Because Of You escrita por Firefly Anne


Capítulo 7
VII: Cores e Promessas


Notas iniciais do capítulo

Hey! Acho que demorei pouco tempo para atualizar, sim? *-* Em grande parte isso se deve ao fato de que eu já tinha um terço desse capítulo pronto, desde que eu comecei o primeiro capítulo. Isso aqui na verdade seria uma one-short, mas era muita coisa para abordar, e eu não conseguiria escrever tudo o que eu pretendia em um único capítulo.
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Enfim, esse capítulo está bem light, e ele é recomendado apenas para maiores de 16, apesar de as coisas não estar vulgar demais, mas vocês sabem: cada um sabe o que lê! O aviso foi dado. Eu espero vocês nas reviews e, por favor, não sumam!
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Eu realmente espero que vocês curtam o capítulo! Ele foi feito com muito amor para vocês.
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Boa leitura! =D



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CAPÍTULO VI,

Cores e Promessas.

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Completamente alheios aos planos que estavam sendo formados para afastá-los, Isabella e Edward permitiram-se aproveitar o momento que tinham para se conhecerem melhor. Apesar de estudarem na mesma escola, morarem na mesma cidade, o contato entre os dois jovens era tão raro que chegava a ser inexistente. Uma grande parcela de culpa por esse afastamento era destinado à Isabella, mas a garota tinha um ensejo — plausível para desconfiar da aproximação dos rapazes.

A conversa que Isabella e Edward compartilhavam foi interrompida apenas com a chegada da educadora; e a senhora que lhes daria aula de Política, não era conhecida por ser tolerante à conversa fora de hora, por isso, ambos destinaram a sua atenção para o quadro negro e para o conteúdo que estava sendo aplicado pela senhora.

Edward se mantinha ansioso, pois logo mais ele teria um encontro com Isabella. Ainda estava nervoso com o que falaria ou sobre o que eles conversariam quando o momento chegasse. Ele temia mais uma vez ficar mudo e não conseguir expressar os seus sentimentos. Mas Isabella também não cooperava; mantendo-se sempre na defensiva com toda e qualquer aproximação do rapaz. No sábado, por exemplo, ele foi impedido várias vezes de lhe dizer que a amava, ou quando ele finalmente conseguiu coragem para contar que se sentia atraído por ela, ela simplesmente fez pouco caso de sua declaração.

Nos últimos dias, Edward pensava bastante sobre a aposta que fez com os companheiros. Ele não queria, de forma alguma, magoar os sentimentos de Isabella, e ele sabia que ela se sentiria usada se algum dia soubesse que tudo foi fruto de uma aposta, mesmo ele nutrindo sentimentos verdadeiros para com a Swan.

A aula finalmente acabou. Bella dirigiu um último olhar para Edward antes de levantar-se e seguir para a outra turma onde teria aula de Geometria. Por sorte, Rosalie estaria presente e ela poderia, quem sabe, dividir as suas dúvidas e receios com a sua mais nova amiga.

Antes de Isabella se afastar, contudo, Edward segurou uma das mãos da adolescente. Ela virou-se para encará-lo e olhando penetrantemente para as íris marrons, Edward disse:

— Te espero mais tarde, no ginásio. No final das aulas.

Bella suspirou audivelmente. Ela recolheu a mão e confirmou com um quase inaudível"ok". Ela iria até o encontro de Edward Cullen e finalmente descobriria a razão de sua perseguição e o porquê de sua angústia em querer lhe dizer algo, no sábado. Ela sentia em seu íntimo que não deveria ir a esse encontro, mas Isabella Swan não era conhecida por seguir seus instintos. Se ela o fizesse teria se mantido afastada de Liam.

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— Ei, Bella! — Uma jovem com cabelos loiros presos em um coque, corria ao encontro de Isabella.

Após retirar o livro de Geometria e guardar o material usado na aula anterior ela fechou o seu armário.

— Oi, Rose — Bella cumprimentou a recém-chegada.

— Está indo para Geometria? — Rosalie perguntou catando as chaves de seu armário dentro da bolsa.

— Sim e nós estamos atrasadas, a propósito — alerta Isabella.

Rosalie sempre chegava atrasada às aulas de Geometria — em todas as aulas, na verdade — e naquele dia parecia que as duas sofreriam reprimendas vindas da senhora Roland.

— Desculpe — ela finalmente encontrou a chave do armário. — Se você quiser pode ir à frente, eu provavelmente demorarei mais cinco minutos.

— Não, eu espero. Finalmente conhecerei a sensação de chegar atrasada e como é ser repreendida por Roland.

Isabella esperou Rosalie terminar de guardar seus materiais dentro do armário e pegar o livro que precisaria para a aula. Bella encostou o ombro no armário ao lado do seu, enquanto esperava a loira terminar suas obrigações. Por fim, Isabella descobriu que o atraso de Rosalie devia-se ao fato de que ela retocava a maquiagem antes se seguir para a turma.

