Treinada Para Matar, Não Para Amar escrita por Laryasano
Notas iniciais do capítulo
oi lindas ! AMEI OS REVIEWS QUE EU RECEBI (:
sério, fiquei super empolgada e escrevi esse capítulo é uma mistura de romance, drama e muita fofura, haha.
Espero que gostem
- Olha aqui, Nate – eu logo ameacei – Nunca mais fala pra eu sair com a sua namoradinha, tá me ouvindo ?
- Olha aqui, Kris – ele falou no mesmo tom, me fazendo rir ironicamente – Ela é a minha namorada, aceite. E você sendo a minha amiga, deveria aceitá-la.
- Ela me irrita mais do que qualquer coisa no mundo ! – sentei na cama e tirei os saltos
- Ela quer ficar mais próxima de você! – gritou, ele começou a ficar nervoso – Por que você não se abre ?
- Desculpa se eu tenho problemas com isso ! – gritei – Minha vida não é perfeita e você sabe disso!
- Eu sei, eu sei – ouvi o barulho da cadeira dele girando – Desculpa, só não está fácil esses dias...
- Você acha que eu não sei ? – deitei-me na cama e fechei os olhos – Eu só queria ter nascido em uma família normal.
- Famílias normais são chatas e além do mais, qual família não tem um pequeno drama interno – ele riu
- Coloca pequeno nisso – eu ri – Vou ver a Torre
- Desde quando é romântica ? – brincou
- Desde quando você liga ? – ele apenas riu
- Vai ter seu único momento de romance – ele hesitou – Eu te amo Kate.
- Eu te amo Nate – eu disse e desliguei
Era impressionante como uma conversa, que poderia acabar em briga, sempre acaba com um “Eu te amo” entre eu e o Nate. Éramos assim, irmãos até a morte. Como aquela música diz ? Eu pegaria uma granada por você ? Bem, eu realmente faria isso pelo meu irmão.
A Torre Eiffel era linda de noite, ela piscava e todos paravam para admirá-la. Eu morei minha vida inteira aqui, porém nunca subi lá em cima, vergonha ? Muita!
- Está me perseguindo senhorita Harris ? – alguém perguntou
Virei-me para ver quem era aquele que dizia estar sendo perseguido,que comico.
- Acho que o senhor está enganado – eu disse me aproximando
- Eu não me engano facilmente senhorita Harris, acho que você deveria saber disso – me informou, que generosidade!
- E você deveria saber que eu posso ser uma boa mentirosa – eu informei
- Eu adoraria ser enganado por uma mulher tão linda (http://migre.me/9SPez ) - era possível ver a malícia em seus olhos.
- Senhor Ghirardelli, não acha que está ultrapassando um pouco os limites ? – perguntei segurando um riso – Estamos em um lugar público, por favor, tenha modos.
Ele riu. Aquela risada deliciosa soou pelos meus ouvidos.
- Eu a subestimei – ele riu, dando um passo a frente – Além de tudo, tem modos em lugares públicos. Poderia pedir uma mulher melhor em minha vida ?
- Quem disse que eu estou na sua vida ? – eu ri, dando um passo para trás.
- A partir do momento que uma mulher entra na vida de um Ghirardelli, ela nunca mais poderá sair. É uma maldição. – disse
- Então, suponho, que está na hora de alguém quebrar essa maldição. Até logo, Alec – eu sorri e andei, me afastando daquele que merecia sofrer.
Como eu esperava, ele não ficou parado com hoje de tarde. Ele foi atrás de mim.
- Me dê uma chance – pediu em voz alta – Me dê uma chance de conquistar seu coração.
Eu parei de andar na hora, sem me virar. Queria prestar atenção nas palavras que saiam da sua boca.
- Quem me garante que você não irá brincar comigo, como fez com metade das mulheres aqui de Paris ? – perguntei, ainda de costas
- Eu lhe dou minha palavra. – se aproximou, pegou meu braço e me girou
- Eu não confio na palavra dos homens, pode considerar isso uma maldição – eu sorri torto
- Então, eu quebrarei essa maldição – ele disse e me beijou.
O filho da puta me beijou sem permissão!
- Ei ! – eu disse, assim que me afastei bruscamente dele – Quem você pensa que é ?
