Treinada Para Matar, Não Para Amar escrita por Laryasano


Capítulo 4
03. Good Girl


Notas iniciais do capítulo

oi lindas ! AMEI OS REVIEWS QUE EU RECEBI (:
sério, fiquei super empolgada e escrevi esse capítulo é uma mistura de romance, drama e muita fofura, haha.
Espero que gostem



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- Olha aqui, Nate – eu logo ameacei – Nunca mais fala pra eu sair com a sua namoradinha, tá me ouvindo ?

- Olha aqui, Kris – ele falou no mesmo tom, me fazendo rir ironicamente – Ela é a minha namorada, aceite. E você sendo a minha amiga, deveria aceitá-la.

- Ela me irrita mais do que qualquer coisa no mundo ! – sentei na cama e tirei os saltos

- Ela quer ficar mais próxima de você! – gritou, ele começou a ficar nervoso – Por que você não se abre ?

- Desculpa se eu tenho problemas com isso ! – gritei – Minha vida não é perfeita e você sabe disso!

- Eu sei, eu sei – ouvi o barulho da cadeira dele girando – Desculpa, só não está fácil esses dias...

- Você acha que eu não sei ? – deitei-me na cama e fechei os olhos – Eu só queria ter nascido em uma família normal.

- Famílias normais são chatas e além do mais, qual família não tem um pequeno drama interno – ele riu

- Coloca pequeno nisso – eu ri – Vou ver a Torre

- Desde quando é romântica ? – brincou

- Desde quando você liga ? – ele apenas riu

- Vai ter seu único momento de romance – ele hesitou – Eu te amo Kate.

- Eu te amo Nate – eu disse e desliguei

Era impressionante como uma conversa, que poderia acabar em briga, sempre acaba com um “Eu te amo” entre eu e o Nate. Éramos assim, irmãos até a morte. Como aquela música diz ? Eu pegaria uma granada por você ? Bem, eu realmente faria isso pelo meu irmão.

A Torre Eiffel era linda de noite, ela piscava e todos paravam para admirá-la. Eu morei minha vida inteira aqui, porém nunca subi lá em cima, vergonha ? Muita!

- Está me perseguindo senhorita Harris ? – alguém perguntou

Virei-me para ver quem era aquele que dizia estar sendo perseguido,que comico.

- Acho que o senhor está enganado – eu disse me aproximando

- Eu não me engano facilmente senhorita Harris, acho que você deveria saber disso – me informou, que generosidade!

- E você deveria saber que eu posso ser uma boa mentirosa – eu informei

- Eu adoraria ser enganado por uma mulher tão linda (http://migre.me/9SPez ) - era possível ver a malícia em seus olhos.

- Senhor Ghirardelli, não acha que está ultrapassando um pouco os limites ? – perguntei segurando um riso – Estamos em um lugar público, por favor, tenha modos.

Ele riu. Aquela risada deliciosa soou pelos meus ouvidos.

- Eu a subestimei – ele riu, dando um passo a frente – Além de tudo, tem modos em lugares públicos. Poderia pedir uma mulher melhor em minha vida ?

- Quem disse que eu estou na sua vida ? – eu ri, dando um passo para trás.

- A partir do momento que uma mulher entra na vida de um Ghirardelli, ela nunca mais poderá sair. É uma maldição. – disse

- Então, suponho, que está na hora de alguém quebrar essa maldição. Até logo, Alec – eu sorri e andei, me afastando daquele que merecia sofrer.

Como eu esperava, ele não ficou parado com hoje de tarde. Ele foi atrás de mim.

- Me dê uma chance – pediu em voz alta – Me dê uma chance de conquistar seu coração.

Eu parei de andar na hora, sem me virar. Queria prestar atenção nas palavras que saiam da sua boca.

- Quem me garante que você não irá brincar comigo, como fez com metade das mulheres aqui de Paris ? – perguntei, ainda de costas

- Eu lhe dou minha palavra. – se aproximou, pegou meu braço e me girou

- Eu não confio na palavra dos homens, pode considerar isso uma maldição – eu sorri torto

- Então, eu quebrarei essa maldição – ele disse e me beijou.

O filho da puta me beijou sem permissão!

- Ei ! – eu disse, assim que me afastei bruscamente dele – Quem você pensa que é ?

