Força De Um Amor escrita por MayLiam


Capítulo 56
No limite


Notas iniciais do capítulo

Capítulo de hoje, desculpem os erros e a demora.
Boa leitura e obrigada por todos os comentários, eu realmente adoro tudo isso!



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Os últimos dois dias que Damon e eu passamos no chalé foram maravilhosos, não fosse pelas cólicas, que vez ou outra me deixavam indisposta, nos divertimos e nos amamos maravilhosamente. Conseguimos desfrutar daqueles últimos dias com intensidade. Quando a quinta-feira chegou decidimos adiar nossa volta até a sexta-feira. Saímos logo pela manhã e agradecemos todas as atenções e cuidados que recebemos dos Stwart’s durante nossa estadia no chalé. Estávamos voltando para casa e no caminho Damon me explicava sobre o que ele iria passar nestes próximos dias. Como seria ministrada a sua última sessão de quimio, me dando cada detalhe. Seria com certeza a pior de todas as fases do tratamento dele, mas ele estava feliz em dizer que seria a última. Ele seria submetido a vários exames de checagem que o deixariam bastante vulnerável, mas seriam definitivos, para se ter certeza que todas as células cancerígenas haviam sido exterminadas.

-Você sabe que pode contar com nós dois pra te por de pé, certo meu amor? – perguntei a ele sorrindo sugestiva enquanto acariciava minha barriga cada vez mais perceptível. Ele me encarou brevemente e sorriu.

-Claro que sei amor. Vocês são meu maior alicerce. – disse voltando a atenção para a estrada. – Caroline ficou muito brava por ter passado esta primeira noite sem você na casa de meus pais?

Oh! Sim, Caroline. Ela ficou uma arara quando eu liguei para ela avisando que só voltaria na sexta. Ela disse que desperdiçamos um almoço de boas vindas que ela nos preparou junto com a senhora Salvatore, mas com certeza a pior coisa foi o fato dela ter que dormir sob o mesmo teto que Stefan. Fiquei imaginando a noite que ela teve, deve ter sido divertido de se ver.

-Bem, ela pirou um pouco amor. – Damon me encarou curioso. – Disse que nossa falta de compromisso desperdiçou uma recepção calorosa. – Damon caiu na risada.

-Bem, tenho certeza que meu irmão a compensou bem. – falou ele sorrindo.

-Damon, o que Stefan sente pela Carol? – Damon me encarou brevemente, hesitante e depois olhou a estrada novamente.

-Eu conheço muito bem o meu irmão Elena, embora ele tenha passado uma vida comprometido com você, Stefan definitivamente não está pronto pra algo mais sério e definitivo. Que acho que é o que Caroline busca em alguém. Isso explica o fim do namoro com o Klaus. – eu o olhava atenta, fazia sentido em parte.

-Mas ele namora a Rebekah. –  eu falei meio confusa e Damon bufou.

-Atração física. – ele falou na maior naturalidade do mundo, eu arregalei os olhos descrente, ele me olhou de canto, meio sem jeito. – Rebekah é uma mulher atraente. – ele falou hesitante e eu olhei pra frente séria.

-Você não respondeu minha pergunta. – falei num tom menos amigável, não gostei do comentário sobre a Rebekah.

-Acho que com a Caroline é um sentimento novo pra ele, algo além do carinho que sentiu por você durante todos estes anos e algo além do físico que sente pela Bekah. Eu diria que quando está com Caroline, tudo é muito intenso e único, mas não sei definir o que ele sente, nem ele mesmo sabe. Estou dizendo o que eu percebo e constatando o que ele me conta sobre ela. – Damon terminou sem voltar a me olhar, eu ouvi tudo sem encará-lo também.

-Caroline não costuma confiar facilmente nas pessoas. – falei pensando alto. – Acredito que é uma característica que temos em comum. – falei encarando a frente e notei Damon se virar pra mim, me olhando firme.

Ficamos ambos em silêncio.

...

Na noite passada...

-Sua namorada estava hoje aqui Stefan, você entende o quanto isto me deixa desconfortável, principalmente agora com você aqui, na porta do meu quarto no meio da noite. Você enlouqueceu? – Caroline falava indignada ao ver o Salvatore mais novo diante dela.

-Eu simplesmente não iria conseguir dormir sem antes conversar com você. – Falou Stefan, segurando a porta que Caroline tentava fechar. – Por favor?! – pediu aflito.

Caroline bufou, apontando o centro do quarto onde estava instalada na mansão Salvatore. Ela conseguia prever que não seria fácil conviver com Stefan pelos últimos dois meses, não se ele adquirisse o hábito das visitas noturnas.

