Força De Um Amor escrita por MayLiam


Capítulo 71
Preciso de um novo plano


Notas iniciais do capítulo

Eu aqui de novo. Desculpem a demora mas tenho uma boa nova: Vou poder postar diariamente agora e estou bem feliz, arrumei um bom horário e dará certo ^^
Espero que gostem desse capítulo.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/232162/chapter/71

A última semana correu rápida. Elena continuou acompanhando Damon em alguns compromissos. Damon queria que ela descansasse ao máximo, havia acabado de entrar no sétimo mês e eles ainda iam passar uma semana inteira em Toronto, o fluxo de trabalho seria bem maior.

Em uma noite após voltar de mais uma reunião. Damon estava deitado ao lado de Elena, pensativo sobre esse assunto. Elena precisava comer bem e descansar muito nesta fase. Ele sempre teve medo do último trimestre. A gravidez de Elena é de risco, e embora ela esteja sendo tranquila – graças aos cuidados de todos e do próprio Damon – Elena ainda conseguia quebrar uma regra ou duas.

-Quero arrumar tudo com Manuela para que você e Caroline voltem depois de amanhã para Londres. – Damon disparou do nada e Elena que estava deitada em seu peito levantou a cabeça para encará-lo. – Não me olhe assim Elena. Esta semana será muito corrida e cansativa. Você não poderá ficar ao meu lado e não faz sentido ficar aqui no hotel presa, assim como não quero você e Caroline saindo para passeios com Elijah. Acredito que Stefan compartilhe a mesma opinião. – Elena revirou os olhos.

-Sabe que se eu voltar irei pra nossa casa. – ela falou retomando sua posição inicial. Damon travou.

-Não vou recomeçar esta discussão Elena. Não quero você sozinha em casa.

-Eu já falei que Caroline pode ir ficar comigo até você estar de volta.

-Duas mulheres. Uma grávida e uma escandalosa. Péssima combinação.

-O que quer dizer com escandalosa? – perguntou Elena se sentando na cama e Damon continuou deitado passando as mãos para trás da nuca.

-Se você passar mal, a Caroline passa junto. Daí será uma grávida em apuros e uma moça apavorada. Não funciona.

-Damon... – ele a interrompeu.

-Não Elena! Você vai ficar na casa de seus pais. Por Deus, qual o problema disso? E além do mais é só por esta semana.

Elena bufou e saiu da cama. Ela sabia que não iria conseguir nada de Damon, ele era impossível. Ela foi em direção ao banheiro e Damon suspirou a observando, levou as mãos ao rosto e esfregou frenético antes de segui-la. Ela estava diante da pia e ele na porta do banheiro.

-Sabe que eu faço isso porque me preocupo com vocês não é? – ele perguntou com voz doce.

-Você exagera às vezes. Nada vai me acontecer. – Elena falou o olhando pelo espelho.

Damon olhou pro teto do banheiro rogando por intervenção. Aproximou-se de sua mulher e a envolveu em um abraço. Elena não se afastou, mas estava hesitante.

-Querida vocês são toda a minha vida. Toda ela. Não quero que nada aconteça a você ou a Samuel. Eu morreria. Você sabe tão bem quanto eu seus limites, meus medos são os seus medos. Não quero por vocês em risco e não vou. Sei que você me entende Elena, por favor.

-Caroline cuida muito bem de mim, desde o começo. Não vai acontecer nada Damon, Temos os empregados também, o chofer, o motorista. Tantas pessoas. Quero ficar em minha casa. Entenda-me também. – Damon a soltou.

-Isto está virando uma discussão. Outra. – ele suspirou. – Você nunca me entende Elena, eu não posso perder você! – sua voz estava grave, porém vacilante, Elena sentia o nó na garganta de Damon. Ele baixou a cabeça e suspirou, alisou a testa que estava suada, Elena se incomodou com a cena.

-Você está se sentindo bem? – ela perguntou se aproximando de Damon e segurando seus braços.

-Não. – ele respondeu sem rodeios.

-O que você têm? – Damon levantou a cabeça e encarou Elena, ele fez uma careta de desgosto.

-Vamos voltar pra cama. – falou saindo do banheiro.

-Damon... – Elena o seguiu e sentou-se na cama ao seu lado. – Meu amor o que você têm? Porque todo este medo e angústia? Isso tudo é exagero. – Ela segurava as mãos dele que estavam trêmulas e suadas.