Dez minutos depois, Rosalie finalmente terminou a pintura que fazia em seu rosto. Bella achava tudo deveras desnecessário, porque por conta do frio presente em Forks a maquiagem seria rapidamente desmanchada por causa da umidade. Isabella estava começando a ficar irritada com a demora da garota em terminar a sua tarefa, e ela suspirou audivelmente quando Rosalie indicou o fim de sua “missão”.

— Desculpe mais uma vez — diz Rosalie apologética.

— Sem problemas — Isabella mente. Eram muitos os problemas que Rosalie havia embocado Isabella, e o primeiro deles seria a observação que levaria por chegar atrasada à turma da professora mais exigente da Forks High School.

Havia um enorme texto presente no quadro, esperando para ser transcrito. Apesar de os alunos possuírem livros, Roland preferia que todos copiassem todo o apontamento, pois assim, segundo ela, o aprendizado seria maior. Bella lutava com a esferográfica para conseguir acompanhar a professora e terminar de transcrever a primeira parte antes que Roland apagasse o conteúdo do quadro negro.

Ela se surpreendeu ao receber um pedaço de folha de caderno em sua direção.

Oi novamente, Bella — R.

Estava escrito no bilhete.

Bella pensou em suas opções; poderia facilmente ignorar a tentativa de conversa com Rosalie, mas talvez a loira, por ser mais experiente, pudesse ajudá-la.

Oi. — B.

Entrega novamente o bilhete para Rosalie.

Tinha esquecido o quão chato era conversar com você, via bilhetes. Soube que estava na festa de Alice Cullen, no sábado. — R.

Bella demorou um pouco a responder a mensagem, priorizando em terminar de copiar um parágrafo do apontamento.

Alice me convidou. Sabe como é, cansei de fazer desfeitas a ela. — B.

Isabella notou que Rosalie nem começou a escrever nada em seu caderno. O que ela tanto anotava com a esferográfica era a letra de uma música. Não era a primeira vez que Isabella observava que Rosalie não se esforçava para conseguir boas notas. Ela apenas estava em corpo na classe, mas sua mente estava em outros lugares.

Você se divertiu muito? — R.

Aproveitando que a senhora Roland estava distraída demais com alguém que bateu na porta — Bella nem viu o momento do acontecimento, tanto era a sua distração — ela respondeu ao bilhete da loira.

Seria melhor se eu não estivesse com uma ressaca dos infernos, no domingo. Aprendi uma lição: nunca mais beberei na minha vida, fora isso foi legal a festa. — B.

Rosalie sorriu ao terminar a leitura. Bella não compreendeu.

Fiquei sabendo sobre isso também. Principalmente um jogo que rolou. E aí, "ficou" com alguém? — R.

Bella arregalou seus enormes olhos castanhos. O boato era ainda maior do que Isabella tinha suposto. Todos falavam sobre ela. Sua embriaguez. O jogo ao qual participou.

Não! — B

Ela rapidamente nega.

Tem certeza? — R.

Rosalie é insistente demais.

Sim. Não. Posso te perguntar uma coisa? Mas você tem que responder com sinceridade, por favor. — B.

Entregou o bilhete à Rosalie. Aquele seria o recado mais importante e por isso ela guardou suas canetas dentro da mochila e fechou o caderno, deixando um livro espesso em cima da mesa para camuflar a folha de papel em que acontecia a conversa.

Siga em frente; serei o mais sincera que eu puder. — R.

Bella começou a escrever praticamente um texto. Algumas palavras ficaram desconexas no meio do caminho, então ela riscou o que achou desnecessário. Por fim, temendo que Rosalie não entendesse a sua caligrafia, — tão rápido ela escrevia — Isabella anotou novamente a questão, do outro lado da folha em uma zona limpa.

Eu tenho uma dúvida. Não seria realmente uma dúvida, seria uma espécie de curiosidade. Tudo bem, não é curiosidade. Talvez um pouco, eu confesso. No sábado, eu estive conversando com um garoto. Eu prefiro não revelar o nome dele, você se importa com isso? Certo, esse garoto trancou-me ao seu lado no banheiro e disse que gosta de mim. Melhor dizendo, em suas palavras, ele disse que está louco por mim. Há duas conotações sobre isso, e eu estou em dúvida sobre a qual ele queria dizer. Porque esse rapaz é idiota demais e não me disse as coisas na íntegra. Agora, eu fico aqui, zonza tentando formar as peças desse diagrama! Desculpe. — B.

Rosalie nem demorou muito a entregar a sua resposta.

E esse garoto misterioso, por acaso, é o Edward Cullen? — R.

