Bebê A Bordo escrita por Tuli Martíns


Capítulo 4
Capítulo 3 - Eu sou o pai do seu filho.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, mil perdões pela demora, o meu computador quebrou mais já comprei um novo, o Capítulo ainda esta se betar, não consegui esperar minha beta, estava muito ansiosa pra postar, desculpem qualquer erro logo logo vai estar tudo certinho, ja estou acabando o capítulo 4 então devo postar na quarta feira no máximo.
Feliz natal atrasado para todos!



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Eu sou o Pai do seu filho (Edward POV)

 Agora era oficial, Eu seria pai, tudo por causa de uma irresponsabilidade, como eu fui tão irresponsável? Isso vai ser um escândalo, já posso ver o processo por erro medico que a clínica vai enfrentar, ou melhor, o processo que eu vou enfrentar. A minha carreira vai acabar. Mais talvez isso não de em nada, talvez ela não denuncie.

Minha respiração acelerou quando me lembrei dela, Isabella, ela era definitivamente linda, uma beleza diferente, a pele perfeita, os olhos grandes e em tons de chocolate, o nariz fino, a boca carnuda, as leves sardas no rosto quase imperceptível. Ela parecia ser o tipo de mulher para casar, eu me casaria com ela sem pensar duais vezes, mais Deus ela estava gravida de mim, ela iria me matar quando soubesse o que fiz.

 Mais quem eu estava querendo enganar, eu sabia que isso poderia acontecer e por estranho que pareça eu queria isso, desde quando soube que ela poderia estar gravida eu não penso em outra coisa a não ser nessa criança, eu não sabia que queria tanto ser pai, Mais agora eu teria que ser maduro o suficiente e ir atrás dela. Alias eu não vou pedir nada de mais para ela, somente para registrar e fazer parte da vida dessa criança, ela não precisa passar por essa gravidez sozinha sem falar da gorda pensão que ela iria receber de mim, quero tudo do melhor para o meu filho, ou filha.

Sentei na minha cadeira, ainda chocado. É Edward você vai ser pai. Eu sempre quis ter um filho, quer dizer, todo homem pensa em ser pai, e eu também pensava, mais com alguém que eu amasse, quando fosse mais velho, meu pai ia me matar. O telefone tocou e tentei me acalmar para atender, era a minha secretaria Jessica me dizendo que minha próxima paciente já estava a minha espera.

Tentei não pensar no meu erro pelo resto do dia, atendi meus pacientes com máxima atenção e quando Estivem foi na minha sala perguntar por que eu estava estranho nas ultimas semanas eu disse que era por um problema de família, ele pareceu acreditar, por volta das 14h00min já tinha acabado as consultas, peguei meu carro e fui para a casa dos meus pais, Eles moravam um pouco depois do centro de Seattle, 40 minutos de carro. Era uma grande mansão perto da floresta, Passei pelo portão principal e vi minha mãe me esperando na porta. Fui até ela e lhe dei um grande abraço.

Esme – Oi querido – ela disse me apertando em seu abraço – eu e seu pai estávamos te esperando para o almoço, mais você demorou.

Edward – Não tem problema mãe. Eu almoço sozinho. Eu disse entrando na casa dos meus pais ao lado da minha mãe – Cadê o papai e a vovó?

Esme – Seu pai deve estar no escritório fumando charuto escondido e sua avó esta vendo televisão na sala de vídeo. Você esta estranho Edward, algum problema?

Edward – Não mãe, esta tudo bem, eu só vou falar com o papai.

Fui direto para o escritório para conversar com meu pai, claro que não falaria a verdade para ele, mais precisava saber o que ele achava dessa situação. Entrei no escritório e na mesma hora meu pai escondeu o charuto, quando viu que era eu e não a mamãe voltou a fumar e sorriu para mim.

Carlisle – Finalmente você veio nos visitar Edward, pensei que tinha esquecido a sua família. - Ele disse rindo.

Edward – É impossível esquecer, mamãe me liga todos os dias – ele levantou e me deu um abraço e depois se sentou me sentei à frente dele. - Na verdade aconteceu um problema.

Carlisle – É algo sério filho? Algo que eu possa ajudar? - Ele perguntou um pouco preocupado.