-O que você quer? – perguntou Caroline impaciente. Stefan a encarava intensamente. A moça cruzou os braços com uma expressão no olhar que dizia: “Não vai falar nada? O que é?” Stefan respondeu da melhor maneira que pode, avançou na direção da moça e, puxando sua nuca, lhe deu um beijo apaixonado, deixando Caroline sem a menor reação.

...

Voltando a estrada...

Elena não falou mais comigo depois do assunto Stefan, Caroline e Rebekah. Adormecendo minutos depois.  Eu estava atento a estrada quando ouvi meu celular tocar, coloquei no comando de voz.

-Alô!

-Doutor Salvatore, esqueceu-se de nós? – era Andie.

-Em absoluto doutora Star. A verei amanhã mesmo no hospital.

-Certo. Espero que esteja bem preparado.

-Estarei! Como está tudo por aí?

-Estou namorando nosso chefe. – eu abri a boca.

-Eu disse. – falei convencido.

-Não seja tão convencido. Tudo bem com vocês três?

-Sim, Elena está sentindo um pouco as mudanças, mas ela ficará bem.

-Entendo, bem eu liguei pra saber se você não iria fugir.

- E pra contar a novidade. – falei sorrindo debochado.

-Fica quieto. – eu gargalhei. – Te vejo amanhã. Um beijo doutor.

-Beijo!

Mais alguns minutos e eu pude enfim avistar a casa de meus pais. Virei-me para acordar Elena.

-Meu amor... Acorde! – falei um tanto alto, ela não se moveu. – Elena! – toquei seu braço e ela se sobressaltou assustada.

-O que foi? – me perguntou atordoada, eram nove da manhã, exatamente.

-Chegamos. – falei voltando a olhar pra frente. Elena se acomodou no banco, começando a se livrar do cinto de segurança. Sua cara era de poucos amigos. – Tudo bem? – perguntei parando o carro.

-Está sim. – me respondeu sem nem me olhar. Logo ouvimos os gritos de minha mãe e Caroline. Eu desci do carro e fui praticamente enforcado por minha mãe.

-Que bom que enfim chegaram. – Falou minha mãe ainda me estrangulando. Observei Caroline fazer o mesmo a Elena, depois ela veio em minha direção me dando um abraço tímido enquanto minha mãe tentava sufocar a nora.

Entramos e logo nos deparamos com uma mesa farta, elas haviam preparado um lanche bastante ostentador. Comemos bastante, principalmente Elena. Mais tarde os pais dela viriam jantar conosco, todos juntos, pois agora meu pai e Stefan estavam na empresa e só Caroline e minha mãe nos recepcionaram, Rose estava no seu curso, provavelmente. Subimos para tomar um banho e descansar até o almoço. Elena permanecia muito calada comigo.

-O que foi amor? Está quieta. – perguntei enquanto me jogava na cama, eu estava morto por dirigir por horas.

-Nada não. – ela respondeu secamente, indo em direção ao banheiro. Estávamos no meu quarto. Eu calei, me virando pra tentar dormir, eu estava me sentindo muito cansado.

Senti Elena voltar do banheiro e deitar-se ao meu lado, ela puxou o cobertor, eu me virei para encará-la e ela estava de costas pra mim, abracei ela por trás e beijei seu ombro, ela se encolheu com meu toque e tentou me afastar. Eu cedi aborrecido.

-Me diga, por favor, que essa sua nova atitude, não tem nada haver com o que eu falei sobre a Rebekah no carro. – indaguei encarando o teto.

-Apenas, quero dormir. – respondeu sem se mexer.

-Certo. – falei me virando. Não queria cutucar muito Elena, ela estava começando a ficar um pouco mais madura com relação a essa coisa do ciúme. Eu não iria insistir. Quanto menos discussão melhor.

...

O almoço começou tranquilo até Rose chegar e se juntar a todos na mesa.

-Que bom, os noivos finalmente voltaram. – Falou ela divertida sentando-se ao lado de Damon, Elena estava na cadeira de frente a ele, Elena cerrou o maxilar e respirou fundo, Rose deu um beijo no rosto de Damon. Parecia muito natural para os dois, mas Caroline e Maria tinham os olhos fixos em Elena. – Tudo bem Elena? – Rose perguntou sorridente.

-Maravilhosamente. – Elena respondeu sorrindo o mais verdadeiro que conseguiu.

O restante do almoço seguiu com um clima pesado, quando a sobremesa estava para ser servida veio a chamada gota d’água para Elena.

- Vilma querida. – disse Rose num tom de irritação. – O que eu já falei sobre sobremesas com frutas cítricas? – perguntou em tom autoritário, chamando a atenção de Caroline e Elena, Maria e Damon pareceram não se importar.

-Desculpe senhorita, eu realmente esqueci. – a empregada disse sem jeito.