Rosalie devolveu o bilhete à Isabella. A Swan ficou assustada com a rapidez que ela leu e sua resposta tão vaga. Na verdade, a resposta de Rosalie era mais uma pergunta.

— Como você sabe disso? — Isabella murmura.

— Todo mundo sabe disso, bobinha. Você tem sido a única a estar cega para os sentimentos do Cullen.

— Então... então esse gostar dele... é, tipo, de verdade? De verdade mesmo?

— Às mocinhas que estão tricotando, vocês não preferem sair da classe para terminar esse bate-papo tão mais interessante que às minhas aulas? — Roland repreende as duas adolescentes.

Bella vira-se novamente, olhando para o quadro negro e refletindo sobre o que Rosalie lhe disse — ou tentava lhe dizer. Seria possível? Edward Cullen não era Liam; apesar de terem atitudes semelhantes.

#

Isabella, por mais que não admitisse, estava ansiosa para momento em que iria ao ginásio se encontrar com Edward Cullen. Bella sentiu vontade de gargalhar audivelmente logo ao pensar que ela — quem tanto desvalia o Cullen e suas ações — estava ansiosa para um encontro, justamente com ele. Não que conservasse paixões escondidas pelo rapaz; o que a impeliu a aceitar foi apenas à curiosidade. Apenas.

— Ei, Bella! Você está indo para o estacionamento? — Bella quase pulou ao ouvir a voz de Rosalie bem próxima à sua orelha.

— Não, eu preciso resolver umas coisas antes — ela respondeu.

— Tudo bem, mas não demore. Eu posso querer uma carona — Rosalie orientou enquanto marchava em direção à biblioteca.

Com as pernas bambas, Isabella seguiu em direção ao ginásio que ela mais evitava durante todo o ano. O mesmo recinto onde era o culpado de várias de suas cicatrizes em seu joelho e antebraço.

Edward Cullen já estava lá. Ele estava sentado na arquibancada e conservava os seus olhos fitando os próprios sapatos. Isabella cogitou a possibilidade de fugir, aproveitando que ainda não havia sido notada. Mas ela não conseguiu retroceder.

Ouvindo os passos ecoarem pelo ambiente fechado, Edward finalmente ergueu seus olhos para fitar Isabella que estava caminhando em sua direção. Edward já estava com uma decisão em sua mente. Dera muitas oportunidades para Isabella lhe ouvir; agora não havia mais tempo para conversas. Apenas para ações.

Antes que ela ficasse mais próxima a ele, o Cullen levantou-se caminhando em direção à morena. Mesmo à distância, Bella conseguiu identificar algo nos olhos esverdeados do ruivo. Era algo que Isabella não podia discernir muito bem o que era.

Quanto mais o rapaz andava a passos apressados, mais ele ficava próximo à Isabela e mais o coração da garota se acelerava em expectativa. Todavia, foi com um enorme choque que, ao ficar frente a frente com Isabella, Edward acua a garota até a mesma colidir com uma parede.

No momento em que o Cullen imprensou a garota contra a parede, Bella perdeu o raciocínio. O domínio do seu corpo havia evaporado por entre os seus dedos, e ela perdeu a respiração quando os lábios vorazes de Edward reivindicaram os seus. A princípio ela havia ficado parada, sem se mover, apenas sentindo os lábios carnudos e doces de Edward, sugarem com calma o seu inferior. Suas mãos estavam inertes ao redor do corpo, e ela não sabia o que fazer, ou como agir. Notando o estado rígido da menina, o rapaz desceu um de suas mãos pelo corpo infantil da adolescente, pegando as mãos dela entre as suas, levando-as em seguida para o seu pescoço.

— Acho melhor pararmos, Edward. — Bella disse, entre o beijo. No entanto, o seu corpo inexperiente e curioso não desejava isso. Desejava ir muito além, até onde o jovem permitisse chegar. Bella jamais havia sentido tantos calafrios tomarem conta do seu corpo. Parecia que uma fonte de energia havia descarregado todos os seus milhares de volts em sua pele, fazendo-a ficar tremendamente arrepiada; desde a ponta dos seus pés, até o último fio de cabelo em sua cabeça.

— Você não quer parar. Quer? — Ele perguntou com uma voz rouca, afastando os seus lábios dos de Isabella, colocando ambas as mãos ao redor da cabeça da menina, mantendo-a imprensada contra a parede.

— Deveríamos parar... — Murmurou debilmente.

Os olhos de Isabella se fecharam mais uma vez, e ela se perguntou por que ainda não havia empurrado esse rapaz. As coisas estavam saindo do seu controle e ela temia não conseguir parar a tempo de algo pior – ou melhor – acontecer.