-Eu ainda sonho com a Katherine. – Elena sentiu seu sangue fugir. – Toda noite, o mesmo maldito sonho, mesmo enredo, diferentes formas. Você, eu, uma outra pessoa te ferindo e eu não consigo te ajudar. Não consigo ajudar vocês dois. Katherine sempre me alerta, mas eu não a entendo. – sua voz estava rouca e sua respiração falha. – Isto está me enlouquecendo, pode ser um aviso, eu não sei. Não quero que nada te aconteça e meu medo está na minha mente, no meu subconsciente e sempre volta e volta eu... – sua voz falhou, um suspiro e Elena segurou seu rosto a ponto de ver as lágrimas brotarem dele.

-Meu amor, são apenas sonhos. Estamos bem. – ela tentava acalmar Damon fazendo carinho em seu rosto. – Você está estressado, trabalho, seu tratamento interrompido, a chegada de nosso filho, está te sobrecarregando, você está impressionado. É só.

-E se não for Elena? E se você estiver mesmo em perigo e se estes sonhos forem algo que eu tenha que fazer e se quando algo acontecer eu também não conseguir te ajudar, e se for como... – ele parou, olhos aflitos e assustados.

-Se for como com a Katherine. – Elena completou e ele assentiu.

-Não posso perder você, eu não...

-Amor você não vai. Pare com isso. – ela o abraçou. Damon respirou em seus cabelos, sentindo o seu perfume.

-Você tem que deitar. Está tarde. – ele falou a soltando. – Venha! – ele tomou seu lugar na cama e fez sinal pra ela se juntar a ele e assim ela fez. E de novo eles estavam abraçados na cama. – Você vai viajar no domingo de madrugada, para que chegue em Londres ainda cedo. Amanhã eu cancelei meus compromissos. Vamos ter o sábado para nós. Stefan também irá propor a Carol, eu julgo.

-Passeio de casal?

-Exato!

-Interessante.

-Quando chegar a Londres nosso motorista estará esperando vocês. – Damon suspirou. – Você pode ficar em nossa casa. – Elena o olhou e um largo sorriso surgiu em sua face. – Mas você terá que me ligar sempre, e terá que me atender sempre que eu te ligar. Vou contratar uma empresa se segurança pra esta semana também. Quero toda a casa monitorada e você não vai poder sair a não ser pra casa de nossos pais entende?

-Nossa Damon, que exagero!

-É isso ou a casa de seus pais. - Elena bufou.

-Não posso sair pra fazer compras?

-Não acredito que vá precisar.

-Mas se precisar? – Damon rolou os olhos.

-Bem, se precisar sairá com os seguranças.

-Tudo bem. Acho que não vou conseguir mais nada de você.

-Não mesmo. Já estou fazendo demais.

-Certo senhor mandão. Agora vai me falar o que pretende fazer amanhã?

Damon a olhou sugestivo, com um riso malicioso.

-Damon... – Elena chamou cautelosa.

...

O dia amanheceu lindo. Ótimo dia pra um passeio. Eu olhei pro lado Elena estava dormindo, serena e linda. Levantei devagar, pedi um café da manhã reforçado e logo depois liguei pro meu irmão. Ele me deixou uma mensagem pedindo a minha ajuda. Eu tinha acabado de notá-la.

-Stefan! – falei quando ele atendeu

-Damon. Nossa! Até que enfim.

-Algum problema?

-Todos cara.

-Fala!

-Caroline, ela está nessa de ir com calma, mas eu não posso esperar. Quero voltar namorando com ela, oficialmente. Quero fazer o pedido de uma maneira especial. Preciso que você me ajude a não levar um fora. Temos que fazer algo que ela não possa resistir ou dizer um NÃO.

-Bem, você está me confundindo com alguém. Eu sou péssimo nisso.

-Ah irmão! Jantares inusitados na London Eyes, pedido de casamento em Paris ao som de piano, pedido de namoro vestido de príncipe.

-Certo. Me pegou. O que você tem em mente?

-O Klaus armou a maior cena. Fez um baita discurso no meio de um baile e a ganhou. Quero fazer algo que gere o mesmo impacto.

-Então talvez eu esteja mesmo certo e você devesse ter ligado para o Don Juan Klaus. Ele certamente te diria algo.