Damon segurou a mão de Rose neste momento, fazendo ela o encarar e Elena tremer, Caroline arregalou os olhos. Olhando para a amiga, Elena encontrou o olhar dela que dizia: “Hã?! Como assim?”

 – Não precisa falar assim. – Damon falou a meia voz, depois soltou a mão de Rose e encarou Vilma, cheio de compaixão. -Não tem problema Vilma, ficarei bem satisfeito se você me trouxer uma pêra. – ele falou sorrindo e a empregada assentiu, soltando um riso fraco, ela deu as costas, mas parou com a voz de Rose.

-Mais uma coisa. – ela disse firme, fazendo Vilma virar para ela. Damon e Maria calados. – Não esqueça de checar se está tudo bem lavado e  traga a fruta descascada.

Elena bufou e jogou o guardanapo em cima da mesa extremamente irritada. Damon a encarou já entendendo tudo, Maria a olhou confusa e Caroline fingia não ver nada.

-Com licença! – pediu Elena se levantando da mesa.

-Querida a sobremesa. – suplicou Maria ainda não entendendo nada.

-Estou cansada, um tanto enjoada, se me dão licença... – Elena falou saindo da sala, Damon se levantou, indo atrás dela e Rose franziu a testa.

-E sua fruta Damon? – perguntou Rose.

-Estou satisfeito. Então... Boa sobremesa! – falou encarando as três mulheres atordoadas e se foi em busca de Elena.

Ao entrar no quarto Damon, fechou a porta devagar, Elena estava saindo de dentro do banheiro, a irritação era visível. Damon suspirou.

-Elena...

-Eu imaginei que ela exagerava sim, mas aquilo. – ela quase gritava apontando pra o que seria a direção da sala de jantar. – Ela é ridícula Damon, falar daquele jeito com a Vilma. Você viu a cara da coitada?

-Elena fica calma.

-Eu estou calma, muito mesmo. Isso explica o fato de eu não ter falado boas ali mesmo. Ela me irrita! – falou levando as mãos a cabeça e sentando-se na cama, Damon se aproximou e sentou do seu lado.

-Todos já estão acostumados Elena, ninguém mais liga pra isso é o jeito dela. – Elena encarou Damon e bufou.

-É, eu notei. Você ficou totalmente sem jeito, mas quase não reagiu e sua mãe nada falou. Essa mulher está aqui faz três semanas e já se sente senhora de toda a casa.

-Não é isso Elena. Rose não se mete nas coisas da casa, ela só cuida de mim.

-Então peça para ela parar de cuidar de você, eu fazia isso muito bem, todos fazíamos isso bem antes dela, também cuidamos de você e nenhum empregado foi humilhado pra isso.

-Certo, amor, fica calma. – Damon pediu colocando as mãos no ombro de Elena, fazendo-a encará-lo. – Você não pode se aborrecer, eu não quero isso, não faz bem pro nosso filho. Eu já falei que vou falar com a Rose, mas você tem que tentar entender o jeito dela, ela é perfeccionista demais em tudo, você se acostuma com o tempo é meio exagerado, mas funciona.

-Damon. – Elena se levantou da cama, se livrando das mãos do marido. – Fale com ela, logo, porque se eu ver outra cena como aquela, eu juro que vou perder a cabeça e ela vai me ouvir. – Damon se levantou e segurou Elena pela nuca.

-Amor, fica calma! Céus você está tremendo de raiva Elena, para com isso. Você tem que se controlar ou esses meses serão um inferno, eu vou fazer terapia amanhã, Rose me acompanhará em tudo o que eu precisar aqui, eu preciso dela e preciso que você entenda isso. Por favor?! – Damon olhava pra esposa suplicante.

-Você não precisa dela. – Elena tirou as mãos do marido de seu rosto e entrou no banheiro.

-Elena... – Damon a seguiu. – Eu preciso e você sabe. Ela cuida de mim de uma maneira mais objetiva e prática, profissional. Faz toda diferença. Você entende isso, eu sei que entende.

-Certo Damon. – Elena se virou pra encarar o marido batendo a mão na pia. – Você precisa dela, ela é uma profissional, entendi. Então faça com que ela aja como tal, não como sua dona ou esposa. Sua esposa sou eu. – dito isso Elena saiu do banheiro esbarrando em Damon na porta.

-Ela sabe disso Elena. – Damon falou indo ao encontro dela mais uma vez.

-Que bom. Assim não teremos maiores problemas, pois caso ela esqueça eu a lembrarei e você com certeza não vai gostar de como eu farei isso. Então controle sua amiga Damon. Não a deixe passar dos limites, porque eu já estou no meu.

Elena foi na direção da cama e se jogou nela, se agarrando as almofadas, Damon respirou pesadamente e se pôs ao lado dela, afastou o cabelo da esposa expondo o ombro quase todo nu, pela camiseta de alça fina que ela vestia.