Quando havia aceitado se encontrar com Edward Cullen no ginásio, a princípio pensou que ele gostaria apenas de conversar. Porém, nesse momento, os lábios que roçavam os seus, estavam migrando perigosamente para a base do seu pescoço, distribuindo correntes elétricas mais fortes do que outrora à pele fervente de Isabella. Ela sentia coisas que jamais ousou imaginar. Ela queria coisas que jamais sonhou existir.

Edward mordiscava a pele do pescoço de Isabella, controlando-se para não avançar mais do que ela estaria disposta a oferecer. Sabia que Bella era mais nova, e por sua insegurança e falta de experiência com o beijo, que ela era virgem. Só que, conviver por três longos e dolorosos anos na campainha de Bella, sem poder tocá-la havia sido um sacrifício para o rapaz. E não obtendo poder de manter suas mãos para si, ele colou seus corpos ainda mais tocando a pele exposta da barriga da menina.

Bella se contorceu com o prazer que experimentou ao sentir os dedos dele acariciar o seu abdômen. Ousando da sua sorte, ele avançou, subindo a mão esquerda por dentro da blusa da adolescente até alcançar o sutiã da garota. No momento em que Bella percebeu o toque ousado de Edward, seu corpo tornou-se uma rocha. Ela, em um reflexo, empurrou o rapaz, que surpreendido, ficou apenas a encará-la. Isabella tentou abrandar a sua respiração, sugando para si uma lufada de ar, enquanto apoiava sua mão direita no peito.

— Eu preciso ir embora. — A adolescente informou. — Em alguns minutos Renée chegará, e ela estranhará o fato de eu ainda não ter chegado em casa.

Edward ouvia atentamente o que Bella dizia, mesmo estando concentrado relembrando do breve instante em que suas mãos estiveram em contato com os miúdos seios da garota. Apesar de ter dezoito anos, Bella tinha o corpo totalmente formado. Embora os seus seios ainda fossem pequenos, em comparação às outras garotas da idade dela. Tentou distrair a sua mente, pensando em qualquer coisa que o fizesse se acalmar.

— Tudo bem. Posso levá-la, se quiser. — Ofereceu, dando um tímido sorriso.

— Não precisa se incomodar... — Bella disse apologética.

A casa de Edward ficava na direção aposta à sua, e ela não gostaria de atrasar o seu caminho de volta para a mansão, entretanto, Edward ansiava por um momento a mais ao lado da garota que tinha lhe tirado o sono há dois anos. Por um instante ele se esqueceu de que tudo fazia parte de uma aposta. Edward sentiu a ânsia de socar a sua cabeça ao lembrar-se desse infeliz detalhe. E querendo ou não, ele deveria finalizar aquela tarefa.

#

— Obrigada pela carona. — Bella agradeceu desconfortavelmente, enquanto destravava o cinto de segurança.

Edward esteve taciturno durante toda a viagem, e Bella estava desconfortável com o silêncio. Tentou abrir a porta, mas ela estava travada. O Cullen estava com os olhos fixos em algum ponto à sua frente, e ao perceber a tentativa da Swan em fugir, como em câmera lenta, ele virou seu rosto na direção de Bella. Seus olhos estavam mais verdes do que nunca, um brilho feroz, quase animalesco banhava as íris esmeraldas do belo rapaz.

— Será que poderíamos conversar Bella? — Disse em um sussurro baixo.

Bella assentiu, e eles saíram do carro. As mãos da Swan tremiam para encontrar equilíbrio para encaixar a chave na fechadura da porta. Edward se mantinha atrás da Swan, observando a cena, enquanto suas duas mãos repousavam em seus bolsos laterais. Quando ela conseguiu destravar a porta, ambos passaram pela abertura sem nada falar. Bella caminhou até o velho sofá, indicando o da frente para que Edward se sentasse. Ele o fez. Encarou seus sapatos sem saber como começar um assunto tão constrangedor.

— Você quer um suco? — Ela ofereceu, tentando quebrar a tensão que pairava sobre eles.

Quando Edward abriu a boca para responder, o telefone que estava na cozinha tocou, e em seguida caiu na secretária eletrônica. Segundos depois a voz melódica de Renée preencheu todo o ambiente.

"Bella? Meu anjo, eu não sei se você já chegou da escola, por via das dúvidas, não estranhe ao não me encontrar. Tive que resolver alguns problemas em Port Angeles, por isso voltarei apenas à noite. Embaixo do jarro de flor na cozinha tem algum dinheiro se você quiser comer torta de Cranberry na lanchonete da Sue. E na geladeira tem comida congelada. Mamãe te ama."

Quando o recado de Renée terminou, o “casal” permaneceu em silêncio. Edward estava nervoso, pois estavam os dois sozinhos em casa.

Tão tentador.

Bella levantou-se do sofá caminhando até a cozinha — agradecendo mentalmente por ter suco pronto — encheu o líquido em dois copos, e voltou para a sala. Entregou um para Edward, e ele hesitante bebeu um gole do suco. O sabor era morango.

