Um Milagre Do Céu. escrita por SweetGirl


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Hallo Queridas =')
Desculpa a demora, e ainda não ter respondido os vossos
reviews, mas pode deixar que vou responde-los.
Espero que gostem deste capitulo...
Agradeço a todas que leram e coméntaram no ultimo capitulo,
a opinião de vocês é muito importante para mim *.*
Boa leitura! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/233994/chapter/16

A manhã logo chegou, Thalia abriu os olhos preguiçosamente, e deu de cara com umas orbes castanhas cor de mel, encarando-a.
- Tom?! - Grunhiu com a voz rouca, puxando a coberta para enrolar-se mais. - Já acordado? - Perguntou, aproximando-se do corpo nu a sua frente.
- Sim... - Respondeu com a voz arrastada. - Eu.. Eu estive aqui... Te observando... - Completou puxando-a contra ele.
- Ah é? - Perguntou sorrindo, e inclinando-se dando um beijo no peitoral dele.
- É... É eu me dei conta.. de que... - Respondeu, sem acabar a frase descendo a mão pelas costas dela até pousar sobre a covinha no fim das costas dela.
- Se deu conta de quê? - Questionou passando os dedos pelo braço dele observando cada músculo, que se movia.
- De quê essa sintonia, esses sentidos sincronizados, esse desejo constante, que há entre nos dois, esses sentimentos, esse furacão de emoções... Eu nunca havia tido, nem sentido nada disso com ninguém. Essa nossa relação é única, não digo que é perfeita, mais que é perfeita de um jeito imperfeito. - Explicou, carinhosamente. - Você também sente isso? - Perguntou, beijando o ombro dela.
- Sinto... - Respondeu, levando a mão a nuca dele, e acariciando.
- Esse sentimento, essas borboletas... Esse amor, e tudo tão nós, tão feito para nos dois... - Falou suspirando. - Deus fez esse amor, único e exclusivo nascer em nos... Um amor tão... Forte! - Completou, sentindo-o assentir.
- Deus, ele realmente fez um bom trabalho. Em colocar esse amor, esse sentimento no meu coração... Dentro de mim... - Falou Tom, afastando-se um pouco dela, só para poder olha-la nos olhos, acariciou o rosto dela. - Porque... Minha menina... Eu te amo, te amo muito mais do que algum dia pensei ser capaz de amar. - Admitiu, olhando-a intensamente nos olhos.
- O que? - Perguntou ela, com os olhos brilhantes.- É... Isso mesmo que você ouviu, minha boneca. - Respondeu Tom, com as bochechas levemente coradas e sorrindo apaixonado.
- Não... Eu... Tom! Repete, repete, repete o que você disse! - Pediu sorrindo eufórica, sentando-se na cama e levando a coberta com ela tapando o corpo nu.
- Eu te amo. - Repetiu ele, ficando meio sentado e meio deitado na cama, encostado da cabeceira, com um sorriso bobo nos lábios. - Eu te amo, te amo, mulher da minha vida! - Falou, vendo-a se inclinar e tomar-lhe os lábios em um beijo apaixonado.
As línguas buscavam-se e encontravam-se, e voltavam-se a perder em uma dança exótica, exploravam cada milímetro da boca um do outro, perdiam-se nos toques, e nas sensações.
- Eu te amo, Tom, eu também te amo meu amor. - Sussurrou, entre um beijo e outro.


