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– Billi, você quer ir na frente com o Tom? - Questionou chegando perto da porta do carro.
– Ah, se você quiser ir na frente com ele não tem problema não. - Disse sem responder a pergunta.
– Vai na frente Bill! - Falou dando um sorriso, enquanto abria a porta de traz do banco do carona.
Bill e Tom logo entraram no carro, colocaram o cinto e Tom deu partida no carro.
Os três conversavam sobre assuntos diversos, desde a última besteira que o Georg fez no estúdio, até os bons momentos.
– Amor, você sabe o que eu descobri a dois dias atrás? - Questionou Tom, animado olhando para trás lançando um olhar divertido a esposa.
– O que, que você descobriu? - Perguntou, ajeitando-se no banco, curiosa. Bill limitou a olhar para Tom, e a franzi a testa.
– Você não vai acreditar! - Avisou, dando uma gargalhada. - O Bill e a Nath, os dois andam.... - Continuou, e olhou sorrindo sapeca para o irmão, que estava vermelho como uma pimenta.
– Tom, cala a sua boca seu imbecil! - Gritou Bill envergonhado e nervoso, dando um tapa na cabeça de Tom.
– N-Ã-O A-C-R-E-D-I-T-O! - Exclamou Thalia pausadamente, colocando uma mão na frente da boca. - Bill! - Inclinou-se para a frente, colocando o rosto no espaço entre o banco do motorista e do passageiro, olhando o cunhado. - Vocês tão juntos? - Bill ficou vermelho e coçou a cabeça, fazendo careta.
– BILL! Eu não acredito.... - Balançou a cabeça negativamente.
– Ela sabe que você não quer nada sério com ela? - Questionou, olhando-o atentamente.
– Ué, acho que sabe! - Respondeu, dando de ombros e olhando para a estrada. Tom olhou para Thalia, fez bico e também deu de ombro. Thalia voltou a encostar-se no banco. E ficou olhando pela janela.

" Meu Deus! Bill, ainda vai se complicar todo e vai perder a maquilhadora. E depois vai ficar chorando e resmungando pelos cantos que ninguém sabe o arrumar tão bem quanto a Nathalie, que ele nunca mais irá achar uma maquilhadora que fosse tão boa. Problema e dele! E quando isso acontecer eu nem vou me surpreender, vou até rir. E tenho certeza que Simone vai gostar, visto que ela assim como eu ama vê-lo de cara limpa! Mais sera que a Nathalie pensa que ele quer algo sério com ela? E já está até pensando no nome em que vai dar para os filhos dos dois? Ela vai sofrer tanto, quando perceber que ele... Bom que ele só estava tirando o "atraso" e se divertindo com ela! Oh pobre Nathalie... Também ela é bem inteligente... Tinha que se envolver com um dos patrões?! Calma aí, espera ai! Porque, que eu já to aqui pensando no sofrimento dela sendo que... Argh! Thalia, pára! Para de se preocupar com os outros e com os problemas deles. Para! "

– Tommy, liga o aquecedor! Tá frio... - Pediu Thalia com uma voz fofa, enquanto balançava a cabeça negativamente afastando aqueles pensamentos. Tom olhou pelo retrovisor a esposa, que estava com as pernas sobre o acento, e os braços envolta dos mesmo, com o queixo apoiado nos joelhos.
– Estou ligando... - Falou, ligando o aquecedor e colocando no máximo para aquecer logo o carro. - Não tem nenhum casaco meu aí não? - Perguntou franzindo a testa. Thalia olhou ao redor dela, e balançou a cabeça negativamente. - Daqui a pouco eu vou parar para abastecer o carro, e você pega na mala um casaco meu! - Falou, voltando a sua atenção a estrada.
– Tá bom! - Concordou, olhando pela janela.

Passado alguns minutos que pareceram eternos aos olhos Thalia, finalmente chegaram em um posto de gasolina, e Thalia de Graças a Deus, porque mesmo com o aquecedor ligado, o carro era muito grande e o ar quente não mantinha muito tempo. Tom saiu do carro e encheu o tanque de gasolina, enquanto Thalia, tirava as malas de Bill de cima das dela e de Tom para procurar um casaco de frio. Tom acabou de encher o tanque e viu que Thalia ainda estava lutando para encontrar o casaco. Ele riu, baixinho.
– Bill! - Chamou, abrindo a porta do carona. - Aproveita que você vai lá comprar cigarros e paga a gasolina e compra algumas coisas para irmos comendo pelo caminho. - Pediu, sorrindo, enquanto Bill pegava a carteira e o cartão de Tom e saia do carro.
– Já volto! - Falou, indo em direcção a loja de conveniências.

