Um Milagre Do Céu. escrita por SweetGirl


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Hallo Queridas :')
Muito Obrigado a todas que leram e deixaram review no capitulo antérior!
Espero que gostem deste capitulo...
Boa leitura ♥



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Thalia sentia-se completamente perdida. Não por nunca ter passado pela cabeça dela o facto de Tom poder trai-la a torto e a direita, mais sim pelo facto de esse coisa tão evidente ter sido jogada sobre sí, de uma forma tão bruta. Quando tudo havia começado a se acertar entre os dois, quando ela finalmente pensou que o casamento dela estava indo bem, que Tom estava começando a gostar dela, ou talvez até a ama-la, essa mulherzinha aparecia de não sei onde, e esfregava na cara dela, que Tom não era e nem nunca seria o marido que ela sempre quis. Que ela nunca iria passar de
“o plano perfeito para Tokio Hotel não acabar “. Sentia-se mais do que traída, usada e humilhada. Sentia-se mais ingénua do que era, como ela podia ter acreditado em tudo o que Tom havia dito? Tudo aquilo que os dois haviam vivido no último mês havia sido uma mentira? Ela fechou os olhos e o punho com força, dando um soco no painel do carro. As lágrimas caindo violentamente por sua face, o coração destroçado.


“Deus, por que? O que eu fiz? Senhor... Isso é algum castigo? Qual é.... Eu não aguento... Eu não aguento! Eu quero matar aquela mulher, eu quero matar ela! “


Os segundos, minutos e as horas foram passando... E ela continuava ali, dentro do carro, ora chorava, ora orava, e voltava a chorar... É incrível como nos seres humano, temos tendência de pensar que quando choramos toda a dor vai embora juntamente com as lágrimas.Não...Não é nada disso que acontece, e no final tudo o que resulta é : Uma boa cara enxada, os olhos pesados, e a dor da mesma forma que antes, sê não maior.Mais porque? Pelo simples facto, de no momento de tristeza, de desespero, de choro compulsivo, das lágrimas escorrendo-nos pelos olhos, e inundando toda a nossa face, pensamose repensámos em todos os factores de toda aquela tristeza. Nos culpamos, e culpamos aquele ou aquela que nos causou tanta dor. Mais no fim... Acabamos sem conseguir deixar de sentir dor nenhuma, e nos sentimos ainda pior.Mais não Thalia, derramou todas aquelas lágrimas, chorou, parou, voltou a chorar, e chorou mais, até já não haver lágrimas a chorar. Culpou-se a si, culpou a Tom, culpou principalmente a Ria. Ficou com vontade de procurar em um dos imensos armários da garagem o taco de baseball de Tom, e sair como uma louca partindo-lhe os dois bebezinho : O Cadillac, e o Audi R8. Mas não... Ela acalmou-se, controlou a vontade louca de acabar, de quebrar, de destruir tudo. A diferença dela, para outra mulher qualquer que passava pelo que ela passava era simples : Ela tinha Deus! Não que ela fosse mais poderosa, não que ela fosse imbatível.Não. Ela só tinha crenças fortes demais, e uma religião que não era só da boca para fora. Ela acreditava no Deus que ela servia. Ela acreditava, em todas as promessas da Bíblia.Ela havia tido uma criação diferente de muitas outras meninas da idade dela. Não, ela nunca foi privada de nada, os pais dela sempre deixaram-a escolher por qual caminho seguir. Ela escolheu fazer parte da parte, que as jovens eram diferentes, da parte, que tinha crença. Que a sua vida, era estruturada espiritualmente.Talvez sê ela houvesse escolhido a outra parte, não saberia dar valor ao casamento dela, apesar de todos os defeitos daquela relação.


– Tommy... - Deitou-se sobre o corpo do esposo esparramado sobre a cama. Abraçou-o carinhosamente, escondendo o rosto no pescoço dele, inspirando o cheiro já tão bem conhecido por ela.Tom sorriu contra o travesseiro, e segurou as mãos dela, contra ele. – Amor… - Começou ela, meia insegura, com a voz rouca, e embargada pelo choro. – Eu… eu queria te pedir desculpas, não ter falado com você, desde a hora que entramos no carro… Mas eu precisava me acalmar, eu precisava… pensar, e …. – Ela sentiu o seu corpo ser puxado de cima do de Tom, e ser acomodado do lado dele, ele colocou as mãos pousadas na cintura dela. – Eu.. eu … - Ela continuou, mais não conseguiu, as lágrimas teimosas voltaram a cair.
– Shhh…… - Tom sussurou, passando o polegar no rosto dela, enxugando as lágrimas que teimavam em cair. – Tudo bem… Tudo bem, Boneca. – Falou, ainda sussurando, olhando-a nos olhos. – Eu… eu que devo pedir desculpas… afinal, sê eu não fosse… - Respirou fundo, tomando coragem.
– Sê eu não fosse tão… idiota, você nunca iria precisar passar por isso. – Admitiu, puxando-a contra o corpo dele, em um abraço quente. – Me desculpa meu amor, me desculpa… -
O silêncio sê instalou, talvez Tom não tivesse mais nada a ajuntar, aquele assunto, ou talvez Thalia, também já não quisesse ouvir nada. Quisesse somente esquecer, de que aquele dia havia nascido, de que aquele dia havia acontecido. Esquecer, risca-lo do calendário, tira-lo da memória.

