Fui para o quarto do Benson e me joguei na cama virando de costa para a porta.

- Sam, desculpa – escutei ele dizer da porta do quarto – Sam fala comigo – pediu ele, me segurei mas continuei do mesmo jeito.

Senti a cama afundar do meu lado e logo o cheiro do perfume dele chegou ao meu nariz. Ele me puxou pelo ombro, me fazendo virar de barriga para cima.

- Você não vai ficar me ignorando a noite toda, vai? – perguntou ele me olhando de canto de olho.

Quando me dei conta as mãos dele já estavam em cima de mim, me fazendo cosquinha.  Eu ria desesperadamente.

- Eu so paro quando você volta a falar comigo – disse ele ainda fazendo cosquinha.

- Pa...para Fred....ddie – disse em meio as gargalhadas.

- Vai volta a falar comigo? Tipo normalmente? – perguntou ele.

- Vou – disse finalmente notando o quanto perto estavam.

Freddie estava quase em cima de mim e com as mãos em minha cintura.

- Desculpa Sam, eu não deveria ter falado aquilo, eu so estava irritado.

- Esta tudo bem Freddie.

- Não, não esta Sam.

- Porque não?

- Você nunca reage assim quando eu falo alguma coisa.

- Assim como?

- Você nunca liga.

- Ou não mostro não ligar – disse baixinho, mas por cousa da nossa proximidade ele acabou ouvindo.

- Como?

- Nada – disse sentido meu rosto corar.

- Sam – disse ele olhando para os meus olhos.

- Freddie – disse olhando para os dele, seus lindos e encantadores olhos castanhos.

O nossos rostos estavam cada vez mais perto, ate que um clarão invade o quarto de Freddie e um barulho de trovão estrondoso, levei um susto e virei bruscamente para o lado, caindo da cama.

Freddie se arrastou ate a ponta da cama e me olhou jogada no chão e começou a rir.

- Pode ir parando de rir nerd,  isso não tem graça – disse tentando me alevantar.

- Tem sim – disse ele ainda gargalhando.

Me alevantei e dei um soco no seu estomago, fazendo ele parar de rir na hora e arfar.

- Sam... isso machucou – disse ele baixinho por causa da falta de ar.

- E pra você aprender a não rir mais de mim – disse indo pegar uma das lanternas que iluminava o quarto.

- Onde você vai? – perguntou ele.

- Na cozinha, to com fome.