-Ah cara qual é?

-Desculpa! Apenas brincando com sua aflição irmão. Vou te ajudar. Te encontro daqui a pouco no hall. Me dê uma hora. Vou acordar Elena e fazer ela comer alguma coisa. Já falo com você.

-Obrigado papai. Até!

-Vai pirralho.

Desliguei sorrindo. Stefan é realmente muito divertido quando apavorado. Poucos minutos depois o café da manhã chegou e eu fui acordar Elena.

-Querida. – chamei e ela relutava, fazendo um bico lindo e resmungando algo que eu não entendia. – Não faz assim Elena... Pedi tudo o que você mais gosta. Venha tomar café comigo.

-Não! Quero dormir mais um pouco.

-Elena logo teremos que nos vestir e sair. Lembra? Temos que passear hoje.

-O passeio que você não quer me contar detalhes. Dispenso. – ela disse sem me olhar, toda emburrada. Decidi provocar.

-Tudo bem. Então volta a dormir, eu estou morrendo de fome e este pão de queijo está... Mmm! – ela se virou pra me olhar. Olhos brilhando.

-Onde você conseguiu pão de queijo aqui?

-Tenho meus contatos. – pisquei – Você quer? – ela fez cara feia, como se entendendo minha estratégia e virou de costas pra mim novamente.

-Não! – falou firme. Eu sorri. Como alguém pode ser tão linda?

-Tudo bem. – falei prendendo o riso. Comecei a mordiscar o pão de queijo devagar e ficava provocando ela. – Mmm... Nossa! Tão quentinho...

Eu ouvia a respiração de Elena, depois de mais uns segundos de “tortura” ela bufou se sentando na cama.

-Me passa isso pra cá. – falou fazendo cara feia. Eu gargalhei. – Fica quieto. Droga de apetite e olho de grávida. – falou suspirando e eu a beijei. – Você é um manipulador Damon Salvatore.

-É o que dizem. – falei convencido e ela me bateu no ombro. – Coma tudo amor, está uma delícia. – ela concordou devorando os pães de queijo e tomando suco.

-Não vai me falar mesmo onde vamos?  - me perguntou de boca cheia. Eu apenas acenei que não com a cabeça. Ela deu de ombros.

-Preciso descer e falar com o Stefan. Não vou demorar. – falei dando um beijo em seu rosto.

-Não vai tomar café?

-Obrigada, já comi muito pão de queijo.  – disse brincalhão e ela sorriu. Levantei e fui me vestir pra descer e encontrar Stefan.

...

Eu estou em apuros e sei disso. Quero a Caroline, eu sei que ela é a escolhida, eu sinto. Como colocar isso na cabeça dela? Se ela não sentir o mesmo? Sinto que minha cabeça vai explodir quando vejo meu irmão surgir no hall. Corro até ele.

-O que você quer fazer exatamente Stef? – Damon me pergunta enquanto tomamos um suco no restaurante.

-Quero literalmente assustá-la. – ele franze o cenho.

-Isso é uma boa ideia? – pergunta rindo. Ele não sente a situação? Eu sinto que vou enfartar. Faço cara feia. – Desculpa. – ele fala parando de rir. – Explique-me melhor!

-Quero que ela fique muito surpresa. Que seja um susto pra ela. Que ela fique tão impressionada que não consiga dizer não. – Damon faz uma careta.

-Não foi exatamente o que Klaus fez? – eu gelo. Droga! – Não acho que ela vá gostar. Provavelmente vai ficar com raiva e até pode pensar que você está seguindo os conselhos dele. – Damon falou em tom sério.

Droga, droga e droga! Meu irmão estava certo. Klaus se gabou naquele dia por fazer exatamente isso. Surpreendeu ela, deu um susto e depois pra que?

-O que você sugere? - Pedi cabisbaixo e quase desesperado.

-Que tal, algo natural, simples e romântico. Bem ao estilo Stefan? – Damon me perguntou sugestivo, como se tivesse dito que dois mais dois são quatro.

-O que quer dizer? – ele bufou.

-Você é um cara reservado, meio chato e nada divertido. – ele começou a falar tudo em tom natural. O que ele queria dizer? – Talvez seja porque você parece muito com o papai. Sério demais. Quase não vejo você relaxar. Não sou muito bom nisso também é coisa de família. O que quero dizer é que, você é um cara divertido e romântico, meio retrô. Talvez ela goste de você exatamente por isso. Não precisa surpreender ela, só precisa fazer ela te conhecer melhor. Esse seu lado.