Edward – Na verdade não é comigo, você lembra-se do Erick, que fez faculdade comigo? - É claro que eu não diria que era eu.

Carlisle – Não. Não me lembro. O que tem ele?  

Edward – Então. Ele esta ferrado, digamos que tem uma mulher que esta gravida dele, o problema não é a criança, é a mulher. Bem, ela é daquele tipo independente sabe, sei lá acho que ela é lésbica e Erick esta com medo de não poder ver a criança, ele quer essa criança.

Carlisle – Você vai ser pai Edward? - meu pai perguntou sério.

Edward – Não pai, eu estou falando do Erick. - Eu disse sem olhá-lo nos olhos.

Carlisle – Eu acho que você esta falando de você. - ele deu um trago em seu charuto e sorriu. - Andou se divertindo com mulheres comprometidas né Edward? - ele deu uma gargalhada – Quando a namorada dela descobrir você vai apanhar.

Edward – Isso não é engraçado pai, - Peguei um cigarro do meu bolso e acendi - Eu estou desesperado.

Carlisle - Deveria ter pensado nisso antes, eu sempre falo pra você transar de camisinha. – queria ver o que ele falaria se soubesse que eu nem transei com ela.

Edward – Eu sei. Mais eu não pensei nisso na hora – Eu não podia falar para ele que na verdade eu tinha cometido um erro médico. - E vamos supor que hipoteticamente ela não saiba que esta gravida de mim.

Carlisle – Como você conseguiu essa proeza? - Ele disse franzindo a testa.

Edward – Eu estou falando hipoteticamente.

Carlisle – Eu não estou entendendo nada. - ele apagou o charuto que já estava acabando e me olhou. - o que você vai fazer? 

Edward – Eu não sei.

Carlisle – Bem, agora é torcer para que ela não te mate. – Ele disse rindo.

Edward – Isso não tem graça pai. - Eu disse apagando meu cigarro. - Não consigo parar de pensar no que vou fazer.

Carlisle – Você tem duais opções. (A) Esquece isso, e segue a vida ignorando o fato de que tem um filho. (B) Vai atrás da tal mulher e conversa com ela, tenta fazer parte da vida da criança.

Edward – o que você faria?

Carlisle – Eu faria exatamente o que você vai fazer, se essa mulher estiver mesmo gravida, você vai atrás dela, não pode ignorar um filho, vai conversar com ela, e dizer que quer fazer parte da vida da criança, ajudar financeiramente e acompanhar toda a gravidez. Você não pode esconder uma gravidez da sua mãe e nem de mim Edward. Estamos falando do meu neto.

Edward – Eu sei, é que... - É fácil pro meu pai falar, ele não sabe da verdade e eu não posso contar, meu pai é médico, uns dos melhores obstetras de Seattle, se ele soubesse do meu erro nunca me perdoaria. Eu fui um irresponsável, já foi errado dar uma festinha no escritório, imagina se ele soubesse que eu deixei o Emmet ir buscar o receptáculo do doador. Meu pai me mataria. - É que é complicado. A verdade é que eu e a Isabella não... - não consegui acabar de falar, minha mãe abriu a porta em um estrondo.

Esme – Carlisle Cullen vá ver o que sua mãe esta fazendo! - Minha mãe parecia estar com bastante raiva, dessa vez minha vó deveria ter aprontado mesmo.

Carlisle – Ela esta fazendo aquilo que eu estou pensando? -  Meu pai disse tentando segurar o riso.

Esme – Esta! - Meu pai levantou-se da cadeira, aparentando cansaço.

Edward – Vovó esta fumando erva de novo? - eu perguntei rindo.

Esme – Isso não tem graça Edward.

  A situação era a seguinte: Vovó Beth não era o tipo de vó que faz tricô e vai à igreja aos domingos. Ela era bem levada e isso era divertido pra todos, menos para minha mãe, Ela tinha 80 anos e sempre estava com um namorado diferente, sempre saia com suas amigas da terceira idade e agora ela deu pra fumar erva. Mamãe ficava muito irritada mais meu pai levava na esportiva e até fumava junto com ela, escondido da dona Esme claro. Ele foi criado assim, isso para ele não era grande coisa. Meu pai nunca soube quem era o pai dele, uma vez ele me disse que perguntou a ela e ela disse que ele era peruano, na outra semana ela disse que ele era brasileiro sempre quando ele perguntava, vovó dava uma nova nacionalidade pra ele, à verdade é que nem ela sabia quem era o meu avô, então meu pai desistiu de perguntar. Eu gostava da vovó, quando eu e Emmet éramos adolescentes ela costumava comprar bebidas pra gente, e lembro quando Emmet perdeu a virgindade ela deu uma festa e quando mamãe perguntou o motivo da festa ela disse que era pela não virgindade do Emmet, ela disse na frente de todo mundo. Vovó era demais.

