I Just Want You To Know Who I Am escrita por Annie Chase


Capítulo 10
Saindo do hospital


Notas iniciais do capítulo

Gente, quase que eu não consigo postar esse cap! Muitas coisas deram errado!
Boa leitura



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Eu acordei com uma das melhores visões que alguém poderia ter: Annabeth dormindo junto comigo. E eu nem ao menos sabia o que estava acontecendo comigo, meu coração bateu mais forte, eu esperava ao menos não acodá-la, já que a mesma estava com a cabeça apoiada no meu peito, esperava que ela não ouvisse meu coração batendo tão rapidamente.
Os cabelos loiros dela estavam espalhados pela roupa ridícula do hospital que eu usava, podia sentir o cheiro de morangos que vinham de seus lindos cachos loiros. Como alguém poderia ser tão linda? Mas o que mais me intrigava era o fato dela me fascinar tanto. Nós nos conhecemos á apenas um dia, mais ou menos, e eu já estava daquele jeito, todo caído por ela. Não sei o que acontecia comigo, não sei o que ela fazia comigo. Era como se ela e eu estivesse-mos, de alguma forma, unidos por alguma coisa, eu não sabia como ficar longe dela e nem sei se conseguiria ficar longe dela, me parecia uma ideia absurda não poder estar perto dela. Eu sabia que ela, com toda certeza, deveria ter alguém, alguém que ela gostasse... e então o fato de eu estar apaixonado por ela deveria ser no mínimo insano, e mesmo assim eu não conseguia nem pensar na ideia de me afastar. Acredite no que quieser, mais eu chamo o que sinto de amor.

Um dia pode ser muito pouco tempo, mas eu considerava um eternidade, ela era tudo o que eu sempre sonhei, pelo menos eu acho. Não me lembro com o que eu sonhava, mas se eu esperei um dia encontrar alguém que eu pudesse gostar, com certeza essa pessoa seria igual a Annabeth. Eu nem sabia o que ela sentia por mim, se é que ela sentia alguma coisa, a minha melhor chance era que ela me visse como um salvador, alguém que ela devia alguma coisa. Mas eu queria ser mais que isso, muito mais. Eu nunca me aproveitaria do sentimento que ela acha que sente por mim, eu não me aproveitaria da gratidão que ela provavelmente sente.

Passei minha mão por seus cabelos, masageando as mechas loiras, ela pareceu gostar, pois me abraçou ainda mais, ela se mexeu por um segundo e eu achei que ela acordaria, mas ela apenas subiu mais, de olhos fechados, ela colocou sua cabeça mais perto do meu pescoço, a ponto de poder encostar seu nariz gelado nele, me fazendo sentir cósegas. Me atrevi a abraça-la também, ignorando o fato de quando ela acordar achar tudo aquilo muito estranho, quem sabe até abusivo. Mas não me importei, valia a pena estar perto dela desse jeito. Me fazia bem.

Annabeth acordou pouco depois, fechei meus olhos e fingi acordar ao mesmo tempo que ela, ela corou ao mesmo tempo que eu quando nossos olhos se encontram, ela sussurou algo como: Me desculpe.

Ela se levantou e sentou na cadeira outra vez, pegou seu celular e olhou o visor, deu um pequeno sorriso, como se gostasse do que vira. Olhou para mim e disse:

-Thalia chegou, vou peguntar para o médico quando ele vai lhe dar alta.

-Vejo que já acordaram. -disse o Dr.D chegando, sorrindo pela porta. -Vim assinar sua alta.

-Bom, acho que não preciso mais perguntar. -Disse Annabeth sorrindo.

-Aqui está. -ele disse depois de assinar alguns papéis e entregar a Annie algumas coisas, que pareciam ser receitas médicas. -Vocês podem comprar esses remédios para a dor muscular, caso ele sinta, e algo para a cabeça, que deve doer um pouco essa semana.

-Obrigada. -disse Annabeth pegando tudo aquilo. -One eu vou para negociar a conta do hospital? -ela perguntou, foi aí que percebi que ela acabaria arcando com todas aquelas dívidas, me senti muito impotente, eu nada teria para fazer para pagar tudo aquilo, pelo menos não agora, quem sabe logo que arrumasse um emprego ou fizesse um empréstimo... Só que eu nem ao menos sabia se eu tinha documentos.

-Annabeth... -chamei, mas antes que eu pudesse impedi-la.

