Por Rose Weasley 1 escrita por Zombie


Capítulo 3
Capítulo 3 - O Beco Diagonal


Notas iniciais do capítulo

Saudações de Hugo Weasley (pra variar um pouco)
Então, demorei um pouco pra postar porque meu pc resolveu dar pane e deu uns problemas pessoais ai.
Esse capítulo é curto também, mas creio que a partir do quinto vão começar os capítulos monstros enormes.
Então, esse capítulo, é muito legal, eu me diverti a beça escrevendo, e por favor sejam pacientes comigo por causa desse fim revelador ahahaha.
Vejo vocês lá em baixo.
Boa leitura.



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Mostro sorriu levemente e começou:

— Monstro viveu em tempos sombrios, Monstro sofreu muito, Monstro já foi torturado, é a condição de vida do elfo doméstico, servir ao seu senhor. Monstro tinha um senhor bom nos tempos da família Black, senhor Régulo, ele tratava Monstro bem, mas o irmão do senhor Régulo, Sirius, nunca foi bom pra Monstro, nem pra Senhora Black, mãe de Sirius, ele a deixou doente, era indisciplinado. Sirius acabou com a linagem nobre de sonserinos dos Blacks, e não deixou descendentes, a não ser, Senhor Harry. - ele deu um sorriso - Monstro viu Régulo crescer, um bom sonserino, ele orgulhava a patroa, minha senhora. Senhor Régulo morreu, a senhora de Monstro também. Régulo deixou o medalhão pra Monstro destruir, mas só Harry Potter o destruiu. Senhor Harry deu esse medalhão a Monstro, era do meu senhor Régulo, uma herança de família… - Rosa notou que Monstro chorava, mas chorava de orgulho. Ela imaginou o quanto isso significara a Monstro, já que pelos seus conhecimentos, elfos domésticos naturalmente não recebiam heranças de família.

Mostro parou de falar. Mais lágrimas escorriam de seus olhos para seu nariz pontudo. Rosa ouvira histórias parecidas tantas e tantas vezes… Mas nunca se cansara de ouvir. Eram histórias sobre seus pais, amigos, sua família. Rosa se perguntava se um dia viveria igualmente, mas nunca deixava de agradescer por te paz.

— Rosa, você vai deixar sua xícara cair… - uma voz disse na porta assustando Rosa.

E ela ia mesmo deixar a xícara cair no chão, ajeitou então a xícara no braço da poltrona e olhou para a porta com esperança de que fosse Tiago vindo se desculpar, mas era Alvo. Seus olhos estavam brilhando, esboçava um sorrivo, mas Rosa deduziu que era camuflagem para infelicidade.

Monstro fez um aceno com a cabeça e saiu andando em meio a tropeços. Alvo piscou para Monstro que saíra do lugar em segundos. Lá fora o sol reluzia. Rosa sentu uma pontada no peito, acabara de se lembrar de Tiago, e que ele ainda não queria vê-la. Embora ela adorasse Alvo, Tiago era seu melhor amigo. O garoto puxou a caixa que em momentos antes escondia Monstro e se sentou de fronte para Rosa.

— Rô, não liga pra isso, pra ele, pras coisas estupidas que ele faz. - começou o menino após um longo suspiro - brevemente ele pedirá desculpas.

Rosa tirou os olhos de sua sombra formada pelo sol e olhou para o primo, mas não se manifestou. Tiago possuia sérios problmas com seu orgulho, e a menina nunca fora fã desse tipo de comportamento. Ego, na opinião de Rosa, era uma bobagem.

— Sabemos como ele é - recomeçou o garoto - você sabe que tem que ignorá-lo, faltam apenas 3 dias para vocês irem para Hogwarts, ele está nervoso. Você sabe disso.

Rosa sorriu levemente. Queria dizer que também estava mas que essa não era a justificativa para tratar ninguém mal, mas preferiu ficar quieta. Não queria reviver tudo e perceber que estava certa, acabaria brigando feio com Tiago por causa disso, e tinha medo de nunca mais falar com ele. O primo tinha o hábito de fazê-la refletir, de sentir-se pouco sábia.

Eles ouviram passos e logo viram Ted abraçado com Victoire, ambos sorrindo abobamente. Rosa levantou-se num pulo com o primo que sussurou:

— Vamos sair daqui, logo!

Os dois abafaram gargalhadas e sairam da sala em direção à cozinha. Rosa lembrou-se do verão passado quando ela e Tiago tinham preseniado a um ataque de fofura do casal, mas eles não abafaram risadas, tinham puxado o tapete deles e saido correndo, rindo juntos.

—__________________________________________________________________

Vó Molly lavava a louça na pia quase tão cheia quanto a terrina de pudim de nabos que Harry preparara (ninguém teve coragem de provar). Já faziam mais de uma hora que começara a chover forte. A família Weasley demorava-se à mesa, com suas conversas descontraídas e fartância de comida.

Eles iriam ao Beco Diagonal às três da tarde. O relógio marava duas e meia da tarde< Rosa sentia uma agonia imensa dentro de si. Ouvira falar do lugar por anos mas nunca teve a possibilidade de ir visitá-lo. Ao que diziam: era incrível, e ela queria tirar a prova com seus próprios olhos. Hoje ela iria comprar seu material. Três dias pra ir para Hogwarts.

Ela, Tiago, Molly, Fred, Victoire, Ted, Louis e Roxanne iriam à Hogwarts.

Jorge, Harry, Rony, Percy e Gui iriam acompanhá-los. As mulheres e crianças ficariam para ajudar Vó Molly e Gina na limpeza da casa.

