Amor À Toda Prova escrita por Mereço Um Castelo


Capítulo 33
Capítulo 33 - Decidida


Notas iniciais do capítulo

Nos vemos lá no rodapé, né?



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Jane relutou até o último segundo, mas Heide levou o dever de casa dos dois e disse que faria com a amiga, assim se ela tivesse dúvidas por ter saído mais cedo, poderia ser ajudada. Não demorou para que a garota tirasse a verdade de Jane sobre o que tinha se passado para ela estar amuada, e sim, ela tinha certeza quando dizia que não havia relação entre a tristeza e o estão de saúde da loira, já que Jane não ligava de ir para a escola doente, a não ser que tivesse planos de matar aula.

Heide não ficou nada feliz ao saber o tipo de discussão que a amiga teve com o pai, e se imaginou na mesma situação, não podia parar de pensar o como aquilo era errado. Ela não... conseguia, simplesmente.

- Sabe – ela começou casualmente, enquanto faziam o dever de estatística, – eu não me vejo brigando com meu pai... Ele é tudo para mim e, mesmo quando está longe, sinto falta dele, tento entender seus motivos... – mas Jane a cortou.

- Entender? Ah, Heide, corta essa! É porque você é filha única e tem toda a atenção só para você, isso sim!

- Não sou filha única de tudo, ok? Aquela mejera que me colocou no mundo me deu dois meio irmãos... – ela disse em tom normal, sem ressentimentos, já que não via Rosalie como sua mãe mesmo, mas gostava dos meio-irmãos.

- Ah, mas em relação ao seu pai é... E não faça essa cara, você me entendeu muito bem! – Jane tratou logo de dizer e a amiga riu.

- Sabe Jane, sou sua amiga, e é por isso que vou falar isso pra você, porque se fosse qualquer outra pessoa iria lhe mandar catar coquinho, viu? – ela apontou para ela, mas sorria. – Seu pai é um cara legal, está perdido, mas é legal...

- É, a falta da mamãe nos deixa todos perdidos – ela concordou cabisbaixa, mas a amiga decidiu cutucar um pouco mais e brincar para distraí-la.

- Não disse disso, quis dizer que ele está perdido porque tem você de filha. Coitado! Imagina só, ser pai da Jane má! – ela fez garras com as mãos, como se imitasse um monstro que vai para cima da amiga. – Sorte ter o Alec de filho bom, né? – ela cutucou ainda mais, dando-lhe uma cotoveladinha e piscando.

- Sem graça você! – Jane respondeu, mas havia um sorriso em seu olhar. – Sorte mesmo é seus irmãos não dividirem a casa contigo, aposto que eles iam pirar!

- Ah, e iam mesmo! Eu ia implantar escalas rígidas de quem suja o quê primeiro – ela disse em tom sério e formal. – E daí, aquele que sujasse o cômodo que não era o seu na escala, iria se ver comigo! – e depois ela riu, levando Jane junto.

- É imagino sim que ia mesmo!

Gertrudes, que via as duas conversando sentadinhas na sala de jantar em meio aos cadernos, decidiu fazer um bolo para tentar animar as crianças. Ela aproveitou para levar suco para as duas, que agradeceram e voltaram a se concentrar nas tarefas em seguida.

Depois, decidiu levar algo para Alec no quarto, além de tentar fazê-lo sair um pouco também. Ela pegou bolo e suco para ele também e deu alguns toquinhos na porta, abrindo-a sutilmente em seguida. Alec estava na cama lendo um livro e logo se levantou ao vê-la com a bandeja, indo ajudá-la.

- Obrigada meu anjo, bom ver que não está enfurnado no computador, hein?

Alec apenas sorriu, ela definitivamente não deveria saber o que o livro que levava “HTML” na capa deveria dizer.

- Aliás, mesmo que goste de vê-lo estudando, acho que deveria sair um pouco do quarto, viu? Heide trouxe a tarefa de Jane, e bem... Consequentemente, a sua é a mesma, não?