— O que você tinha para falar comigo, Edward? Você não veio até aqui apenas para beber um suco — Bella disse, quebrando o silêncio.

— Tem razão. — Começou. O ruivo colocou o copo em cima de uma mesinha de centro, e se direcionou até o sofá em que Isabella estava sentada. Ao perceber a aproximação do rapaz, a menina se encolheu — como um gato assustado ao ficar cara a cara com um Leão. — Bella, eu queria que você soubesse que eu não me arrependo do que aconteceu hoje.

— Foi um erro. Não era para ter acontecido. — Murmurou debilmente, sem nunca desviar seus olhos dos hipnotizantes verdes de Edward.

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— Nós temos que parar. — Ao mesmo tempo em que dizia isso, ela puxava os cabelos emaranhados de Edward, fazendo-o se aproximar ainda mais dela. Como se isso fosse humanamente possível.

Seus corpos estavam grudados que por pouco não se fundiam em apenas um. O peso de Edward estava todo em cima de Isabella, mas a garota não parecia reclamar desse fato.

Edward havia encaixado ambas as pernas magras de Bella ao redor do seu quadril, permitindo ficarem com os corpos ainda mais próximos. Os beijos de Edward estavam deixando a Swan em completo estado de letargia. Inebriada com o prazer que os lábios e dentes dele faziam em seu pescoço, ela inocentemente arqueou o corpo para cima, fazendo com que uma parte de Edward obter atrito com as suas partes de menina. Edward gemeu com ao sentir o sexo quente da garota entrar em contato com o pequeno Edward que estava "animado".

Eram apenas roupas que os deixavam separados.

Subindo com os beijos pelo pescoço da garota, chegando ao queixo, dava longas sugadas na pele de Isabella. Migrando os beijos para a orelha, ele mordiscou o lóbulo da menina, e ela, não controlando suas emoções, gemeu baixinho com o prazer.

— Você não quer parar, baby. — Outra mordida.

Após a “tortura” na garota, ele virou o rosto ficando cara a cara com a face rubra de Isabella.

— Seria o mais... — perdeu a linha do raciocínio quando ele depositou um casto beijo em seus lábios. — Seria o mais sensato.

— Apenas deixe acontecer... — ele disse, com a voz rouca, espalhando languidos beijos no pescoço da adolescente. Talvez mais tarde surgissem marcas arroxeadas no local, mas naquele instante nenhum dos dois pareceu se importar com as consequências póstumas.

— Eu... — ela tentou dizer, mas sua fala foi impedida quando os lábios famintos de Edward voltaram a atacar os seus.

— Tão linda. — Murmurou ao afastar-se. Seus dedos acariciavam a pele exposta da bochecha. — Se você pudesse imaginar quantas vezes eu te imaginei assim... Tão entregue.

Bella desviou o olhar, não podendo controlar o comichão de cores que tomaram conta de sua bochecha.

As digitais do Cullen desceram pela lateral do corpo de Isabella, encontrando a barra da camisa da menina. Ousando ultrapassar os limites, ele subiu delicadamente a peça de roupa, e ficou surpreso quando ela levantou seus braços facilitando a saída da peça. Jogou a camisa de qualquer jeito pela sala, e nem o barulho de algo se quebrando tirou a sua concentração em contemplar a nudez parcial de Isabella. Infiltrando sua mão por trás da garota, os dedos dele serpentearam pelo dorso da menina até encontrar o fecho do sutiã rosa com detalhes de ursinhos. Infantil. Sexy. Perturbador.

Retirou a segunda peça de roupa, sem jamais desviar os seus olhos dos da morena. Isabella sentia-se corar ao ficar assim, tão exposta, para um garoto que, até duas horas atrás ela repudiava, mas que no instante ela apenas puxava-o para mais perto.

O que aconteceria a seguir, ela até poderia se arrepender. Talvez já estivesse se arrependendo quando sentiu a brisa suave que adentrava por uma mínima fresta da janela bater apressadamente contra os montes de seus minúsculos seios.

Isabella não era como Jessica Stanley que tinha os seios grandes e evidentes em suas blusas. Os da morena eram pequenos e facilmente ficariam perdidos entre as grandes mãos de Edward, mas o rapaz nenhum segundo se importou com esse infame detalhe.

Edward estava completamente deslumbrado, enquanto a sua palma estava disposta em acariciar os nanicos seios da garota por quem ele era tremendamente apaixonado. Era uma aposta. Sim, era. Mas isso não o impedia de oferecer à Isabella a primeira vez de seus sonhos — mesmo ele não sabendo como seria para ela. Já tirou a virgindade de mais garotas que ele não queria imaginar a sua quantidade; mas com nenhuma delas empregou tanto cuidado e atenção, como ele estava fazendo com a Swan.