~~

Após o café da manhã, os dois decidiram dar uma volta pela vila, enquanto Bill estava brincando com o irmão de Thalia.Andavam pela rua de mãos dadas, e conversando animadamente, apesar do frio que estava. 
- E aí, meu amor... Já deu para matar as saudades? - Perguntou Tom, passando o braço nos ombros dela, fazendo-a olha-lo.
- Mais o menos... - Respondeu dando um sorriso fofo. - Eu sinto falta deles... Nós somos sempre tão sozinhos...- Completou tristonha.
- Sozinhos? - Perguntou confuso, franzindo a testa.
- Sabe... O Bill, quase não vai lá em casa, porque vocês se vêem sempre, todos os dias no estúdio, a tua mãe, ah... Agora que ela está cuidando do seu avô fica muito complicado... E os meus país... É longe Tommy! O meu irmão estuda, e o meu pai trabalha aqui.... Não da para eles ficarem indo lá em casa! - Respondeu, enquanto abraçava-o mais forte, tentando aquecer-se.
- É verdade... - Concordou, observando a rua. - Você se sente muito sozinha? - Questionou, após um longo minuto de silêncio, olhando-a preocupado.
- É... Um pouco! - Admitiu, olhando-o calmamente. - Mas eu acho que... - Suspirou pesado. - Bom, eu estou pensando, se não seria uma boa ideia eu voltar a estudar ainda este ano... - Ele franziu a testa. Sendo pego de surpresa. 
- Voltar a estudar? - Questionou olhando-a confuso.
- Sim! - Respondeu, sorrindo. - Vai ser bom, porque aí eu vou ter o que fazer durante uma boa parte do meu dia, é e claro vou poder formar-me. - Completou, ainda sorrindo. 
- É... - Concordou, sem ânimo.
- Ué... Não gostou da idéia? - Ela perguntou olhando-o atentamente, e vendo-o bufar.
- Não é que eu não gostei... Só que tenho medo, porque agora você é minha mulher... E todos sabem quem você é... É ainda tem essas fãs doídas... - Respondeu nervoso, passando a mão livre no rosto.
-... Sabe, elas são loucas mesmo... Capazes de tudo. - Completou angustiado.
- Tom... Nós já conversamos sobre isso, não é meu amor? - Questionou, olhando-o. Ele acenou afirmativamente, e foi para falar mais ela interrompeu-o. - Eu sei da sua preocupação... Mas eu vou ser discreta... Estive até pensando se não seria melhor eu cadastrar-me com o meu nome de solteira... - Ele fez uma careta, que a fez sorrir.
- Ah vamos lá, Tommy! Até parece que em Criminologia sou capaz de encontrar alguma fã tua! - Exclamou divertida, fazendo o marido dar uma mordida em sua bochecha. - Auuch.. Mau, Tommy, mau! - Repreendeu-lhe, passando a mão na bochecha.
- Bonitona! - Falou, antes de roubar-lhe um beijo rápido e estalado.
- Hmn... Sabe... Eu realmente acho meio difícil encontrar uma fã minha em criminologia! - Concordou sorrindo. - Mas, não quero você sem usar o meu nome.. - Completou, chutando uma pedra que estava no caminho.
- Mas.. Porque? Tipo... Pelo sobrenome elas podem perceber... - Falou confusa, colocando a mão dentro do bolso do casaco de Tom.
- Mas os marmanjos, aqueles aproveitadores, idiotas, que não podem ver mulheres bonitas... Vão saber que você não está mais no mercado, que você já é casada... Já encontrou o homem da sua vida. - Interrompeu-lhe Tom, fazendo de início uma careta engraçada, e ao fim, abrindo um sorriso convencido.
- Hey! Eu nunca estive no mercado... - Resmungou, olhando-o de cenho franzido.
- Tá eu sei... mas tipo é assim que os homens vêem... Sabe? - Explicou Tom.
- Tá... Mas não importa... - Ela deu de ombros. Virando-se para ele, e colocando as duas mãos no rosto dele, fazendo-o olha-lá atentamente. - Porque mesmo quando eu não era casada, eu nunca dei mole para eles... Única coisa que me importava era conhecer o homem da minha vida, o varão de Deus para mim... E agora que eu te tenho... - Ele sorriu abertamente, segurando-a firme pela cintura, quebrando qualquer espaço que havia entre eles. - Que eu tenho o homem da minha vida, o meu presente de Deus. Eu não vou troca-lo por nada! Os outros nunca tiveram importância aos meus olhos, antes. Agora que eu te tenho é que eles sem tornam mesmo invisíveis. - Completou sorrindo e , acariciando o rosto dele com o polegar. 
- Ah é? - Questionou bobo, contra os lábios dela.
- É. - Respondeu sorrindo, balançando a cabeça afirmativamente, fazendo os seus lábios roçarem contra os dele.
- Você tem certeza? - Voltou a questionar, acariciando a cintura dela.
- Tanta certeza, quanto a certeza que tenho de que estamos respirando. - Respondeu, levando uma mão a nuca dele.
- Eu te amo. - Sussurrou contra os lábios dela, juntando-os em um beijo doce. O vento gelado soltou contra os campos, e chegou até ao casal, fazendo-os colarem-se mais um no outro, e quebrarem o beijo. Thalia, escondeu o rosto no pescoço dele abaixando o cachecol, procurando esquentar-se, e deu um beijo na mandíbula dele, fazendo-o arrepiar-se pelo contacto dos lábios frios dela, contra a pele dele que anteriormente estava escondida com o cachecol.
- Acho melhor voltarmos para casa. Está realmente frio, agora. Vamos? - Propôs Tom, ainda abraçado com ela, fazendo-a grunhir algo incompreensível contra o pescoço dele, fazendo-o sorrir. Se ele bem a conhecia, ela havia acabado de reclamar por ele querer fazê-la encarar o frio, e separar o corpo dos dois, agora que ela estava conseguindo esquentar-se. - Tá se esquentando, né?  - Questionou sorrindo beijando os cabelos dela. Ela apenas balançou a cabeça afirmativamente. - Coloca as suas pernas em volta da minha cintura... - Pediu sussurrando baixinho contra o ouvido dela. 
- Tom! Para que? - Perguntou ela desconfiada, tirando o rosto do pescoço dele, e olhando-o.
- Deixa de coisa. Eu só te vou levar para casa! - Respondeu, sorrindo divertido, e vendo o semblante dela ficar mais doce. Ele ajudou-a a ficar na posição que ele queria, de frente para ele e com as pernas em volta da cintura dele. Ela voltou a esconder o rosto no pescoço dele sorrindo contra a pele quente e, segurando o corpo dele com força, com medo de cair. Tom começou a andar rápido de volta para casa com ela nos braços, sem dificuldade nenhuma. Ela não pode deixar de dar uma gargalhada, ao pensar que aquela posição era bastante sugestiva, e que a coisa não devia estar sendo fácil para ele. Visto que o corpo dos dois bastava entrar em contacto para pegar fogo. 
- Do que você está rindo? - Perguntou risonho.
- Ah... - Ela riu, escondendo o rosto mais ainda no pescoço dele, envergonhada. 
- Thalia, Thalia... Dá para você ser a sensata de nos dois? Porque poxa, a situação está mesmo difícil, e eu saber que você pensa a mesma coisa, não facilita nada! - Falou rápido, sem sequer parar para respirar.
- Hmn... - Ela cochichou... - Então, que tal eu ir para o chão e andar com as minhas próprias pernas? - Propôs, tirando o rosto do pescoço dele, e olhando-o. Ele limitou-se a balançar a cabeça negativamente. Ela revirou os olhos, e roubou um beijo dele, sorrindo sapeca antes de voltar a esconder o rosto no pescoço dele.
O pequeno caminho foi feito rapidamente, entre risos, gargalhadas, e suspiros pesados.