-Já falei que vou conversar com ela, seja mais paciente amor. Fique tranquila, toda essa agitação faz mal pra você. Amanhã vamos pro hospital, você tem o ultrassom e eu meu tratamento. Vou com você antes saber o sexo de nosso bebê, finalmente, e depois vocês dois vão cuidar de mim. – Damon falava ao pé do ouvido de Elena, que respirava mais devagar agora e revirava os olhos sentindo o hálito quente de seu marido. – Você ficou aborrecida comigo desde que falamos sobre o meu irmão e a Carol no carro. Olha pra mim! – Damon pediu e Elena continuou de costas, ele beijou a nuca e o pescoço dela e insistiu. – Amor, olhe pra mim! – Elena bufou e virou o olhando como quem pergunta: “o que é?” – Estou com saudades. – Damon falou encostando a testa dos dois e roçando o seu nariz no dela.

-E eu quero descansar um pouco mais até a hora do jantar. – Elena falou e já ia se virar outra vez, mas Damon a segurou firme pela cintura.

-Me dá um beijo e você pode descansar quieta. – Ele pediu sério e Elena franziu o cenho, Damon não costumava pedir beijos. Ela deu um selinho rápido. – Elena... - ele a segurou mais forte mantendo o rosto de ambos próximos. –Eu falei beijo! – falou encarando profunda e intensamente Elena e então selou os lábios dos dois com mais eficiência, forçando Elena a ceder ao beijo que se tornava cada vez mais urgente.

As mãos de Damon prendiam Elena a ele e ela apenas segurava os fortes braços do marido sem ter muito o que fazer, no meio do beijo ela forçou suas mãos contra o peito dele, tentando se afastar, mas Damon segurou sua nuca, enroscando seus dedos no cabelo de Elena, fazendo aos poucos ela levar as mãos até a nuca dele, eles não sentiam necessidade de respirar e cada vez mais intensificavam aquele beijo. Elena forçou o corpo para sentar-se na cama e finalmente deu fim ao beijo.

-O que foi? – perguntou Damon apoiado em seu cotovelo.

-Eu quero dormir Damon. – ela falou sem olhar pra ele.

-Certo, então deita aqui comigo e dorme ora! – ele disse num tom debochado, isso seria muito natural.

-Quero descansar e você não deixa. – ela falou virando a cabeça um pouco pro lado, falando por cima do ombro, mas sem encontrar o olhar dele.

-Elena, foi apenas um beijo, eu estava com saudades de você. Vou ficar quieto. Agora deita! – ele falou batendo a mão na cama.

-Sério Damon, me deixa quieta! – Damon bufou irritado e se levantou da cama.

-Certo, como quiser. Se precisar estou bem ali. - ele apontou pra perto da varanda de seu quarto, que dava uma visão magnífica do jardim da mansão. – Vou estar no notebook.

Elena observou, ainda sentada, Damon pegar o aparelho e ir até a varanda, ela suspirou, a verdade era que ela queria muito Damon com ela e agora o vendo longe, não conseguia lembrar o porquê de pedir que ele saísse de perto dela. Ela suspirou pesado esbravejando pra si mesma num tom que só ela pode ouvir: “-Não seja tão tola Elena. Não o afaste de você. É tudo o que ela mais quer.” Ela certamente se refria a Rose, mais um suspiro e ela foi até a varanda, encontrando Damon sentado diante de uma pequena mesinha. Ele estava encarando a tela do aparelho com uma expressão pesada.

-Já dormiu? – ele perguntou sem olhar pra ela.

-Não consigo sem você. – ela falou sem jeito, Damon a encarou se virando na cadeira pra direção dela. Elena foi até ele e sentou no colo do esposo. – Me desculpa, eu... Só me desculpa! – ela pediu com um olhar de súplica, Damon respirou fundo e entrelaçou a cintura dela.

-Sabe que eu te amo mais que tudo não é? A vocês dois... – ela assentiu.

-Desculpa. – pediu de novo dando um selinho nele.

-Tudo bem. – ele falou sorrindo e acariciou o rosto dela.

-Dorme comigo? – perguntou encolhendo os ombros. Damon assentiu e se levantou levando Elena consigo no colo. Voltando pro quarto – Dormir, senhor meu marido. – ela reforçou vendo um sorriso malicioso no rosto de Damon.

-É o que pretendo fazer. – ele disse voltando a beijar ela e a deitando devagar na cama.

Depois de mais uns beijos que Damon tentou transformar em algo mais quente - sem sucesso – Ambos dormiram.

A noite teria o jantar com os pais de Elena. Com certeza seria uma noite longa, cheia de conversas e novidades. Talvez até um pouco de confusão.


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Notas finais do capítulo

Beijos!