Quanto mais ele falava mais minha mente estava no escuro.

-Que droga você quer dizer Damon?

-Nossa, esqueci de falar o quanto você é lento? – ele revirou os olhos. – Não precisa ser algo grande e assombroso, precisa ser real e verdadeiro. O que você sente, não o que quer que ela sinta.

Estava começando a fazer algum sentido. Se eu queria a Caroline, eu tinha que fazê-la ver isto. Demonstrando o que eu sinto. O quanto a quero e... a amo? É, acho que amo mesmo. Eu amo! Nossa! O Damon é bom.

-Eu amo ela certo? – falo pra ele e ele me responde com uma expressão de: “Óbvio lerdeza!”

-Mostre a ela o quanto. E isso deve bastar. – Falou terminando seu suco.

-O que posso fazer?

-Bem, eu agendei com a ajuda de Manuela um passeio até as Cataratas do Niágara. Vamos agora pela manhã e a noite nós vamos até uma cidade próxima de lá. Pensei em passar em um bar. Lá tem show de humoristas, parece divertido. Sem falar que tem um restaurante lá que tem os melhores vinhos. Pode ser uma boa. Você pode pensar em todo um roteiro romântico, desde as cataratas até o show de humor.

-Vai fazer algo com Elena?

-Apenas quero que ela se divirta e se não me falha a memória, uma vez ela disse que queria conhecer as cataratas, deve ser inteligente. – piscou pra mim.

-Alguma ideia sobre pedidos de namoro nas cataratas irmão? – perguntei rindo.

-Eu já vou te dar o lugar e a base da ideia, você quer que seja algo original não é? Se eu disser tudo vai ser eu pedindo a Caroline em namoro, não você e tenho certeza que ela não iria aceitar um pedido vindo de mim nunca. Elena a mataria. – ambos rimos.

-Entendi. Certo, eu vou tentar, mas posso precisar da sua lábia e sua assistente. – ele deu de ombros.

-Manuela e minha lábia estaremos a sua disposição. Acho que a Manu tem uma queda por você. – falou me olhando de lado, tentando prender um riso. Palhaço!

-Fica quieto. – esmurrei seu ombro.

-Agora me deixa subir e apressar minha esposa por que senão sairemos daqui só a noite e creio que não é o que queremos.

Damon falou se erguendo da mesa e me deixou com meus pensamentos. Certo! Eu sei o que fazer. Começo a ter uma ideia e céus eu quero muito que ela dê certo. Vou torcer por isto.

...

-Querida! – Damon chamou Elena após entrar no quarto. Ela saiu do banheiro.

-Não sei exatamente o que vestir. Vamos sair pra jantar? – Ele afirmou com a cabeça. – Não vai ficar muito tarde? Eu vou viajar de madruga pra Londres.

Damon foi até ela e a abraçou por trás, afundando o rosto em seus cabelos.

-Não se preocupe. – ele disse ao pé de seu ouvido. – Não vamos fazer nada demais. É apenas um passeio calmo, não vou te cansar. – A voz de Damon era melodiosa, rouca. – Você está muito cheirosa. – ele sussurrou e Elena sentiu todos os seus pelos eriçarem. – Acho que um vestido leve deve servir. – ele disse acariciando a cintura de Elena que estava apenas de toalha. – Sabe amor, eu subi decidido a te apressar um pouco, mas agora... – ele parou.

-Agora...? – Elena pediu com a cabeça encostada no ombro de Damon e com a voz já falha.

-Você está em meus braços, com um perfume irresistível e só de toalha... – ele a virou de frente pra ele. – Sinto que não tenho forças pra evitar isto. – e então Damon a beijou, com luxúria e desejo explodindo por seu corpo, causando em Elena a mesma sensação.

Damon foi guiando Elena até a cama, a deitou devagar, sem deixar de beijá-la. Ele acariciava a nuca de Elena e estava com a outra mão presa a sua cintura. Damon gemia descontrolado nos lábios da esposa, as mãos de Elena estavam em seus cabelos, puxando com volúpia, por suas costas e então desceram até sua ereção, onde Elena a apertou sem muito tato, com fúria de desejo percorrendo seu corpo.