- É... Não tem escapatória mesmo, né? – ele deu de ombros. – Mas não sabia que ela estava aí...

- Bem, você pode fazer sua tarefa com elas, o que acha? Assim sairá um pouco.

- Ah não, papo de menina é chato. E eu duvido que haja algo ali que eu não vá entender – ele deu de ombros.

Gertrudes sorriu pra ele e disse que tudo bem, já que ele prometeu que pediria ajuda à irmã se não entendesse ou ligaria para um amigo. No entanto, Alec disse que ainda leria mais um capitulozinho do livro, só não contou que cada um deles tinha umas 50 páginas, então Gertrudes concordou e deixou o quarto em seguida.

* * * * *

Outra pessoa que deixava o quarto, mas bem longe dali, era Bella que finalmente ganhava alta. Embora ela tentasse fazer Edward entender que estava tudo bem, ele insistia em levá-la para casa.

- Mas eu pretendo é ir trabalhar... Não para casa – ela disse decidida.

- Sabe o que é isso? – ele disse com uma folhinha na mão, mas não deu tempo de ela responder. – Um atestado, e ele diz que você tem que permanecer em repouso hoje e amanhã. E, bem, atestados são atestados e devem ser obedecidos. Ou seja, você vai para casa... Ou eu falo com a doutora e dou um jeito de você ficar no hospital – ele sorriu travesso.

Bella cruzou os braços e assoprou a franja, se fazendo de profundamente irritada, só para esconder o quanto estava na verdade feliz em ver que ele se preocupava tanto com ela.

- Isso é algo meio sem graça de se fazer e... Hei, clientes não costumam salvar garçonetes, sabia?

E embora ela tenha dito aquilo e depois uma pontadinha de dor tenha lhe batido com a possibilidade de ele ir embora, Edward reagiu bem, dando de ombros.

- E quem disse que eu gosto de ser do modo convencional?

E Bella não conseguiu esconder um sorriso, ele era tão fofo, mesmo com ela o atacando tanto com palavras grosseiras.

Eles começaram a sair pelo corredor, e mesmo que não quisesse, ela sabia que tinha que se despedir o quanto antes, já que a possibilidade de vê-lo de novo era proporcional a de ver qualquer um dos clientes mal humorados que iam diariamente ao restaurante. Bella suspirou pesarosa quando eles chegaram à frente do hospital.

- Acho que então é tchau, né?

- Não, senhora teimosa, tchau só quando eu te ver fechar a porta da sua casa atrás de si – e ela até se sentiu feliz na insistência dele. – Agora, eu iria dizer para me esperar aqui enquanto eu buscava o carro, mas isso não me inspira confiança. Afinal, vai que você foge, né?

Bella iria retrucar, mas Edward a pegou no colo antes mesmo que ela suspeitasse o que ele iria fazer.

- Heii!!! O que está fazendo?!

- Tendo duas certezas, a que você não está andando demais e a que não vai fugir de mim até o carro. Simples! – ele respondeu.

- Mas eu não sou uma inválida, eu posso andar!

- De salto? Sei... Aliás, de salto quebrado...

- Como sabe que eu quebrei o salto? – ela o desafiou no olhar.

Edward revirou os olhos e levantou a perna dela para que ela visse.

- Tipo, isso aí responde?

- Deus! Meu salto lindo! Quebrei mesmo!

- Relaxa Cinderela, antes o salto que a perna, não? – ele disse ao colocá-la no chão.

- Visto por esse lado, é mesmo...

- Não vai fugir?

- Não – ela sorriu, – mas é bom ver que te deixei cansado de me carregar, Shrek!

- Você é leve e o carro é esse atrás de você, peso pena.

Bella virou, dando de cara com o carro de seus sonhos, com a porta do passageiro sendo aberta pelo homem que também habitava seu mundo de fantasias inalcançáveis, só para que ela pudesse entrar.

- Oh, meu Deus... Que banco você andou roubando? – ela disse brincalhona.

