Recomeçar escrita por Bonequiinha


Capítulo 39
39- menina!!


Notas iniciais do capítulo

Ola minhas fofuras mais amadas desse sites..
como vao? tudo bem? quero saber como anda a vida de voces.
rssrs.
e aqui estar mais um capitulo para embelezar o fin de semana de cada uma.
ele é um capitulo cheio de emoçoes.
IzzySilva
Caele
sejam bem vindas lindas. fiquem a vontade.
Kevin- adorei seus comentarios. fico feliz que aja pessoas que gosta de ser real ao livro.
adorei muito voces terem dado sinal de que lee nossa fic, assim pos oagradecer cada um.
quem sabe esse é um incentivo as outras e outros leitores fantasminhas a se declararem ne?. isso seria otimo !!!
entao sem mais delongas la vai mais um capitulo. fofo.
bom final de semana a todos e boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/233060/chapter/39

 Hoje é o dia. Peeta parecia sereno e tranquilo. Pergunto para ele por que não está ansioso ou nervoso, e ele apenas responde. “Eu já sei que sexo é. Vai ser uma menina.” ele diz simplesmente.

     Nos estávamos no consultório do Dr. Erick. Não era bem um consultório, era um cômodo de sua casa adaptado. Um lugar pouco arejado, com alguns móveis antigos. Acho que o ajudarei em alguma melhoria para o consultório, ou então irei arrumar um lugar mais apropriado. Afinal, alguém com um trabalho tão bom e dedicado não deveria trabalhar precariamente.

     Além de Peeta e eu, havia uma mulher gravida na sala. Ela parecia ser alguns anos mais velha do que eu, talvez 2 ou 3. Não me lembro de tê-la visto por aqui e muito menos sabia que existia outra gravida no 12 fora eu, a cidade não estava tao populosa assim. Sua barriga era bem maior que a minha. Tinha cabelos escuros que combinavam com seus olhos verdes e pele clara. Ela mantinha sua visão direcionada ao chão.

     Queria poder começar algum dialogo com ela, mais não pensei em algo suficientemente bom para iniciar uma conversa. Além do mais, não sou muito boa em conversas, principalmente com pessoas desconhecidas.

     “Olá,”  Peeta diz, tentando iniciar uma conversa que eu nunca conseguiria. “Com quantos meses você está?” Ele diz em um tom educado e simples que não parecia ser forçado ou pensado, apenas natural. Peeta é ótimo com conversas, ele é tão espontâneo e calmo. A mulher ergue a cabeça e passa seus olhos um segundo pelos meus e depois os direciona aos de Peeta. “7 meses.” ela diz envergonhada.

     Seus olhos voltam rapidamente a fitar os meus e depois descansam no chão. “Minha mulher está com 5 meses.” Peeta anuncia com um tom satisfeito. Minha barriga cria borboletas ao ouvi-lo me chamando de 'minha mulher'.

     A mulher de cabelos escuros olha para mim e sorrir fracamente. “Eu sou  Peeta Mellark, e essa é a Katn...”.

     “Oh, eu sei quem vocês são” a mulher interrompe Peeta gentilmente. “Eu me chamo Sarah.” Ela diz. “Não tínhamos a visto por aqui antes” falo, tentando entrar na conversa. “É porque não sou daqui” ela responde. “Sou do Distrito 4.” termina, voltando sua visão para ao chão. Distrito 4? Mas o que uma moradora do Distrito 4 estaria fazendo aqui, no 12? Mesmo com essa dúvida, decidi não questiona-la. Não achei que tinha o direito de me intrometer em sua vida pessoal, ainda mais porque não a conheço. “Já sabem o sexo?” ela nos pergunta, agora um pouco mais relaxada.

     “Não.” eu digo.

     “Sim” Peeta diz ao mesmo tempo que eu. Olho para ele. “Nos vinhemos hoje para descobrir isso.” digo olhando para Peeta. “Mais eu já sei que é uma menina” ele diz para mim. “Eu também espero uma menina” ela diz.

     Peeta olha para ela feliz. “Então nossas filhas poderão ser grandes amigas.” ele sorri para ela e ela retribui, talvez descompensada pelo lindo sorriso que Peeta mostrava, sem falar nos seus olhos azuis expressivos.

     Depois de alguns minutos, o Dr. Erick chega e anuncia que já podíamos entrar. Despedimo-nos da mulher e entramos na sala, já familiar. Sento-me na cama de metal. Subo minha blusa e  me ajeito deitando. Peeta se senta num sofá ao meu lado e rapidamente segura minha mão. O Dr. Erick vem com o mesmo gel gelado qual ele usou da ultima vez. Me arrepio com seu contado sobre minha barriga. Peeta olha para mim. “Desconfortável” movo os meus lábis e ele sorri fracamente.