- O cara mais requisitado de Paris, bonito, rico , romãntico, educado.

- E sem nenhum pingo de humildade pelo visto. – eu provoquei

De repente começou a chover, no meio do verão em Paris começou a chover! Como eu estava de saia comecei a sentir muito frio e meus dentes começaram a tremer.

- Vamos para a minha casa – ele disse me puxando – Não é tão longe.

Eu não tinha condições de discutir com ele, minha sobrevivência estava falando muito mais alto.

Nós subimos na sua moto e ele dirigiu até sua casa. Nessa correria eu até esqueci o capacete, se minha mãe soubesse ficaria uma fera comigo.

- Corre! – ele gritou e nós corremos para dentro da sua casa.

Assim que entramos na sua casa, eu caí na gargalhada, sentando no chão. Nem ao menos me importei na sujeira que estava fazendo.

- Vem – me estendeu a mão – Você precisa se secar.

Eu aceite sua mão e ele me puxou para a escada, aquela mesma escada que ele usou para descer, no baile de máscaras. O quarto dele era bem arrumado, por mais incrível que pareça. A decoração era linda, com alguns toques em dourado no teto.

- Aqui – me estendeu uma toalha – Pegue.

- Obrigada – eu peguei e fiquei secando meu cabelo.

- Você precisa tirar essa roupa – se aproximou inconscientemente e segurou no zíper da minha saia.

Eu o olhei por alguns segundos, antes de nos beijarmos intensamente. Ele abaixou o zíper, minha saia não caiu sozinha, como estava molhada, precisou ser tirada. Logo depois ele tirou minha regata, deixando a mostra minhas roupas íntimas, o que não me deixou muito confortável. OK, EU SOU VIRGEM! Os únicos homens com quem convivi foram o Nate e meus primos, nunca tive tempo para essas coisas.

- Estamos em desvantagem de roupas – eu sussurrei em sua orelha

- Não podemos deixar isso acontecer – ele sussurrou de volta

E logo, estávamos na sua cama nos amando em cada segundo. Ele adormecia muito rápido, logo sai de seus braços e peguei sua camisa a vestindo.

O que eu iria fazer era muito errado, eu sabia. Mas era necessário para que eu não desfocasse dos meus planos.

[ ..... ]

- Bom dia – ele disse beijando meu pescoço

- Hm... Que delícia acordar assim – eu disse ainda de olhos fechados – Bom dia.

- Que tal um café da manhã ? – perguntou

- Acho melhor não – eu disse abrindo meus olhos e me sentando

- Por que diz isso ? – perguntou confuso

- Sua família inteira está lá embaixo – respondi – Não seria muito leg-

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH ! – alguém gritou no andar de baixo

Nós dois saímos correndo para ver o que estava acontecendo. Quando chegamos a mesa, Alec viu uma cena que nunca gostaria de ver na vida. Seu pai estava caido no chão, inconsciente e com dificuldade respiratória. A mãe dele gritava por ajuda e a empregada discava o número do resgate. Pena que a família Ghirardelli não conhece um veneno que não aparece em nenhum exame e que não deixa vestígios, é uma pena mesmo.

- ALGUÉM ME AJUDA POR FAVOR ! – a mãe dele, Carla, gritava desperadamente.

- Er... Senhora Ghirardelli, é melhor a senhora manter a calma – eu pedi

- Quem você pensa que é para me mandar ficar calma ? – falou agressiva

- Uma pessoa que já passou por isso – falei a primeira coisa que veio na minha cabeça

- Eu sinto muito querida, o Claus te adora – ela disse.

Eu e o Claus nos encontramos “por acaso” na rua, ele procurava uma joia para a esposa e eu acabei o ajudando, ele quis manter contato e cada vez que ele precisasse da minha ajuda eu estava lá.

- Não tem problema – eu disse, colocando minha mão na suas costas

O resgate chegou no mesmo momento e o Claus foi levado as pressas ao hospital. Pelo o que entendo de veneno, ele não irá morrer.

- Ele vai ficar bem – eu disse abraçando o Alec, vi lágrimas começarem a escorrer em seu rosto – Não chora, por favor.


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Notas finais do capítulo

E então ? O que acharam ? Beijoos



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