- Nenhum – ele respondeu ao dar de ombros. – Mas eu não dou a volta antes que você entre e eu tenha certeza que está presa com o cinto – ele piscou.

Bella riu nervosa e logo um pensamento lhe tomou a cabeça. “Meu Deus, para tudo! Ele, além de lindo, tem um carro desses? Que, cá entre nós, não é barato... Droga, ele deve ser ou gay ou tem uma namorada bem ciumenta, já que não é casado... Droga. Eu sabia que era perfeito demais para ser verdade”.

Edward deu a volta e percebeu que Bella estava quietinha demais, o que logo o deixou triste, pois mesmo que ela soasse irritante às vezes, ele gostava de ouvir sua voz. Mesmo quando ela implicava com ele.

- Bem, não por nada... Mas você mora aonde?

Devagar, ela virou para ele, e seus pensamentos logo formaram outras palavras. “Já sei! Ele deve ser chofer! Afinal, cá entre nós, ele parece dirigir bem”.

- Sabe – ela começou em tom casual, mas olhou suas unhas ao falar, pois estava desconcertada, – seu chefe não vai ficar bravo de você estar por aí com o carro dele, não?

- Meu chefe? – ele riu do comentário e decidiu entrar no clima, dando de ombros ao prosseguir. – Acho que não, ele é um cara legal – e completou em pensamentos “afinal, ele sou eu mesmo!”.

Bella quase pulou de felicidade interna ao pensar “então ele não é tão inatingível para mim!”, mas se refreou em seguida. “Bella, por Deus, não seja assanhada! Vai que o cara é um serial killer, hein? Ou é casado e esconde a aliança... ou tem uma penca de filhos perdidos por aí...”, ela balançou a cabeça, tentando tirara aquelas ideias da cabeça.

Logo, uma pergunta saiu de sua boca, tudo para que ela não se concentrasse em sua paranoia interna.

- Aquelas crianças – Edward franziu a testa e a olhou por um minuto, voltando a olhar para a rua em seguida, – o menino e a menina que estavam com você e a moça loira na lanchonete... Eles são filhos do seu chefe? – ela perguntou isso, embora quisesse perguntar se a loira era algo dele.

- Você lembra de Alec e Jane? – e ele sorriu com o sim dela. – Eles são meus sobrinhos. Aliás, meus sobrinhos e da Lucy, a moça que estava comigo.

- Ah... – ela respondeu sem graça e em sua mente palavras a mil martelavam “como assim sobrinhos dele e dela?”, mas antes que ela pudesse questionar, ele estava falando de novo.

- Eles são filhos do irmão gêmeo da Lucy, o Jasper. E, bem, ele não é meu chefe... Até foi antigamente, mas não é mais não... – ele coçou a cabeça ao se lembrar que anos atrás Jasper havia sido seu superior, aí os dois deixaram a empresa em que trabalhavam e fizeram a sociedade que durava até hoje. – Ele não serve pra mandar não... – ele riu.

Bella tentou sorrir também, mas ainda não estava com plenas confianças quanto a tal da Lucy. Aliás, esse era um nome de uma das vilãs de um filme B que ela havia assistido, ela tinha certeza!

- Sabe o que não me disse ainda? – Edward comentou ao parar no sinal vermelho.

- O quê? – ela pareceu ser retirada rápido demais de seus pensamentos e até chegou a se assustar ao ver que estavam parados, mas logo notou o sinal.

- Seu endereço – ele respondeu sutilmente e ela corou, era fato que ela não havia dito mesmo.

- Sabe, pode mesmo me deixar na lanchonete, não quero tomar seu tempo.

- A menos que você more... não sei, – e ele pensou no local mais longe que pode no momento – na Coréia, por exemplo. Não vai tomar meu tempo levá-la. E eu já disse que não vou te deixar na lanchonete – ele deu de ombros. – Então, se não disser, acho que terei que ligar para aquela sua amiga garçonete... Como era o nome dela mesmo?