     “Como tem ido a vida de casado?” Dr. Erick interrompe nossos olhares. “Melhor impossível” Peeta diz em uma sonora risada. “E o bebê Katniss?” ele diz, trazendo uma pequena maquina e depositando sobre minha barriga volumosa. “Tem se mexido bastante” “Isso é bom” ele diz sorrindo. “Mas nada fora do normal” termino, tentando lembrar o quão normal uma gravidez possa ser. O pequeno aparelho desliza sobre minha barriga e algo escuro passa pela tela do monitor. Penso em quantas vezes uma gravida do 12 pode ter um tratamento assim, se oferecendo a esse luxo: Nunca! Esses aparelhos só estão aqui porque foram enviados a mando de Plutarch, assim que descobriu minha gravidez. Ele faria o máximo para eu ter uma gravidez mais luxuosa o possível. Será o que ele fara com essas maquinas depois da minha gravidez, deixa-las aqui ou retorna-las ao seu remetente?

     “Olha o corpinho dele.” Dr. Erick diz apontando para a tela. Mesmo vendo tudo embaçado, consigo perceber, levemente, algum membro ou algo assim. Olho para Peeta. Ele parece tão fascinado. Seus olhos não desgrudam da tela, tentando absorver ao máximo as imagens. Capto cada expressão dele mudando. Um sorriso aqui, juntando as sobrancelhas ali e com os olhos sempre marcantes.

     “Então, ansiosos para descobrir o sexo do bebê?” ele pergunta e tudo que consigo fazer é acenar. Peeta ainda permanece preso às imagens do bebê.

     Meu coração começa a acelerar, sinto minhas mãos suarem. Tudo parece tão surreal. Olho para o rosto do Dr. Erick e ele tem um sorriso satisfatório. “Ok, tudo estar perfeitamente, a criança tem crescido normalmente e parece saudável” ele fala com uma 'voz de medico'. “E quanto ao sexo...” ele começa. Meu coração parece que queria pular fora de meu peito. E se não fosse uma menina? Como o Peeta reagiria? Ele estava tão esperançoso... Então o Doutor começa.“Parabéns Katniss e Peeta. Vocês vão ser papais de uma enérgica menina!” Ele termina e por um segundo meu coração parece parar. Um misto de alegria e alívio me invadem. Olho para Peeta e vejo que ele esbanja um grande sorriso com os olhos estão cheios d’agua. Quando dou por si, me encontro muito emocionada. Não chorando, mais estou próxima disso. Uma emoção nova passa por meu corpo. Um misto de alegria e prazer.

     “Eu disse que ia ser uma menina” Peeta diz olhando em meus olhos.“Vamos ser pais de uma garotinha” ele termina, muito emocionado e depois sorri intensamente.

     Depois daquele momento tão especial, só nosso, me ponho de pé ajeitando-me. Deslumbrada. Eu seria mãe de uma menina. O bebê que eu carregava era uma menina! Sorrio para mim mesma. Peeta conversava com o Dr. Erick, Eu estava alheia a eles, estava alheia a tudo. Só existia neste momento eu e minha filha. Ela chuta e eu dou uma leve risada. Peeta olha para mim. “Ela chutou” digo apenas e volto minha atenção a ela. ‘oi minha garotinha’ penso. Chama-la de filha ainda me fazia tremer de medo, mais eu ainda tenho alguns meses para me acostumar.

     “Dr. Erick” falo voltando minha atenção a eles. Ele olha para mim atenciosamente. “Aquela moça lá fora...” digo, não me lembrando do nome dela. “Ah, a Sarah?” ele pergunta e eu aceno. “Ela veio para cá quando todos vieram. Ela é do Distrito 4, se casou com meu filho mais velho.” Ele termina. Fico supresa em saber que o Dr. Erick tinha filhos. Não sabia disso.

     Peeta e eu saímos calados, aproveitando nossos pensamentos em torno de nossa filha. Não encontro mais a Sarah, talvés eu possa procurara-la depois. Acho que está perto de mulheres grávidas me acalma um pouco.

     “Como você sabia que era uma menina?” pergunto a Peeta depois de uma longa caminhada  em silencio. “Eu simplesmente desejava isso” ela fala me puxando para ele. “Eu sempre quis ter uma filha.” ele diz enquanto eu analiso tudo. A felicidade que eu sentia por saber da minha menina vencia a tudo que eu já tinha passado.

     Minha mãe nos esperava ansiosa. Quando nós entramos ela veio rapidamente perguntando. “E aí?” “É uma menina” Peeta responde eufórico e minha mãe o acompanha em sua felicidade. Minha mãe solta um enorme sorriso em seu rosto e comemora. Não sabia que ela espera tanto assim por sua neta.

     “Bem, qual será o nome dela?” minha mãe pergunta enquanto como pães de queijo. Olho para Peeta. Nós não tínhamos pensado ainda em qualquer nome para o bebê. Primeiro porque não sabíamos do sexo e segundo porque não tínhamos nem um nome bom o suficiente.

