Recomeçar escrita por Bonequiinha


Capítulo 38
38- Momento de Paz


Notas iniciais do capítulo

ola minhas fofuras.
aqui estou eu mais uma vez.
nao disse a voces que eu e a Ane Scartt estavamso conciliando tudo? pois é, estamso tentando. estamso com um capitulo novinho para voces.
a minha parceira iria adorar elogios tambem. afinal eu escrevo a historia e ela revisa embelezando com palavras.
espero que gostem, é um pequeno capitulo adicional para fic.
sei que todas estao anciosas pelo nascimento da criança, mais tem certas coisas que na opodem ser deixadas de lado, entao agradeço a cooperaçao.
CARLA, é a nossa mais nova leitora, seja bem vinda carlinha. fique bem a vontade.
aAHHh Isa Fuhrman
HeleenaaRodrigues
estava sentindo falta de voces na fic, fico muito agradecida por terem voltado.
obrigado pelos comentarios de todas, fico maravilhada com voces ninas. adoguuuu muito voces, xero.



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Toda a minha equipe estava aos prantos. Octavia estava em um choro compulsivo e assuava o nariz enquanto Vênia me abraça. Confesso que eu também estava a ponto de chorar, mais não podia. Eu sempre descrevi o choro como uma fraqueza, por isso não queria demonstrar ser fraca.



Há outras pessoas se despedindo. Beetee avisou que em breve voltaria para anunciar alguma noticia para o Peeta. Johanna, por algum motivo misterioso, resolveu ficar. Mas qualquer forma não reclamei de sua visita. Pelo contrário, eu meio que gostei. Já Anne, depois de eu ter pedido, talvez até implorado para ela ficar ate o bebê nascer, decidiu ficar. Ela resolveu depois de uma longa insistência minha e de Peeta. Acho que me sinto mais segura em relação ao bebê tendo ela aqui por perto, afinal ela passou pelo mesmo que eu estou passando agora.



“Oh, Katniss!” Octavia fala e depois me abraça. Sinto suas lagrimas molharem meu ombro. “Prometemos voltar em breve” Vênia diz com os olhos avermelhados. “Ou então você poderia nos
visitar. Poderemos comprar juntos o enxoval do bebê.” Flavius se intromete na conversa, se recuperando da sua crise. Eu não queria dizer a eles que eu não queria e que não me sentiria a vontade para ir ao capitol, não que eu possa evitar isso para sempre, mas eu evitaria ao máximo. “Vocês se esqueceram que estou sobre custodia do capitol? Que eu estou presa no 12 até uma segunda ordem?” Relembro esse fato a todos presentes e isso por alguns instantes silencia a todos, menos seus choros.



“E lembre-se: não quero que você rasque essas roupas assim que o trem sair de sua vista, querida.” Flavius fala me advertindo de mudar novamente meu visual “Eu até poderia se ainda tivesse as minhas roupas antigas.” falo em ironia, mas só escuto apenas algumas risadinhas da minha equipe. Não queria mencionar a eles que eu meio que gostava daquelas roupas, pois elas eram confortáveis. “Você esta incrivelmente linda” Vênia fala me dando um abraço bem apertado. Estou vestida em um vestido azul marinho com mangas e que cai solto pelo meu corpo. Aposto que se eu estive com uma das minhas roupas antiga ela não falaria isso.



“Ela sempre é linda” Peeta se manifesta depois de um longo tempo em silêncio. Eles sorriem. “Garoto, cuide bem das duas está legal?” Octavia diz e ele acena com a cabeça.



Alguns homens chegam e anunciam que terminaram de colocar as malas de Flavius, Vênia
e Octavia no bagageiro do trem. O choro recomeça novamente com mais força. “Nos veremos
em breve, ok?” Vênia nos promete novamente.



“E nós vamos querer uma resposta positiva logo, viu menina?” Octavia diz a Delly que está ao meu lado com o rosto emocionado. Delly apenas revira os olhos. Meus bobos, meus bichinhos carinhosos e superficiais com suas obsessões por coisa luxuosas e extravagantes. Quase quebram meu coração mais uma vez com essa despedida. Me lembro de um momento familiar que ocorreu comigo antes da entrevista para o Caesar no Quell, onde todos choravam em prantos, desse mesmo jeito. Me lembrar desse tempo me deixa com calafrios. E todos nos despedimos de nossos amigos que estariam retomando as suas cotidianas e luxuosas vidas no Capitol.


Vênia, Octavia, Flavius e Beetee entram no trem e acenam um adeus pela janela. Todos acenam de volta. O trem começa a se locomover e vai ganhando vida ao poucos. E aumentando a velocidade vai ganhando distancia, ate sumir por completo.