Edward – Relaxa mãe, - Eu me levantei e a abracei. - Você sabe como a vovó é eu vou lá falar com ela.

Esme – Sua vó esta ficando doida Edward – ela me deu um sorriso desanimado e eu saí do escritório, subi as escadas e fui para a sala de vídeo, quando cheguei vi meu pai deitado no sofá e vovó sentada fazendo cafuné nele. Papai deu um trago no baseado da vovó e depois devolveu a ela. Meu Deus, Meu pai não mudava nunca.

Edward – Bonito seu Carlisle, deixa a mamãe ver isso. - ele tossiu e apagou o baseado no cinzeiro. Fui até a vovó e dei um beijo em sua testa.  - Oi vó, dona Esme estava Reclamando dos seus modos.

Beth – Esme se preocupa demais, já disse a ela que isso causa rugas - ela me puxou pra sentar do lado dela – e como você esta meu netinho? Esta se alimentando bem? Se divertindo com as mulheres?

Edward – Eu estou bem vovó, me alimentando bem e me divertindo. - peguei o baseado do cinzeiro, acendi e dei um trago – Que belo momento em família. - Eu disse rindo.

Beth – Você vai ficar pra jantar não é meu filho? - minha vó se aconchegou em mim e eu assenti com a cabeça.  - Finalmente você vai conhecer seu avô.

Edward – Que avó?

Carlisle – Mamãe pelo amor de Deus não começa.

Beth – Carlisle meu filho não seja mal, ele agora é seu pai. - ela olhou para mim – Carlisle esta com ciúmes do George, meu namorado, a gente se conheceu naquele cassino clandestino que eu fui lembra?

Edward – Claro que lembro vovó. Você foi presa e eu e papai fomos te buscar na delegacia. - eu disse dando outro trago e rindo.

Carlisle – Nem me lembre disso – meu pai pegou o baseado da minha mão e deu um trago. - Foi uma humilhação ter que ir para Chicago tirar uma senhora de 80 anos que por um acaso era minha mãe da prisão. - ele me devolveu o baseado, eu dei um ultimo trago e depois o apaguei. - Esse cara não é bom exemplo pra você mamãe e você nem tem mais idade pra namorar.

Beth – Carlisle não fale assim do seu pai. - ela o repreendeu e olhou pra mim – Seu pai acha que eu não posso fazer sexo.

Edward – Meu Deus vó! - eu fiz careta

Carlisle – MAMÃE PELO AMOR DE DEUS! - Meu pai se levantou e saiu da sala de vídeo – Não quero mais falar sobre esse assunto.

Eu e vovó começamos a rir, vovó era impossível, sempre fazendo de tudo para irritar Carlisle e Esme.

Edward – Venha vó! – Eu me levantei do sofá – Vamos pra cozinha porque eu estou cheio de fome.

 Depois de almoçar fui para casa, não estava com cabeça para um jantar em família. Antes de sair meu pai fez questão de me dizer que eu tinha até a 12º semana da gravidez de Isabella para resolver meus problemas com ela e apresenta-la para a família, ele disse que queria acompanhar a gravidez e como uma gravidez só vale mesmo depois da 12º semana ele iria esperar para aproveitar a vinda de seu primeiro neto, ele prometeu não contar nada do que conversamos, principalmente para mamãe, se não ela enlouqueceria.

 Quando cheguei ao meu apartamento fui direto para o banheiro do meu quarto, tomei um banho quente e tentei relaxar, não conseguia parar de pensar no que iria fazer, teria que aborda-la com calma, daria um jeito de ser o novo médico dela, conversaria com Estivem e pediria para ele me passar o caso dela, assim eu poderia ficar de olho, mais ela só voltaria ao hospital daqui a quatro semanas, eu não queria esperar quatro semanas, mais era melhor não ser impulsivo. Teria que ter o máximo de paciência possível.