     “Sabe Katniss” minha mãe começa. “O seu nome foi fácil escolher. Desde menina eu sabia que quando tivesse uma filha, colocaria seu nome de Katniss.” Ela olha em meus olhos. “Mas agora o de Prim foi mais complicado...” ela parecia perdida em pensamentos. “Seu pai queria um nome marcante tanto quando o seu. Então quando Prim nasceu seu ele trouxe em sua mão uma flor de Primrose” ela olhava o longe. “E o nome marcou mais ainda porque o dia que Prim nasceu era o começo da Primavera”. Ela termina e ficamos em silencio por algum tempo. O começo da primavera era o começo da floração das primroses.

     “O nome é quem te escolhe” minha mãe diz então. “Vocês devem escolher o nome dela de acordo com o que vocês sentem, o que vocês esperam. O que vocês acham que combinam com ela.” minha mãe levanta-se e sai, nos deixando pensar. Olho para Peeta. “Vamos ter alguns meses para encontrar o nome perfeito”Ele diz. Então lábios tocam os meus e eu só aceno.

     Pela tarde Johanna, Annie e Nick aparecem para uma visita.

     “Olha meu amor, você vai ganhar uma amiguinha!” Annie diz para Nick. “É uma menina?” Johanna diz supressa. Peeta acena. “Uma menina?Sério?” ela sibila mais uma vez. “Por que a surpresa?” Peeta pergunta. “Eu acho ótimo” ela diz com uma voz meio que animada. Olho para Peeta confusa. “Achei que você odiasse qualquer tipo de vida humana.” digo a ela. “É mas a garota, vou ensina-la a vencer na vida.” as palavras de Johanna me assustam. “Tenho certeza de que você não é uma boa influencia, Johanna.” Peeta ler meus pensamentos. ‘’Oh, qual é? Eu vou ser uma boa 'tia'.” ela diz em um sorriso malicioso.

     “A primeira coisa que farei, assim que minha filha nascer, é te expulsar daqui.” Peeta diz em um sorriso. Johanna parece gostar da brincadeira. “Já está com  postura de pai, padeiro?” ela solta para Peeta. É quando percebo Annie muito calada. Ela acaricia a bochecha do pequeno Nick. “Annie? Está tudo bem?” pergunto para ela, que olha para mim agora. Ela acena. “Só estava pensando em como seria Finnick se soubesse do Nick, se ele estivesse aqui.” ela diz, e suas palavras caem como uma pedra em nossos corações.

     Penso em como seria Finnick, neste momento, se ele não tivesse morrido, por minha causa. Ele com certeza seria um ótimo pai. Ele e Annie seriam muito felizes.

     “Temos a plena certeza que ele está feliz, onde quer que esteja” Peeta diz nos consolando. “Finnick é uma das melhores pessoas que já conheci.” Ele estava aos poucos tirando cada pedra que havia caído. “Eu sei” ela diz simplesmente e sai. A porta bate depois dela. Ficamos todos atônitos. O silencio se propaga. Quero ir falar com ela, mais acho que ela deve ter um tempo sozinha.

     “O que houve com a Annie?” Haymitch pergunta entrando na sala. “Só lembranças e pensamentos tristes” Peeta diz. O rosto de Haymitch fica triste por um segundo e depois dar lugar ao um sorriso enorme. “Ouvir dizer que vou ser tio de uma linda garotinha?” ele diz com uma voz animada. Uma namorada estava fazendo bem a ele. Sorrio retribuindo seu carinho. “Parabéns, lindinhos.” ele diz. “Hii garoto, vai ter que aguentar duas dela agora!” Ele diz para Peeta. Bem Haymitch que conheço nunca poderia deixar de ser ele mesmo. “Oh, mas eu no vejo problema nenhum, isso será satisfatório. É mais do que eu pedi.” Peeta fala serenamente. “Urgh!” Haymitch diz e se senta ao meu lado.

     “O que o amor não faz não é, mentor?” Johanna joga uma piada atoa como sempre faz. Haymitch primeiro pensa em ficar envergonhado, mais depois ele enfrenta. “É, temos que ser amado também, mais acho que você não sabe disso” Haymitch rebate. Johanna parecia pensar em algo bom o suficiente para sua resposta. Mas então me desprendo dela e de Haymitch, levando a minha atenção para o garoto que acariciava minha barriga.

     Peeta estava concentrado em sua atividade. Ele fazia círculos por minha barriga com suas palmas dos dedos. Concentro-me em seu desemprenho. Como ele parecia sereno, como se as pessoas que discutiam na sala, não existissem. Depois, do que parece ser um longo tempo, Peeta percebe que eu estou o encarando. Ele olha para mim desconcertado e depois dar lugar a um lindo sorriso em seu rosto. “Ela começou a chutar” ele diz em uma voz serena. Eu apenas sorrio para ele e lanço minha mão sobre seu rosto. Sua pele quente era tão agradável.

     Damos lugar a uma conversa descontraída. Estava gostando do final de cada dia, em que nossa casa enchia-se de sorrisos e vozes. Todos com conversas e medos vencidos. Todos recomeçando suas novas vidas


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e ai minhas gatoras e garotos? oque acharam? estar bom? eu esper oque sim ne?!! rsrsrs
entao deixem seus comentarios para que eu possa saber oque acharam. bejao e ate o proximo. bjokas.