Pelos suspiros tímidos dados por Isabella, o rapaz pôs-se a acreditar que ela estava gostando das carícias. Apesar de permanecer acanhada com a demonstração do seu deleite.

— Bella, se você estiver se sentindo desconfortável com algo... — ele tentou dizer. A morena mordia tão fortemente os seus lábios que, estranhamente, ele estava sentido aquela dor atingir os seus próprios; e os olhos dela também estavam firmemente cerrados, como se ela não estivesse gostando do que ele estava fazendo com ela.

Edward, ao se aproximar e encaixar o rosto entre o regaço da adolescente para distribuir beijos pelo local — percebeu quando a garota estremeceu ao sentir os pelos da barba por fazer tocarem a sua pele sensível.

— Faz cócegas — ela disse inocentemente. Edward acompanhou a sua risada. Temia que tudo aquilo não passasse de um sonho. Um sonho ao qual permeava o seu inconsciente praticamente todos os dias.

O ruivo fez uma trilha de fogo por todo o colo, ficando perigosamente próximo demais aos seios da adolescente.

Bella imediatamente travou. Rapidamente Edward substituiu os dedos por sua boca e língua consequentemente.

Quando sentiu algo molhado tocar os seus seios, a Swan rapidamente abriu os olhos, querendo saber por que o Cullen estava lhe jogando água — ou qualquer coisa molhada. Talvez saliva. Mas, tornou-se entalhada em espanto ao observar Edward sugando seus seios com vontade como se ele fosse um neném faminto à procura de sua nutrição.

Bella queria gargalhar, porque quando ele mordiscava os seus mamilos, ela sentia cócegas — não eram cócegas, era algo estranho demais. Era como um beliscão. Mas era bom. Muito bom e sem o seu consentimento um gemido escapou de seus lábios.

Edward desceu os beijos para a barriga de Isabella, depositando um em especial no umbigo da Swan. Inesperadamente, pegando Bella de surpresa, Edward ergue-se para fitar Isabella. A morena, ao ser pega observando as ações do Cullen, rapidamente cerra seus olhos.

— Você não precisa ter vergonha, baby — Edward acalma Isabella, tocando com os dedos o cenho franzido.

Isabella abre apenas um de seus olhos, fechando-o rapidamente ao notar a proximidade do Cullen. Seus narizes se tocavam.

— Eu vou retirar a sua calça — ele avisa, descendo as mãos até encontrar o botão do jeans. Isabella se mantém completamente passiva enquanto ele abria o botão e abaixava o éclair, descendo o jeans por suas pernas e o jogando em qualquer lugar.

Edward analisou milimetricamente cada partícula do corpo de Isabella, atentando-se para todos os detalhes para nunca mais se esquecer. Ela sentiu-se mais uma vez envergonhada por estar parcialmente nua, enquanto o rapaz estava completamente vestido.

— Isso está errado — ela se manifestou, pegando o rapaz de surpresa. Edward direcionou os olhos para a Swan, tentando buscar algum sinal que ela iria declinar em sua decisão. Mas estavam tão perto...

— O que está errado, minha Bella? — ele perguntou com a voz rouca.

Isabella não perdeu o detalhe que ele a chamou de minha. O Cullen não era nem um pouco possessivo! Para não dizer ao contrário.

— Você está completamente vestido — ela respondeu, corando imediatamente com a ousadia estrangeira.

Edward ofereceu um sorriso enviesado. Ele se afastou da Swan apenas para retirar a sua camisa e dá-la o mesmo destino que as roupas da menina abaixo de si. Isabella praticamente engasgou quando teve uma visão do abdômen de Edward. Talvez estivesse explicada a razão de o rapaz conservar uma legião de fãs. Ele era realmente um ótimo material para se estudar. E se ela não fosse tão tímida, poderia ela mesma começar a inspeção. Sacudiu a cabeça, tomada em incredulidade, quando esses pensamentos lhe atingiram como uma avalanche. Edward Cullen não era magro, mas também não tinha nenhum quilograma a mais que o necessário. Era forte, naturalmente.

— Bella, você sabe o que nós estamos para fazer, não sabe? — ele perguntou.

— Sei — ela respondeu, encarando um ponto qualquer por trás do Cullen.

— E mesmo assim, você quer continuar? — inquiriu outra vez. Não queria obrigar Isabella a nada, e se ela quisesse parar naquele momento, ele obedeceria.

— Sim. — responde monossílaba.

— E você é virgem? — ele inquire novamente.

Isabella estava ficando impaciente com tantas perguntas. Ele não podia fazer o que queria e simplesmente ir embora e nunca mais voltar a persegui-la? O que havia de errado em conservarem o silêncio de outrora?

— Sim. Não. — ela responde com os olhos fechados.

