– Pow Tom! Demorou hein... - Resmungou Bill, mal viu o irmão entrar na sala de jantar e sentar-se ao lado da esposa.
– Bill! Não me enxe! - Falou, Tom olhando-o chateado.
– Meninos! - Chamou-os, Karoline, fazendo-os olharem-a.
– Vamos nos colocar de pé, e dar Graças. - Pediu.
Os dois levantaram-se juntamente com os outros, os gémeos olharam um para o outro, e sorriram meio sem graça. Eles viram que todos haviam fechado os olhos, e também fecharam.
– Grandioso Deus, Eterno Pai, te agradeço e te louvo pelo alimento, que o Senhor continue nos dando força para colocar alimento nesta mesa, que o Senhor nunca nos deixe faltar, prospere e repreenda o devorador. Que o Senhor vá agora de encontro a quem não tem alimento e entre com a sua providência divina, abençoando-os. Pai, contínua connosco, abençoa esse alimento, e depreende todo mal. Glória ao Pai, Glória ao Filho e Glória ao Espírito Santo de Deus! Amém!– Orou, Louis.

Após a oração, todos voltaram a sentar-se a começaram o jantar, e a conversar animadamente.Nenhum dos cinco adultos presentes, não podiam negar que aquele finalzinho de noite estava sendo maravilhoso. Tom maravilhava-se ao ver como a mulher que ele amava estava radiante e feliz por estar com a família, de estar no núcleo familiar, no centro da sala quente, e aconchegante.

~~

A meia-noite facilmente foi passada, as horas eram como minutos rodeados de vozes felizes, sorrisos verdadeiros, e gargalhadas estrondosas. A velocidade das horas que passaram só foi percebida pelos mais velhos, quando o mais novo, adormeceu no colo da irmã. Então já era hora de cada um ir para o seu quarto, deliciar-se com um bom banho e adormecer.
Thalia entrou no quarto, sorrindo ainda pela óptima noite que teve com os familiares. Observou o quarto atentamente, e viu que as coisas continuavam iguais, sua mãe não havia mexido em nada do quarto, tudo continuava intacto, desde a última vez que ela lá esteve. Não teve muito tempo para detalhar o quarto com os olhos, pois logo, ouviu a porta ser fechada atrás de si, e a chave girar na fechadura. Balançou a cabeça negativamente sorrindo, e logo sentiu as mãos no marido em sua cintura virando-a de frente para ele.

– Agora você é toda minha, meu amor. – Sussurrou contra os lábios dela, rouco.

~Thalia POV ~

Devagar, ele beijou o canto de minha boca e lentamente mordia meu lábio inferior enquanto suas mãos pressionavam minha cintura. Seus lábios pressionaram os meus mais intensamente e sua língua pediu passagem que sem demora foi permitida. Sem que eu me desse conta ele moveu a boca para o lóbulo da minha orelha e mordiscou de leve, numa quase carícia, para finalmente aliviar a mordida com a ponta da língua, fazendo-me gemer, e sentir arrepios percorrerem-me todo o corpo.

