate! Agora vê de quem é o carro e saberemos quem é a farsante.

-Computador, analise a placa e me dê todas as informações.

-A-NA-LI-SAN-DO.

-Preguiça de pesquisar sozinho mata!

-Não vou morrer por isso, aliás a tecnologia serve pra isso.

Derrepente a impressora começou a imprimir vários papéis e quando finalmente terminou, peguei-as.

-Arrá! Mas... não diz o sobrenome, só o nome... Dianna!? Reside em Phoenix e é uma estudante. Também não há foto ou data de nascimento...

-Garoto inteligênte! - debochou - quer que eu cheque se tem alguma Dianna nas escolas da região? Já que não pode se movimentar e você sabe...

-Prefiro ir checar pessoalmente.

-Qual é? Não confia em mim irmão? - Hayden mudou de posição e se sentou na cadeira em frente a mim

-Eu não to alejado! Eu quero enfrentá-la frente a frente.

-Você está debilitado, não poderá dirigir até a ferida parar de sangrar pelo menos. - falou martelando a mesa com o lápis número dois.

-Já parou, aliás, tenho você então...

Encarei-o esperando resposta.

-Ok, você é o senhor Boss, a decisão é sua. Amanhã?

-Amanhã - assenti.

~George~

Dois vagabundos de rua passaram por mim fumando maconha. Era o reflexo daquela área de Blooklyn. Dois seguranças me acompanhavam enquanto caminhava para o complexo do traficante chefe chamado Rogers. Um garoto com roupas desleixadas e chinelo solto nos guiava até um beco cheio de fumantes

O vagabundo abriu uma porta no fundo do beco e entrei na sala pedindo para os seguranças me deixassem sós.

A sala em que eu estava parecia uma de revelação de fotos antiga. O lugar estava cheio de fumaça pois ele aspirava o cigarro que sugava sem parar.

-Bom te ver novamente - falou tirando os  pés da mesa e se ajeitando na cadeira.

-Vim aqui para lembrá-lo do nosso acordo. - disse destemido

-Ah  sim, nosso acordo.

-Se esqueceu dele, inútil?

-Oh oh oh, se eu fosse inútil você não seria esse tudo que você é - piscou - então pense antes de soltar o verbo.

Fiquei em silêncio esperando sua resposta.

-Como posso esquecer de algo tão precioso - apoiou os cotovelos na mesa.

-Pois bem, o senhor - ironizei - não está cumprindo a sua parte do acordo, conserte ou terei que tomar outras medidas, as mais dificeis.

-Sente-se grande homem! - fez um movimento com a mão para que eu sentasse na cadeira a minha frente. Incrível como aquele maluco nunca se irritava ou levantava a voz.

-Estou bem em pé.

-Se assim deseja. Especifique a falha. - pediu

-Ele está em Phoenix, meu filho está em Phoenix! Perto de inimigos e corre risco de ser morto.

-Pobre William - fechou a cara - O que posso fazer por você? Pelo que eu saiba, William não está no nosso acordo. E sim sua preciosa Danna.

Fiquei em pé encarando-o por mais um longo tempo e me sentei. Ele me deu um sorriso de satisfação.

-Ela se foi, mas nossos problemas não acabaram. - Rogers mudou de humor

-Eu a criei por anos! Dei tudo o que era necessário para aquela menina, como parte do nosso acordo, agora  não me peça o que você quer que eu faça.

-Criou um laço fraternal com ela Rogers? Que amor. - irônizei me inclinando para frente.

-Não tenho que responder a esse tipo de pergunta. Aliás, não está aqui para tapar o buraco que fez?

-O que eu quero é que vá a Phoenix e mate a pessoa, quem quer que ela seja, que está causando todos esses problemas.

-Por que não vai por conta própria? - me subestimou

-Tenho coisas a fazer.

-E eu não tenho? Olhe, sinto muito, mas não posso dar o que você deseja. Não faz parte do nosso acordo.

-Então que façamos outro acordo! -  sugeri enquanto ele se  levantava - darei o dobro do que a última vez, vamos lá, não seja bobo para recusar.

-Seu dinheiro não é mais bem-vindo.

-Desde quando?

-Desde quando minha filha se foi, e sei que a culpa é sua. Então considere o nosso acordo quebrado.

-Já são mais de um ano! Ela se foi, se FOI! Não lamente para sempre.

-Saia por favor, este momento não está sendo apropriado para esse tipo de conversa.

Rogers se levantou e caminhou até a porta para abrí-la pra mim.

-Bom te ver George - sorriu

-Pense nisso. Sabe meu número.

~Hayden~

As coisas podem ter se complicado um pouco, Will está mais ativo do que antes, e parece não estar de bobeira dessa vez. Amanhã bem cedo íriamos em busca de Dianna. Droga! Como deixou isso acontecer Hayden? Iria acabar com todos os planos, como  pode ser tão burro? Não se enganava mais William Palmer. Mal passavam das onze da noite, no aconchegante quarto da mansão Palmer. Peguei o telefone privado que estava escondido em um fundo falso entre os tijolos da laleira e liguei para ela.

-Vai se fuder Hayden, o que você quer? - disse no  outro lado da linha  com voz de sono

-Problemas

-Não pode esperar para amanhã? Estou exausta! Vai arrumar algo pra fazer. - Se exaltou

-Adoro quando se irrita comigo sabia? - provoquei-a

-Você tem cinco segundos para me dizer...

-Ele descobriu.

-O que? Quem descobriu? Do que você está falando? - ela parecia confusa e irritada

-Will irá procurar por você amanhã. - falei o mais rápido que eu pude.

-O QUE VOCÊ FEZ? - gritou - O QUE VOCÊ DISSE?

-Nada, se acalme. Vou tentar enrolá-lo, precisa saber que há mais vantagens para ele agora.

-Me acalmar? Você acabou com a minha noite Hayden, acabou com ela!

-Estou só te avisando. Faço o que for preciso e você faz o que for com seus ''amiguinhos'' novos.

-Vou pensar.

-Eu sei que vai. - e desligou

~Dianna~

Me levantei rapidamente da cama para procurar meu celular. Digitei a maldita senha e abri a lista de contatos.

-Desculpe por ligar a essa hora, mas vou precisar da sua ajuda. É uma emergência.


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