Tom fechou a porta do carona e foi para trás do carro, chegando de frente ao porta mala, abraçando Thalia por trás.
– Tommy. - Grunhiu ao sentir os lábios dele em contacto com a pele sensível do seu pescoço.
– Achou o casaco? - Perguntou, beijando-lhe o maxilar.
– Ahmn.. Nã... Sim!- Respondeu, afastando-se de Tom e colocando o enorme casaco dele. Ele fez bico, e fechou o porta malas, puxando-a pela cintura, colando-a contra o carro, e unindo o corpo dos dois. As mãos dela envolveram o pescoço dele, trazendo-o para perto.
Tom prensou-a contra o carro, sem ao menos esperar, colou seus lábios nos dela, docemente, o beijo era cada vez mais profundo e isso os estava deixando sem fôlego, sem oxigénio. Por pura e infeliz necessidade humana, quebraram o beijo, ambos respirando dificilmente. Mas Tom não parou por ai, após o beijo fogoso e apaixonado dos dois, ele faz-a enlaçar as pernas na cintura dele, e desceu os beijos para o colo e seios da mulher, chupando com toda vontade, sem se importar se ela ficaria com marcas ali, futuramente, enquanto ela respirava com dificuldade, e não podia evitar e gemer baixinho e arfar, apertando-o contra ela.
– Tommy... – Grunhiu com dificuldade, tentando recuperar um pouco do bom senso. – P-a-a-ra... estamos... – Conteu um gemido alto mordendo o ombro dele, quando ele apertava-a a contra ele com urgência.
– Oh céus! – Suspirou, tremendo e sentindo uma descarga eléctrica tomar conta de si, ao sentir as mãos de Tom, invadindo a camisola dela, e entrando em contacto com a pele dela. – Ai... Ahh... T-Tom! – Gemeu, em meio a uma luta, em que tentava empurra-lo para longe de puxa-lo para mais perto. – Sé-é-rio.. Par-a-a... – Pediu, com a voz arrastada.
– Você realmente quer que eu pare? – Perguntou rouco, Tom, tirando uma das mãos de dentro da blusa dela, e indo para o pé dela, afastando um pouco a longa saia, e colocando a mão por baixa, subindo-a até alcançar as nádegas dela, e massageando-as.  – Quer? – Insistiu, voltando a atenção aos lábios dela, e beijando-a com necessidade.
–T-Tom... – Sussurrou, contra os lábios dele. – Q-quero! Ah.. N-ão, não quero... Mais estamos em um local publico, para! – Falou rápido, tentando manter os lábios dele afastados dos dela. Mas ele fez-se de desentendido e capturou novamente os lábios dela, ela tentou colocar-se mais confortável, entre o corpo e o carro, e encontrar força para empurra-lo para longe, mais após um movimento de descuido, os dois pararam qualquer movimento, e deram um gemido sofrido. Thalia sem querer havia roçado o quadril com um pouco de força na parte intima de Tom, esta cuja já estava desesperadamente despertada. Antes sequer dela poder realizar o que havia acabado de acontecer, Tom despertou e agarrou o quadril dela com ambas as mãos e com força, esfregando o seu corpo no dela de forma bruta, mais ao mesmo tempo cuidadosa, enquanto voltada a devorar os lábios dela.
– Mas que Me... – Gritou Bill assustado, dando um pulo para traz, ao ver o irmão e a cunhada, praticamente sê comendo encostados ao carro. Os dois pararam todos os movimentos, e olharam para Bill de olhos arregalados. Thalia empurrou o esposo, ficando em pé, se segurando levemente contra o carro, com a face corada, ajeitando nervosamente a roupa, e fechando o casaco.
– Porra! Arranjem um quarto! – Falou assustado, com uma mão no peito, olhando-os.
– Ah Bill! Cala a boca, seu inconveniente! – Tom esbravejou nervoso, enquanto passava feito um foguete pelo irmão indo para o lado do motorista e entrando no carro. Thalia limitou-se a dar um sorrisinho sem graça e entrar no carro, sem nem sequer olhar na cara de Bill.