~~


O dia passou animadamente, Bill recebeu uma ligação e teve que pedir um táxi e voltar para casa as pressas. Tom estranho mais Bill não quis dar grandes detalhes, pois realmente estava nervoso e chateado, apenas prometeu ligar e explicar tudo quando chegasse em casa. A mãe de Thalia, fez Bill levar uma bolsa cheia de comida para ele, com pães caseiros que Bill amava, geleia, doces, e alguns bolos e salgados. Ao menos Bill não sairia dali com fome, em comer e experimentar tudo o que ela havia feito com tanto carinho para eles.
Após o jantar "de rei" como o Tom havia dito, Thalia e Karoline foram conversar, e Tom, Louis e Philippe ficaram na sala, conversando e vendo o menor jogar Wii, sendo acompanhado pelo cunhado.

- Minha filha, o Tom parece outro homem... Vocês parecem tão felizes! - Falou, animada e surpresa Karoline ao sentar-se ao lado da filha com uma taça de chá nas mãos.
- É verdade Mãe! - Concordou sorrindo abertamente. - Mas eu já havia falado com a Senhora que as coisas estavam realmente óptimas nesses últimos tempos. Apesar daquele pequeno ocorrido com a cobra asiática, não foi nada que pudesse destruir tudo. - Completou Thalia, bebendo um pouco do leite de morango que tanto gostava.
- É... Graças a Deus né minha filha! - Exclamou Karoline. - Mas é agora, que ele vai começar a viajar com a banda, como vão ser as coisas? - Questionou preocupada.
- Mãe... - Thalia suspirou, após alguns segundos em silêncio. - Eu ainda não sei... - Respondeu confusa, e desanimada. - Mas, ele quer que eu vá com ele... Mas aí eu to pensando em voltar a estudar... E tem a igreja, que se eu for vão ser quase três meses sem poder ir... Ah... Não sei! Eu realmente não sei! - Concluiu, triste.
- É filha, você tem que pensar bem... Três meses longe do Tom, deixando-o solto, ou três meses longe da igreja... Filha, Deus é fiel é se por um acaso você não for nessa viagem o Senhor vai guardar o vosso casamento da mesma forma. Vai honrar com a sua palavra... Três meses fora da igreja é muito filha... 
- Eu sei mãe... Mas eu ainda tenho dois meses para conversar com o Tom e decidir... Mas eu não vou fazer nada sem a direcção de Deus, portanto, por enquanto é : Joelho no chão, jejum e oração! - Falou, sorrindo. 

"Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre."
(Salmos 125:1)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo ù.ù
E ai, o que acham que aconteceu para o Bill ter ido embora com tanta pressa?
Será que a Thalia, vai em turneé com o Tom?
Vejo-vos no proximo capitulo.
Xoxo;* ♥