Depois do banho coloquei uma cueca boxer e uma calça de moletom cinza, sentei no sofá e liguei a TV, fiquei zapeando os canais tentando ocupar minha mente com algo que não fosse Isabella. A campainha tocou e fui para a porta ver quem era o infeliz que estava me perturbando, era Emmet. Era só o que me faltava, eu ainda estava com ódio dele, pela merda que ele fez. Abri a porta e ele entrou sorrindo, bati a porta com força e ele pareceu perceber que algo havia acontecido.

Emmet – Você esta estranho mano, aconteceu algo? – Ele se jogou no sofá e colocou os pés encima da mesinha de centro.

Edward – Graças a você aconteceu Emmet. - Eu me aproximei do sofá e cruzei os braços. – Você ferrou comigo.

Emmet – Eita! – ele tirou os pés da mesa e ficou reto. – Eu não me lembro de ter te sacaneado esses dias. – Eu queria mata-lo, pior eu queria agredi-lo até a morte.

Edward – Eu quero muito te bater.

Emmet – Nossa, o negócio foi tenso. – ele se levantou e foi até a cozinha, eu o segui, ele pegou uma cerveja e a abriu – A ultima vez que a gente se viu foi naquela festinha na clínica, então eu suponho que você não se deu bem com aquela loira e agora quer me culpar. - Ele disse descarado. Ele se sentou na bancada da cozinha e eu fiquei em pé me apoiando na geladeira tentando me acalmar.

Edward – Eu pedi para você fazer algo para mim aquela noite e você fez muito mal.

Emmet – Do que você esta falando? – Ele disse confuso. – Você pediu para eu pegar aquele sêmen e eu peguei.

Edward – Você pegou? – Nossa como eu queria mata-lo. – Você pegou o vidro errado seu idiota.

Emmet - Nossa, - Ele bebeu o resto da cerveja e me olhou um pouco culpado. – Isso é ruim? Quer dizer, essa mulher não quer ter um filho de um desconhecido? Então não tem problema.

Edward – NÃO TERIA PROBLEMA SE VOCÊ NÃO TIVESSE PEGADO O MEU RECEPTÁCULO SEU IDIOTA. – Eu passei a mão no cabelo nervoso e tentei me acalmar. – O sêmen que foi implantado nessa mulher foi o meu sêmen.

Emmet – Puta merda. – Emmet abaixou a cabeça com certeza tentando digerir o que eu disse. – Então você esta dizendo, quer dizer, isso não pode acontecer, ela pode não estar gravida, ela pode...

Edward – Ela esta gravida, tive a confirmação hoje. – Eu encarei Emmet e ele pareceu um pouco chocado. – E eu sou o pai.

Emmet – Caralho. – Emmet me olhou um pouco sem graça e depois começou a rir. – É ele estava querendo morrer hoje, ele ficou gargalhando e eu continuei olhando-o sério, depois de alguns minutos ele parou e me olhou. - Desculpe mano, eu sei que eu não deveria rir disso mais é que, cara você esta muito fudido, quer dizer essa mulher vai matar você.

  Peguei a primeira coisa que vi na frente (o que foi uma luva de silicone para cozinha) e joguei no Emmet, acabou acertando em cheio o seu rosto.

Edward – Você vai ficar rindo seu filho da mãe? – Ele se endireitou na cadeira da bancada e ficou sério.

Emmet – Desculpe isso não tem graça. – ele colocou a garrafa vazia de cerveja em cima da bancada e me encarou. – Bem, como sou o único advogado que você conhece, tenho que te dizer que se ela te processar você não vai ter chances, quer dizer, você deixou um “estranho” pegar algo confidencial e também estava bêbado e com pessoas que não eram médicos no laboratório, sem falar que é proibido usar o sêmen de alguém a qual o médico conheça, mais se te serve de consolo à gente pode dizer no tribunal que a culpa é do cara que pediu para você fazer essa fertilização, fazer aquela fertilização in-vitro não era o seu trabalho.