-Não há conta alguma. -o Dr. D respondeu simplesmente. -Alguma boa alma veio aqui e pagou as contas. Deve ser um voluntário, alguém que tenha se sensibilizado com o salvamento.

-E essa pessoa deixou nome? -perguntei.

-Não, foi uma doação anônima. -ele deu uma risadinha. -Parece que a sorte está de bem com vocês. Bem, até um dia, quem sabe. Espero que não.

-Obrigada pela a atenção. -disse Annabeth.

-E pelos cuidados. -eu disse.

-Não há de quê, eu apenas fiz o que me mandam. Trabalho... -ele suspirou. -Agoram saíam logo daqui, tenho de desocupar o leito.

-Não precisa dizer suas vezes. -eu disse, me levantei com uma certa dificuldade, peguei minhas roupas, fui até o banheiro e me vesti.

-Aí está você. -Annie disse ao me ver. -Thalia está lá embaixo, podemos ir. Não vejo a hora de sair desse lugar, nunca gostei muito de hospitais. -ela comentou.

-O.K. -foi só o que eu consegui responder responder. -Você pode me ajudar? -perguntei para ela.

Eu estava mal para andar e tive que me apoiar nela, o que não foi nada ruim. Ela mal conseguia me sustentar, pelo menos ela estava disposta a fazer tudo aquilo, o que me dava esperança em achar que ela gostava mesmo de mim. Ela estava bem próxima de mim, nossos rostos estava, bem colados. Estávamos quase chegando ao fim do corredor, esperando o elevador. Eu estava tão próximo dela, podendo sentir a respiração dela no meu rosto. Estávamos chegando perto, cada segundo mais, aproximando os rostos, fechamos os olhos quase ao mesmo tempo... Eu não sei o que teria acontecido, mas o elevador chegou no exato momento em que eu estava quase juntando nossos lábios. Demos um pulo, as pessoas que saíam do elevador nos olhavam com uma cara engraçada, deveria ser por causa de nossos rostos vermelhos.

-Hã... Acho melhor entrarmos. -eu disse.

-É. -ela não olhou nos meus olhos e eu não tive coragem de procurar os seus. Se estivéssimos sozinhos no elevador, o clima estaria mais pesado, mas como uma enfermeira estava conosco, acho que o clima aliviou-se um pouco.

Saímos do elevador e formos direto para o estacionamento, não sabia que carro estávamos procurando, mas eu esperava que seja qual for não estivesse muito longe, não sei o quanto mais Annabeth me aguentaria. Mas logo vi que estávamos indo em direção de uma SUV preta e brilhante que estava perto da calçada. A motorista era uma garota de cabelos pretos e repicados, tinha olhos azuis elétricos, que chegavam até me dar medo.

-Aquela é Thalia. -disse Annabeth. -Minha melhor amiga, quase minha irmã.

-Você me falou dela, ou melhor mencionou...

-Você se lembra?

-Lembro de tudo que você diz. -disse simplesmente.

-Vamos entrar. -ela disse, abrimos a porta do carro, pensei que ela fosse na frente com a amiga, mas quando vi, ela estava indo comigo para o banco de trás. Foi só então que percebi que havia alguém no banco do passageiro junto com Thalia, era um cara, que parecia ser um pouco mais velho que Thalia, tinha cabelos cor de areia e olhos azuis também, seria um homem bonito, mas ele tinha uma cicatriz que cortava-lhe o rosto.

-Ah, Percy, esse aqui é o Luke. -ela suspirou. -Ele é um grande amigo também. -percebi que ela ficara um pouco triste ao falar dele.

-Então é a ele que devemos agradecer? -Perguntou Thalia.

-É. Ele mesmo. -disse Annabeth, sorrindo para mim.

-Cara, valeu. -disse Thalia. -Você não sabe como essa garota é importante para

-Acho que faço uma ideia. -eu respondi baixinho, mas acho que eles puderam ouvir um pedaço, para minha sorte eles não perguntaram nada.

-Ele é um herói. -disse Annabeth corando e me fazendo corar tabém, ela me deu um beijinho no rosto, me deixando ainda mais vermelho.

-Não foi nada. -eu disse olhando somente para ela, bem no fundo dos olhos cinzentos.

-Claro que foi, você não faz ideia de como é especial, Percy.

-Quase como... como... -Thalia começou a falar.

-Um anjo. -completou Annie.









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Notas finais do capítulo

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Beijos =*



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