Ficamos por um longo tempo parados. Analisando os fatos. Aos poucos as pessoas vão se mexendo e se retirando dos seus lugares calmamente. Meu corpo também ganha vida.



Assim que eu recupero penso em algo que já devia ter feito há muito tempo. Decido que iria resgatar minha amizade. “Delly?” viro para minha amiga um pouco distante. Ela olha para mim. “ Você está livre?” eu a pergunto. E ela responde sorrindo.



“Vou ficar um pouco com Delly, depois eu irei voltar para casa, para ficar um pouco com a minha mãe.” digo a Peeta enquanto ele colocava uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. Ele confirma, me abraça, beija meus lábios delicadamente, e vai em rumo a padaria. É sempre assim quando nos separamos. Nem que seja por um pequeno período, sempre ocorre um desconforto, uma sensação ruim, que some assim que sinto seu toque sobre minha pele.



Caminho com Delly em silêncio. Algo nos constrangia. Após chegarmos a sua casa vamos direto para seu quarto. Reparo o quanto Delly era bonita. Com seu peculiar cabelo vermelho, seus olhos castanhos verdes e seu sorriso brilhante. Ela me fazia lembrar a garota avox; tiro esse pensamento da cabeça.


“Não diga que você não está nem um pouco balançada com a proposta?” digo a ela. Ela olha para mim e sorri. “Não que é eu não tenha gostado,” ela começa. “Eu apenas estou com medo” ela assume. Olho para ela a interrogando. “Ah, Katniss, é que estou assustada. Não vem dizer que o capitol não te assusta mais? Que você não tem pesadelos, que você não teme o que eles podem fazer?” Suas palavras eram reais. Eu a intendia. Estávamos livres, felizes, mais isso ia até quando? Não que eu duvidava de Paylor, mais é que... Não sei explicar, é o medo que nunca nos abandonou, aquele que crescia em nossos ombros, e que acho que nunca vai nos abandonar.


No mesmo instante agarro minha barriga em um modo defensivo. Com medo por minha criança. Sabendo que essa posição, essa ação a defenderia de tudo.



“Não sei se isso ira acabar.” ela alisa seus desenhos na parede parecendo pensar na sua próxima frase. “É que crescemos com medo e acho que ele nunca sairá.” Ela olha em meus
olhos agora, bem no fundo deles. “Mas devemos ficar fortes para que isso nunca aconteça” digo a ela, não sabendo ao certo do que isso queria dizer. Fujo meu olhar para o chão, tentando organizar meus pensamentos. Oque eu poderia dizer a ela? Ela, por outro lado, tinha uma certa razão.



“Delly...” falo procurando as palavras certas. “Por mais que o mundo e toda Panem seja horrível, sempre podemos lutar para melhorá-los” digo e ela lança um leve sorriso. “Eu sei, conselheira.” seu tom brincalhão me faz rir, fazendo uma retribuição ao seu sorriso. “Você não ama pintar?” pergunto a ela. Jogando de lado o assunto do medo, que nunca teria uma boa explicação. Mais acho que não sou boa em tentar acalmar alguém. Com certeza Peeta se sairia melhor na situação que eu estou. Ele deveria estar aqui, não eu. Ele já teria banindo os nossos medos.



“Eu amo pintar!” ela afirma. “Então você não tem o que temer” digo. “Nos temos muitos amigos aqui para nos ajudar com isso.” Tento novamente aliviar o medo “Somos do Distrito 12, lembra?” brinco com ela. Sei que brincar é melhor do que encarar a verdade. “Está bem, ok. Você me convenceu.” ela diz. “Prometo que amanha mesmo ligarei para Portia” ela sorri e nesse momento posso sentir meus lábios se movimentarem em um sorriso também.



“Então...” eu começo não sabendo como falar. “Posso te perguntar algo? Juro que não quero ser intrometida ou algo assim. Apenas um pouco curiosa...” ela parece decifrar a minha confusão. Pauso um pouco, decidindo se irei comentar sobre o que estava pensando ou não. Por um segundo decido que isso não importa, ela me diria em todo o caso. Eu não devo bisbilhotar a sua vida.



Então ela fala. “Não. Não está. Quer dizer, eu não sei oque estar rolando entre mim e Gale,
nada que não tenha passado de alguns beijos” ela tira sua visão dos meus olhos, claramente envergonhada, talvez. Ela parecia meio triste. Tento ler seu rosto.



“Vocês pareciam tão próximos” digo a ela. Ela sorrir levemente.