Edward – Não. – Me sentei na cadeira do outro lado da bancada e fiquei em frente ao Emmet, é definitivamente eu não teria chances contra a Isabela, mais não posso colocar a culpa no Estivem, ele é um cara legal. - O Estivem não tem culpa de nada cara e nem você tem, a culpa é toda minha, eu deveria ter ido pessoalmente buscar aquele receptáculo, deveria estar sozinho naquele laboratório, eu fui muito irresponsável, mais agora não adianta chorar pelo leite derramado, a verdade é que eu vou ser pai e eu quero essa criança.

Emmet – Tem certeza? Sei lá cara, acha que vale a pena todo estresse que você vai passar. Crianças são um atraso de vida e como advogado tenho que te dizer que você não tem direito legal sobre essa criança.

Edward – Eu sei que não, mais eu quero aquela criança e mesmo se não quisesse papai já sabe e não me deixaria sair fora disso.

Emmet – Você contou para o papai? Ele vai...

Edward – Eu não disse a verdade, eu disse que tinha transado com uma menina e que agora ela estava gravida.

Emmet – Você já sabe o que vai fazer?

Edward – Primeiro vou descobrir onde ela mora, se é casada ou se é mesmo lésbica.

Emmet – Ela é lésbica? – Emmet estava segurando o riso.

Edward – Isso não é engraçado esta bem? – Tudo bem isso é engraçado, se ela fosse mesmo namorada daquela loira seria algo engraçado, queria ver a cara da minha mãe e do meu pai. – Eu não sei se ela é lésbica, é que ela sempre esta com uma mulher, uma tal de Rosalie.

Emmet – Rosalie é o nome da minha namorada, quer dizer, ela não é minha namorada ainda, eu estava pensando em pedi-la em namoro, por isso vim aqui.

Edward – Você em um relacionamento sério? – Eu ri. – Isso não é algo que se vê todo dia.

Emmet – Qual o problema? A gente esta saindo sem compromisso há umas quatro semanas e se eu não pedi-la em namoro outro cara vai pedir e eu a quero só para mim, ela é perfeita e eu também já tenho 27 anos, estou na hora de sossegar. Deveria fazer o mesmo, você já esta com 29 anos. Sem falar que Rosalie é bonita, inteligente e não tem filhos para atrapalhar.

 Conversamos um pouco mais sobre os meus planos para com Isabella e depois Emmet foi embora. Eu sabia que seria difícil a minha situação com Isabella, mais faria de tudo para ser aceito por ela.

 Os dias foram passando e eu continuei a trabalhar normalmente, tentava juntar o máximo de informação sobre Isabella, Sabia onde ela morava e onde trabalhava, estava apenas me preparando psicologicamente para enfrenta-la.

  E isso só aconteceu três semanas depois, depois de três semanas me preparando e juntando informações sobre ela finalmente eu criei coragem, nessas três semanas meu pai me ligou oito vezes, mais eu o ignorei, conversei bastante com Emmet, mais como ele já tinha dito antes eu não teria nenhum direito sobre a criança. Enquanto eu estava indo para morte Emmet estava bem, há duas semanas ele pediu a tal Rosalie em namoro, mais disse que ela estava um pouco estranha com ele há alguns dias.

 Era um sábado de manhã e eu sabia que hoje Isabella não trabalharia. Acordei as 08h00min, tomei um banho relaxante e coloquei uma roupa bonita, Uma calça jeans escura e uma camisa formal branca, coloquei um all star preto e baguncei um pouco meu cabelo. Olhei-me no espelho e ensaiei oque diria para Isabella.

 A casa dela não era muito longe da minha, ela morava em um prédio antigo e um pouco simples demais para o meu gosto, Havia uma senhora saindo então consegui entrar sem ter que tocar o interfone, Isabella morava no sexto andar e o elevador não estava funcionando, isso era um absurdo, quer dizer, uma mulher gravida ter que subir seis lances de escada não era certo e quando ela estiver entrando em trabalho de parto? Vai ter que descer esses seis lances de escada sozinha? Eu definitivamente teria que tomar previdências com o dono desse prédio e com o sindico também.

 Subi as escadas e fiquei em frente à porta de seu apartamento, o numero era 612 toquei a campainha e esperei. Depois de uns dez segundos que se estenderam por horas a loira da clínica, Rosalie abriu a porta em um estrondo, ela me olhou um pouco confusa.