-Céus Elena! – Damon respirou entre o beijo.  Elena abriu o cós de sua calça, enfiou a mão por dentro da cueca de Damon, enquanto ele descia beijos pelo pescoço dela. Elena começou a massagear o membro do marido. Damon jogou a cabeça pra trás enquanto ouvia os gemidos da esposa. – Você me deixa louco. Que corpo é esse? – Damon perguntava atordoado, ele se afastou de Elena e se livrou de sua calça e cueca, puxou a toalha de Elena e se jogou na cama a colocando por cima dele. – Você guia, devagar. –ele ordenou.

Elena posicionou diante da ereção pulsante dele e aos poucos ela se encaixou devagar. Um gemido alto ecoou de sua garganta quando o membro a penetrou por completo. Damon travou.

-Machucou você? – seu olhar era urgente. Elena apenas respirou fundo e acenou que não com a cabeça antes de começar a se movimentar devagar, fazendo círculos com seu quadril. – Você está muito apertada Elena. É muito gostoso! – Damon rosnava jogando a cabeça em meio as almofadas.

Damon estava com as mãos nas costas de Elena e ficava vagando entre elas e a cintura dela. Ele levou suas mãos até os seios dela e começou a massageá-los. – Estão enormes! – ele comentou entre gemidos. Elena sorriu com satisfação sem para de se mexer. Aos poucos Elena aumentou o ritmo, rebolando mais rápido, a respiração de Damon acelerou, as mãos dele migraram dos seios de Elena para as coxas dela, como uma tentativa de retensão. – Devagar... – ele gemeu entrecortadamente. Elena ignorou o pedido e aumentou ainda mais o ritmo e seus gemidos, o olhar de Damon estava entre o delírio e o desespero. – Elena... Você está muito... apertada. Vai devagar! – ele implorava em vão, segurava a perna da esposa, que continuava a rebolar freneticamente. Damon soltou um urro de prazer e agarrou a cintura da esposa. – Senhor! Elena... – foi só o que ele disse antes de ditar um ritmo de estocadas, levantando Elena em seu quadril, as mãos firmes na cintura dela, pressionando-a contra ele fortemente. Elena cravou as unhas no peito de Damon e jogou a cabeça pra trás.

-Isso amor, mais rápido... – ela pediu delirante. Damon estava fora de si, estava muito perto, assim como Elena, que começou a gemer alto e descontrolada. – Ah. Damon... Damon... – sua respiração falhava. – Amor... Ai! – Damon travou do nada ao ouvir o “ai” da esposa.

- O que foi? – seu olhar era urgente, olhos penetrantes buscando os de Elena que se abriram confusos.

-Não pare! – ela falou e Damon soltou um riso incrédulo.

Ele continuou as investidas, segurando a esposa firme até que juntos atingiram seu clímax e Elena desabou ao lado dele na cama, ofegante.

-Céus! Isso foi uma loucura. Você está muito gostosa, eu perdi o controle. – Damon falou entre sua respiração alterada.

-Perca-o mais vezes então. – Elena falou jogada em seu peito. Ambos sorriram.

-Foi loucura, eu poderia ter te machucado com toda aquela vontade e desespero. O que eu falei sobre devagar? – seu tom era um pouco sério.

-Você e seu desespero são muito gostosos senhor meu marido. – Elena disse sorrindo exausta.

-E você ficou ainda mais gostosa querida esposa. Não sabia que era possível. Você me tirou do eixo. – Elena levantou a cabeça devagar e apoiada no peito de Damon com as duas mãos se inclinou para beijá-lo.

-Eu te amo! Sinto-me a mulher mais feliz e realizada do mundo ao seu lado. – ela disse com um olhar sincero. Damon sorriu sem jeito.

-Você me faz o homem mais feliz do mundo. Todos os dias! – e de novo os dois se beijaram, docemente. Agora apenas era necessário o desfrutar do gozo.

-Temos de nos vestir. – Elena falou.

-Preciso de um banho antes.

-Você toma banho, eu me visto e apronto sua roupa.

-Tudo bem. – ele concordou.

Os dois ficaram um pouco mais deitados, tentando normalizar suas coordenações diante de tantas sensações de satisfação. Logo se ergueram da cama pra começar e se preparar para sair. O dia prometia muito para todos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Beijos e até amanhã - tô feliz de digitar até amanhã kkk ;)