Por Rose Weasley 1 escrita por Zombie


Capítulo 4
Capítulo 4 - Expresso de Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Saudações de Harry Potter.
Vou deixar o discurso hoje pro final hahha.
Boa leitura.



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Rosa ficou levemente avermelhada, não sabia se de raiva ou pelo fato de estar envergonhada, não apenas porque o menino tinha o mesmo jeito do menino que ela vira na rua, mas porque sua camisa estava manchada de sorvete roxo berrante.

– Me… Me desculpa - começou a falar o menino meio encabulado tentando ajudar Rosa a se levantar.

Tiago estava gargalhando do lado dela junto com um menino de cor achocolatada e olhos que mais pareciam jabuticabas. Isso só a deixou mais vermelha e irritada ainda. O menino loiro parecia mesmo preocupado, tinhas olhos muio azuis que de vez em quando esboçavam um leve tom de verde e dourado. Sua pele era tão pálida quanto a neve, e os lábios eram levemente rosados. Ele tinha a mesma estatura de Tiago, o que a deixou sentindo-se inferior e baixinha, já que ele não poderia ser mais velho que Rosa.

– Eu to bem, você já pode ir embora novamente. - Disse Rosa hostil.

– Ei, eu não fiz de propósito. - respondeu o garoto sério.

Rosa não sabia como, mas ele era familiar para ela, não apenas por ela tê-lo visto na rua aquele dia, mas ele tinha alguma coisa que a fazia lembrar de alguém… Mas quem seria?

– Não fez, mas aposto que deve estar achando graça. - respondeu Rosa com raiva, passando os dedos por cima da mancha para tentar tirar o máximo de umidade possível.

– Quer meu casaco? - ele perguntou, tentando ajudá-la, mas ela se esquivou sem dó.

– Não, não quero nada que venha de você - ela cuspia palavras.

O menino pareceu um pouco perturbado, mas logo deu um sorriso sarcástico e maldoso.

– Você mereceu. - e saiu rindo com o amigo.

Tiago ficara furioso e rosa mostrou a língua pras costas do menino. Antes de se virar para falar com Tiago, Rosa ouviu o menino moreno chamando ele de Scorpius.

– Idiotas. - resmungou Tiago.

– Ridículos.

– Eles quase gritam: Sonserina, aqui vamos nós. - disse Tiago com as mãos pra cima imitando a voz estridente do menino moreno, mas ao ver o olhar severo de Rosa ele para.

Ela ri.

– Tomara que eles não vão à Hogwarts esse ano.

– Arranjar inimigos já no primeiro dia ia ser cômico. - disse Tiago enquanto eles caminhavam até uma vitrine cheia de vassouras e artigos para Quadribol.

– Parecemos nossos pais e aquele tal, Draco Mal… - Rosa ficou pálida. Era com ele que o menino chamado Scorpius parecia. Draco Malfoy. - Tiago…

Mas ela não precisou completar a frase, Tiago ficou de frente para ela segurando o ombro da garota tão indignado quanto ela.

– Ele se parecia com Draco Malfoy! - disse Tiago

– Aposto que é filho dele, parente, sei lá!

– Pelas calças de Merlim! Será que…

Rosa não precisava deixá-lo concluir a frase. Ele com certeza iria à Hogwarts esse ano. A encrenca estava feita.

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Rosa não parava de pensar em Scorpius e na encrenca que tinha criado que se estenderia de certeza por alguns anos. Ela se sentia mal por ter sido grossa, o menino tentou ser legal, mas talvez Rosa tinha mais instinto Weasley do que imaginava, talvez já sabia quem ele era, lá no fundo. Apesar de não gostar de ter esse preconceito, Rosa sabia que o menino era encrenca. Talvez ela tinha conseguido despertar o desprezo do garoto, e não teria paz, pelo menos não esse ano.

Ela estava andando ao lado do primo com o tio Harry e Rony. Eles procuravam a Olivaras, a última parada no beco diagonal antes de ir embora. Eles já haviam comprado livros, tinta, penas, caldeirões, objetos estranhos que serviam pra medir e pesar coisas, ingredientes para o preparo de poções e o uniforme de primeiro ano da escola. Rosa comprara uma coruja de penas douradas como ouro e olho âmbar que chamou de Goldes e Tiago uma coruja de igreja branca como neve, que chamou de Edwiges.