O tempo não, passa em vão
Cada minuto tem a sua explicação
No meu e no seu viver
Só vai acontecer
Somente aquilo que Deus preparou e nada mais

Nada além mais (bis)
Vai acontecer no seu viver além do que Deus preparou pra você
Esqueça os porquês, também os talvez
Só saiba tudo que aconteceu, foi permissão de Deus

Cada lágrima permissão de Deus;
Cada sorriso permissão de Deus;
Cada perda é permissão de Deus;
Cada conquista permissão de Deus;
Cada luta permissão de Deus;
Cada vitória permissão de Deus;
Cada morte é permissão de Deus;
Cada vida é permissão de Deus.

Tudo é pela permissão de Deus, permissão de Deus, permissão de Deus

Ele é dono de tudo
Passado, presente, futuro
E tudo que acontecerá
Será pela permissão de Deus

Nada além mais (bis)
Vai acontecer no seu viver além do que Deus preparou pra você (2x)

Esqueça os porquês, também os talvez
Só saiba tudo que aconteceu, foi permissão de Deus


Quando louvor havia começado a tocar, no telefone de Thalia, ela logo tentou levantar para ira tender o telefone, mas Tom a impediu, dizendo que não precisava ir atender, que quem quer que fosse voltaria a ligar mais tarde. Ela assim fez, voltou a aninhar-se contra o esposo, e as palavras daquele louvor já tão bem conhecido por ela, começou a falar ao seu coração, passando o bálsamo profundo, e confortador. Deixando o seu coração leve, de uma forma ou outra, Deus sempre cuidava dela, mesmo quando ela queria culpar a Deus por todo o sofrimento que ela passava. Pelo seu casamento não resultar, por Deus ter permitido que ela sê casasse com Tom, mesmo ele sabendo que ele não era bom para ela . É ao decorrer do louvor, ela pode perceber que sê não fosse da permissão de Deus, nada daquilo estaria acontecendo. E que esse sofrimento, esses momentos de tristeza, só iriam acontecer até quando Deus permitisse. E sê aquela mulher, destruidora de lares, apareceu no Parque, e falou tudo o que queria para Thalia, aquilo também sem sombra de dúvidas, havia sido permissão de Deus. Ela não sabia qual era o propósito, mais ela sabia, que depois de todas as provas, do deserto, ela veria o milagre na vida dela.

Deus esta no controle de Tudo e tem todo o poder.


**


Thalia havia acabado por adormecer contra Tom. Aquela noite sem dúvidas nenhuma havia sido bastante cansativa. Tom ainda permaneceu alguns minutos deitado, junto da esposa. Mas decidiu logo levantar-se, tomar um bom e relaxante banho, para colocar a cabeça no lugar.

~~

– Mãe... Sou eu o T...- Começou a falar Tom, assim que atenderam o telefone, mas logo foi interrompido. - Mãe, tá tudo bem! - Suspirou pesadamente, ao ouvir a sua mãe, bombardeá-lo de perguntas, e toda preocupada. - Não Mãe, estamos os dois bem..... Calma, eu só quero saber se a Senhora pode.... - Foi novamente interrompido. - Mãe, me ouve! - Pediu aumentando o Tom de voz, fazendo sua mãe parar de falar. - Eu só quero saber se a Senhora pode vir aqui, ficar com Thalia enquanto eu vou resolver um assunto... - Explicou, olhando o corpo adormecido da esposa sobre a cama. - Mãe eu sei que já passa da meia-noite... - Simone voltou a bombardeá-lo com perguntas, ele afastou o telefone do ouvido por alguns segundos.
- A Senhora pode ou não? - Perguntou sem paciência, interrompendo-a. – Tá, Mãe! Então vem logo! Rápido! – Concluiu ao ouvir a resposta da mãe, sem dar-lhe tempo que acrescentar nada, e desligou.Ele sentou-se na beirada da cama, e apoiou os cotovelos nas pernas, e passou a mão no rosto, respirando fundo.A mãe de Tom não tardou em chegar na casa do casal, e logo voltou a bombardeá-lo com perguntas, assim que ele abriu a porta.
- Mãe, é o seguinte, sê quando ela acordar ela quiser conversarCom a Senhora, tudo bem! Mas eu agora não quero e nem tenhotempo para ficar aqui e explicar tudo direitinho para Senhora. Portanto… Vai lá no quarto e fica com ela. – Falou Tom, colocando o casaco, pegando as chaves do carro, e beijando a testa de sua mãe antes de sair, e deixa-la estática.
- Mais que mania mais feia, que esses meus filhos têm de me deixar falando sozinha! – Exclamou ainda, confusa com a velocidade de Tom, em falar tudo aquilo com ela e já ter saído.Ela balançou a cabeça negativamente, deixando um sorriso brotar em seus lábios, e decidiu ir ver a nora.

~~

Tom chegou na porta do apartamento 102, e encarou a porta branca meio nervoso, sem saber sê realmente devia estar ali.Mais não deixou a insegurança tomar conta de si, tocou a campainha, e esperou. Mas viu que ninguém veio atender, bufou nervoso, e voltou a tocar a campainha, três vezes seguidas, demorou alguns segundos até a porta ser aberta.
- Que merda… - Resmungou a loira, ao abrir a porta toda descabelada, com cara de sono. – Tom? O que você ta fazendo aqui? – Perguntou confusa, esfregando os olhos, e consertando o robe de cetim que estava caindo-lhe dos ombros.


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Notas finais do capítulo

E ai ?
O que acharam da atitude da Thalia ?
Hmn... Onde será que o Tom foi ? Quem é a loira ?
Deixem as vossas opiniões...
A 1° leitora que acertar, vai ganhar uma participação especial na FF.
Boa sorte *.*
Xoxo;* ♥