As mãos de Tom passeavam pelo meu corpo, fazendo-me apertar os braços dele, com firmeza. Não tardou, ele voltou a beijar-me ferozmente, fazendo-me gemer baixinho contra os seus lábios, as mãos ousadas e impacientes dele, logo trataram de despir-me, aqueles lábios sobre os meus, aquelas mãos sobre o meu corpo, tiravam qualquer raciocínio capaz de me fazer lembrar onde eu me encontrava, e as chances de alguém ouvir os meus gemidos. Quando dei-me conta, as minhas roupas já estavam no chão, e ele já estava sem camisola, com aquele peitoral totalmente nu, enquanto as minhas mãos passeavam por ele, e as minhas unhas arranhavam de leve toda a superfície daquele corpo bem esculpido. Num piscar de olhos ele me fez virar de costas para ele, e abaixou primeiro uma alça do sutiã pelo meu ombro, e depois a outra. Acariciando a pele nua dos meus ombros com os dedos. A peça foi tirada do meu corpo com pressa, e logo vi-a chegar ao chão junto com as outras peças de roupa. Senti as mãos firmes e calejadas de Tom segurarem os meus seios com firmeza, e começando a massageá-los gentilmente, fazendo-me contorcer-me contra o corpo dele. Fui guiada até a cama por Tom, deitei-me, virando-me para ficar de frente para ele, vendo-o tirar os ténis, as meias, e as calças rapidamente, olhando-me com um brilho maravilhoso nos olhos. Os olhos dele passeavam pelo meu corpo, praticamente nú, acariciando-me com os olhos, não pude deixar de arrepiar-me sobre aquele olhar. Ele andou até a cama, eu observava-o com admiração. Como pode tudo isso ser realmente meu? Sorri, quando senti os lábios dele tocarem os meus seios, arqueei as costas, ele beijou os meus seios, inumeras vezes, fazendo-me suspirar, e agarrar os ombros dele, cravando as minhas unhas nos mesmos. Senti-o gemer contra os meus seios. Os lábios de Tom descerem para a minha barriga, fazendo-me tremer sobre o seu toque.
– To-o-mmy… - Grunhi, fazendo-o parar com os beijos pela minha barriga, e subir tomando-me os lábios em um beijo quente.
Os dedos habilidosos dele começou a explorar-me de cima abaixo, deslizando por minhas coxas e chegando perto da minha parte intima, mais sem toca-la. O toque dele bastava para deixar-me louca. Senti as mãos dele, em meus quadris, e sem perca de tempo ele tirou a única coisa que impedia-me de estar completamente nua. Uma minúscula calcinha de renda. Os nossos lábios se separaram, o calor entre os nossos corpos, fazia-nos suar, o meu corpo chocava-se contra o dele, fazendo-o suspirar e fechar os olhos. Meus lábios, foram até o ombro dele, beijei, mordi, e voltei a beijar. Subi os meus lábios, alcançando o pescoço dele, e mordi levemente, ouvindo-o gemer. Abri levemente os meus lábios, tocando com a língua, a pele quente do seu pescoço e comecei a fazer círculos imaginários, sugando e finalizando com mordidas leves. Minhas mãos começaram a arranhar-lhe as costas, e senti-o retirar a boxer impaciente. Sorri contra a pele dele, senti o meu corpo mudar de posição sem dificuldade pelos braços fortes dele, enlacei minhas pernas na cintura dele, enquanto ele segurava-me docemente. Senti o sexo dele em baixo de mim, e não consegui evitar, gemi baixo no ouvido dele.
Senti ele começar a me penetrar lenta e carinhosamente. Após alguns longos segundos finalmente ele penetrou-me por completo, e parou com qualquer movimento. Senti-o suspirar contra o meu pescoço, e comecei a mover-me lentamente, sobre ele. Num vai e vem, calmo e devagar, as mãos dele fizeram pressão sobre a minha cintura ajudando-me a mover-me, e não tardou os movimentos começaram a ficar mais rápido. Fazendo-nos gemer, Tom jogou a cabeça para trás, respirando descompassadamente, enquanto penetrava-me rapidamente. Puxei-o pela nuca, e capturei os lábios dele, beijando-o ferozmente, e ele aumentou o ritmo das estocadas, fazendo-me gemer mais alto, ele voltou a beijar os meus lábios, a fim de fazer-me abaixar os gemidos. O meu corpo sobre o de Tom, os nossos movimentos tão sincronizados, fazia-me sentir-me tonta a ponto de desmaiar de prazer a qualquer instante.
Meus gemidos eram mais altos a cada segundo, parecia que algo dentro de mim estava prestes a explodir. Tom inverteu as nossas posições voltando a pôr-me deitada sobre a cama, e voltou a investir contra o meu corpo, com força e firmeza, fechei os olhos e joguei a cabeça para trás, deixando-me invadir por todos os espasmos de prazer. Ele levou uma das suas mãos ao meu rosto, levantando-o e fazendo-me encara-lo, encarar aqueles olhos sempre tão doces cor de mel, que agora estavam brilhando mais ainda de luxúria, mas eu não conseguia encara-lo. O prazer era tão grande, de tê-lo dentro de mim, os nossos corpos sê chocando, e sê completando daquele jeito, e naquela velocidade, que eu fui obrigada a fechar os olhos, e morder os meus lábios, tentando conter os gemidos altos e extravagantes de escaparem dos meus lábios.

Este homem… O meu homem sabia exactamente como, e onde me tocar. Como fazer-me perder as forças, como fazer as estrelas dançarem ao redor dos nossos corpos unidos, num ritual de amor e paixão.
Ele colou mais os nossos corpos, sê encaixou mais em mim, procurando uma maior penetração, os seus movimentos sê aceleraram, como sê ainda fosse possível, e tudo começou a girar em minha volta, o céu estava diante de mim, grudei-me mais em Tom, segurei mais firme os seus braços. Os nossos corpos sê completavam, colidiam um contra o outro, sê perdiam, sê achavam. Sincronizados, feitos um para o outro. Após alguns minutos, senti-me voar, quando o meu prazer alcançou o máximo, o ápice. Mais Tom não parou por ai, ele ainda não havia atingido o clímax, continuou com os movimentos firmes, e investia cada vez mais forte contra o meu corpo, gemendo rouco contra os meus lábios, enquanto eu retraia os meus músculos vaginais, apertando-o dentro de mim, levando-o a gemer mais, e a investir mais algumas vezes contra o meu corpo, até também chegar ao ápice. Mordi o lábio inferior dele, quando senti-lo vir dentro de mim, preenchendo-me com o seu líquido quente. Meu corpo ainda sê contorcia de prazer, e eu podia sentir o corpo dele no mesmo estado sobre mim. Ainda fiquei alguns segundos sentindo o peso dele sobre o meu corpo, e os nossos corpos soados, colados um contra o outro, ainda aproveitando os espasmos e as sensações maravilhosas, que continuavam percorrendo os nossos corpos após o orgasmo.Quando senti–o sair de dentro de mim, não pude deixar de grunhir frustrada, sentindo-me vazia. Ele olhou-me, e sorriu sapeca, deitando-se ao meu lado de puxando-me contra o corpo dele. Aninhei-me contra ele, ele deu-me um beijo doce, e apaixonado nos lábios, antes de voltar a olhar para o teto, com um sorriso bobo nos lábios. Apoiei minha cabeça no peitoral dele, suspirando pesadamente. Ele acariciou minhas costas nuas com as pontas dos dedos, fechei os olhos sorrindo, e depositei um beijo no peitoral suado dele. Aos poucos fui rendendo-me ao cansaço, que sempre sentia após os as nossos atos de amor.

Eu & Ele. Tudo tão intenso, tão… perfeito. Ele , o único que me faz sentir um turbilhão de emoções com um único olhar, com um único toque. Dê alguma forma, no fim de tudo ele sabe que nós nos pertencemos, e eu tenho mais certeza ainda.