2ªTemp.: 6º ano – Capítulo 18 – Veritaserum

Alguns meses depois...

A vida em Hogwats passara rapidamente. Katherine passava longas horas com McKinnon na sala precisa ‘elaborando’ um plano infalível para de Luis fique com ela e Sirius com Kath. A verdade, que isso levaria minutos, se não fosse pelo motivo que elas mais discutiam e se azaravam do que falavam civilizadamente.

Mas depois de muito esforço, tudo estava pronto para ser executado. Não era um plano difícil, não para Kath, como a boa marota que é. O Dia das Bruxas daquele ano seria diferente, quando a noite chegar, teria um baile. Não um baile a máscaras ou formal, McGonagall num ato surpreendente, deixou com que Kath, Lílian e Remo organizassem tudo. Então, Remo ficou sob as “dicas” dos Marotos de como deixar a festa mais agitada, enquanto Kath fazia com que Lílian não desconfiasse.

Depois de tudo pronto, a sala estava totalmente decorada como casas bruxas para o Halloween, tinha abóboras flutuando por toda a parte, abóboras gigantescas que brilhavam e davam um ar legal á sala escura. Tinha teia de aranhas falsas pelas paredes e mesas de bebidas espalhadas por toda a extensão da sala.

Katherine estava nervosa, hoje seria o dia do definitivo sim ou não. Sirius teria que se decidir, já passara meses depois da conversa que eles tiveram depois que chegara novamente a Hogwarts. Ela trocava muitas cartas com Josh e com Joyce, que se tornara uma grande amiga.

Tio Charlus realmente havia morrido. James ficara melancólico e, num ato totalmente impensado, pegou sua capa da invisibilidade, o Mapa do Maroto e saira por uma passagem secreta que dava direto na Dedos de Mel e indo em disparada, tentando chegar em Godric’s Hollow, e é óbvio que não deu certo, Godric’s Hollow era muito longe e James teve que voltar para Hogwarts e se contentar em esperar sua mãe o levasse para o enterro de seu pai.

James chorara por uma noite inteira, no colo de Katherine. James não parecia aquele maroto que nunca tirava o sorriso do rosto, e ele jurou no meio de suas lágrimas que Voldemort pagaria por tudo o que fez.

E Katherine sabia, naquele momento, que James faria de tudo pra salvar quem ama.

Katherine e Sirius estavam normais. Conversavam, brincavam, faziam piadinhas e Sirius não mudara nenhum pouquinho. Continuava marcando mais de 5 encontros por semana, agarrando-se a todas que conseguia. Katherine sempre sorria falsamente e tentava não olhar para onde ele se afogava na saliva da vadia, e tentava não deixar transparecer seu ciúme.

Mas hoje tudo mudaria. Ela poderia finalmente ter seu Sirius, poderia finalmente amar e ser amada. Mesmo que pra isso tenha que deixar nas mãos nojentas de McKinnon, de algum modo, ele havia se tornado seu amigo, mesmo depois de terminar o falso namoro e ele afirmando não amá-lo e não querer magoar, insistindo nessa farsa.

Sentia-se estranha de praticamente dar seu ex namorado pra sua arqui-inimiga. Mais a Praga McKinnon não sabia o que a esperava. Katherine não seria uma marota se não tivesse um plano feito em sua mente, e com a ajuda de James (mesmo que se espírito marotos por causa da morte do pai) iria ajudar.

Ela tinha acabado de voltar do glorioso jantar de dia das bruxas. A comida estava completamente fantástica, como sempre foi. Dumbledore fez um rápido discurso sobre aproveitar a festa deliberadamente e logo todos foram dispensados para tirar o uniforme e vestir suas vestes (nããão,ela vai fritar as vestes ¬¬’ Me ignore!)

Não que as meninas de todos os anos não tenham feito isso. Elas passaram o dia arrumando cabelos, fazendo as unhas e tudo o eu tinham tempo. Katherine não foi diferente, ela tinha que estar perfeita para o grande momento.

Ela se olhava no espelho, procurando alguma falha em seu look. Seu vestido era branco, de cetim, tinha babados pretos no final e ia até metade de suas coxas. Era tomara que caia, e tinha detalhes pretos, finos. Usava luvas pretas e seu salto alto também Sua varinha estava escondida no laço abaixo do busto que o vestido tinha. Sua maquiagem, fora cuidadosamente feita por Sarah e Lílian, era preta e sombreada dando um destaque a seus olhos castanhos. Seu cabelo estava solto e com cachos nas pontas, nada de especial. (roupa aqui)

Ela suspirou, era a hora.

Todas já haviam descido. Ela ficara enrolando na frente do espelho, reunindo coragem. As vezes ela achava que não merecia ser uma grifinória, não tinha coragem nem pra falar algo que já havia dito pro Sirius.