Rosalie – Eu conheço você. – Ela deu um sorriso um pouco sem graça – Você é uns dos médicos da Clínica em que a Bella foi atendida, é Edward?

Edward – Sim – eu disse sério e um pouco nervoso – Edward Cullen, eu gostaria de falar com a senhorita Swan, ela esta?

Rosalie – Ela esta sim – Ela abriu mais a porta. – Entre. – Eu entrei. Era um belo apartamento mais era pequeno demais, o meu apartamento era duais vezes maior que o dela. Na sala tinha um garoto que aparentava uns oito anos, ele estava quieto vendo algum desenho na televisão. – Eu vou chamar a Bella, ela não esta muito bem, anda tendo muitos enjoos. – Rosalie disse e depois entrou em um corredor e não pude mais vê-la, ter enjoos era normal no começo da gravides, mais teria que perguntar se eram muito fortes, porque se fosse poderia ser algo sério.

Nate – Quem é você? – Olhei para o pequeno garoto que agora me encarava e sorri. Ele era loiro e tinha olhos azuis.

Edward – eu sou o Edward e você? – me aproximei do sofá e sentei-me ao seu lado.

Nate – Eu sou o Nate. Você é o namorado da tia Bella? – ele perguntou sorrindo.

Edward – Não. Eu sou o médico dela.

Nate – Ata. – Ele voltou a olhar para a televisão.

Edward – Você é o sobrinho dela? – Ele me olhou de novo e ficou me analisando por um tempo.

Nate – Ela não é minha tia de verdade – Ele falou baixo perto do meu ouvido. – A minha mãe fala que ela é minha tia, mais ela não pode ser porque minha mãe não tem irmãos e eu não conheço o meu pai mais ele não é irmão da tia Bella porque o único irmão que a tia Bella tem é o Jasper e o Jasper não é o meu pai, então significa que minha mãe mentiu. – Ele sorriu inteligente e eu também sorri mais logo depois meu sorriso morreu talvez esse menino também tenha nascido de uma fertilização in-vitro, fico imaginando o meu filho ou filha daqui a alguns anos, sem saber quem é o pai. Eu nunca vou deixar isso acontecer, eu vou fazer a Isabella me aceitar.

Edward – Sabe Nate, Você é muito inteligente.

Nate – Eu sou o mais inteligente da minha turma, tenho sete anos. – Ele me mostrou sete de seus pequenos dedos e eu ri. – Mais não conta para a minha mãe que eu te contei esse segredo.

Edward – Pode deixar amigão, - eu estendi a mão para ele e ele a apertou. – Esse é o nosso segredo.

 Fomos interrompidos pela Rosalie que chegou à sala eu me levantei do sofá, logo atrás de Rosalie estava Bella, quer dizer, Isabella, ela estava mais linda do que da ultima vez em que a vi, estava com os cabelos soltos e um pouco bagunçados, ela usava um vestido de verão branco e seu rosto estava um pouco corado. Ela me olhou com seus grandes e lindos olhos cor de chocolate. Foco Edward, respeite-a, ela é mãe do seu filho.

Bella – Olá... senhor Cullen. – Eu apertei sua mão e tentei sorrir, sua pele era tão linda e macia. – É... O que lhe trás aqui? – Eu soltei sua mão e a encarei, ela estava me olhando confusa, Rosalie e Nate também me olhavam interrogativos.

Edward – É, desculpe o incomodo senhorita Swan – Eu olhei para Rosalie e depois para Bella. – Eu posso falar com você a sós?  - Ela olhou confusa para a Rosalie e depois me olhou.

Bella – Claro – Ela olhou para Rosalie – Rose você pode ficar no quarto com o Nate um pouco.

Rosalie – Claro – Ela foi até o sofá e segurou a mão de Nate. – Vem, vamos acabar de ver esse desenho no quarto da sua tia. – Nate olhou para mim e piscou o olho.

Nate – Ate, mas Edward.

Edward – Até mais Amigão.

Quando eles saíram eu olhei para Isabella, ela ainda me encarava confusa, eu tinha ensaiado o que dizer por três semanas e agora estava mudo.

Edward – Você deve estar se perguntando o que eu vim fazer aqui na sua casa e como eu sei onde você mora – Eu estava completamente nervoso, minhas mãos estavam suando.