– Elas serão suas melhores companhias na maior parte do tempo, quando se sentirem sozinhos - dizia tio Harry.

– Não se esqueça de mandar cartas pra mim, Rosinha - dizia Rony meio desconcertado.

Eles entraram na loja empoeirada e escura. Haviam prateleiras e prateleiras com caixas e mais caixas pretas empilhadas. Rosa sentiu um frio na barriga a entrar, não havia ninguém lá excerto um senhor de idade avançada que o pai dizia ser Olivaras. Ele tinha cabelos grisalhos, olhos penetrantes e usava uma capa negra cheia de pó.

– Oh, Potter e Weasley, sempre esperei por seus filhos aqui, se seriam tão grandiosos quanto os pais… - e o velho deu um sorriso. Rosa sentiu simpatia por ele naquele exato momento - vieram escolher suas varinhas?

– Sim - responderam Tiago e Rosa em coro.

– Oh, vejo que são jovens corajosos, de iniciativa… Qual varinha teria a honra de pertencer a vocês? Você primeiro minha jovem. - Disse ele chamando a para perto dele. Ela se aproximou então ele tirou as medidas dela e foi para uma estante mofada analisando todas as varinhas. Logo ele trouxe uma caixa empoeirada e abriu-a - Rosa Weasley… Encantadora, misteriosa, corajosa, atrevida e inteligente… Acho que essa lhe cairá bem.

Ele à entregou uma varinha linda. Era uma varinha firme, tinha um tom escuro, possuía pequenas pedrinhas cintilantes a onde a menina segurava. Encaixava direitinho em suas mãos pequenas. Ao tocá-la Rosa sentiu um frio na barriga, e por um instante achou que tinha sido levitada. Todos estavam-a admirando.

– Salgueiro, trinta e um centímetros, pouco-flexível, fibra do coração de dragão. Perfeita para Rosa Weasley. - disse Olivaras sorrindo bondosamente.

– Ela me escolheu?

– Sim, e isso é intrigante. Essa varinha estava aqui guardada à seculos, o próprio avô de Voldemort estava vivo quando essa varinha foi fabricada. Tentei à anos vendê-la, mas ela recusava todos os bruxos que a seguraram. Talvez ela não tenha lhe escolhido sem motivos, minha jovem. Talvez, entejamos certos de que você fará coisas grandiosas com ela. - Respondeu Olivaras.

O chão parecia ter desaparecido aos pés de Rosa, ela sentiu-se quente e fria. Parecia que havia acordado para uma realidade que ela até então, não acreditava que pudesse existir.

O futuro nunca foi alvo de reflexões da garota. Até aquele exato momento.

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Rosa corria junto com a mãe empurrando um carrinho que levava um enorme malão contendo o material e as roupas de Rosa. na mão a garota levava a gaiola com Goldes, que piava sem parar quase descontrolada no meio da multidão.

Ela decidiu que não soltaria Goldes até de noite, quando estaria no seu dormitório em Hogwarts.

Ela e a mãe corriam para a plataforma nove e meia, o que era estranho porque só existiam as plataformas nove e dez. A mãe já lhe explicara que teriam de atravessar a caluna que separava as duas plataformas, e a menina estava aterrorizada diante dessa ideia.

Logo Rosa avistou a coluna, Hermione aumentou a felicidade apertando a mão da filha, e então quando a menina abriu os olhos, lá estava ela. Um trem enorme que dizia : Expresso de Hogwarts a esperava. Vários alunos e pais desesperados riam e choravam na expectativa de mais um ano de estudos.

– Eles estão lá! - Rosa berrou para que a mãe ouvisse, e logo eles avistaram Harry, Gina, Alvo, Tiago e Lílian na plataforma perto da entrada do trem. Rony e Hugo vinham correndo atrás.

Rosa se soltou da mão da mãe e correu para os braços de Tiago. Ele pareceu um pouco surpreso e então começou a rir.

