- Que horas são? – perguntei ainda deitada na cama.

- onze – disse ele olhando o relógio de pulso.

- Vamos olhar um filme – disse me alevantando e indo para a sala.

- Sam senta direito – disse Freddie assim que chegou na sala e me viu deitada em cima do sofá – eu quero senta ai.

- Senta no outro.

- Não, eu gosto desse – disse ele indo ate mim. Alevantou minhas perna, eu jurei que ele ia colocar-la no chão, mas ao contrario disso ele se sentou e colocou minhas pernas em seu colo. Fiquei olhando espantada para ele – vai continuar me olhando com essa cara ou vai procurar um canal?

Fui procurar um filme para olhar, sentia as mãos do Freddie em minha perna. Sentia um arrepio toda a vez que a mão de Freddie subia e descia em minha perna.

Passei milhares de vezes os canais, ate parar em um filme de romance.

- Desde quando você olha filme de romance sem ta com a Carly?

- Às vezes, quando to sozinha.

- Que filme e esse?

- Um amor para recordar.

- É bom?

- Sim, acho que já olhei umas cinquenta vezes.

- E vai olhar de novo?

- Vou, agora fica quietinho – disse vendo que o filme iria começar.

Eu estava concentrada no filme, enquanto Freddie brincava com os dedos dos meus pés.

- Sam, ta tudo bem? – perguntou ele quando me viu chorar.

- To, é que é muito triste e ao mesmo tempo muito lindo – disse me derramando em lagrimas.

- Quem diria que um dia eu ia ver a Sam Puckett chorando – depois que ele disse isso, eu me sentei e sequei as lagrimas.

- Você nunca viu isso – disse lhe lançando um olhar irritado.

- Porque todo esse medo das pessoas te verem chorar?

- Eu não gosto de me sentir fraca na frente das outras pessoas, odeio quando elas ficam com pena de mim – disse calmamente, procurado outro canal da TV.

- Deixa ai – gritou ele quando viu que estava passando Guerra nas estrelas.

- Não, nem pensar nisso – disse já indo mudar de canal.

- Sam eu quero olhar – disse ele vindo para cima de mim pegar o controle.

- Não Freddie, eu não vou olhar isso – disse tentando manter o controle o mais longe dele.

- Samantha me da o controle.

- Não me chama de Samantha – empurrei ele, fazendo nos dois cairmos de cima do sofá. Continuamos brigando pelo controle.  Ate que ele para do nada e fica me encarando, só então notei o quanto próximos estávamos.