- O que houve? – perguntou Mark, abrindo a porta para equipe.

- Precisamos ver o histórico do computador da Monique – respondeu Grissom.

- Por aqui – disse Mark, guiando a equipe.

Ele os levou ao quarto da menina e ligou o computador. Grissom
sentou-se na cadeira e começou a procurar os últimos e-mails de Monique.

- Os últimos e-mails que ela trocou foram ontem de madrugada, com um tal de Christian – disse Gil.

- Quem é Christian? – perguntou Greg.

- Acho que é um amigo dela do colégio – respondeu Mark.

- É aquele menino estranho que sempre mata as últimas aulas? – perguntou Kimberly, recebendo um olhar de Mark como se ele estivesse dizendo “Cala a boca e não deixa minha mãe mais preocupada ainda, mulher!”.

- Por que vocês nunca nos contaram sobre esse menino? – perguntou Greg.

- Porque o amigo é da Monique e não meu – Mark deu de ombros.

- É assim que você se preocupa com sua irmã, Mark? – perguntou Morgan.

Aquilo ali já estava virando uma discussão familiar.

- Gente, não vamos brigar, ok? – Sara se pronunciou pela primeira vez – Todos nós estamos sensíveis com a situação, então é melhor vocês deixarem pra conversar sobre isso mais tarde, quando a Monique já estiver com a gente.

- A tia Sara tem razão, gente – Taylor concordou – E quando a Mô
voltar, vocês poderiam colocar ela e o Mark estudando conosco, não é? – Ele virou na direção de Morgan e Greg.

Taylor, Claire, Kimberly e Anthony estudavam na mesma sala, enquanto Monique e Mark estudavam em outra escola. Eles sempre quiseram estudar todos juntos, mas Morgan insistia na ideia de que aquela escola era o melhor para seus filhos.

- Essa não é a hora certa para conversarmos sobre isso, pessoal –
disse Greg para os cinco adolescente, que olhavam pra eles com a cara
igualzinha ao gatinho do Shrek – Mas podem deixar que eu vou tentar convencer essa cabeça dura – Ele disse rindo e enlaçando seu braço na cintura de sua esposa.

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De volta ao laboratório, a equipe já tinha conseguido o endereço
completo de Christian. Catherine e Warrick foram até a casa dele. Uma mulher atendeu a porta.

- Boa noite senhora. Eu sou Catherine Willows e ele é Warrick Brown. Somos do Departamento de Criminalística de Las Vegas e queríamos falar com o Christian.

- Ele não mora mais aqui – ela respondeu.

- A senhora não é a mãe dele? – perguntou Warrick.

- Entrem e eu explicarei tudo – ela disse, abrindo passagem para eles entrarem.

A mulher explicou a eles que Christian era sim seu filho, porém ele
tinha se envolvido com drogas e fugiu de casa. Ela não tinha o seu novo
endereço, mas tinha o telefone de um amigo dele, Henry.

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- Christian estava com raiva de Monique – disse Henry, na sala de
interrogatório – Ele começou a usar drogas e ela se afastou dele.

- Henry, é muito importante você lembrar de algo. A vida da Monique pode estar correndo perigo e talvez a sua também – disse Catherine.

- Como? – perguntou o menino, assustado.

- Você não disse que ele começou a se envolver com drogas e vocês pararam de andar com ele?

- Sim.

- Então, ele pode ter pego a Monique para se vingar. E o próximo será você – concluiu Cath.

- Eu lembro de um lugar em que ele costumava ir para fumar, ou quando a barra pesava na casa dele.

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Já estava à noite. Warrick, Nick e Brass estavam vasculhando cada
centímetro de um mirante abandonado, o local onde Henry descreveu aos CSI’s. De repente, Nick berrou:

- Achei alguma coisa!

Brass e Warrick vieram correndo ver o que o amigo havia achado. Era um papel, com uma mensagem escrita, com as letras recortadas de uma revista.

“MUITO BEM CSI’S, SE ENCONTRARAM ESSA MENSAGEM É PORQUE SÃO MUITO EFICIENTES. ENTÃO, É MELHOR SE APRESSAREM, PORQUE MONIQUE PODE ESTAR CORRENDO
RISCO DE VIDA”.