O Diretor Franklin estava dizendo quem ia sentar com que durante a viajem de doze horas. A Carly já tinha sido chamado e ia sentar com Priscila, uma aluna nerd chata.

- Samantha – chamou o diretor – você sentara com o Freddie.

- QUE? – perguntou Freddie com a cara assustada.

- Prometo me comportar – disse dando um sorrisinho malvado e puxando ele para dentro do ônibus.

Como fomos uns dos últimos a serem chamados, acabamos sentados nos últimos lugares do ônibus.

- Eu sento na janela – disse empurrando Freddie – não precisa ter medo – disse quando vi ele sentar o mais longe que conseguia de mim – prometo que não vou ser malvada a não ser que você queira – disse chegando com o rosto perto do dele e mordendo o lábio sensualmente.

- O q-que você esta fazendo? – perguntou ele assustado.

- Nada – disse me sentando e olhando em direção a janela, mas eu não fiquei muito tempo assim, logo me virei em direção ao Freddie, coloquei minhas pernas encima do banco e fiquei brincando com uma mecha de cabelo enquanto olhava pra ele.

- Para Sam – ele pediu.

- Com o que?

- De me encarar – disse ele olhando para mim e voltando a olhar para frente – isso e estranho.

- Ta eu paro – disse olhando para o banco a minha frente e depois olhando para ele de novo que estava com a testa franzida e parecia estar bem distante – não faz isso – disse fazendo com que ele me olhasse.

- O que?

- Franzir a testa desse jeito – disse imitando ele.

- Por que?

- Porque sempre que você faz isso e porque você esta pensando em algo que esta te atormentando muito – disse fazendo com que ele me olhasse surpreso – e eu não gosto que algo te atormente, a não ser que esse algo for eu.

- Então não precisa se preocupar.

- Como assim?

- E você que esta me deixando atormentado, você e esse seu jeito todo estranho hoje.

- Eu não estou estranha – disse encostando minhas costas do banco da frente, ficando de frente para Freddie.

- Você vai cair assim – disse ele.

- Não vou não – disse concentrada nos círculos que fazia com o dedo no joelho de Freddie.

- Pra com isso, por favor – pediu ele e eu parei de fazer os círculos – não isso... quer dizer com isso também, mas o que eu to querendo dizer e para você para de fazer tudo isso, de me provocar – ele dizia desesperado.

- Clama Freddie – disse colocando minha mão em sua coxa, eu estava adorando aquilo e quando mais Freddie saia do controle melhor ficava.

- Sam pelo amor de Deus – disse Freddie, colocando a cabeça para trás e fechando os olhos com forca, assim que minha mão chegou a sua virilha.

- Sabe Freddie eu estou com saudade – disse chegando mais perto dele e apertando o local onde minha mão estava.

- Saudade do que? – perguntou ele com a voz um pouco rouca.

- Daquela noite no elevador e aquela outra na sua casa, você se lembra na? Ou quer que eu refresque sua memória? – perguntei subindo um pouco mais minha mão o que fez a respiração de Freddie falhar.

- E-eu lembro – gaguejou ele.

- Que peninha – disse fazendo um biquinho, tirando minha mão do local e voltando a me sentar normalmente