“Ele é um cara legal.”ela diz ainda tentando manter afastado os seus olhos dos meus.



“Que pena. Vocês meio que combinam juntos.” Digo realmente triste por não ter acontecido algo mais forte. Ela levanta seu rosto e finalmente olha pra mim. Tudo que vejo são seus olhos confusos. Ela me analisa e eu igualmente.



“Você não ficaria zangada se algo acontecesse?” ela me interroga. Eu solto uma risada. “Oh Delly, claro que não. Amo o Gale, mais eu o amo de um jeito diferente. Um tipo de amor que você sente por um grande amigo, ou mesmo que por um irmão. Eu amo o Peeta e nunca irei amar um homem que não seja ele.” sou sincera. “Posso até ter confundido um dia esse amor que sinto por Gale, mais agora tudo que quero é vê-lo feliz.” termino meu pequeno
discurso. Delly ainda me encara confusa.



“Eu nãos sei oque dizer” ela fala finalmente. “Eu achava que você poderia não gostar.” sorri pela sua atitude. “Delly, você é uma grande amiga assim como o Gale também é. A única coisa que devo querer é a felicidade dos dois.” enfatizo esse pensamento. Ela parece pensar e analisar tudo. Há uma pausa entre nós.



“Foi no casamento?” pergunto curiosa. Ela acena. “-eu acho que se você realmente gosta de Gale, você deve insistir.” digo a ela e ela sorrir.

Então ela me conta como eles se aproximaram e como se veem todo dia. Que ele vem quase toda noite em sua casa. Como eles no começo evitaram, por minha causa. Eu escuto cuidadosamente, analisando tudo. Vendo em como ela parece feliz ao falar dele.



Percebo que a ponte de amizade entre mim e Delly que estava destruída se ergueu novamente. Prometemos que não deixaríamos a distancia ou o medo atrapalha-la a atrapalhar a nossa amizade. Conversamos sobre o casamento, sobre nossos amigos que tinham partido. Quando
dou por mim já era tarde. A minha mãe deveria estar esperando por mim. Despeço-me de Delly e vou apressadamente para minha casa. Eu havia combinado ajudar a minha mãe a fazer o almoço.

Ao chegar em casa, minha mãe já me esperava. Ela estava com Vick, e as duas conversavam.



Entro e as duas olham para mim no mesmo instante. “Achei que você não viria” minha mãe diz. “Olá katniss” Vick me diz em um sorriso. Ela estava tão grande, suas expressões de criança já estavam sendo substituídas por expressões adolescentes. Ela se parecia muito com Gale, desde a cor dos seus olhos até a sua boca. Ficamos em uma conversa singular sobre o bebê, ate resolvemos fazer algo para comer. Ganso ao molho de laranja. Minha mãe era como Peeta, a comida que os dois faziam era maravilhosa.



Subo para tomar um banho antes de descer para almoçar. Quando desço escuto uma conversa de Vick com a minha mãe. “Espero que a escola retorne logo” ela dizia. “não aguento mais ficar em casa, é tão entediante...” aproximo-me de mansinho.




“Você só tem que ter paciência, Vick.” Minha mãe disse a ela. “Ah, mas senhora não sabe o quanto é chato não fazer nada. Se ao menos eu tivesse algo para me distrair” ela termina com um pequeno suspiro. Isso era tudo que eu precisava para minha mente maquinar uma brilhante ideia.



“De que tipo de coisa você estar pensando em fazer, Vick?” digo entrando na conversa. Ela olha para mim, como se não esperasse minha voz naquela conversa. “Não sei...” ela fala cuidadosamente. “Qualquer coisa que me impedisse de ficar ficar olhando a Posy o dia inteiro.” ela olha meticulosamente.

“O que você acha de arrumar um emprego?” falo com a voz parecendo desinteressada, como se aquilo não fosse importante. “Um emprego?” ela fala confusa. “É, uma coisa boa e fácil.” digo a ela, pegando um pão de queijo que Peeta havia feito hoje mais cedo.



“Ah Katniss, seria bom, mais não vejo qual emprego me aceitaria, mesmo sendo fácil.” ela diz já perdendo o desinteresse.


Não podia deixar isso acontecer, não podia deixar ela perder a esperança. “Peeta está a procura de alguém que lhe auxilie na padaria” digo a ela olhando em seus olhos. Minha mãe para o que estar fazendo e olha para mim curiosa.