– Escuta, vai ficar tudo bem. - Dizia Tiago para acalmá-la.

– Estou nervosa.

– Eu também.

Então ela soltou o primo e tio Harry chamou os dois. Eles se afastaram um pouco do resto do pessoal que se abraçavam e conversavam.

– Ei, sei que estão nervosos - começou Harry que se ajoelhou para ficar do tamanho deles - mas fiquem tranquilos. Se entrarem em outra casa que não seja a Grifinória, então a casa terá ótimos novos bruxos.

Ele sorriu.

– Mas tio… Papai sempre odiou a Sonserina, se eu entrar lá, ele…

– Vai ter orgulho de você, assim como eu e Tiago e todo o resto da família tem de vocês. Uma casa não vai determinar pra que lado você jogará em uma guerra, Rosa, uma casa te fará encontrar o pessoal com quem você mais se identifica. Dei o nome de um sonserino pra Alvo, foi um dos bruxos mais fiéis que já conheci, ele viveu a vida por amor, Rosa.

Rosa ficou meio desconcertada, mas então o tio a abraçou.

– Tenho muito orgulho de você Rosa. - disse o tio.

– Eu também - disse o primo e a abraçou também.

Rosa sentiu-se completamente feliz. Até abrir os olhos e ver Scorpius olhando pra ela.

Rosa ficou vermelha. Então o tio soltou ela de seus braços, quando olhou novamente, ele tinha saído dali, talvez tinha notado que ela o vira observando-a.

– Rosa, seu pai quer falar com você e eu preciso falar com Tiago… Depois agente se vê tá? - Rosa disse que sim e foi ao encontro do pai e da mãe.

– Rosa, vai ficar tudo bem tá? - disse Rony segurando-se para não chorar.

Hermione estava vermelha de tanto que chorava, então ela abraçou Rosa e Rosa a apertou forte.

– Vai ficar tudo bem mãe.

– Vai sim. Escute - começou a mãe - anote tudo o que os professores disserem nas aulas, vai cair tudo nas provas com certeza, preste atenção na aula, não deixe Tiago lançar um Abafiato e tentar tirar sua concentração. Não arranje encrencas, e por favor, coloque um casaco de lã por cima da camiseta do uniforme durante o inverno tá? Não te quero doente.

– Tudo bem mãe - Rosa respondeu obediente.

– Eu te amo, filha. - ela a abraçou e chorou mais. Rosa beijou o rosto dela e então foi se despedir do pai.

– Escute -começou o pai olhando para ela - obedeça sua mãe… mas divirta-se um pouquinho, não precisa estudar toda hora. - ele piscou fazendo-a rir. - Escreva pra nós todas as semanas. Cuide bem de Goldes. Agente se vê no natal ta bom?

Ela assentiu e o abraçou. Ele a deu um beijo demorado na testa e foi levar a mala dela para o vagão. Rosa abraçou Hugo e prometeu que escreveria contando como é Hogwarts pra ele no fim de semana. Deu um abraço nos tios e primos. Alvo acalmou-a, e então ela subiu no trem junto com Tiago, que não soltava a mão dele por nada.

Ela viu o garoto Scorpius vindo na direção deles e então saiu andando com Tiago à procura de uma cabine.

Eles escolheram uma vazia e ficaram grudados na janela acenando para os pais e amigos. Então Rony apareceu correndo com a gaiola de Goldes nas mãos e entregou para ela pela janela berrando alguma coisa que ela não conseguiu entender. A menina agarrou a gaiola e colou no banco.

O trem fez um barulho de metal e então começou a andar. As pessoas berravam adeus e ela viu seus pais e tios ficando pequenos à medida que o trem avançava.

Ela e Tiago estavam a algumas longas horas para chegar no lugar que chamariam de lar.



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Notas finais do capítulo

Sei que estão pensando ''agora que ta começando a esquentar''
Pois é, só que a história ainda ta fraca, quando esquentar de verdade vai ser tipo... MUAHAHAHAHAHA.
Emfim, vou deixar vocês com esse gostinho e nem vou comentar mais nada, adiós.
Beijos de Scorpius Malfoy.



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