Bella – É – Ela sorriu – Eu estou me perguntando exatamente isso.

Edward – Eu, eu vou te explicar tudo – Eu passei a mão no cabelo um pouco nervoso. – Na verdade eu não sei como explicar isso então eu vou simplesmente resumir ok?

Bella – Ok é alguma coisa com o meu bebê? – ela colocou a mão discretamente na barriga imperceptível, nossa, como essa mulher é linda.

Edward – Não, quer dizer, sim, mais não é nada sério. Na verdade é sobre o seu doador...

Bella – Ele tem alguma doença? – Ela perguntou assustada – Algum defeito genético?

Edward – Não, o seu doador é perfeito, ele é totalmente saudável nunca teve nem catapora.

Bella – Qual é o problema então?

Edward – É que houve uma troca de doadores, um erro...

Bella – O doutor Estivem não me falou nada sobre nenhum erro.

Edward – Eu sou o médico que fez sua fertilização, e também sou o médico que vou cuidar do seu caso a partir de hoje. – Ela estava em pé me encarando um pouco desconfiada.

Bella – Quando você diz “troca de doadores” quer dizer?

Edward – Que o sêmen que implantei em seu óvulo não foi o sêmen que você escolheu, outro sêmen foi implantado em você, mais não se preocupe, é o sêmen de um cara saudável, de vinte e nove anos.

 Ela ficou quieta por um tempo me analisando um pouco pensativa. Depois andou um pouco até uma cadeira que ficava perto da cadeira e sentou-se.

Bella – Bem, isso não é tão ruim. – Ela me olhou e deu um sorriso torto.

Edward – Isso não é tudo. – Ela me olhou com aqueles lindos olhos chocolates. – Eu sou o Doador.

Bella – Você o que? – Ela se levantou da cadeira e me olhou um pouco chocada. – Por que você fez isso?

Edward – Não, não foi proposital, foi um acidente – Eu passei a mão no cabelo e dei um passo para frente. – Eu posso explicar. Havia dois receptáculos no freezer de doadores, um era o seu doador e o outro era o meu, eu acabei colocando o errado, foi um acidente. – Ela não dizia nada, apenas ficava me analisando pensativa. – Se você quiser me processar eu vou entender.

Bella – Eu não vou processar você. – Ela olhou para o chão e depois passou a mão no cabelo, ela estava nervosa também. – Ok, Você é o doador. Eu posso lidar com isso. Isso não é muito grave, eu queria ter um filho e agora vou ter. Você mesmo disse que é saudável. – Eu acenti. – Então esta tudo bem doutor Cullen, minha ultima consulta na sua clínica é daqui a cinco dias e depois eu vou ser encaminhada para um obstetra, o senhor não precisa se preocupar com nada.

Edward – Eu quero me preocupar, quer dizer, eu quero fazer parte disso.

Bella – O QUE? – ela se aproximou um pouco de mim e tentou abaixar a voz – Deve estar tendo algum engano aqui doutor Cullen, esse bebê é meu você é apenas o doador, mais nada.

Edward – Como pode dizer que eu não sou mais nada, eu sou o pai do seu filho. – Eu disse nervoso.

Bella – Você só pode estar brincando comigo.

Edward – Eu só estou tentando dizer que você não precisa passar por isso sozinha, eu posso ajudar você.

Bella – Eu não quero a sua ajuda, se eu quisesse um pai para o meu filho eu não teria feito uma fertilização in-vitro.

Edward – Olha, eu seu que você não quer um pai para o seu filho, mais você tem que pensar no que é melhor para o bebê, eu tenho dinheiro, posso ajudar você financeiramente, tudo o que eu quero é poder ver o meu filho, pelo menos nos fins de semanas.

Bella – Você é maluco, você só pode ser maluco. – Ela estava com raiva, isso dava Para perceber de longe, seu rosto estava vermelho e ela tinha um olhar mortal. Eu ia dizer algo mais o barulho da porta abrindo me interrompeu, Ela olhou para a porta assustada e depois olhou para mim. – É melhor você ir embora.

Edward – Por quê? – Ela não pode responder, dois homens apareceram na sala um era magro e loiro, não muito alto e outro era alto, moreno e musculoso. O loiro me olhou um pouco interrogativo.