“Peeta? Na padaria?” diz. Eu só aceno. Sinto os olhos de minha mãe em mim agora, mas não posso olhar para ela se não perco o meu foco. Continuo a observar Vick. Ela parece pensar. “Se há realmente há um trabalho na padaria...” ela parecia pensar “porque você mesmo não se habilita?” Ela joga para mim. E a pergunta era realmente boa. Sinto as duas olharem para mim insistentemente. E eu não gosto disso.



“Acho que essa pergunta até minha mãe pode responder.” olho para minha mãe que tem os olhos vidrados em mim. Ela me encara, mais no fundo eu sei que ela entendeu. Ela me conhece muito bem. “Katniss é meio claustrofóbica” ela diz, voltando para seu serviço interrompido. Vick parece nos encarar mais ainda. Acho que ela não havia entendido o que minha mãe havia dito. “Eu não gosto de ficar em lugares fechados, prefiro lugares que não tenho espaço limitado.” digo e ela começa a entender. Vick fica, em o que parecer ser, uma conversa mental com ela mesma.


“Lá você poderá comer quantos pães quiser...” digo, sabendo que essa minha persuasão foi tão baixa quanto o chão que estar por baixo dos meus pês. Por um segundo me arrependo de ter dito aquilo, mais logo que vejo os olhos de Vick brilharem, minha mente muda. “Sério?” ela me interroga.


“Claro!” eu sorrio pela sua empolgação. Seus olhos estão brilhantes e mais uma vez me deparo com a descrença dos famintos. Embora a comida não esteja sendo escassa agora, não tínhamos tanto luxo a mesa, não pelo menos as pessoas menos desprovidas.



“O que você acha?” pergunto. “Posso falar primeiro com minha mãe?” sua pergunta inocente me faz sentir desumana por está fazendo isso. Tento não pensar nisso, tento pensar nisso mais como uma caçada, em que eu adorava matar dois coelhos ou esquilos com uma flechada só. Eu pensava da forma justa. Os coelhos não morriam sozinhos, não precisaria gastar duas
flechas e eu não perderia muita concentração com os dois.



Vick fica de me trazer uma resposta em breve. Agora tudo que eu precisava era esperar Peeta chegar da padaria.



Subo para o escritório e ligo para o Dr. Aurelius. É uma coisa que não havia feito ultimamente, mais que estava sendo uma meta para mim. Digo a ele como as coisas estão indo, e como estou feliz pela gravidez. Ele me avalia como sempre e sinto seu tom de alegria ao me dizer que eu não estou mais na sua lista de prioridades de pessoas que precisam de cuidado excepcional. Sorrio em saber que estou bem. Sim, eu mesma sabia que minha sanidade não era duvidosa, mais eu tinha que provar isso alguém.



Peeta entra no escritório assim que termino a ligação com o Dr. Aurelius. “Sua mãe me avisou que te encontraria aqui.” ele diz vindo em minha direção para me dar um beijo.



“Tive que fazer muitos pães” ele fala explicando sua demora. Conto a ele sobre o que o Dr. Aurelius acabara de fala sobre mim, e conto sobre a suposta ajuda de Vick. Peeta simplesmente olha para baixo e ri balançando a cabeça. Não queria saber o motivo para sua risada, poderia se algo que me aborrecesse. Ele então me aperta mais contra seu corpo. “Às vezes tudo parece um sonho” ele diz em uma distância em que seus lábios ficam a poucos centímetros dos meus. Tento olhar para seus olhos, mais sua boca me distrai. “Você e eu.” ele diz em um lindo sorriso. “Eu às vezes preciso
parar e falar a mim mesmo que eu estou casado com você e que você estar à espera de um filho... Meu” sua alegria é estonteante. Me concentro em seus olhos agora.


As palavras de Peeta sempre me deixavam sem reação. “Lembro-me de perder horas de sono, pensando em um modo de como falar com você, e agora eu estou aqui...” seus lábios descansam sobre os meus. “Te beijando, quando eu quiser” ele termina com meu sorriso favorito em seus lábios.



Eu não tinha palavras para dizer a ele, tudo que eu conseguia pensar era em dizer o óbvio. “Eu amo você, Peeta Mellark” digo. “Eu também amo, você Katniss Mellark” ele diz e sorrio por ouvir isso dele.v


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Notas finais do capítulo

e ai? flores do meu sertao?que acharam? tem dicas do que pode ocorrer no proximo capitulo? pois me digam vou adorar fazer o capitulo com o gosto de voces. quero comentarios, muitos comentarios, afinal eu mereço ne nao??/
e a recomendaçoes da fic? eu ainda espero as leitoras fazerem isso. nao gusta nada amigas. entao vamos recomendar.
bjos ee ate o proximo capitulo.
XERO NO OI DE CADA UMA.