— Sim ou não? — questiona outra vez.

— Sim e não, eu realmente não sei — ela diz em forma de murmúrio.

— Você está me confundido, Bella.

— Eu não posso contar isso a você — ela contesta, lembrando-se imediatamente de uma tentativa de sexo com Liam. Não seguiram em frente, contudo. Haviam finalizado o ato antes mesmo que começasse. A Swan havia se arrependido, no momento, de sua decisão precipitada em perder a virgindade, aos dezesseis anos, com Liam.

— Você pode confiar em mim.

— Eu não consegui ir até o final, você sabe — confidencia envergonhada.

Ao ouvir a declaração de Isabella, o pensamento de Edward rapidamente é levado a uma conversa com Mike Newton em que o loiro disse algo interessante.

— Ele aceitou, pequena Jess — James declarou em falsa comemoração, enquanto levava ao alto seu copo com cerveja, em um falso brinde. — Edward aceitou romper o lacre da Swan.

— Se é que existe um — Mike murmurou.

— E com quem foi? — Edward quis saber logo após o susto ter passado. Havia irritação em seu timbre, mas ele conseguiu esconder a sua frustração de Isabella.

— Isso não importa — Bella responde ríspida.

Querendo mudar o rumo daquela conversa, com as mãos trêmulas, Isabella tenta abrir o zíper do jeans de Edward, o Cullen rapidamente estaca.

— Você tem certeza disso? — pergunta outra vez.

— Tenho.

Consentimento dado, Edward retira os dedos da morena de seu jeans — sua excitação apenas tinha aumentado ao sentir o toque de Isabella próximo demais à sua ereção. Se ela fosse um pouco mais perto... Afastou esses pensamentos. Aquele dia seria apenas para Isabella.

Retirando o próprio jeans, Edward percebe o momento em que Isabella — talvez por reflexo — encara o volume existente em sua cueca boxer e ela automaticamente treme. Talvez seu corpo não fosse adequado para relações sexuais e mais uma vez ela tivesse que impedir de o ato se concretizar.

— Não precisa temer, serei carinhoso com você, eu prometo — ele tenta acalmá-la. E, inesperadamente, Isabella acredita. Talvez... Talvez Edward realmente gostasse dela. Talvez ele e Liam não fossem semelhantes. Talvez, quem sabe, ela poderia dar uma oportunidade ao Cullen, era isso o que ele mais queria, não era? Bella poderia fazer isso. Sim, ela poderia.

— Eu acredito em você — pegando Edward completamente de surpresa, a garota enlaça as mãos entre o pescoço do jovem, puxando-o para mais perto para beijar os lábios doces de Edward.

Quando o beijo é interrompido, porque o oxigênio torna-se necessário para ambos, Edward desce as mãos pelo corpo de Isabella em busca de retirar a única peça de roupa que cobre a feminilidade da morena abaixo de si. Isabella aperta fortemente os ombros de Edward quando é tomada pelo medo e pela insegurança. Mas ele prometeu ser carinhoso. E ela havia depositado toda a sua confiança em Edward Cullen. Ele não poderia decepcioná-la.

Completamente nua e totalmente à mercê do Cullen, Isabella mantém as suas pernas fechadas, com medo da exposição. Com as próprias pernas, Edward afasta as de Isabella. E então ela sente os dedos do Cullen tocarem-na intimamente. Ela arregala os olhos com a ousadia do rapaz.

— Você precisa relaxar Bella. Ou será complicado para você — ele diz enquanto continua tocando-a em sua feminilidade.

Isabella sente vontade de gritar; vontade de mordê-lo, porque o dedo de Edward passava constantemente por sua entrada, voltando logo em seguida para o seu ponto mais sensível.

A adolescente ouviu muitas conversas de banheiro sobre a primeira vez. Geralmente, as garotas tendiam a fazer um grande alarde sobre a dor sentida na perda da virgindade e sobre um derramamento de sangue que ocorre ocasionalmente em algumas garotas. Não era uma regra padrão, contudo. Quando sentiu o dedo indicador de Edward pedir passagem em sua entrada, ela soube de uma coisa: ela não suportaria a penetração. Porque não era leiga e sabia que um pênis humano era muito mais espesso que um dedo.

— Relaxe, Bella — Edward constantemente murmurava para a adolescente. Mas não havia como relaxar. Não quando ela sentia a invasão ocorrer em seu interior. Queria chorar. Talvez já estivesse chorando, mas o pior de forma alguma havia passado; ainda estava para acontecer. — Se você continuar com essa insegurança, tudo o que sentirá será dor.

— Eu não consigo — ela murmurou em resposta.

— Claro que consegue. Tente ao menos.