Bella não sabia se ficava pasma ou feliz com a insistência, mas se refreou para não responder, talvez ele estivesse blefando e só queria saber se ela possuía de fato alguma amiga na lanchonete que pudesse dar tal informação. Vendo a falta e resposta dela, Edward adotou outra tática, como se ainda comentasse casualmente.

- Ou então, ligo para o doutor Holdford... Porque se ele deu uma carona para você ir trabalhar, aposto que ele sabe onde mora – ele sorriu em triunfo e querendo que a desculpa pegasse, já que não fazia ideia do número de Rafael.

Bella ficou pasma com o tanto de informações que ele possuía dela, e ela nem ao menos sabia dizer se ele era fã de carne bovina ou de frango, já que estava tão preocupada olhando para seu conjunto perfeito de “olhos, rosto e todo o resto” enquanto estava perto dele.

Ela tentou esconder a perplexidade, mas viu que não havia saída e lhe disse seu endereço. Porém, internamente, ela torcia para que Demitri não os vissem, ou teria que aturá-lo querendo saber onde o havia conhecido e o porteiro iria dar um jeito de colocar em sua cabeça que aquele belo e perfeito rapaz era um serial killer na verdade.

Bem, pensando consigo mais um pouco, ela chegou à conclusão que não queria que Alice visse também. Afinal, imagine só o escarcéu que a amiga aprontaria ao saber que ela passou mal e que foi parar até no hospital...

“Torcer para ela e Rafael estarem juntos na Sibéria é muito ruim da minha parte?”, ela pensou enquanto encarava o vidro de seu lado após responder de fato a pergunta de Edward, que não cabia em si de felicidade agora que possuía a informação.

Aliás, ele já estudava em sua mente qual poderia ser a melhor tática para conquistá-la, se perguntava se ela era do tipo de garota que aceitaria flores, um cartão ou algo assim... Ou se ela era daquelas que o faria comer as flores e jogaria o cartão amassado na forma de uma bolinha em seu nariz.

Meio que disfarçadamente, ele olhou e canto de olho para Bella, que por sorte olhava para o outro lado. “Por favor, seja a primeira possibilidade... Mas, por via das dúvidas, mando um cartão pequeno. E quanto às flores... Ok, eu ligo para um entregador! Melhor!”

* * * * *

Alice media mentalmente as palavras para que não parecesse que havia acabado de decidir que ia aceitar o emprego só no intuito de ajudar. Afinal, sabia que se deixasse transparecer isso, Rafael não a deixaria aceitar, pois ele era tremendamente avesso a ela fazer o que não gostava e dizia que não havia motivo nela trabalhar em algo no que não se sentisse bem.

Filosofia inversa a de Bella, que acreditava que qualquer trabalho, mesmo chato e longe do que se quer fazer, é um bom trabalho se você levá-lo a sério e dar o melhor de si.

Rafael estava segurando as mãos de Alice e tentando fazê-la olhar para ele, mas ela relutava um pouco. Até que a garota chegou a uma conclusão de que tentaria demonstrar que estaria fazendo o que realmente queria.

Para começar, ela procurou demonstrar um sorriso. “Primeiro passo para fazê-lo acreditar, não?”, pensou consigo.

- E então? Quer falar sobre isso? – ele pareceu confuso, mas mesmo assim tentou incentivá-la em continuar.

- Ah sim, claro! – ela tentou colocar entusiasmo na voz e escolher o que diria para soar que estava perfeitamente feliz e de acordo. – Eu fui chamada para aquela entrevista, lembra?

- Sim, claro, essa parte já entendi... Mas?

- Não há nenhum “mas”... Se bem que, há um sim. Embora eu tenha ido para a entrevista na empresa, na verdade, eu trabalharei para uma das sócias... – e um instante após dizer isso, ela pensou se Lucy seria ou não sócia da Eurisko, mas decidiu que isso não era importante por hora.

- Ah, então não vai ser desta vez que você vai descobrir o que eles fazem, não? – ele tentou soar engraçadinho e incentivador.

Alice fez um beicinho, como se realmente estivesse triste com aquilo.