- O cara mais requisitado de Paris, bonito, rico , romãntico, educado.
- E sem nenhum pingo de humildade pelo visto. – eu provoquei
De repente começou a chover, no meio do verão em Paris começou a chover! Como eu estava de saia comecei a sentir muito frio e meus dentes começaram a tremer.
- Vamos para a minha casa – ele disse me puxando – Não é tão longe.
Eu não tinha condições de discutir com ele, minha sobrevivência estava falando muito mais alto.
Nós subimos na sua moto e ele dirigiu até sua casa. Nessa correria eu até esqueci o capacete, se minha mãe soubesse ficaria uma fera comigo.
- Corre! – ele gritou e nós corremos para dentro da sua casa.
Assim que entramos na sua casa, eu caí na gargalhada, sentando no chão. Nem ao menos me importei na sujeira que estava fazendo.
- Vem – me estendeu a mão – Você precisa se secar.
Eu aceite sua mão e ele me puxou para a escada, aquela mesma escada que ele usou para descer, no baile de máscaras. O quarto dele era bem arrumado, por mais incrível que pareça. A decoração era linda, com alguns toques em dourado no teto.
- Aqui – me estendeu uma toalha – Pegue.
- Obrigada – eu peguei e fiquei secando meu cabelo.
- Você precisa tirar essa roupa – se aproximou inconscientemente e segurou no zíper da minha saia.
Eu o olhei por alguns segundos, antes de nos beijarmos intensamente. Ele abaixou o zíper, minha saia não caiu sozinha, como estava molhada, precisou ser tirada. Logo depois ele tirou minha regata, deixando a mostra minhas roupas íntimas, o que não me deixou muito confortável. OK, EU SOU VIRGEM! Os únicos homens com quem convivi foram o Nate e meus primos, nunca tive tempo para essas coisas.
- Estamos em desvantagem de roupas – eu sussurrei em sua orelha
- Não podemos deixar isso acontecer – ele sussurrou de volta
E logo, estávamos na sua cama nos amando em cada segundo. Ele adormecia muito rápido, logo sai de seus braços e peguei sua camisa a vestindo.
O que eu iria fazer era muito errado, eu sabia. Mas era necessário para que eu não desfocasse dos meus planos.
[ ..... ]
- Bom dia – ele disse beijando meu pescoço
- Hm... Que delícia acordar assim – eu disse ainda de olhos fechados – Bom dia.
- Que tal um café da manhã ? – perguntou
- Acho melhor não – eu disse abrindo meus olhos e me sentando
- Por que diz isso ? – perguntou confuso
- Sua família inteira está lá embaixo – respondi – Não seria muito leg-
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH ! – alguém gritou no andar de baixo
Nós dois saímos correndo para ver o que estava acontecendo. Quando chegamos a mesa, Alec viu uma cena que nunca gostaria de ver na vida. Seu pai estava caido no chão, inconsciente e com dificuldade respiratória. A mãe dele gritava por ajuda e a empregada discava o número do resgate. Pena que a família Ghirardelli não conhece um veneno que não aparece em nenhum exame e que não deixa vestígios, é uma pena mesmo.
- ALGUÉM ME AJUDA POR FAVOR ! – a mãe dele, Carla, gritava desperadamente.
- Er... Senhora Ghirardelli, é melhor a senhora manter a calma – eu pedi
- Quem você pensa que é para me mandar ficar calma ? – falou agressiva
- Uma pessoa que já passou por isso – falei a primeira coisa que veio na minha cabeça
- Eu sinto muito querida, o Claus te adora – ela disse.
Eu e o Claus nos encontramos “por acaso” na rua, ele procurava uma joia para a esposa e eu acabei o ajudando, ele quis manter contato e cada vez que ele precisasse da minha ajuda eu estava lá.
- Não tem problema – eu disse, colocando minha mão na suas costas
O resgate chegou no mesmo momento e o Claus foi levado as pressas ao hospital. Pelo o que entendo de veneno, ele não irá morrer.
- Ele vai ficar bem – eu disse abraçando o Alec, vi lágrimas começarem a escorrer em seu rosto – Não chora, por favor.
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E então ? O que acharam ? Beijoos