Relaxar Isabella era uma forma complicada para Edward. Mas quando ele passou a tocar o interior de suas coxas, e voltar a sua atenção para os seios da adolescente, ele percebeu que Bella estava um pouco mais relaxada.

Separou-se da morena apenas para retirar a cueca boxer e libertar o seu membro. Isabella mantinha-se atenta para tudo o que Edward fazia, e assombrou-se ao conhecer — finalmente — o troféu que as garotas tanto brigavam para apreciar, mas que estava sendo oferecido para o seu próprio deleite. E dor.

Um lamento completamente estúpido pinicava a ponta de sua língua, e Bella não conseguiu se controlar, e disse:

— Edward, eu acho que não vai caber.

O rapaz sente vontade de gargalhar, tamanha a asneira da do que foi dito pela garota. Mas aquela era a sua Bella. Inocente. Inexperiente. E que em breve seria sua. Apenas sua.

— Você realmente quer fazer isso, Bella? Essa é a sua última oportunidade de desistir — havia um aviso claro no timbre do rapaz.

— Sim.

E então o rapaz afastou as pernas de Isabella. Desceu o corpo, pairando acima da garota, sem realmente colocar o seu peso sobre ela. Colocou as pernas de Isabella ao redor do seu quadril, enquanto mirava o seu membro em direção à entrada de Isabella. Impulsionou o corpo para frente, tentando abrir passagem, mas não conseguiu. Um grito audível e estrangulado escapou pelos lábios de Isabella.

— Merda! — ela gritou. Edward provavelmente teria marcas de unhas por suas costas, tão forte ela fincava seus dedos no dorso do rapaz.

— Relaxe Bella — apenas isso ele recomendava: que Isabella relaxasse.

Tentou novamente a penetração, dessa vez conseguindo introduzir apenas a “ponta” para dentro de Isabella. Lágrimas copiosas escorriam dos olhos da morena. Isabella não acreditava que houvesse uma dor pior do que cortar o seu dedo e quase perdê-lo por culpa de uma faca na tentativa de cortar uma toalha de banho para fazer roupas para as suas bonecas. Tão errada ela estava. Era como se a pele de sua feminilidade estivesse sendo rasgada cruelmente por um açougueiro carniceiro. Ela se sentia esticar para abranger todo o comprimento de Edward, tão logo ele impulsionava para frente para ficar completamente dentro dela.

Para Edward, havia além do sentimento de felicidade. Ele ainda não estava acreditando que estava dentro da garota que ele amava. Era uma situação surreal até para os seus maiores sonhos. O sexo de Isabella se contraía, deixando-o ainda mais apertado dentro da umidade da garota.

— Não precisa chorar, minha Bella — o rapaz consolou, limpando as lágrimas que insistiam em manchar a pele de porcelana de sua amada.

— É porque não é você que... — ela respirou fundo, antes de continuar. — Tem uma brasa de ferro aquecido em chamas vivas em seu interior.

— Se você ficar desesperada é ainda pior — tentou acalmar a adolescente.

— Mais do que isso? — ela sem querer se move, piorando ainda mais a dor lacerante que está sentindo.

Estava sendo um martírio para Edward manter-se parado dentro dela. Passaram alguns minutos quietos — Edward esperava que Isabella se acostumasse com a sua grandeza — e quando ele sentiu que ela estava menos nervosa, começou a movimentar-se dentro de Isabella.

A dor que outrora era insuportável, consideravelmente estava se esvaindo, mas não deixava de existir bem lá no fundo. Não estava completamente relaxada, mas também não estava sentindo a queimadura em suas partes de menina. Não era mais virgem. Não houve a hemorragia tão contundentemente abordada por meninas exageradas. Houve um pequeno sangramento, mas não era nada semelhante a uma inundação de um oceano. E, com o passar das investidas, a intimidade de Isabella foi-se umedecendo — facilitando o deslizamento na penetração.

— Bella... — Edward repetia de forma desconexa do nome da garota.

Apesar de estar lubrificada, Isabella não conheceu o famoso orgasmo em sua primeira vez. A pequena morte, como pregavam os franceses. Talvez pelo fato de estar nervosa, ou talvez porque seu corpo era estranho. Mas, quando Edward se derramou dentro da garota, o suor da testa do rapaz se misturava aos de Isabella e antes que os espasmos do Cullen findassem e Edward beijasse os seus lábios, Isabella conseguiu ouvir o murmúrio de Edward próximo à sua orelha:

— Eu amo você.

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Notas finais do capítulo

Olá mais uma vez! *-* E então, como estão depois desse capítulo? Edward finalmente cumpriu a aposta, mas estão curiosas para o que virá logo em seguida?! Palpites? Hahaha Novamente eu não tenho data para postar o próximo capítulo, mas eu farei o máximo para apressá-lo, tudo dependerá do incentivo de vocês, vulgo comentários! :)
Até breve!
Annie.