Elas desceu as escadas e estava deserto. Ela fora rapidamente, tentando se equilibrar no salto, até a sala onde aconteceria a festa. Naturalmente, seria no salão principal. Mas, Katherine e os Marotos convenceram McGonagall de fazer uma sala a parte, que depois que todos os professores saíssem, eles pudessem comemorar ao jeito deles.

Chegou lá estava tocando uma musica lenta, quase como valsa. McGonagall, Flitwick e Slughorn pareciam ser os professores encarregados de manter a ordem e a disciplina dos alunos, mantendo-os longe o suficiente para não se beijar, beber ou gritar.

Estava entediante. Parecia que somente os alunos do primeiro ano se divertiam, afinal, que é que eles entediam de festas?

Quando Flitwick e Slughorn foram, as coisas começaram a ficar mais animadas, mais McGonagall logo colocava uma musica chata e retomava ao tédio. Mas, logo após ela sair junto com os alunos do primeiro e segundo ano, a festa realmente começou.

Sirius tinha tirado sabe-se lá de onde, umas caixas cheias de whisky de fogo e cervejas amanteigadas, até mesmo Hidromel e batizou as bebidas que tinham em cima das mesas. Logo a musica mudou para As Esquisitonas. Todos começaram a gritar e rir, bebendo, e agora sim, se divertindo.

Katherine, que estava na penumbra só observando, se aproximou de onde Lílian estava. Não era um baile com acompanhantes, por isso ninguém tinha um par certo. Lílian ria do tombo que James tinha levado enquanto tentava impressioná-la. Katherine sorriu para os dois que pareceram nem perceber, estavam presos em seu próprio mundo, Katherine pegou um copo e encheu de Whisky de fogo e virando, e ignorando a queimação na garganta que a bebida causava. Logo seu corpo inteiro estava em chamas, e essa era a sensação que a bebida causava, sue corpo parecia pegar fogo.

Ela começou a se mexer conforme o ritmo da música parecia incentivar. Ela não iria beber mais, não cometeria o mesmo erro do Dia das Bruxas do ano passado. Ela não falara com ninguém na festa, estava se preparando para o sim, ou para o possível não. Ela abriu os olhos que nem havia percebido que tinha fechado, olhando os casais dançando em sua volta, e encontrou o olhar de Marlenne que a observava e assentiu minimamente, confirmando a Katherine que chegou a hora.

Katherine parou de dançar e foi em direção a Luis, que era a primeira fase do plano.

O plano tinha três etapas:

A primeira era convencer Luis a ir dançar com Marlenne e a mesma havia dito que daria seu jeito, então Katherine só faria aquilo mesmo.

A segunda era a parte mais difícil estava por vir. Katherine puxaria Sirius para fora da festa e lhe daria um copo de cerveja amanteigada, que continha Veritaserum.

Como ela conseguira a poção? Ela conseguira após desejar, na sala precisa, e o frasquinho apareceu a sua frente. Ela, depois de muito rejeitar a ideia, iria usar. McKinnon conseguiu convencê-la.

Ela jogaria sujo, sim. Mas ninguém precisava saber disso.

E a terceira etapa só seria feita se as outras duas tiverem êxito.

E ela somente ouviria a verdade e logo o deixaria sozinho. Não usaria uma quantidade grande, só o suficiente pra ficar sob o transe por alguns minutos. Ela foi até Luis.

– Oi, Luis – disse tentado soar verdadeira, e não tensa.

–Oi, Kath – disse, olhando com seus olhos brilhantes – Está linda! Deslumbrante!

Kath corou com o elogio. Não podia se deixar levar, ele tinha que ir até Marlenne, e sua parte já estaria feita.

– Luis, se eu te pedisse uma coisa, você faria? – disse timidamente. Ele assentiu se desviar os olhos dos de Katherine – vá falar com Marlenne?

Ele pareceu confuso e decepcionado.

– Porque eu iria falar com ela? – perguntou. Katherine o olhou com os olhos pidões e ele suspirou – OK, já vou.

E ele foi em direção á morena que observava tudo com um sorriso malicioso no rosto. Katherine sabia que Marlenne planejara algo contra ela, mas já estava preparada.

Ela foi até onde Sirius virava uma garrafa de Whisk de fogo e era aplaudido por mais pessoas bêbadas, Katherine gritou também e Sirius a olhou, ela sorriu e foi andando pra trás, como se o convidasse a ir até lá e a pegasse.

Ele foi, e ela se sentiu suja no momento em que o empurrou para dentro da sala e o deu a bebida na boca.

– Então, Sirius – começou, enquanto ele ainda a olhava maliciosamente – o que você sente por mim?