Jasper – Algum problema Bells? – Ele olhou para Isabella e depois para mim novamente. Isabella estava um pouco vermelha, ela me olhou e depois olhou para o loiro. O homem moreno me olhava com certa rispidez.

Bella – Nenhum Jasper, o senhor Cullen já estava de saída não é senhor Cullen? – Ela me olhou nervosa. Será que algum desses homens era o marido dela? Não, ela disse que não queria um pai para o bebê.

Edward – Na verdade eu não acabei ainda, eu vim conversar sobre a gravidez da Isabella. – Eu disse olhando para o loiro. – Eu...

Bella – Conversamos sobre isso depois senhor Cullen, eu estou muito ocupada agora. – Ela me deu um olhar mortal e se eu tivesse o mínimo de inteligência teria ido embora naquela hora, mais era tudo ou nada.

Edward – Eu sou o pai da criança.

Jasper – O QUE? – Ele e o moreno disseram ao mesmo tempo, Isabella olhava para o loiro e depois para mim – Mais eu pensei, eu pensei que...

Edward – Eu sei o que você pensou, mais eu posso explicar. – nesse instante o homem moreno veio até mim e eu tinha certeza que ele iria me bater, é esse com certeza era o marido dela.

Jacob – Olha aqui seu merdinha, eu sei muito bem que tipo de homem você é, mais eu vou te falar uma coisa, você vai assumir essa criança você esta me entendendo? – ele disse a centímetros de distancia de mim. O loiro olhava para Isabella perplexo.

Edward – Vocês não estão entendendo, é isso que eu quero, eu quero assumir.

Bella – CALA A BOCA, CALA A BOCA!

Jasper – Jacob cara eu acho melhor você ir agora. – O loiro disse entrando na minha frente. O tal Jacob olhou de novo para mim e para Isabella e depois saiu. – O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?

Edward – Eu posso explicar. Houve um erro com o Doador da Isabella, os receptáculos foram trocados e o sêmen que foi implantado nela foi o meu. E eu vim aqui para dizer que eu assumo o erro, ela não precisa passar por isso sozinha, eu tenho dinheiro.

Bella – EU NÃO QUERO SEU DINHEIRO!

Jasper – É muito dinheiro?

Bella – Cala a boca Jasper!

Edward – Olha, o que eu estou querendo dizer é que você não precisa passar por isso sozinha, eu quero fazer parte disso, toda criança tem que ter uma influencia masculina.

Jasper – Eu posso ser uma influencia masculina.

Bella – JÁ CHEGA! – Bella estava com o rosto vermelho de ódio, aposto que ela estava pensando em me matar. – Você. – Ela apontou para mim. – Não tem direito nenhum nessa criança, se chegar perto de mim mais uma vez eu vou processar você, e você vai ter que ficar a cinquenta metros de distancia de mim e do meu filho. E você – ela apontou para o loiro – Cala a boca e não se mete.

Jasper – Calma Bells. – ele disse rindo – Eu só acho que talvez o senhor cullen possa dar algum tipo de pensão sabe.

Bella – Jasper eu estou falando sério.

Jasper – Ok desculpa, eu vou para o meu quarto. – O loiro saiu da sala e entrou em um corredor. Eu e Isabella ficamos sozinhos na sala.

Bella – É melhor você ir embora. Essa conversa já acabou.

Edward – Não, essa conversa não acabou. Você não pode pensar só em você, não estamos falando de você estamos falando de uma criança, uma criança que por egoísmo seu pode viver sem pai. Eu cometi um erro e já me desculpei mais eu não vou deixar essa criança crescer sem saber de mim – Estava na hora de blefar – Você pode me processar, mais eu ainda vou atrás dessa criança, pode me prender, mais no dia que eu sair da cadeia eu vou atrás dessa criança, e vou contar tudo para ela e ela vai odiar você.

O que aconteceu a seguir foi rápido demais, Bella pegou um cinzeiro de vidro que estava na mesa ao seu lado e atirou em mim, senti uma dor tremenda na minha testa e o sangue escorrendo, antes de cair na escuridão só lembro-me de ouvir uma ultima frase.

Jasper – Meu Deus Bells, Você matou o cara.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram?
Mais uma vez desculpe os erros de português.
Beijus =D