— Esse lugar está parecendo o quarto de Rony nas férias de Hogwarts! - dizia vó Molly, fazendo-os rir.

— Não está muito diferente do guarda roupas dele - disse Hermione entre risos.

— Mione! - exclamou Rony - já disse que não tenho tempo para arrumá-lo

— A TV o impossibilita -  exclamou Hugo

Rosa e os outros sairam da cozinha para o quarto de hóspedes no andar superior para se aprontar.

Roxanne abria a porta do quarto brano e levantou a armação da janela para deixar o ar entrar. Rosa foi para o espelho tentar arrumar os cabelos ruivos em um rabo-de-cavalo. Victoire arrumava a camiseta de Ted, ambos sorriam. Tiago procurava uma flanela no guarda-roupa do quarto e Mollycalçava os sapatos. Louis apareceu na porta do quartojunto com Jorge, que logo sentou-se na cama bufando.

— Escapei da limpeza dos pratos! - disse ele rindo - agora aprecem-se.

Rosa saiu da frente do espelho e seus olhos encontraram os de Tiago, que desviou com rapidez. Ela sentiu uma dor interna horrivel, mas saiu do quarto sem demonstrar nada.

Logo depois de terem passado pelo portal, dirigiram-se a sala mais isolada. Uma sala escura com cheiro forte de mofo cercada de sofás espaçosos e poltronas escuras. Umas lareira se estendia próxima a uma mesinha marrom de centro. Rosa sentou-se numa das poltronas e o resto dos primos a imitaram.

Jorge, Rony, Percy, Harry e Gui chegaram juntos na porta. Cada um foi para o lado do seu filho. Rony abraçou Rosa e deu-lhe um beijo na testa. A garota sorriu e observou Percy e a filha sumindo um a um na lareira.

Logo depois Gui com Louis, Jorge com Roxanne e Victoire e Ted. Rosa olhou para os lados, seu pai, seu tio e primo a observavam.

— Você consegue, Rosinha - disse o pai orgulhoso.

Rosa assentiu. Seu coração estava em disparado ameaçando sair pela boca. Ela deu pequenos passos até a lareira e entrou. Rony lhe estendeu um vaso com areia brilhante. Rosa achou a mão com ela e respirou fundo. Sentiu uma mão lhe apertar e abriu os olhos, Tiago estava a li ao seu lado sorrindo. Rosa respirou fundo outra vez e despejou a areia na lareira sussurrando: Beco Diagonal.

Ela sentiu um calor intenso e um puxão na mão, quando abriu os olhos estava caida no chão ao lado do primo, mas ela não deu atenção, apenas se levantou olhando para todos os lados. Pessoas corriam por todos os lados, carregando sacolas e gaiolas, faíscas saiam de varinhas, animais se contorcendo, caldeirões borbulhando e lojas cheias de livros. Rosa sorria abobamente junto com o primo.

— É incrível! - disse a menina sorridente, maravilhada com tudo aquilo.

— Fantástico - disse Tiago.

Rony e Harry apareceram logo depois.

— Eu e Rony vamos ao Gringottes abrir a conta de vocês. Por que não vão dar uma volta? - disse Harry vendo a felicidades dos garotos.

— Sim! - responderam em coro.

— Fiquem juntos, ok? Cuidem um do outro. Sem brigas - terminou Harry puxando  Rony para o banco.

— Ros… - começou Tiago envergonhado enquanto Rosa olhava uma vitrine de uma loja chamada ”Floreios e Borrões”

— Hum?

— Eu… queria me desculpar por hoje mais cedo, eu só estava intrigado e tudo o mais, desculpa mesmo.

— E como você acha que eu estou? Nervosismo não é justificativa pra falar daquele jeito com ninguém. - Respondeu Rosa.

— Eu sei, desculpa. Mesmo. - disse Tiago em tom de súplica.

— Olha Tiago - disse a menina séria - tudo bem dessa vez, mas por favor, se quer um conselho, pense ants de falar.

— Ok. - respondeu ele rouco.

Eles ficaram em silêncio por um minuto até que Rosa deu um sorriso e falou:

— Vou lá pegar um sorvete, quer um?

— Sim - ele deu um sorriso reluzente e a abraçou forte

Os dois riram e então foram correndo até uma barraca mágica de sorvetes. Rosa comprou dois sorvets azuis e eles sentaram na calçada.

Rosa contou para Tiago sobre o menino que vira na rua.

— Você ja o viu antes, Ros - perguntou o primo

— Não que eu me lembre…

— Mas não faz sentido…

— Eu sei…

Os dois suspiraram.

Nesse momento um menino loiro passava na rua, e tropeçou inesperadamente em um pedra na frente de Rosa derramando um sorvete roxo na blusa dela. O olhar dos dois se cruzaram, e então Rosa sabia que tinha encontrado.

 


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Notas finais do capítulo

HAHAHAHAHAHA TEM GENTE QUE QUER ME MATAR AGORA.
~me desviando dos avadas~
Entãããão, sempre fico empolgada quando leio esse final.
Seguinte, eu tenho um tumblr onde posto essa história pra editar e tudo mais antes de passar pra cá. Então não tem ninguém plagiando a história e postando num tumblr, aquele tumblr é meu, sou eu quem posto lá ok?
Mais uma coisa, vou demorar um pouco pra postar o novo capítulo, mas talvez amanhã já poste, não sei, vai depender da minha linda internet.
Outra que to meio desanimada, não sei se a história tem leitores ai fico meio encabulada se devo continuar a postar, mas vou continuar porque com leitores ou não, quem sabe alguém goste, sei lá.
Mas se tem alguém, obrigada por ler, sério.
Beijos do Rony, pra variar huhu.



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