Narrado pela Esther ON******

Logo chegamos em uma grande casa.

-Comandante Müller, o Fuhrer o está esperando-disse uma moça loira e de olhos azuis.- Quem é essa imunda?

Müller me segurava pelos cabelos.

-Não interessa Micaella. O que importa é que ela vai servir as mesas-ele disse me jogando no chão.

A loira sorriu cruelmente assentindo, não gostei nem um pouquinho dela. Ela me empurrou com nojo e me jogou um uniforme de empregada, olhei tudo calada, irritada, indignada, mas o vesti e fui levada à cozinha.

Peguei a primeira bandeja e segui para a sala de jantar com uma expressão indiferente, avistei o homem que me trouxe rindo com o homem branco de cabelos e olhos negros e um bigode incomum, o homem que era responsável por tudo aquilo e que eu só conhecia por fotos e outdoors, Adolf Hitler.

Era palpável a preferência de Hitler para com o comandante. Os dois tinham em mãos copos de uísque, os levavam aos lábios a cada fim de risada. Fiquei curiosa, afinal, o comandante me parecia jovem demais. Terminei de pôr a mesa e a loira com cara de chata chamou-os para o almoço. O que se seguiu, depois da refeição, fora xingamentos e empurrões para comigo. Nunca pensei em dizer isso, mas odiava os alemães, principalmente aquele que matara minha família.

-Pode tirar a mesa, nojentinha imunda- a loira azeda informou com ar superior.

Aquela alemã tava me tirando do sério.Hitler se despediu do comandante.

-A Alemanha está em boas mãos-disse o Comandante.

-E com sua ajuda ela avançará ainda mais-respondeu Hitler.

Narrado por Esther OFF********************

Esther estava limpando a cozinha, já a loira tentava fazer a vida dela um verdadeiro inferno.

-A mesa ainda está suja-disse a loira passando o dedo na mesa e anaisando-a.

-Com todo o respeito minha senhora, eu acabei de limpar essa mesa-Esther respondeu.

A loira desceu as escadas, pegou areia no chão do quintal e levou até a mesa jogando-a em cima desta. Ela puxou Esther pelo cabelo até a parte onde ela havia colocado a areia.

-Limpe imunda-dissa a loira entre dentes.

Esther não resistiu, aquela tinha sido a gota d'água no pouco tempo que passara naquela casa. Esther virou-se e deu um tapa na loira. As marcas dos dedos de Esther ficaram no rosto da loira.

-O que diabos está acontecendo aqui?-disse Müller impressionado com a cena que acabava de precensiar.

-Foi ela meu senhor-respondeu a loira fazendo drama.

Aquela com certeza seria a morte de Esther.

-Nunca mais toque em um alemão sua vadia imunda-disse Müller apertando os braços de Esther fazendo que seus ossos quebrassem

- Agora eu vou te ensinar uma lição que você nunca vai esquecer-disse ele arrastando-a até um quarto abandonado da casa.

Esther gritava pois a dor era imensa. Ele quebrava cada osso seu como se fosse nada. Esther odiava aquele homem.

-Para, por favor, para!-ela esbravejou em meio a prantos. Ele não descansou um minuto. Parecia que suas forças não iam embora. E foi assim a tarde inteira até que quando finalmente chegou a noite ele parou. Esther estava completamente ensanguentada e não preciso nem comentar que ela não conseguia mexer um músculo sequer.

Ele abriu a porta e Micaella o estava esperando como se ele fosse abraçá-la.

-E quanto a você Micaella, nunca mais deixe isso acontecer. Aprenda a resolver seus problemas sozinha, nem sempre eu vou querer te salva desses imundos. Eu só salvei hoje porque estava de bom humor-ele falou frio.

-Desculpa meu senhor-disse ela cabisbaixa-posso fazer alguma coisa? Eu posso te fazer relaxar do jeito que o senhor gosta-disse Micaella aproximando-se.

-Não. Você devia tentar fazer o seu trabalho ao invéis de dar em cima de mim. Cuide dos ferimentos da judia-disse ele tirando as mãos de Micaella de seu tórax.