- É, fui sacaneada, não? Mas sempre há a possibilidade de se tentar perguntar isso para dona, não é? – ela deu de ombros após sorrir.

- Isso é verdade... Mas, e então, sobre o que é o emprego?

- Bem, Lucy Whitlock tem pequeninos problemas com os sobrinhos... – e antes que Rafael pudesse dizer algo, ela emendou o que o deixaria com tanta pena quanto ela estava. – Eles perderam a mãe faz uns dias e estão bem mal, sabe? Me deu tanta dózinha....

- Poxa, que pena... E quantos anos tem essas crianças?

- Na verdade, eles são até grandinhos, acho que são quase pré-adolescentes – ela respondeu ao pensar se sabia ou não a idade das crianças, teria Lucy comentado e ela estava tão abismada com a oferta que não fixou?

- Bem, é uma idade meio complicada... – ele disse o sensato, e Alice queria dizer que concordava, mas não queria desapontá-lo, afinal, sentia que agora era seu dever de ajudá-los.

- Ah, não é não – ela tentou sorrir e parecer convincente, tentando fazer a si mesma acreditar. – Se você olhasse aquelas carinhas... A menina parece um anjinho, sabe? Ela tem olhos azuis e o cabelo tão loirinho – ela se pegou sorrindo genuinamente ao descrever Jane. – E o irmão dela é o oposto, sabe? Ele tem cabelo escuro, acho que são até pretos, viu? Ou é um tom castanho muito, mas muito escuro mesmo. E os olhos dele também são bem escuros, embora eu não tenha visto exatamente a cor... Mas ele tem carinha de anjo também e um cortinho de tigelinha tão fofo!

- Corte tigela? Meu Deus, que bom que a mãe dele não vai mais fazê-lo cortar o cabelo assim – ele disse sem pensar.

- Rafael! Por favor, né? A mulher morreu, poxa...

- Desculpe, foi sem querer... Mas, eu não sei Alice, não te vejo como babá de alguém...

- Acha que eu não seria uma boa babá? – ela disse fazendo um beicinho e chegando perto dele com carinha triste.

- Você seria uma ótima babá sim, seria ótima no que escolhesse fazer, eu tenho certeza. Mas eu acho que, não sei, no caso, essas crianças precisam mesmo é de alguém especializado... Tenho certeza que são só carinhas de anjo, viu? Por baixo da pelinha de cordeiro deve haver lobinhos famintos por sangue! – ele brincou, fazendo garras com as mãos e a pegando.

- Bobo! – ela lhe deu um tapinha no braço, em meio a risos. – Assim eu vou começar a achar que você não gosta de crianças, hein?

- Mas eu gosto, de verdade. Não gosto de vê-las em sofrimento na ala de oncologia ou internados na pediatria – ele a abraçou e ela se aninhou em seus braços. – Prefiro elas correndo por aí, viu?

- Que bom – ela respondeu fechando os olhos e aproveitando o carinho que levava na cabeça, depois soltou um suspiro e confessou. – Sabe, eu quero fazer a diferença aqui, acho que aquelas crianças precisam de alguém que as entenda, sabe? E Cynthia e eu passamos por isso bem novas, então eu meio que entendo isso... Não é fácil e, não sei, eu acho que posso ajudar.

Ele beijou o topo da cabeça dela e a manteve no abraço.

- Se está feliz com isso, é o que importa. Também acredito que você possa fazer algo por elas, mas se sentir que não dá, apenas saia, ok?

E Alice concordou com a cabeça, sem olhar para ele, afundando-se ainda mais em seu peito e mesmo que em sua mente decidisse que iria tentar a qualquer custo, ela ainda estava co medo da escolha. “Eu tenho que conseguir por nós, acima de tudo, por nós”.


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Notas finais do capítulo

Gente eu estou aqui na conta alheia atualizando para vocês, ehehhehe.
Espero que tenham gostado e comentem, ok?
As autoras se empenham tanto escrevendo, vamos dar aquele incentivo pra elas não nos abandonarem, né?
Bjs!